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Atos proféticos, o que a Bíblia diz?

(1) Segundo aqueles que os realizam, os atos proféticos são ações realizadas por profetas de Deus,
homens consagrados. Esses atos são realizados através de ações e símbolos que apontam para realidades espirituais
e tem impacto no mundo físico. Exatamente como no exemplo citado no início, onde um pastor usou uma vassoura e o
varrer dessa vassoura como símbolo de algo espiritual (a vitória sobre o pecado) que teria impacto no mundo físico (as
pessoas parando de pecar).

(2) Aqueles que defendem o uso de atos proféticos costumam utilizar passagens bíblicas onde Deus se usou de
símbolos e ações de Seus profetas para transmitir mensagens ao povo. Por exemplo, o toque de trombetas ou shofar
(Josué 6.2-16); derramar óleo sobre lugares e pessoas (Levítico 8); usar desenhos e maquetes de lugares para
profetizar e ungir (Ezequiel 4.1-4); enterrar e desenterrar um cinto (Jeremias 13.1-11), etc. Os defensores dos atos
proféticos se utilizam dessas passagens para dizer que Deus apoia esse tipo de ato e, inclusive, usou desse tipo de
ação na Bíblia. Sendo assim, segundo eles, Deus quer que esse tipo de ato continue.

(3) Avaliando essa questão, precisamos entender que a Bíblia nos traz passagens descritivas (que descrevem fatos
como ocorreram, a história) e passagem que são mandamentos (ordens de Deus que devemos cumprir). Cada uma
dessas passagens precisa ser interpretada de acordo com o que representa. Por exemplo, a Bíblia nos traz uma
passagem descritiva mostrando que Judas traiu o Senhor Jesus (João 13:26-27). Isso significa que devemos trair
Jesus? Obviamente que não. Outro exemplo: a Bíblia cita que Moisés tirou as sandálias dos pés quando chegou até a
sarça ardente porque, segundo Deus disse, aquela terra era sagrada (Êxodo 3:5). Isso significa que devemos tirar o
calçado que vestimos quando estivermos diante de uma terra sagrada? Obviamente não. São passagens descritivas e
não passagens com mandamentos. Já no caso de passagens bíblicas com mandamentos, elas são bastante claras a
nós: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento” (Mateus 22:37). Isso é claramente um mandamento, é ordem de Deus que deve ser seguida. Bem
diferente do primeiro exemplo.

Atos proféticos: Comando de Deus ou invenção humana?

Introdução:

Tratar do conceito de “atos proféticos” é buscar, antes de tudo um entendimento pleno do ministério profético, do papel
dos profetas na antiga e na nova e eterna aliança. Não há como compreender, pois, o que é um “ato profético” sem
antes entender as características do ministério profético no Velho e no Novo Testamento. Consequentemente, a grande
questão que surge para aqueles que não estão muito acostumados com a leitura e entendimentos bíblicos, é a
seguinte:

Há diferença entre o ministério profético do Velho e do Novo Testamento?

Com certeza.  O ministério profético do Antigo Testamento tem como finalidade principal a preparação da humanidade,
em especial, do povo de Israel, para a manifestação de Cristo. Isso porque o clímax da revelação se cumpre em Jesus.
Nesse sentido o apóstolo Paulo nos diz que “vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei”(Gl 4.4). O fato de Paulo denominar aquele momento como “a plenitude dos tempos”, está no
reconhecimento que, por meio de Cristo e dos apóstolos, a revelação de Deus, dada aos profetas alcança seu ápice.

É evidente que o ministério profético na Antiga Aliança dispõe-se de outras finalidades. A linguagem profética comum
da Antiga Aliança revela características não presentes na Nova Aliança. Vemos no Velho Testamento, por exemplo,
expressões como: “Veio a Palavra do Senhor…” (Gn 15.1; 1Sm 15.10; 2Sm 7.4; 2Sm 24.11, etc.) o que não ocorre no
Novo Testamento. Também percebemos a mensagem profética do Antigo Pacto por meio dos ritos sacerdotais e até
mesmo das festas e comemorações do povo hebreu, as quais, em sua grande maioria, apontam para a obra redentora
do Mestre (Ex 12; Lv1; etc.).

Na Nova Aliança, a mensagem profética é mais acessível. A conclusão disso tudo é que, no Novo Testamento, já não
se fazem necessários a maioria dos ritos sacerdotais, legais e proféticos contidos no Velho Testamento. O próprio
escritor aos Hebreus em Hb 8.4-13 lança luz a essa questão. Vemos nesse texto de Hebreus que o próprio rito
sacerdotal é apenas uma sombra do que a nós foi revelado. Ora, se é uma sombra, a partir do momento que nos são
revelados os mistérios de Deus, que é a manifestação de Cristo, não há mais necessidade de tais ritos como prática
cristã. A Palavra nos informa, pois, que a prática dos rituais do Antigo Testamento, bem como dos “atos proféticos” ali
encontrados, não alcançam mais respaldo na Nova Aliança. Agir de modo diferente é reerguer o véu que já foi rasgado
pela morte redentora de Cristo.
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Compreendido o papel dos profetas no Antigo e no Novo Testamento, passaremos então a discorrer sobre os “atos
proféticos” propriamente ditos.

O que são atos proféticos e qual sua função?

Segundo a compreensão de parte das igrejas que adotam tais práticas, atos proféticos são “ações visíveis realizadas
no mundo físico que possuem implicações espirituais e tem por finalidade gerar o agir de Deus em favor de uma causa
ou propósito específico.”.

Um dos principais entusiastas dos atos proféticos no Brasil, Renê Terra Nova, em seu livro intitulado “Atos proféticos,
comando de Deus ou invenção humana?” define assim os atos proféticos:

“- Mas, o que é um ato profético? É uma expressão, uma atitude visível da Igreja que tem uma referência e um respaldo
no mundo espiritual. Digo que o ato profético é uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e
da Palavra”.

Seguindo a lógica da definição dos atos proféticos, entendemos que eles são “mensagens enviadas ao reino do
espírito” e que, além disso, seu objetivo é trazer à existência no mundo físico aquilo que foi profetizado. Porém farei
aqui uma afirmativa que com certeza irá deixar muitos cristãos no mínimo inquietos, mas antes que você decida parar
de ler esse texto, respire fundo, continue refletindo, não em argumentos persuasivos, mas sim na Palavra de Deus e
você mesmo chegará a uma conclusão a que muitos cristãos têm chegado.

Não há respaldo na Bíblia para esses tais “atos proféticos”.

No Antigo Testamento há atos proféticos, mas não moldes dos que ocorrem em muitas igrejas neopentecostais de
nossos dias. Vamos recordar a definição dada por Renê Terra Nova:

“- Digo que o ato profético é uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da Palavra!”.

Terra Nova apresenta sua primeira “prova” de que atos proféticos são bíblicos, valendo-se de Gênesis 3. Ele faz a
seguinte afirmação:

“- Você sabia que em Gênesis 3, quando Adão e Eva se esconderam atrás das folhas de figueira, Deus estava
apontando para a cruz?”

Todo cristão sabe que Gênesis 3 aponta para a Cruz de Cristo. Terra Nova não fala qualquer novidade aqui. Mas onde
está um ato profético nessa passagem? Se um ato profético é uma “mensagem enviada ao mundo do espírito”, onde
encontramos tal coisa no texto de Genesis 3, ou em qualquer lugar das Sagradas Escrituras? O que encontramos em
Gênesis 3 não é um ato profético, nem um ritual de manipulação do mundo espiritual, mas uma tipologia, ou seja, um
evento histórico que simbolizava a obra de Cristo. Seu objetivo era ensinar ao povo de Israel sobre a realidade que
estava por vir. Por esse motivo o Novo Testamento chama o Velho de “sombra”, pois é composto de eventos históricos,
e da ritualística da Lei, que simbolizavam a realidade futura, feita presente na manifestação de Jesus. De modo que, os
símbolos do Antigo Testamento não eram atos proféticos que enviavam mensagens ao “mundo do espírito”, mas sim,
símbolos que transmitiam mensagens aos homens, visando ensiná-los a Verdade.

Contudo alguns simpatizantes dos “atos proféticos” podem afirmar que há sim na Bíblia atos proféticos. Como
argumento podem até citar como ato profético, por exemplo, o texto de Ezequiel 37: 15 a 22, onde a Bíblia mostra que
o profeta juntou em sua mão dois pedaços de madeira. Em um estava escrito o nome de Judá e no outro o nome de
Israel. Após isso o profeta juntou os dois pedaços de madeira em uma só mão, simbolizando profeticamente que esses
dois reinos no futuro seriam apenas um e que nunca mais se dividiriam. Isso ocorreu? De fato essa profecia teve seu
cumprimento pleno após a Segunda Guerra, quando em 1948 as últimas tropas britânicas se retiraram dos territórios
palestinos e os judeus declararam a criação do Estado de Israel, de acordo com o plano de 1947 da ONU.

Todavia, o texto de Ezequiel não se assemelha em nada aos atos proféticos realizados hoje em muitas igrejas. Em
primeiro lugar o que o profeta Ezequiel fez não foi “enviar uma mensagem ao reino do espírito”. Na realidade o que
ocorreu aqui foi o contrário. Houve uma mensagem enviada do reino espiritual, ou seja, de Deus para o mundo físico. O
profeta não fez um ato profético, motivado pelo desejo de que tal ação gerasse o mover de Deus, mas obedeceu a uma
ordem expressa de Deus, realizando uma ação visível que simbolizava algo que o próprio Deus já havia determinado
que acontecesse.
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Você acredita que um ato profético tem a mesma inspiração e respaldo que as profecias do Antigo e do Novo
Testamento?

Se sua resposta for sim então medite sobre o texto abaixo descrito no livro de Deuteronômio 18:22 que diz:

“- Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o
Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.”

Concluímos que se um ato profético for realizado em nome de Deus, mas este não tiver cumprimento, quem praticou tal
ato pode ser tido como presunçoso e essa palavra não veio de Deus.

Ainda mais vergonhosa é a tentativa de identificar atos proféticos no Novo Testamento. Sobre isso Terra Nova declara:

“- A pregação do Evangelho, o batismo nas águas, a ceia do Senhor, a unção com óleo, o dízimo e a oferta são atos
proféticos que serão realizados pela igreja, até que o Messias volte”.

Desde quando enviamos mensagens ao mundo do espírito quando comemos do Corpo e do Sangue de Cristo? Desde
quando enviamos mensagens ao mundo do espírito quanto somos conduzidos as águas do Batismo? Qual lugar da
Escritura ensina tal coisa? O ensino bíblico sobre a Ceia, por exemplo, é que a mesma consiste numa proclamação
publica (feita aos homens) da mensagem do Evangelho (I Cor. 11.26). Transformar o Culto em uma mensagem enviada
ao “mundo do espírito”, a fim de manipular forças espirituais, é paganizar a fé cristã. O que a simbologia bíblica reflete é
uma pedagogia divina, e não atos proféticos realizados no intuído de mover a mão de Deus a nosso favor.

Não vejo problema em haver profecias no meio da igreja. A Bíblia em 1Co. 14:1 nos diz que devemos sim profetizar,
mas no mesmo capítulo no versículo 29 está escrito:

“- E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.”

Quem faz isso nos dias de hoje? Quando alguém profetiza algo, ou então faz algum ato profético você julga esse ato?
Quando falo aqui de julgamento, não me refiro a ser crítico de tudo, mas sim de ter o zelo em relação à Palavra de
Deus para saber se tal profecia realmente é genuína. Acredito que em boa parte das igrejas há pouco espaço para o
cumprimento desse mandamento de julgar a profecia, pois quem faz isso logo é taxado de “rebelde”, “crítico”, alguém
que não está aberto ao “vinho novo” de Deus. Contudo amados irmãos, levanto o seguinte questionamento:

Como saber então se uma profecia ou ato profético veio de Deus?

Jeremias 28:9 que diz:

“- O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o
Senhor na verdade enviou. “·.

Note que o texto nos dá uma condicional para que um profeta seja tido como enviado do Senhor. A condição é que sua
profecia tenha cumprimento.

Em Isaías 8: 19 a 20 a Bíblia também declara:

 “- Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram:
Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?  A lei e ao
testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.”

No texto acima a Bíblia questiona se devemos buscar orientação de mortos em favor dos vivos. Logo em seguida o
próprio texto traz a resposta dizendo a quem devemos consultar. A lei e ao testemunho. Ou seja, se alguém profetizar e
suas palavras não estiverem de acordo com a lei do Senhor não há verdade em quem profetiza. Para uma profecia ou
ato profético ter validade e respaldo de Deus, precisa atender a esses dois critérios: Ter cumprimento real daquilo que
foi profetizado e estar de acordo com a Palavra de Deus. Com base nisso examinemos e julguemos se uma profecia
veio ou não do Senhor.

Conclusão:
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É assustador presenciar em muitas igrejas tantas doutrinas baseadas em versículos isolados das Escrituras. A função
profética e tudo que diz respeito ao ministério profético tem sofrido uma banalização sem precedentes. Tudo é
profético. O louvor é profético, a adoração é profética, a palavra é profética, a dança é profética, a intercessão é
profética, o ensino é profético, etc.

Lembro-me que há alguns anos, várias igrejas faziam críticas severas a uma igreja evangélica (a qual não citarei o
nome), afirmando que esta igreja estava se assemelhando a uma seita devido o uso de vários rituais e símbolos em
seus cultos como, por exemplo: tocar no manto do Pai das luzes, usar a rosa vermelha ungida no umbral das portas,
etc. Todavia essas igrejas têm caído no mesmo erro. Creio plenamente no ministério profético e na importância da
profecia para a edificação da igreja de Cristo, porém como já vimos, se um ato profético não tiver um cumprimento real,
nem estiver alinhado com a Palavra de Deus, sem dúvida não veio de Deus, mas é na realidade uma invenção
humana.

Tags: Atos proféticos

Claro que como cristãos devemos respeitar a opinião de todos , mas faço uma pergunta _ quando foi que se iniciou
esta moda de ato profético? Isso existe á pouco tempo e como um irmão falou mais acima , o Renê Terra Nova trouxe
essa ideia, sabe-se lá de onde , pois ao contrario do que pensa o autor ,que entende que hoje não existe isso , mas no
velho testamento é documentado, a bíblia fala de profecia e o cumprimento da mesma , mas nem existe na bíblia a
palavra ato profético,e vejo o perigo dessas doutrinas novas fazendo um grande estrago no meio evangélico , pois , tem
gente achando que batismo , dizimo , oferta é ato profético. Onde Jesus , Paulo, ou qualquer outro apostolo ensina isso
, se nós devemos seguir á Cristo e sua doutrina ensinada pelos apóstolos , infelizmente irmãos isso é resultado do
evangelho pentecostal judaizante que vivemos hoje , que está trazendo para dentro dos templos , arca da aliança ,
castiçal,tocarchofar, e derramar óleo em tudo ,urinar para demarcar região , urrar de quatro imitando bicho , cá pra nós ,
isso beira á insanidade , peço a Deus que mude nosso coração á cada dia e nos livre das heresias, paz.
Responder
Nesta passagem é ressaltada a singularidade de cada ser humano. Os problemas podem ser os mesmos, mas as
maneiras com que Jesus cura são diferentes, pois somos seres individuais. Os evangelhos relatam que existia um outro
cego, com o mesmo problema de cegueira. Jesus perguntou-lhe: “o que queres que eu te faça? Então o cego disse:
Quero ver. E imediatamente foram abertos os olhos do cego” pelo poder da palavra de Jesus. E logo o cego saiu
jubilando e saltitando. Observe que Jesus não utilizou lama para curar a este cego. Não sabemos exatamente porque
Jesus fez o lodo.
Sou grato à bibliaexplica pela tão bem exposição coerente sobre o assunto. Também sou pesquisador sobre o tema, e
diante de tanto beiteirol, de tanta loucura, me faz lembrar que: quem liberta o homem da ignorância é a Palavra, sei que
ao logo da histórias muitas heresias e loucuras foram subentendidas e criadas, sem entrar mérito, entendidas como
verdades. Por conta de tantos absurdos ensinados por líderes comprometidos consigo mesmos, alguns absorvem
como verdade. A verdade não depende de quem fala, se esse não for o Senhor, sua Palavra… a Bíblia se explica.
Nunca cri em atos proféticos da forma mencionadas por muitas igrejas atuais, Deus não tem compromisso comigo, tem
com sua revelação. a paz
Boa noite,
Realmente encontrei este site estudando sobre atos proféticos buscando aprender mais da palavra do senhor e
entender melhor conceitos que são aplicados hoje nas igrejas, sou bastante leigo no assunto e pelo que entendi do seu
texto você ficou bastante preso no conceito determinado pelo autor do livro agora se não existe embasamento bíblico
para ato profético como eu deveria interpretar a atitude de Jacó em Gênesis 30:32-43 ? ressalto que meu intuito é
aprender mais sobre a palavra de DEUS e não promover qualquer tipo de discussão sobre quem está certo ou errado.
Caro Adecio,

Atos Proféticos são Bíblicos. Não julgo o ato em si, mas a banalização com que estes tem sido feitos no Brasil. Falsos
atos e falsas profecias servem apenas para que os descrentes zombem da igreja de Jesus. Cito um exemplo:

Em 2006 o profeta HankKunneman fazendo alusão ao cenário econômico e político do Equador declarou que Deus
estava preparando “uma como Ester” para sacudir a nação. Em 2008 o apóstolo Guillermo Maldonado disse que Deus
estava preparando uma mulher para ser presidente do Equador. Na ocasião a pastora Melba Jácome disputava a
presidência com Rafael Correa. Ela mesma afirmou em entrevista a um jornalista que havia uma “palavra profética”
sobre a nação de que Deus a levantaria como presidente. Qual o resultado final das eleições no Equador? Rafael
Correa foi o vencedor e Melba Jácome não obteve sequer 1% dos votos.

Que Deus te abençoe e ilumine seu entendimento afim de que você possa aprofundar-se mais no conhecimento da
verdade.
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Paz e Graça!

Lino Junior – Autor


Responder
24 de abril de 2016

Caro amigo Adécio.


Bom dia,
A Bíblia sempre explicará ela própria, isto é, com a Revelação do Espírito Santo. A sua dúvida podemos ter resposta
em Gênesis 31: 9-13.
Espero ter ajudado,
Um grande abraço.
Explique, cara autor o que significa O BATISMO NAS ÁGUAS, A CEIA, A AÇÃO DE DIZIMAR OU OFERTAR, A
UNÇÃO COM ÓLEO… Não vem me dizer que sempre foi mandamento a igreja, ATOS PROFÉTICOS destinados ao
exercício da fé. Ao invés de atacar uma Igreja, ou visão, o senhor (amigo de ministério) deveria focar nas ações gerais
das igrejas, inclusive a sua. Não sou mais da visão celular, mas a amo tanto como a visão tradicional. Na mesma
intensidade que você admite respeito pra sua visão tenha respeito por tudo que você achar errado, porque nem Miguel
desrespeitou a satanás, imagine você a desrespeitar algo que não sabe se é de Deus ou n.
Outra coisa, chamar um pastor, um líder de estrupício nunca foi procedimento de um homem de Deus. Você sabe
quantas pessoas você está magoando, quantas pessoasvc está atacando? Não sofra da mesma síndrome de Saulo
porque tenho certeza de que mistério de Deus ESSE SEU POST NUNCA FOI, E NEM DIGNO DE DIVULGAÇÃO.
Entre em uma igreja séria da visão e tire suas conclusões pelo que você vê e vive e não pelo que você ouve.

Seja mais maduro porque apesar das belas palavras e de um ótimo vocabulário, como também de uma ótima
construção textual você é um menino na capa de um douto escritor.
11 de fevereiro de 2016

Caro Victor,
Você falou muitas coisas, porém sem nenhum fundamento Bíblico, portanto vou tentar responder de forma sucinta a
seus questionamentos:
– Batismo nas águas: O batismo em águas é um ato de obediência e submissão ao Senhorio de Cristo e um
testemunho público de nossa fé cristã. O batismo significa morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida em
Cristo. É um símbolo da morte do crente para o mundo de pecado. Romanos 6:3-4 nos diz:
“Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto,
fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos
mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova”.

– Sobre a Ceia do Senhor: Jesus disse acerca desta: “Fazei isso em memória de mim” (Lucas 22:19). Além disso a
Ceia do Senhor:
• É uma recordação da morte de Cristo (1Co 11.24,25) – O pão simboliza seu corpo oferecido em sacrifício (1Pe 2.24) e
o cálice simboliza seu sangue derramado para o perdão dos pecados (Ef 1.7) na cruz do Calvário;
• É uma proclamação da morte de Cristo enquanto se espera sua vinda (1Co 11.26) – Volta os olhos dos participantes
para o retorno futuro de Cristo (Mt 26.29);
• É uma comunhão entre os crentes (1Co 10.17) – É uma refeição que concentra a fé comum dos participantes em
Cristo;
– Unção com óleo: No Antigo Testamento o óleo representava a consagração/separação a Deus de pessoas ou
objetos. (Exemplos: Êxodo 30:26-29; 40:9-11 e Levítico 8:10, Êxodo 30:30 e Levítico 8:12, I Samuel 10:1; 16:13; I Reis
1:39, I Reis 19:16). No Novo Testamento o óleo tinha diferentes simbolismos e/ou utilidade. (Exemplos: Marcos 6:13,
Tiago 5:14, Marcos 14:8 e Lucas 23:56, Lucas 7:38 e 7:46.

Essas ordenanças nada têm a ver com os atos proféticos realizados hoje nas igrejas. Se você acredita que tenha, cite
pelo menos 3 referências bíblicas que respaldem esse argumento.
Você afirma que usei o termo estrupício ao me referir a um pastor. Onde você viu isso? Em nenhum momento proferi
ofensas a qualquer servo de Deus. Como deixei claro em meu post creio em atos proféticos, mas não moldes dos que
ocorrem em muitas igrejas neopentecostais. Minha crítica não é em relação a igrejas, pastores ou atos proféticos, mas
sim na deturpação dessa prática.

Algumas falas que mostram isso:


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“No Antigo Testamento há atos proféticos, mas não moldes dos que ocorrem em muitas igrejas neo pentecostais de
nossos dias.”

“Creio plenamente no ministério profético e na importância da profecia para a edificação da igreja de Cristo, porém
como já vimos, se um ato profético não tiver um cumprimento real, nem estiver alinhado com a Palavra de Deus, sem
dúvida não veio de Deus, mas é na realidade uma invenção humana.”
26 de setembro de 2016

Vitor desculpe entrar na sua pergunta mas, vejo no que o irmão falou uma falta de atenção ao interpretar a bíblia ,
batismo por exemplo é ordenança e não mandamento (aquele que crer e for batizado será salvo , porem o que não crer
já esta condenado)assim é a ceia e tudo mais ,oferta é do coração e de acordo com a condição da pessoa , não deixe
que coloquem jugo nos seus ombros , a palavra ato profético não existe na bíblia , onde Jesus ,Paulo ou outro apóstolo
ensinou a fazer tais atos , essa invenção é nova , se você procurar saber vai ver que a dez anos atras isso nem existia ,
estou á trinta e seis anos na igreja e estou assustado com a quantidade de modismo que esta vindo dos EUA .
19 de outubro de 2015

Achei também muito forte esse testemunho, porém vale lembrar que essas coisas induzem o o povo ao erro e a
frustração, e logo se ver uma visão deturpada da Bíblia, textos sem qualquer contesto, gerando uma geração de
crentes frustrado, quando eu ia com minha família no meados dos anos 80 na igreja Batista do calvário, bater palmas
era uma grande liberdade mais não induzia ninguém ao erro e nem deixava os crentes doentes, hoje com esse negócio
palavras proféticas que não passam de patéticas criou se uma geração de pedintes nas igrejas, reflitamos sobre isso!!!!
passamos a adorar as bênçãos e não o abençoador, Deus pai agora tem que fazer oque eu profetizo se não ele na me
serve, isso já virou seita a muito tempo, pois o que vale é dogma dos homens e não a palavra de Deus.
Achei este testemunho e me fez chorar!

Agora conheço em parte


“Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito
desaparecerá… Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho, mas então veremos face a face.
Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido”
(1Coríntios 13.9-10, 12 – NVI)

Houve um tempo em que eu achava que conhecia muito bem as doutrinas bíblicas. Gostava de debater com as
pessoas sobre os temas mais diversos. Eu queria mostrar a todos o quanto eu sabia e o quão bem eu conseguia
articular as minhas idéias teológicas. Lembro-me dos intermináveis debates sobre a doutrina da predestinação, o
calvinismo, o arminianismo, a liberdade do homem, a doutrina da justificação pela fé e outros tópicos.
Sei que alguns desses temas podem parecer estranhos para a maioria das pessoas, mas eles eram importantes para
mim. A minha fé parecia se apoiar em maior ou menor grau na minha habilidade e capacidade de explicar para mim
mesmo e para os outros os mistérios da vida com Deus. Se a pessoa pensava como eu, eu a considerava convertida;
se ela pensava diferentemente de mim, eu a considerava perdida.
Lembro-me da primeira vez em que fui à Igreja Batista da Lagoinha. Fiquei horrorizado! As pessoas batiam palmas,
davam brados de aleluia e até mesmo mexiam o corpo enquanto cantavam. Aos meus olhos, faltava-lhes reverência à
Deus. Para mim, aquelas pessoas estavam perdidas e precisavam de alguém que lhes ensinasse a genuína fé
evangélica.
O tempo passou e Deus mesmo, em uma única experiência, quebrou muito daquela minha tola arrogância. Enquanto
eu partia para as minhas Cruzadas contra os “incrédulos”, tive a minha experiência do “caminho de Damasco” e caí do
meu “cavalo teológico”. De repente, percebi que aquilo que eu conhecia não era o tudo que eu deveria conhecer. Havia
na igreja de Jesus muitas pessoas que eram diferentes de mim, pensavam de um modo diferente do meu, mas que
amavam profundamente o Senhor. Elas não se preocupavam, como eu, em articular cuidadosamente as idéias a fim de
sistematizar as suas teologias. Por outro lado, elas conheciam algumas realidades do caráter e da Palavra de Deus
que, até então, me eram desconhecidos.
Pela primeira vez, reconheci que o meu conhecimento de Deus e das coisas de Deus era um conhecimento parcial. As
palavras que Paulo escreveu tornaram mais claras para mim: “Agora conheço em parte”. Se Paulo – que foi tão
profundamente íntimo do Senhor, foi usado poderosamente por Deus, escreveu tantos livros da Escritura e realizou
milagres maravilhosos – afirmou que conhecia apenas em parte, como eu poderia afirmar que eu, Gustavo, conhecia o
todo? Como eu poderia julgar e condenar os meus irmãos que amavam a Jesus, mas que não articulavam as doutrinas
bíblicas da mesma forma que eu?
Se por um lado, as Escrituras apresentam-nos revelações que são claras, elas também nos mostram mistérios que são
insondáveis. Não há como, por exemplo, entender a Trindade, um claro ensinamento das Escrituras. Como explicar
racionalmente que Deus é, ao mesmo tempo, um único ser e também três pessoas eternas? Como Deus pode ser um e
três, ao mesmo tempo? Entretanto, ainda que a nossa mente não consiga compreender, a Bíblia nos mostra que Deus
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é ao mesmo tempo um Ser e três pessoas eternas. Lucidamente, ao falar sobre o mistério da Trindade, um teólogo
disse: “Trindade: tente explicá-la e perderá a cabeça; tente negá-la e perderá a alma”.
Diante dos desafios da teologia, aprendi a dizer: “eu não sei”. Ao invés de me posicionar para debater e discutir com os
meus irmãos sobre termos e palavras, conceitos e teologias, tenho tentado ficar em silêncio. Quero aprender com os
meus irmãos. Desejo ouvir aquilo que o Espírito Santo lhes tem ensinado enquanto, como eu, eles vivem e andam
como peregrinos nesse mundo. Sei que a verdade existe e que a Palavra de Deus é a verdade; mas sei também que
eu, sozinho, não sou o detentor de toda a verdade. Assim como os meus irmãos, conheço apenas em parte.
Parabéns, meu caro Gustavo (Luiza).
Você foi muito feliz no seu comentário, pensava igual você, acha que sabia tudo, mas o que sei, não sei nada e serve
apenas para o meu conhecimento individual e para tentar cada vez mais aproximar-me de Deus.
Que façamos das palavras do Apóstolo Paulo também a nossa (1Co 13:9-12)
Responder
9 de abril de 2015

bom dia!
respeito a opinião alheia mais sim eu acredito nos atos proféticos em que o Ap. Rener vem falando em seu livro
o dizimo seria uma semente plantada se plantarmos o dinheiro ele n ira nascer né ? mais profeticamente se
acreditamos que plantarmos aquela semente ali depositadas nas salvas e ou gazofilasse colheremos futuramente
estaríamos no mundo espiritual semeando um prosperidade ok se vc chegasse no mar mergulhasse ? vc viraria outra
pessoa ?? mais profeticamente se vc crer em que quando fordes batizado estará mergulhando nos rios de Deus e que
a partir dali mudara sua vida que o novo homem surgi ali é um ato profético sim pq é um renovo espiritual e por demais.
eu creio em atos proféticos e lhe digo que pela minha fé depositada em atos como dizimar ser batizado minha via
mudou completamente como disse Paulo pq hoje ja não vivo eu mais o cristo vivi em mim
Caro Elton, Atos Proféticos são Bíblicos. Não julgo o ato em si, mas a banalização com que estes tem sido feitos no
Brasil. Falsos atos e falsas profecias servem apenas para que os descrentes zombem da igreja de Jesus. Cito um
exemplo:

Em 2006 o profeta HankKunneman fazendo alusão ao cenário econômico e político do Equador declarou que Deus
estava preparando “uma como Ester” para sacudir a nação. Em 2008 o apóstolo Guillermo Maldonado disse que Deus
estava preparando uma mulher para ser presidente do Equador. Na ocasião a pastora Melba Jácome disputava a
presidência com Rafael Correa. Ela mesma afirmou em entrevista a um jornalista que havia uma “palavra profética”
sobre a nação de que Deus a levantaria como presidente. Qual o resultado final das eleições no Equador? Rafael
Correa foi o vencedor e Melba Jácome não obteve sequer 1% dos votos.

Que Deus te abençoe e ilumine seu entendimento afim de que você possa aprofundar-se mais no conhecimento da
verdade.

Elton respeito a opinião também mas nada do que você falou irmão tem respaldo na bíblia como sendo ato profético,
me mostre na bíblia o dizimo sendo dado em dinheiro, são nove os versículos do velho testamento que falam de dizimo
e todos falam do dizimo das plantações ,(já existia nessa época dinheiro) o dizimo que abraão deu á Melquisedeque foi
de despojo de guerra para poder atravessar a terra em que se encontrava, no novo testamento não temos uma ordem
direta para dar dizimo, no novo testamento não vemos falar de prosperidade como no velho , pois hoje vivemos pela
graça de Jesus Cristo e nossas necessidades já são conhecidas e supridas segundo á vontade do Pai , tudo que se
fazia no velho testamento era na forma de ritual , hoje como eu disse vivemos pela graça , e entramos no santuário a
hora que queremos não dependemos de rituais , o batismo é uma ordenança e não um mandamento ou ato profético ,
simboliza apenas que morremos para o mundo e nascemos para Cristo , não tem nada de profético, e sua vida não
mudou porque fez isso ou aquilo , mudou porque Jesus te redimiu dos pecados e te justificou e isso foi pela graça e não
por fazer qualquer outra coisa, paz
Muito edificante e muito bem elaborado, que o Sr através do Seu Espírito Santo os capacite sempre, um forte abraço.
Excelente texto. Muito esclarecedor. Que outras pessoas tenham a oportunidade de ler esse post, pois assim a igreja
de Cristo passará a conhecer esses falsos ensinos, desses falsos profetas que enganam o povo de Deus. Se possível
como diz a Bíblia, enganariam até os escolhidos de Deus.

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