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Sabemos que teologia não se

confunde com religião, ciência,


filosofia e nem com as artes,
entretanto, devido a complexidade
do assunto, se faz necessário um
aprofundamento na conceituação
de cada tema em discussão.
Ainda que o significado do termo
“religião” possa parecer óbvio, não existe
uma definição sobre a qual haja acordo
geral, e o seu uso é bastante divergente no
pensamento e obra de diferentes escritores.
A quantidade das definições e o caráter
normalmente contraditório que encontramos
nas discussões modernas da religião
sugerem a falta de unanimidade entre os
estudiosos do tema, para formularem uma
definição universalmente aceita.
A etimologia do termo não
ajuda, não somente por ser incerta,
como também porque os verbos
latinos “religare”, “relegere” ou
“religere”, derivados de relígio, são
divergentes quanto ao significado
de religião.
Do ponto de vista cristão, religião vem a
ser o conjunto de crenças e práticas de vida
que exprimem conhecimento, experiência e
comunhão com Deus e discipulado e
obediência a Jesus, sob orientação do Espírito
Santo. Em outras palavras, religião é uma
ordem de realidades espirituais reveladas por
Deus e experimentadas pelo crente, realidades
centralizadas na pessoa, nas obras, no ensino e
nas promessas de Jesus Cristo.
Religião é a realidade espiritual
vivida pelo adorador, enquanto a
teologia é o processo de conhecimento
que analisa, interpreta, compreende,
sistematiza e expõe, para compreensão
de outros, os elementos dessa
realidade, bem como descobre e
interpreta os fins a que essas causas
nos devem levar.
O fato de que haja quem considere a teologia
como ciência ou um ramo da filosofia, não
significa que seja, pois teologia está no
campo da fé numa revelação divina, enquanto
a ciência é o conjunto de processos de
investigações das relações entre fenômenos
ou fatos, culminando num sistema de leis, de
princípios que coordene, generalize e
uniformize.
As artes expressam a concepção do
Universo pelas realizações representativas
dos homens, para atendê-los na sua
necessidade estética. A filosofia procura
conhecer o universo pela razão, e a teologia
procura conhecer o universo sob o prisma da
realidade espiritual, pela fé, partindo do
princípio de que a existência de Deus é auto-
evidente, e que o Deus Todo Poderoso se
revelou ao homem e intervém na história.
“O ensino de Jesus Cristo é fundamento da verdadeira teologia. Não só fundamento,
mas também padrão de aferimento e convergência de interpretação das Escrituras.

VELHO TESTAMENTO FUNDAMENTO NOVO TESTAMENTO


LEI, PROFETAS E SALMOS LOGIA DE MATEUS
1 - Rápido crescimento REMINISCÊNCIAS
numérico
2 - Dispersão dos crentes
3 - Conflitos comportamentais, JESUS E
1 - A formação dos Evangelhos por
devido aos costumes diversos. SEU testemunhas oculares, II Pe 1.16;
4 - Expectativas cristãs e
perseguições ENSINO Lc 1.2; I Jo 1.1,3; At 4.20.
5 - Conflito entre judaísmo e 2 - A própria incredulidade dos
cristianismo discípulos exigiu provas
6 - Infiltração de heresias irrefutáveis, Jo 20.19-28; Mc 16.14;
I Co 15.1-8.
A teologia dinâmica do Novo Testamento não contribui apenas para instruir e
esclarecer, mas também para motivar, estimular e excitar os crentes no terreno da comunhão
com Deus, no da ética na convivência com o próximo e na evangelização e na obra missionária.
Essa teologia dinâmica emerge da pessoa e do ensino de Jesus, e se desenvolve sob a
orientação do Espírito Santo.
1 - Rápido crescimento numérico
2 - Dispersão dos crentes
3 - Conflitos comportamentais, devido
aos costumes diversos.
4 - Expectativas cristãs e perseguições
5 - Conflito entre judaísmo e cristianismo
6 - Infiltração de heresias
1 - A formação dos Evangelhos por
testemunhas oculares, II Pe 1.16; Lc
1.2; I Jo 1.1,3; At 4.20.
2 - A própria incredulidade dos
discípulos exigiu provas
irrefutáveis, Jo 20.19-28; Mc 16.14; I
Co 15.1-8.
A teologia dinâmica do Novo
Testamento não contribui apenas para
instruir e esclarecer, mas também para
motivar, estimular e excitar os crentes no
terreno da comunhão com Deus, no da
ética na convivência com o próximo e na
evangelização e na obra missionária. Essa
teologia dinâmica emerge da pessoa e do
ensino de Jesus, e se desenvolve sob a
orientação do Espírito Santo.
EBIONISMO DOCETISMO

Os desvios teológicos vem H D H D


de longe, I Tm 1.19,20, e ocorrem,
por duas razões principais : A Negou a Natureza Negou a Natureza
Divina Humana
primeira é motivada pela falta de
ARIANISMO NESTORIANISMO
resistência às pressões
mundanas, e o endurecimento
H D D
H
gerado pelo pecado que afasta o
indivíduo da fé cristã. O segundo é
Negou a Natureza Negou a União das
o engodo da teologia falsa, criação Divina naturezas
da mente humana, totalmente EUTIQUIANISMO APOLINARIANISMO
divorciada da revelação divina. A
princípio surgiram as falsas
concepções cristológicas, e H D D
depois o liberalismo, teologia da
Negou a Distinção Negou o Espírito
libertação, etc. das Naturezas Humano
Liberalismo Nega a volta de Jesus visível a este mundo, apesar de ser uma
promessa explícita na Bíblia, Mt 24.29-41; At 1.11. Fosdick chama de
de Fosdick arcaica a interpretação cristã tradicional.
Liberalismo Para Bultiman, os milagres de Jesus são mitos. Se os milagres não
de Bultiman são reais, todo o conteúdo do Novo Testamento também são irreais.

Liberalismo Afirmam que o conceito da divindade de Jesus é somente uma


enunciação simbólica do fato de que todos os homens trazem
de Hegel e consigo, em sua própria natureza, um aspecto divino. Esta
Royce afirmação nega a divindade de Jesus, e nega também a afirmação
do próprio Cristo, Jo 10.30.
Liberalismo Afirma que é um notável líder do pensamento religioso e ético
como os demais líderes. Para ele, Jesus não passa de uma
de Browm ilustração de conduta ou símbolo de poder e amor.
Afirma que o Reino de Deus é a humanidade organizada segundo a
Evangelho vontade de Deus. E para isso, defendem a tese do esforço para
Social fortalecer as instituições sociais, com ênfase na educação e
mudanças políticas.
Teologia da Afirma que Deus ouve o clamor dos povos oprimidos e manifesta a
sua graça para libertá-los. Não uma libertação espiritual do
Libertação pecado, mas uma libertação do ponto de vista social.
POSIÇÃO DE JESUS EM RELAÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
ESCRITURAS SAGRADAS
VELHO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO
AS ESCRITURAS SAGRADAS TESTIFICAM DE JESUS CRISTO, Jo 5.39

QUEDA ADORAÇÃO CULTO INSTITUIÇÃO JESUS VEIO CONSUMAR A


PÓS-DILUVIANO SACERDOTAL OBRA DE REDENÇÃO

PROVIDÊNCIA MODELO SEGUIU O


JESUS DEU CONTINUIDADE
DIVINA HUMANO MODELO DIVINO
DO VELHO TESTAMENTO,
Gn 8.20
CUMPRINDO-O.

MODELO DE MODELO
JESUS NÃO VEIO
CULTO DIVINO
INAUGURAR UMA NOVA
RELIGIÃO, MAS
CARÁTER ESTABELECER A NOVA
PROFÉTICO ALIANÇA, PREVISTA NO
VELHO TESTAMENTO.

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