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Sumário
1. Comunicação e Oratória 2
2. Como administrar o medo de falar em público 3
2.1. O que é preciso saber para controlarmos o medo de falar em público? .....................3
2.1.1. Dicas práticas para controlar o medo de falar em público .......................4
3. Apresentação 5
3.1 Regras para uma boa apresentação ................................................................
..........................................................5
3.1.1 Defina claramente o assunto e os objetivos de sua apresentação .......5
3.1.2 Conheça seu público ...............................................................................................
...............................5
3.1.3 Visite o ambiente de apresentação ................................................................
................................... 6
3.1.4 Preveja as perguntas que o público poderá fazer ........................................
................................ 6
3.2 Partes da Comunicação ................................................................................................
.................................................. 6
3.2.1 Introdução ................................................................................................
.................................................. 6
3.2.2 Desenvolvimento ................................................................................................
..................................... 6
3.2.3 Conclusão ................................................................................................
....................................................7
4. Postura corporal 7
4.1 Comunicação Visual e Expressão F
Facial ................................................................
...................................................7
4.2 Braços e Mãos ................................
................................................................................................................................
.................................... 8
4.3 Pés e Pernas ................................
................................................................................................................................
........................................ 8
5. Voz 8
5.1. Dicção ................................
................................................................................................................................
................................................... 9
5.1.1. Dicas para melhorar a dicção ................................................................
............................................. 9
5.2. Ênfase................................
................................................................................................................................
.................................................... 9
5.2.1. Dicas para enfatizar
enfatizar...............................................................................................
............................... 9
5.3. Pausas ................................
................................................................................................................................
................................................. 10
5.4. Modulação ................................
................................................................................................................................
......................................... 10
5.5. Repetições ................................
................................................................................................................................
........................................ 10
5.6. Vocabulário ................................
................................................................................................................................
........................................ 11
5.7. Domínio do tema ................................
..............................................................................................................................
..............................11
6. Dicas Gerais 11
7. Cultura de feedback 12
7.1 Importância da cultura de feedback ................................................................
...................................................... 12
7.2 Tipos e modelos de feedbacks ................................................................................................
.................................. 14
7.2.1 Tipos de feedbacks ...............................................................................................
............................... 14
7.2.2 Modelos de feedbacks ................................................................
........................................................ 15
7.3 Como implantar a cultura de feedbackem uma organização .......................................
................................ 16
Referências ................................................................
................................................................................................
...................................................... 19

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1. Comunicação e Oratória

Comunicação significa partilhar, tornar algo comum entre uma espécie,


no caso dos seres humanos, essa comunicação envolve a troca de
informações. Quando é realizada por meio de fala ou escrita, ela é chamada
de “comunicação verbal”, esse tipo é um dos mais importantes e essenciais
para o convívio em sociedade. Existe também, a “comunicação não verbal”,
que se baseia na linguagem corporal.

A partir dela, se desenvol


desenvolve
ve a oratória, onde, se dá o domínio de
técnicas, regras, da arte de falar em público e do poder da persuasão.
Sendo, uma expressão da comunicação verbal e da não verbal, englobam
englobam-
se vários fatores importantíssimos e um deles é a Retórica.

A retórica é um dos primeiros e mais importantes elementos a serem


desenvolvidos. Baseia-se,
se, na ciência da linguagem para que a comunicação
se torne conveniente e persuasiva. O filósofo Aristóteles, desenvolveu o
conceito em seu livro “Retórica”, nele, o pensador especif
especifica
ica que a mesma
tem três pilares e esses, desenvolvem a arte da persuasão. São, “Ethos,
Logos e Pathos”.

Em Ethos, origem da palavra “ética”, o pensador desenvolve a percepção


que o público tem sobre a autoridade de quem fala e sua moral
moral, ou seja, o
compartilhamento das idéias, a segurança em compartilhá
compartilhá-las
las e a forma.
Recomenda-seser
seser de maneira amigável e que seja demonstrada a real
intenção de ajudar o interlocutor.

Em Logos, origem da palavra “lógica”, Aristóteles abrange que a


persuasão não ocorree se o locutor não conseguir provar logicamente o que
se foi dito, daí vem à importância de não ser ambíguo ou redundante,
conseguir explicar-se
se com poucas palavras, ou seja, ser claro e direto.

Por fim, em Phatos, origem da palavra “empatia”, o filósofo desenvolve a


capacidade de extrair emoção do público, ou seja, quando o locutor
consegue envolver um diálogo, um tanto quanto emocional, por
conseqüência, atrai o público para o que se é falado.

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Tendo em vista, que a oratória nada mais é do que a comunic
comunicação em si,
destaca-se
se a importância do seu bom desenvolvimento. São eles, o domínio
da linguagem corporal, o impulsionamento da carreira, a ampliação da
liderança, o melhor relacionamento com as pessoas e também, a
diminuição da ansiedade.

2. Como administrar o medo de falar


em público

Uma boa oratória é conseguir se comunicar de maneira efetiva em


inúmeras situações do dia a dia, desde como lidamos com superiores no
ambiente de trabalho, colegas e atendimento ao público. Porém por mais
que a pessoa
soa desenvolva essa habilidade, muitas vezes surge o medo de
enfrentar a situação, e todo o trabalho pode ir fora. Diante disso, o medo de
falar em público pode ser causado por:

 Necessidade de atingir padrões excessivamente elevados perante si


mesmo;
 Mecanismo
anismo de defesa contra a dor causada por uma possível rejeição
 Considerar que não será ouvido nem compreendido;
 Despreparo quanto ao assunto a ser abordado;
 Medo de ter medo;
 Considerar que não está em igualdade econômica, social ou
intelectual com a platéia e, portanto, dar a ela importância
desmedida.

2.1. O que é preciso saber para controlarmos o


medo de falar em público?

A maioria das pessoas tem medo de se apresentar em público e esse


medo está ligado a responsabilidade perante as pessoas. Assim quanto
mais vezes estivermos dispostas a arriscar, maiores serão as chances para
administrar as inibições.

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Antes das apresentações podemos visualizar a platéia, imaginando o
começo, meio e fim, tendo como res resposta
posta a aceitação e o aplauso pelo
trabalho desenvolvido. Lembre
Lembre-se,
se, ninguém nos convidaria para um
trabalho se não acreditasse em nosso potencial, a tensão é normal, faz parte
do caminho para o estado de prontidão, para o estágio da atenção quando
concentramos
tramos esforços para atingirmos o objetivo.

2.1.1. Dicas práticas para controlar o medo de


falar em público

● Saiba o que vai dizer no início (introdução), quase palavra por palavra,
pois nesse momento ocorre maior liberação de adrenalina.
● Faça tópicos, um roteir
roteiro
o de apresentação, mesmo que não precise
dele. É só para dar mais segurança.
● Para discurso ou mensagem, imprima o texto em um cartão grosso ou
cole a folha de papel numa cartolina. Assim, se as suas mãos
tremerem um pouco o público não perceberá e você fic ficará mais
tranqüilo.
● Ao chegar ao local da apresentação, não tenha pressa para iniciar,
respire calmamente, acerte seu microfone e inicie com a voz mais
baixa, para não demonstrar a instabilidade emocional para o público.
● Procure prever as possíveis pergunt
perguntas,
as, preparando
preparando-se
adequadamente para respondê
respondê-las com objetividade.
● Em caso de esquecimento, não se desespere. Repita a última frase
para tentar lembrar a seqüência. Caso este recurso falhe, diga aos
ouvintes que mais a frente voltará ao assunto. Se ainda não se
lembrar, provavelmente ninguém irá cobrá-lo por isso.

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3. Apresentação

Uma boa apresentação necessita de preparação e resulta em aceitação


e reconhecimento por parte do público. A seguir, serão expostas etapas que
fazem parte do processo de preparação para garantir esse feito.

3.1 Regras para uma boa apresentação

3.1.1 Defina claramente o assunto e os objetivos


de sua apresentação

Definir claramente o assunto significa tratar de algo que temos


autoridade de falar, pois as pessoas se reúnem para ouvir um orador que
esteja embasado no seu trabalho, experiência e nos estudos que realizou.

O que você realmente deseja obter com sua apresentação? Quais as


verdadeiras causas que o motivaram a falar? Não são incomuns alguns
oradores se apresentarem sem a clara noção de seus objetivos. Se não
soubermos aonde desejamos ir, dificilmente saberemos, também, quais os
rumos que devemos tomar.

3.1.2 Conheça seu público

Precisamos saber para quem vamos falar tudo deverá estar de


acordo com o auditório. O conhecimen
conhecimento
to do público ouvinte virá a partir
dessas respostas: O que motivou os ouvintes a comparecerem a
apresentação? Quantos ali presentes já sabem sobre o assunto? Qual a
grande alavanca que movimenta a vida desses ouvintes? Qual a idade, e
sexo do auditório presente?
esente?

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3.1.3 Visite o ambiente de apresentação
ção

Verifique pessoalmente a qualidade do som, o volume do auto auto-


falante, a necessidade de trazer cabos ou microfones próprios e a melhor
disposição das cadeiras.

3.1.4 Preveja as perguntas que o público poderá


fazer

De acordo com o conhecimento e interesse que o público possui sobre o


assunto, imagine todas as possíveis perguntas. Essa atitude possibilitara
uma preparação mais consistente evitando que perguntas difíceis não
tenham respostas satisfatórias.

3.2 Partes da Comunicação

3.2.1 Introdução
É o ponto de partida, a platéia deve estar preparada para receber
bem o restante do discurso, nessa etapa devemos utilizar frases de impacto
e exclusivas,, com saudações efetivas e pouco extensas. Desperte o
interesse do público co
comm informações iniciais sobre a importância do
assunto e da aplicação prática dos conhecimentos. Deve durar 1/5 de um
discurso.

3.2.2 Desenvolvimento
Nesse tópico, recomenda
recomenda-se
se tratar no mínimo dois pontos de vista do
mesmo assunto, ser coerente com a introdução, não exagerar nos dados,
citar fontes e exemplos que deram certo ou não. O conhecimento do
público pode ser aplicado nesta etapa, citando fatos nos quais os mesmo
tenham
ham vivenciado, ou fatos atuais. A
Apresentar
presentar soluções para aquilo que o
discurso propõe e experiências pessoais. DDeve
eve durar 3/5 de um discurso.

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3.2.3 Conclusão
Aqui se deve recapitular o assunto central. Não utilizar frases como ‘’
para concluir’’, ‘’concluindo..’’, ‘’resumindo..’’ , ‘’para encerrar..’’ , ou seja, a
platéia deve perceber a conclusão pelo conteúdo e não por palavras. Deixe
uma reflexão na mente dos ouvintes, e não diga ‘’muito obrigado’’ , procure
agradecer a atenção presença ou oportunidade durante o discurso.

4. Postura corporal

Pesquisas mostram que as pessoas nos jul


julgam
gam logo nos primeiros 15
segundos através do impacto visual que causamos, passamos mensagens
positivas ou negativas. Durante as palestras e reuniões, também se confia
nestas impressões. O público analisa o seu comportamento
detalhadamente. Qualquer gesto mínimo é decodificado e serve como
medida de avaliação. Não só o seu vestuário, mas também a sua postura, o
aperto de mão e até os movimentos dos braços e pernas.
Lembre-se sempre com postura ereta e ombros erguidos!

4.1 Comunicação
omunicação Visual e Expressão Facial

A dilatação das pupilas, a freqüência com que a pessoa pisca, a


direção do olhar e a maneira como os olhos estão abertos, tudo isso
transmite mensagens muito claras. Segundo pesquisas realizadas no campo
comportamental, as pessoas olham para as outras por volta de 75% do
tempo em que estão falando, mas apenas 40% do tempo em que estão
ouvindo. Daí a necessidade de “ouvirmos com os olhos” enquanto o outro
fala.

● Não olhe só para um lado da platéia, mas para onde houver pessoas.
● Divida a platéia em quadrantes
● Não feche por muito tempo os olhos enquanto está falando

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4.2 Braços e Mãos

Os gestos podem revelar algo do estado emocional das pessoas,


principalmente sobre seu nível de excitação ou ansiedade. Ex.: ficar se
tocando revela constrangim
ngimento, dúvida e ansiedade. Lembre-se
Lembre de não se
apresentar com as mãos enfiadas nos bolsos ou os braços cruzados para
trás.

● Mãos sempre juntas ao corpo na altura da cintura


● Como se estivesse manipulando uma bola
● Mãos soltas com os dedos se movimentando levemente.

4.3 Pés e Pernas

A principal função das pernas é conferir sustentação ao corpo. Logo,


qualquer atitude que impeça uma boa disposição dos membros inferiores,
irá contribuir para que todo o corpo fique desequilibrado reproduzindo uma
imagem ruim àquele
quele que fala.

● Ligeiramente afastados
● Bem apoiados
● Apoiar-se
se sobre os dois ao mesmo tempo
● Evitar movimentá
movimentá-los com freqüência
● Prefira falar em pé

5. Voz
A voz é um recurso muito importante para a realização de uma boa
comunicação verbal, permite que a outra pessoa compreenda o que de fato
queremos falar. A voz pode variar quanto à intensidade, altura, articulação,
ritmo e muitas outras características, iss
issoo porque sofre muita influência de
hormônios e de nossas emoções.
É importante cuidar dessas características ao realizar uma apresentação
para o melhor aproveitamento do público.

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5.1. Dicção

Pronunciar bem as palavras leva a melhor compreensão por parte dos


ouvintes e o melhor aproveitamento do conteúdo, por isso procure sempre
pronunciar corretamente os sons das palavras e às concordâncias verbais.
Na maioria dos casos, os problemas de dicção advêm da falta de hábito da
leitura e alguns erros acontecem por d desconhecimento
esconhecimento do significado,
escrita e pronúncia da palavra.

5.1.1. Dicas para melhorar a dicção

Faça os exercícios vocais sem se preocupar com a aparência, portanto


exagere na articulação, no volume e na expressão, abrindo bem a boca. No
início, pode até soarar artificial, mas na hora da fala você perceberá o
resultado prático do exercício.

● Um prato de trigo para três tigres tristes.


● O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rainha de raiva rasgou o resto.

5.2. Ênfase

Chamar a atenção para algo que você julgue ser o fato, a palavra ou o
foco principal de sua fala é essencial para que a platéia absorva melhor a
idéia da apresentação.

5.2.1. Dicas para enfatizar

Trabalhe a intensidade vocal abaixando, diminuindo, acelerando oou


pausando a voz propositadamente, grifando as palavras, frases ou
expressões que no texto indique as idéias principais do assunto escolhido.
Utilize também gestos e expressões faciais que combinados com a voz
valorizam ainda mais o momento de ênfase.

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● Nós devemos fazer isto. (Os outros não o farão.)
● Nós devemos fazer isto
isto. (É imperativo que o façamos.)
● Nós devemos fazer isto. (Não somente pensá-lo.)
● Nós devemos fazer isto. (E não outra coisa.)

5.3. Pausas

É um dos recursos mais importantes da oratória, pois permite ao


orador respirar e pensar no que vai dizer. A pausa bem aplicada valoriza a
informação que foi dada, possibilitando ao público tempo para assimilar o
que foi dito, ao mesmo tempo cria uma expectativa para o que vai ser dito.
Devemos tomar cuidado
uidado com os excessos de pausas, além da duração das
mesmas (não devem ser muito longas).

5.4. Modulação

É a inflexão ou entonação da voz, como tons graves ou agudos, altos


ou baixos e rápidos ou lentos. É importante prestar atenção nessas
características vocais
ais no momento da apresentação, evitando falar muito
rápido e baixo, por exemplo. Busque o equilíbrio dessas características.

5.5. Repetições

Cuidado com repetições de palavras, porque em excesso deixam a


apresentação desagradável. Preste atenção ao seu próprio discurso e
perceba se existe uma gíria, palavra ou sons que costuma repetir.
Normalmente as pessoas que falam devagar tendem a preencher os
espaços de tempo com sons do tipo: ãããã ou ééé, por isso fique atento para
esse fato e prefira o silêncio entre as frases.

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5.6. Vocabulário

O seu vocabulário deverá estar de acordo com o público alvo,


portanto procure conhecer/estudar o local e as pesso
pessoasas onde ocorrerá a
sua apresentação. Caso não tenha esse cuidado com o vocabulário, sua fala
não será compreendida e logo a platéia irá perder o interesse no que você
está dizendo.

5.7. Domínio do tema

De nada adiantará falar com naturalidade, envolvimento e disposição se


não dominar o assunto a ser apresentado. Por isso, estude o assunto com a
maior profundidade que puder, saiba muito mais do que precisará para
expor para poder ficar mais confiante acerca do assunto. Caso uma pessoa
do público faça uma pergun
pergunta
ta cujo conteúdo você não domina ou não tenha
certeza sobre a resposta, diga que não sabe a resposta no momento, mas
que irá buscar a informação para sanar esses questionamentos.

6. Dicas Gerais

● Conheça o assunto com a maior profundidade possível e ordená


ordená-lo
de forma lógica e concentrada;
● Treine bastante as falas em público para ter prática e adquirir
experiência (grave você mesmo apresente para os amigos, corrija
corrija-se
sempre que possível, treine na frente de espelhos);
● Aprenda a identificar as qualidades de c
comunicação
omunicação que você possui;
● Mude a intensidade das palavras/frases/expressões que vocês
querem dar ênfase;
● Adeque a altura
ltura da voz ao espaço que você está apresentando;
● Fale pausadamente;
● Articule bem as palavras;
● Evite vícios de linguagem;

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● Saiba improvisar para casos onde as coisas não saiam como
planejadas (projetor não funciona, faltou luz, espaço muito diferente
do esperado);
● Mostre convicção do que você está falando;
● Fale com clareza, sem declamar. Da mesma maneira, evite gritar
durante sua fala.
● Não empregue sarcasmo ou expressões maliciosas.
● Não provoque risadas em demasia, tornando
tornando-se
se palhaço.
● Não use gírias ou piadas, nem elogiar exageradamente a si mesmo.
● Não se expresse de maneira presunçosa ou orgulhosa.
● Se vista de acordo com o ambiente e os ou
ouvintes
vintes presentes.
● Não dê socos na mesa ou púlpito.
● Não exagere em tirar e colocar os óculos, nem fique arrumando a
gravata a todo instante.
● Não fique olhando o relógio todo o tempo.
● Não procure imitar alguém.

7. Cultura de feedback

Ofeedbacké um método de d desenvolvimento


esenvolvimento e promoção de um
ambiente de trabalho saudável, realizado através da prática de priorizar o
diálogo com os funcionários a respeito do seu desempenho e suas metas na
empresa, sendo então essencial para o alinhamento estratégico das
equipes. Por meio dele, os funcionários conseguem saber precisamente as
suas deficiências, identificando as causas das mesmas e sendo orientados
Portanto,, a cultura de feedback é a
pelos líderes para buscar melhorias. Portanto
prática de dar um retorno positivo e/ou negativo para o profissional sobre
os seus resultados na execução das tarefas relacionadas ao seu cargo,
ajudando a relembrar/restabelecer os compromissos e objetivos antes
estipulados.

portância da cultura de feedback


7.1 Importância
A cultura defeedbackpode promover um ambiente de trabalho
agradável, cooperativo, produtivo e motivador, condições essenciais para
melhorar a saúde mental de toda a equipe e consequentemente o
desempenho da empre
empresa. Além disso, favorece o respeito entre os

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membros da organização e a evolução profissional e pessoal através do
desenvolvimento de atitudes e características como:

● Transparência: el
elimina
imina um possível sentimento de perseguição e
exclusão do grupo, acabando
acabando, por exemplo,, com ruídos e fofocas.

● Cooperação: incentiva um ambiente colaborativo, pois o processo


passa a ser visto como um meio de ajudar na potencialização do
desempenho pessoal e profissional, e como consequência direta no
resultado do time como um todo.

● Expressão: o feedback também é um meio formal mal de expressar


pensamentos e opiniões continuamente, impedindo o acúmulo de
mágoas e ressentimentos, grandes causadores de crises emocionais
e problemas psicológicos a longo prazo.

● Diálogo: como esse é um modelo de troca de idéias,idéias previne-se


também conflito
conflitoss diretos entre o gestor e o colaborador, pois o
diálogo visa sempre o desenvolvimento tanto do profissional quanto
da empresa.

● Desenvolvimento: o ser humano precisa receber esse tipo de retorno


sobre as ações que executa para conseguir crescer e se desenvolver,
entendendo o que funciona ou não e refletindo sobre o que deve ser
mudado.

● Direcionamento: o plano de ação é um combinado entre gestor e


colaborador de como superar o que foi apontado como negativ
negativo,
demonstrando a necessidade de aperfeiçoamento do colaborador
em determinadas ações e desconstruindo a idéia de punição.

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7.2 Tipos e modelos de feedbacks

O feedback permite que uma comunicação se estabeleça, em uma


dupla direção, é um direito do subordinado saber se está indo bem ou não.
E para quem está no cargo de comando, fornecer e implantar a cultura
torna-se um dever.
Algumas pessoas acreditam que a prática do feedback consiste em dar
sua opinião a respeito de algo, isso gera uma confusão na aplicação da
cultura. Sendo assim, quem recebe o feedback pode acabar se sentindo
ofendido ou chateado com o que ler ou ouvir.
Embora seja muito importante para o desenvo
desenvolvimento
lvimento de pessoas e
organizações, o feedback nem sempre é feito da maneira correta. Para isso,
existem diferentes tipos de feedback que podem ajudar alguém ou uma
empresa a ter um melhor desempenho em suas atividades.
Além dos tipos de feedback, ou seja a maneira como serão expressados,
para promover a transparência é necessário estruturar modelos
consistentes com a organização. Usufruir da grande quantidade de modelos
que a internet nos oferecer é uma ótima dica, mas sempre se atente a
adaptar a suas necessidades.
cessidades.

7.2.1 Tipos de feedbacks

● Feedback ofensivo
Esse feedback tem raiz na insegurança pessoal, inveja ou simplesmente
imaturidade, falta de inteligência emocional pode resultar em um feedback
agressivo, pessimista ou ofensivo. Esse tipo deve ser desca
descartado,
rtado, pois não
agrega valor para ninguém. Ele é o mais problemático e provocam reações
indesejadas, desentendimentos e até intrigas È importante analisar sempre
a melhor forma de oferecer um feedback, para garantir que não haja o risco
de desvalorizar o trabalho de alguém.

● Feedback inútil
Frases como ‘’legal’’,‘’i
’’,‘’isso ai’’, ‘’continue assim’’, ‘’é isso mesmo’’, esse tipo
de frase não comunica nada, nesse caso seria melhor não falar falar, pois são
sem efeito.

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● Feedback Positivo
Consiste em reforçar uma ação q que
ue foi benéfica de alguma maneira,
maneira é
incentivar a pessoa a praticar esta ação mais vezes, estimulando
estimulando-a a
continuar nessa trajetória e a tomar mais medidas oportunas para reforçar
esse saldo positivo. Esse tipo de feedback é muito usado para apontar um
bom trabalho ou um resultado bem
bem-sucedido.

● Feedback corretivo

Aqui, tratamos do ajuste de rota do navio, ele pode ser feito assim que
precisar, frequentemente e imediatamente, esse feedback garante que
chegamos no ponto definido após pequenas correções para alcançar o
resultado desejado. Ele é aceito e muito importante para os líderes que dão
alto apoio e fazem constante cobrança a sua equipe. Você pode usar este
feedback para ajudar alguém a melhorar seu desempenho. Embora seja
parecido com o feedback positivo, o tipo corretivo apresenta os bons
resultados de alguém junto com alternativas para que essas benfeitorias se
tornem ainda maiores.
Aqui não tratamos de feedback negativo, pois o mesmo ocorre somente
quando o navio chegar no destino errado, ou seja, quando não será possível
fazer mais correções.
O ideal é que líderes e equipes tratem apenas com dois tipos de
feedbacks, o positivo e o corretivo.

7.2.2 Modelos de feedbacks

● Stop, Start, Continue

Modelo assíncrono, não precisa estar ao vivo, pode ser por e


e-mail ou
outra ferramenta. Aqui você usa para dizer o que a pessoa deve começar a
fazer, o que você vê que ela possa continuar e também o que você gostaria
que ela parasse
sse de fazer. Muito importante motivar isso, dentro do time e
fora dele também, pois às vezes o comportamento de um terceiro pode
atrapalhar o desenvolvimento da equipe.

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● 1 para 1

Feedback mútuo, de um para o outro. Quem está na liderança


começa solicitando o feedback, visto que muitas vezes o liderados não se
sentem confortáveis. Aqui é necessário ter certeza que a pessoa na qual
você está dando o feedback esteja ciente e tenha entendido sua explicação,
de forma que a mesma deve ser a mais explicativa, d descritiva,
escritiva, concisa e
coerente possível.

 Fato, Causa, Ação


Fato:: Qual foi a situação que evidenciou a necessidade de orientação e
feedback?
Causa:: Qual foi a causa? Normalmente, quando a gente percebe um
desempenho que precisa ser melhorado deve haver uma causa a ser
trabalhada.
Ação:: o que deve ser feito para tratar a causa e melhorar o desempenho?

7.3 Como implantar a cultura de feedbackem


uma organização

As principais causas que geram a má aplicação da cultura dentro de


uma organização são o despreparo e a falta de entendimento tanto de
quem dá quanto de quem recebe, ou seja, falta entender que o feedback é
um recurso muito poderoso para promover desenvolvimento e melhorar a
performance da equipe.
Para desenvolver a cultura, precisamos de um conjunto de a
ações que
sejam realmente abrangente
abrangentes.

 Preparo da liderança
As lideranças são personagens importantes e principais para formar
qualquer traço de cultura organizacional, a liderança precisa estar alinhada,
trabalhando para criação e disseminação da cult cultura,
ura, tendo assim mais
chance de dar certo. Para isso é necessário treino, para que as mesmas
desempenhem um ótimo papel na formação, precisamos treinar não só nas

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competências
mpetências de lideranças e sim focar na capacidade dessas lideranças
detectarem as deficiências,
cias, identificarem as causas e orientar as melhorias.
Além disso, precisa ofertar ferramentas adequadas para realização de
uma gestão eficaz das equipes, por exemplo, uso de sistemas adequados
onde os líderes possam registrar seus feedbacks, orientações, problemas
identificados, esse sistema vai sustentar o processo. Esse registro orienta os
planos, políticas e estratégias de gestão de pessoas com o passar do
tempo.

 Preparo dos colaboradores


Isso precisa ser trabalhado desde o processo seletivo, é nec
necessário
analisar como os colaboradores reagem ao feedback, o processo de
integração por exemplo, é uma excelente oportunidade para tratar e passar
a idéia do feedback como uma prática muito comum e natural dentro da
empresa. Sendo assim, se as lideranças e estiverem
stiverem treinadas, trabalhar a
idéia com os novos colaboradores desde cedo, mostrando o quanto a ação
é benéfica para eles, de forma que eles acreditem que a cultura será algo
positivo para sua trajetória como algo esperado e planejado.

 Acordo de metas e expectativas


Quando os líderes e liderados discutem as metas e expectativas de
desempenho e celebram este acordo, tudo fica mais claro, pois é
estabelecido um parâmetro para avaliar se o desempenho está bom ou não.
Além disso, esse acordo dá mais legitim
legitimidade
idade e conforto para o líder dar
feedback, pois ele tem fundamento por antes ter acordado com os
liderados. A aceitação por parte dos liderados também será maior devido ao
acordo prévio de metas e expectativas. Esse procedimento deve ser um
item da agenda,, pode ser feito de forma semestral, bimestral ou anual. É
cientificamente comprovado que rituais são poderosos instrumentos de
desenvolvimento de cultura organizacional.

 Reuniões periódicas de acompanhamento e orientação


As lideranças devem fazer balanços dos desempenhos realizados e
entregues pelas pessoas em um determinado período, essa reunião pode
ser semanal, diária, mensal, depende do segmento da área. Nesse
momento é possível tratar as dificuldades, dar orientações e feedbacks
coletivos, e fazer com que uns aprendam com os outros. Criam condições e
ambiente propício para tratar das deficiências e propor ações de melhoria e

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desenvolvimento para a equipe liderada. As reuniões promovem um clima
de maior credibilidade e segurança aos colaboradores. Isso porque passam
a receber com mais frequência um retorno objetivo e fundamentado sobre
como está indo o seu trabalho.

 Ações pós feedbacks


É necessário um monitoramento com as informações dos feedbacks,
pois ela orientam decisões,
isões, análise do engajamento e implementação de
planos de desenvolvimento pelos colaboradores. Uma dessas ações, pode
ser aplicada após feedback corretivo, aplicando em cima de todos eles o
modelo citado acima Fato, Causa e Ação. Após o registro do fato, causa e
ação, por sistemas específicos que controlam o efetivo cumprimento e
prazos de acordo, é necessário o acompanhamento para efetivar as ações.

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Referências

ALVES, L. S. A arte da oratória


oratória. Brasília: Brasília Jurídica, 2004.

Apostila Técnicas de Oratória Faveni – Faculdade Venda Nova Imigrante –


Curso de Pós – Graduação. Espírito Santo. Acesso: 02 de Junho de 2020
2020.

CLUBE DA FALA. 5 motivos para dominar a oratória na vida profissional.


Disponível em: <https://www.clubedafala.c
<https://www.clubedafala.com.br/dominar--a-oratoria-na-
vida-profissional>.
profissional>. Acesso em: 1 de jun. 2020.

Curso Comunicação e Oratória Áppice – Consultoria Coaching e treinamento


empresarial. 2018 – FURG

Curso Comunicação Verbal e Oratória – Caput Consultoria e Treinamento


Organizacional. Acesso: 02 de Junho 2020.

Denise Lustri - Cohros Cultura do Feedback - 5 passos para implantar.


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