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SECRETARIA MUNICIPAL

Prefeitura de
VILHENA DE SAÚDE

HOSPITAL REGIONAL ADAMASTOR TEIXEIRA DE OLIVEIRA - HRV

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO


SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS

VILHENA-2021
SECRETARIA MUNICIPAL
Prefeitura de
VILHENA DE SAÚDE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILHENA

EDUARDO TOSHYIA TSURU

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

AFONSO EMERICK DUTRA

DIREÇÃO GERAL DO HRV

SICLINDA RAASCH

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS

SHAIRLON LUCA DOS SANTOS

ENFERMEIRO/COORDENADOR DA CCIH/HRV

MATRICULA N°14012

RESPONSÁVEL PELA REVISÃO

ALFREDO GUANCINO JUNIOR

COORDENADOR DA VIGILANCIA SANITÁRIA


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1 - DADOS GERAIS

Razão Social Prefeitura Municipal de Vilhena


Nome Fantasia Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira
Tipo de Estabelecimento Hospital Geral
Propriedade ( X )Pública ( )Filantrópica ( )Privada ( )
Outro___________
CNES 2798484
Endereço Avenida Sabino Bezerra de Queiroz Nº 4531
Bairro Jardim America
Município Vilhena
Estado Rondônia
Fone(s) (69) 3322-5940
Fax -
E-mail direcaovilhenahrv@gmail.com
Horário de Funcionamento ( x ) 24h ( ) Diurno ( ) Noturno ( ) Emergência
Responsável Legal SICLINDA RAASCH

2- CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

 UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIARIOS NEONATAL


Tipos de especialidades CONVENCIONAL, UNIDADE ISOLAMENTO, UTI ADULTO -
TIPO II, UTI II ADULTO-SINDROME RESP. AGUDA GRAVE
(SRAG)-COVID-19, CLÍNICAS MÉDICAS FEMININA E
MASCULINA, ORTOPÉDICA, PEDIÁTRICA.
ESPECIALIDADE CIRURGICA: BUCO MAXILO FACIAL -
CIRURGIA GERAL - GINECOLOGIA -
NEFROLOGIAUROLOGIA - NEUROCIRURGIA -
ORTOPEDIATRAUMATOLOGIA –
OTORRINOLARINGOLOGIA;
ESPECIALIDADE CLÍNICA: AIDS- CARDIOLOGIA - CLINICA
GERAL - DERMATOLOGIA - GERIATRIA - HANSENOLOGIA -
HEMATOLOGIA - NEFROUROLOGIA - NEONATOLOGIA -
NEUROLOGIA - ONCOLOGIA - PNEUMOLOGIA - SAUDE
MENTAL, OBSTETRICO - OBSTETRICIA CIRURGICA -
OBSTETRICIA CLINICA – PSIQUIATRIA, PEDIATRIA
CIRURGICA - PEDIATRIA CLINICA
Numero de 140
atendimentos/dia
Número de Profissionais 529
cadastrados

3- CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE:
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Número total de funcionários Existentes: 529

Condição de funcionamento Em atividade ( x )


Em implantação ( )
Em expansão/modernização (x )
Em relocalização ( )
Tipo de serviços terceirizados Coleta Interna e Externa, Transporte, Tratamento
(Incineração) e Destinação Final de RSS (x)
Área total construída 8.381,09,11 m²
Área total do terreno 23.692,00 m²
Horário de funcionamento: Sempre aberto
Estrutura física Tipo de construção: Concreto amado, alvenaria
com tijolo cerâmico de vedação
Número de pavimentos: Edificação térrea
Abastecimento de água: Tipo: (x )Concessionária ( )Captação própria

Condições urbanas do entorno: Condições de acesso: Boa (Rua asfaltada)


Risco de enchentes: Não existe
Risco de deslizamento: Não existe
Coleta de esgoto sanitário: Rotina de Coleta: se necessário
Tipo de fossa: Fossa séptica
Tratamento próprio: Não existe
_____________________________________

4 – QUANTIDADES DE RESÍDUOS GERADOS


GRUPOS TOTAIS DE RESÍDUOS (KG/MÊS)
A, B, E Média de 5.000kg/mês
Legenda:
A = Resíduos do grupo A (infectantes); Ex: gases, algodão, peças anatômicas, etc.;
B = Resíduos do grupo B (químicos); Ex: medicamentos, fixadores, amálgama, etc.;
C = Rejeitos do grupo C (radioativos);
D = Resíduos do grupo D (comum); Ex: papel, plástico, etc.
E = Resíduos perfuro cortantes; Ex: seringa, agulhas, bisturi, ampola, etc.
Não é realizado a pesagem dos RSS do grupo D.

5- OBJETIVOS

 GERAL - O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem o objetivo de


definir medidas de segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade
física do pessoal direta e indiretamente envolvido e a preservação do meio
ambiente.
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 ESPECÍFICO - Minimizar os riscos qualitativa e quantitativamente, reduzindo


os resíduos perigosos e cumprindo a legislação referente a saúde e ao meio
ambiente.

6. CLASSIFICAÇÃO

O PGRSS foi elaborado de acordo com as disposições da RDC nº 222/2018 da


ANVISA, da Resolução CONAMA nº 358/2005.
Há diferentes legislações que classificam de forma diferenciada os resíduos
sólidos de serviços de saúde quanto aos riscos potenciais poluidores do meio ambiente e
prejudiciais à saúde pública são agrupados em classes com termos técnicos. A seguir:

GRUPO A

Os Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas


características, podem apresentar risco de infecção.

Subgrupo A1
- Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios
de manipulação genética.
-Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes
classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de
disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.
- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.
- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue
ou líquidos corpóreos na forma livre.

Subgrupo A2

- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais


submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem
como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de
microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram
submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.

Subgrupo A3
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade
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gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha
havido requisição pelo paciente ou seus familiares.

Subgrupo A4

- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. - Filtros de ar


e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-
hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,


provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação,
ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons.

- Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro


procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.

- Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não


contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

- Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos


provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de
confirmação diagnóstica.

- Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de


animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos.

- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão.

Subgrupo A5

-Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos


suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde
de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos,
tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.

- Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos
oficiais pelos órgãos sanitários competentes.

GRUPO B

Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde pública


ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
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corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade,


mutagenicidade e quantidade.

- Produtos farmacêuticos.
- Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais
pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
- Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
- Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos.

GRUPO C

Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos níveis


de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a reutilização é imprópria
ou não prevista.

- Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de pesquisa e


ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e
radioterapia.

GRUPO D

Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou


ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

- Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de


vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado
em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de procedimentos que não entraram em
contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, abaixadores de língua e
outros similares não classificados como A1.

- Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.

- Resto alimentar de refeitório. - Resíduos provenientes das áreas administrativas.

- Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.

- Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

- Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado.

- Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada.

-Pelos de animais.

GRUPO E
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Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear,


agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e
lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

7. IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE


SAÚDE

A identificação do conteúdo e risco especifico de cada grupo de resíduos deve


estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa,
nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local
de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases,
atendendo aos parâmetros referenciados na norma 7.500 da ABNT.

O Grupo A é identificado, no mínimo, pelo símbolo de risco biológico, com


rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da expressão RESÍDUO
INFECTANTE.

O Grupo B é identificado pelo símbolo de risco associado, e com discriminação


de substancia química e frase de risco.
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O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação


ionizante (trifólio de cor magenta ou púrpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido da
expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO.

Grupo D deve ser identificado conforme definido pelo órgão de limpeza urbana.
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Grupo E é identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulos de fundo


branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO
PERFUROCORTANTE.

8.TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS POR SETOR OU SERVIÇOS DO


HOSPITAL REGIONAL ADAMASTOR TEIXEIRA DE OLIVEIRA-HRV

Quadro 1.Tipos de resíduos gerados por Setor ou Serviços


Grupos de Resíduos
Setor ou tipo de serviços A
A1 A2 A3 A4 A5 B C D E
Recepção x
Salas administrativas x
Consultório médicos x x x
Pronto Socorro x x x x
Sala Vermelha / amarela / azul x x x
Laboratório análises clínicas x x x x x
Sala de Vacina x x x x x
Triagem x
Postos de enfermagem das clínicas de x x x x
internação
Sala de medicação x x x x
Centro Cirurgico x x x x x x
UTI x x x x x
Unidade de cuidados intermediarios neonatal x x x x x
convencional
Cozinha/refeitório x
Almoxarifado x x
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Área externa: calçadas e estacionamento x


Banheiros x
Farmácia x x x x x
Nutrição e Dietética x
Proces. de Roupas x x x

9. SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

Os RSS devem ser segregados no momento de sua geração, conforme


classificação por Grupos em função do risco presente.
Os RSS no estado sólido, quando não houver orientação específica, devem ser
acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura, vazamento e
impermeável.
Devem ser respeitados os limites de peso de cada saco, assim como o limite de
2/3 (dois terços) de sua capacidade, garantindo-se sua integridade e fechamento.
É proibido o esvaziamento ou reaproveitamento dos sacos.
A identificação dos RSS deve estar afixada nos carros de coleta, nos locais de
armazenamento e nos sacos que acondicionam os resíduos.
A identificação dos sacos para acondicionamento deve estar impressa, sendo
vedado o uso de adesivo.
Os RSS gerados pelos serviços de atenção domiciliar devem ser acondicionados
e recolhidos pelos próprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a
atividade e encaminhados à destinação final ambientalmente adequada.
O transporte destes RSS pode ser feito no próprio veículo utilizado para o
atendimento e deve ser realizado em coletores de material resistente, rígido,
identificados e com sistema de fechamento dotado de dispositivo de vedação,
garantindo a estanqueidade e o não tombamento.

9.1 Grupo A- Resíduo Infectante

Os resíduos do Grupo A são acondicionados em saco branco leitoso com


simbologia de resíduo infectante e devem ficar em recipientes de cor branca com
identificação.
Os sacos para acondicionamento de RSS do grupo A devem ser substituídos ao
atingirem o limite de 2/3 (dois terços) de sua capacidade ou então a cada 48 (quarenta e
oito) horas, independentemente do volume, visando o conforto ambiental e a segurança
dos usuários e profissionais.
Os sacos contendo RSS do grupo A de fácil putrefação devem ser substituídos
no máximo a cada 24 (vinte e quatro) horas, independentemente do volume.
O coletor do saco para acondicionamento dos RSS deve ser de material liso,
lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida de
sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados.
O Coletor não necessitará de tampa para fechamento sempre que ocorrer a
substituição imediata do saco para acondicionamento após a realização do
procedimento.
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Após sua substituição, o saco para acondicionamento usado deve ser fechado e
transferido para o carro de coleta.

9.2 Grupo B- Resíduo Químico

Substâncias perigosas (corrosivas, reativas, tóxicas, explosivas e inflamáveis) -


devem ser acondicionados com base nas recomendações específicas do fabricante para
acondicioná-los e descartá-los. Elas se encontram nas etiquetas de cada produto, ou na
FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos.
Os RSS líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de
material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com
tampa que garanta a contenção do RSS e identificação conforme o grupo.
Os recipientes de acondicionamento para RSS químicos no estado sólido devem
ser constituídos de material rígido, resistente, compatível com as características do
produto químico acondicionado e identificados.
Medicamentos vencidos devem ser segregados, mantidos em sua embalagem
original, preencher a ficha própria com informação da substancia, lote, validade,
apresentação e quantidade, para o descarte. As embalagens secundárias que não
entraram em contato com as substâncias químicas, poderão ser encaminhadas para
resíduos comuns, após descaracterização.
As embalagens primárias, secundárias e os materiais contaminados por
substância química devem ter o mesmo tratamento das substâncias químicas que as
contaminaram.

9.3 Grupo D- Resíduo Comum

Os RSS do Grupo D devem ser acondicionados em saco preto, os recipientes


devem ser rígidos, com cantos arredondados e devem ser providos de tampa e pedal.
Os sacos que acondicionam os RSS do Grupo D não precisam ser identificados.
As embalagens secundarias de medicamentos não contaminadas devem ser
descaracterizadas quanto as informações de rotulagem, podendo ser encaminhada para
resíduo comum.
Os artigos e materiais utilizados na área de trabalho, incluindo vestimenta e
equipamento de proteção Individual (EPI), desde que NÃO apresentem sinais ou
suspeitas de contaminação química, biológica ou radiológica, podem ter seu manejo
realizado com RSS do Grupo D.
Os materiais médicos hospitalares vencidos deverão ser descaracterizados, e
descartados como resíduo comum. Somente quando não for possível a sua
descaracterização, os resíduos serão encaminhados para a incineração.

9.4 Grupo E- Resíduo Perfurocortante

Os materiais perfurocortantes (grupo E) devem ser descartados em recipientes


identificados, rígidos, providos com tampa, resistente a punctura, ruptura e vazamento.
Os recipientes de acondicionamento dos RSS do grupo E devem ser substituídos de
acordo com a demanda ou quando o nível de preenchimento atingir ¾ (três quartos) da
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capacidade ou de acordo com as instruções do fabricante, sendo proibidos seu


esvaziamento manual e seu reaproveitamento.

10.COLETA, TRANSPORTE INTERNO E ARMAZENAMENTO EXTERNO

A coleta e transporte interno dos resíduos do grupo A, B e E deve ser realizada


por funcionário da empresa contratada, dos pontos de geração de resíduos até o abrigo
de resíduos destinados à apresentação para a coleta externa. Deve realizada em sentido
único, não coincidente com períodos de maior fluxo de pessoas. Deve ser armazenado
em contêiner com tampa (bombonas).
O coletor utilizado para transporte interno deve ser constituído de material liso,
rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do
equipamento, cantos e bordas arredondados.
No armazenamento externo de RSS do grupo A e E é obrigatório manter os
sacos acondicionados dentro de coletores com a tampa fechada (bombonas).
Os auxiliares de serviços gerais retiram os sacos de resíduos comuns, conforme
rotina e depositam no saco hamper do carrinho de limpeza, e levam posteriormente ao
abrigo externo do Grupo D.
Os abrigos são higienizados semanalmente, após o recolhimento dos resíduos,
conforme rotina. Os EPI’s utilizados durante a limpeza dos abrigos, são os mesmos
recomendados para a coleta interna.

11. Coleta, Transporte e Destinação final

11.1 GRUPO A, B e E – Infectante ou Biológico, Químico, perfurocortante

A coleta e transporte para destinação final deste tipo de resíduo ocorre duas
vezes na semana ou em função da demanda de sua geração. Os resíduos coletados
pesados e transportados em veículos apropriados, por empresa especializada contratada,
até o destino final, onde recebe como tratamento e destinação final no processo de
Incineração.

11.2 GRUPO D – Resíduos Comum

A coleta e transporte são realizados duas vezes na semana, pelo caminhão


apropriado da prefeitura Municipal de Vilhena, para os resíduos comuns, os quais são
posteriormente destinados no Aterro Sanitário.

12. DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Na coleta interna é obrigatório o uso do equipamento de proteção individual –


EPI, de acordo com as recomendações da NBR 12810/1993, devendo conter as
características mínimas listadas a seguir:
 Uniforme, deve ser composto por calça comprida e camisa com manga, no mínimo de
¾, de tecido resistente e de cor clara, específico para o uso do funcionário do serviço, de
forma a identificá-lo de acordo com sua função;
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 Luvas devem ser de PVC, impermeáveis, resistentes, de cor clara, preferencialmente


branca, antiderrapante e de cano longo. Só é admitido o uso da luva flexível, com as
mesmas características da anterior no manuseio dos resíduos do local de geração até o
armazenamento temporário;
 Botas devem ser de PVC, impermeável, resistente, de cor clara, preferencialmente
branca, com cano longo e antiderrapante. Sendo permitido o uso de sapatos
impermeáveis ou botas de cano curto, com as demais características da primeira, no
manuseio dos resíduos do local de geração até o armazenamento temporário;
 Gorro deve ser de cor branca, e de forma a proteger os cabelos;
 Máscara deve ser respiratória, tipo semifacial e impermeável;
 Óculos devem ter lente panorâmica, incolor, ser de plástico resistente, com armação
em plástico flexível, com proteção lateral e válvulas para ventilação;
 Avental deve ser de PVC, impermeável e de médio comprimento

12.1 Dos cuidados no uso dos EPIs

Os EPIs são de uso individual e não se admite a utilização comunitária entre os


envolvidos no processo de coleta;
Devem ser lavados e desinfetados diariamente;
No caso de contaminação dos EPIs, estes deverão ser substituídos imediatamente
e encaminhados para lavagem e higienização.

13. CAPACITAÇÃO

Todos os envolvidos com o manejo dos resíduos em qualquer etapa, tais como:
geração, segregação, acondicionamento, e/ ou transporte até o armazenamento em
abrigo temporário para a coleta externa, deverão ser capacitados quando do início de
suas funções e periodicamente, sobre os seguintes assuntos:
a) segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos;
b) definições, classificação e potencial de risco dos resíduos;
c) formas de reduzir a geração de resíduos;
d) conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
e) reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
f) conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
g) orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs.

14. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO

Nome da Empresa CNPJ/CPF Tipo de Documentos Legais


Resíduos
Paz Ambiental 10.331.865/0001-94 A,B,E Contrato 39/2017-P.A. 647/2017;
LTDA
Licença Sanitária n.0332/2020 válida
End: Lote 58 R-2E, até 31/03/2021;
Setor 12, Gleba
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Corumbiara, cidade Licença de Operação n.


Vilhena-RO 142266/COLMAMP/SEDAM válida
até 06/06/2021;

Certificado de Regularidade do
IBAMA registro: 4862963 emitido
em 14/12/2020 , válido até
14/03/2021;

Certificado de Anotação de
Responsabilidade Técnica nº015/2020
valido até 31/03/2021;

Autorização ambiental para o


Transporte Interestadual de Produtos
Perigosos nº de Registro 4862963
Emitido em 14/12/2020 Valido até
14/03/2021;

Certificado de inspeção veicular-


INMETRO n.1.772.241 válida até
18/05/2021;

14.1. Frequência de Coleta


Tipo de Diariamente Dias Semanal 2 vezes
Resíduo Alternados na semana
A - - - X
B - - - X
D - - - x
E - - - X

11.2.Tipos de Veículos Utilizados na Coleta


Tipos de Resíduo Tipo de veículo
Baú Basculante Compactor
A x - -
B x - -
D - - x
E x - -

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS

_________________________
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ALFREDO GUANCINO JUNIOR
Coordenador Vigilância Sanitária

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