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Refrigeração Básica Aplicada

www.danfoss.com
O Fundador
A Danfoss é uma empresa familiar criada em 1933, pelo Sr. Mads Clausen, na época um jovem filho
de fazendeiro que se preocupava em desenvolver produtos para melhorar o bem-estar do ser humano.
Iniciou, no celeiro de sua fazenda, a produção de válvulas de expansão para refrigeração. Com o
passar dos anos, a Danfoss se especializou na fabricação de uma linha de produtos completa, tanto
para Refrigeração Residencial e Comercial, como também para Automação Industrial.
Danfoss
• A Danfoss é um dos maiores polos industriais da Dinamarca e uma empresa líder em pesquisas
de desenvolvimento, produção e venda de componentes mecânicos e eletrônicos para diversos
segmentos da indústria.

• Nossas atividades são divididas em três principais áreas de negócio independentes entre si:
Refrigeração e Ar Condicionado, Aquecimento e Conforto, e Água e Controles de
Movimento. Temos também presença marcante na indústria hidráulica, por meio da Sauer-
Danfoss, um dos principais fabricantes e fornecedores deste segmento.
Estrutura Danfoss
• Empresa familiar e global;
• Sede em Nordborg, Dinamarca e presença em 55 países;
• Mais de 23.000 pessoas estão empregadas globalmente;
• Milhares de itens são produzidos diariamente em 58 fábricas
instaladas em 18 paises.
Danfoss Brasil
• No Brasil desde 1968, fabricamos localmente Unidades Condensadoras.
 Aproximadamente 200 funcionários;
 Refrigeração Comercial e Ar Condicionado;
 Refrigeração Industrial;

 Inversores de Frequência e Soft starts.


Introdução
Por quê precisamos do frio?

• Conservação de produtos
• Conforto térmico
• Processos
• Teste de produtos
• Outros…

BRSC – E & T
Transferência de calor

 Fluxo de calor direcionado


 O calor vai da área mais quente para a área mais fria.
 Forma de transmissão: Condução – Convecção – Radiação
 Condução em uma substância

80˚C
25˚C 50˚C 30˚C
25˚C
Sem troca
de calor.

Direção do calor
Transferência de calor

Convecção

 Aquecedor
 Radiador
Transferência de calor

Convecção

 Churrasqueira
Transferência de calor

Radiação
– Calor de uma fogueira
– Todo material transmite calor quando a temperatura > 0 K
– Não existe material para conduzir a radiação
Transferência de Calor

Radiação
 Radiação solar
Transferência de calor

 Transferência de calor pode causar:


 Aumento da temperatura ( calor sensível )
 Mudança de fase ( calor latente )
Transferência de calor
 Transferência de calor pode causar:
 Aumento de temperatura ( calor sensível )
(Vibração/ocilação dos atomos – Energia cinética)
Transferência de calor
 Transferência de calor pode causar:
 Mudança de fase do sólido para o líquido ( calor latente )
(Muda a estrutura dos atmos – energia potêncial)
Transferência de calor

• Transferência de calor pode causar:


– Mudança de fase de líquido para vapor ( calor latente )
(Muda e estrutura dos atomos– energia potêncial)
Transferência de calor

Temperature
K

Evaporação

O total de energia contida em


uma substãncia é mensurada
Degelo
em Joule “J”

0 Energy
0 Joule - Heat
Introdução
Conceitos fundamentais – Pressão
• É a força normal (perpendicular) por unidade de área.
• Pressão atmosférica : É a força que o ar atmosférico exerce sobre os corpos. É
medida pelo barômetro e é uma pressão absoluta.
• Pressão manométrica: É a pressão de um fluido contido em um recipiente fechado
medida pelo manômetro e é uma pressão relativa.

Pressão relativa (manômetro) + Pressão atmosférica (barômetro) = Pressão absoluta

BRSC – E & T
Introdução
Relação Pressão x Temperatura
3000 m  89°C

Menor pressão

1000 m  97°C
PRESSÃO

0 m  100°C

Maior pressão

BRSC – E & T
Introdução Teórica
Relacão pressão x Temperatura
Quanto maior for a pressão, maior será a temperatura de evaporação e condensação.

Menor pressão

Maior pressão
LAM – E & T
Introdução Teórica
Relacão pressão x Temperatura
Conhecendo a régua de cálculo.

Fluído refrigerante

Temp. de saturação
do refrigerante

Unidade de Pressão

LAM – E & T
Introdução
Câmaras frigoríficas

Equipamento ou instalação
destinada principalmente para:

• CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS

• RESFRIAMENTO DE PRODUTOS

• CONGELAMENTO DE PRODUTOS

BRSC – E & T
Introdução
Câmaras frigoríficas – Principais passos
Levantar necessidades do cliente
(especificar a câmara)

Calcular a Carga Térmica

Selecionar componentes e
fazer o projeto

Orçar e apresentar proposta


com especificações

Vender

Instalar

Regular e dar start-up

Manutenção
BRSC – E & T
Introdução
Câmaras frigoríficas – Principais passos
Levantar necessidades do cliente
(especificar a câmara)

Calcular a Carga Térmica

Selecionar componentes e
fazer o projeto

Orçar e apresentar proposta


com especificações

Vender

Instalar

Regular e dar start-up

Manutenção
BRSC – E & T
Introdução
Câmaras frigoríficas – O caminho do calor

Produtos Câmara Evaporador

Condensador Refrigerante

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Princípios da Refrigeração
Introdução Teórica
Como produzir frio?

O calor sempre flui de um corpo


mais quente para um corpo mais
frio !

BRSC – E & T
Introdução Teórica
O princípio da refrigeração (2ª lei)

(atmosfera, água, etc.)


(Câmara, Sala, etc.)
Espaço Refrigerado

Meio externo
CALOR

Calor Calor
removido do liberado
espaço para meio
refrigerado externo
BRSC – E & T
Introdução Teórica
A evaporação

• Mudança de estado : LÍQUIDO  VAPOR


• Temperatura de evaporação varia com a pressão
• O processo ABSORVE muito calor (principalmente latente)
A 3000 m  89°C

Ao nível do mar 0 m
 100°C

BRSC – E & T
Espaço Refrigerado

BRSC – E & T
(Câmara, Sala, etc.)
A evaporação

CALOR
Introdução Teórica

Meio externo
(atmosfera, água, etc.)
Introdução Teórica
A condensação

• Mudança de estado : VAPOR  LÍQUIDO


• Temperatura de condensação varia com a pressão
• O processo REJEITA muito calor (principalmente latente)

25°C 30°C

BRSC – E & T
Espaço Refrigerado

BRSC – E & T
(Câmara, Sala, etc.)
A condensação

CALOR
Introdução Teórica

Meio externo
(atmosfera, água, etc.)
Introdução Teórica
O meio de transporte - Refrigerante

• Fluido utlilizado para transportar calor


• Sofre evaporação e condensação no sistema
• É recirculado (não é consumido)

BRSC – E & T
Introdução Teórica
Diagrama PxH de um Refrigerante

• Indica propriedades
• Indica comportamento
• Permite visualizar processos térmicos
• Cada refrigerante possui um diagrama próprio
• É utilizado para dimensionar componentes

BRSC – E & T
Introdução Teórica
Diagrama PxH de um Refrigerante

BRSC – E & T
Introdução Teórica

Compressor + Refrigerante

 Mecanismo de transporte do calor

BRSC – E & T
Espaço Refrigerado

BRSC – E & T
(Câmara, Sala, etc.)
A compressão

CALOR
Introdução Teórica

Meio externo
(atmosfera, água, etc.)
O Ciclo Frigorífico
Componentes básicos de um ciclo
CONDENSADOR

COMPRESSOR

DISPOSITIVO
DE EXPANSÃO

EVAPORADOR 39
BRSC – E & T
O Ciclo Frigorífico
Evaporador

• Retira calor do ambiente ou meio a ser refrigerado.


• É nele que ocorre a evaporação do refrigerante
• No ciclo ideal, o processo de evaporação ocorre a uma
pressão constante denominada pressão de evaporação.

BRSC – E & T
O Ciclo Frigorífico
Condensador

• Rejeita calor para o ambiente ou meio externo.


• É nele que ocorre a condensação do refrigerante.
• No ciclo ideal, o processo de condensação ocorre a uma
pressão constante denominada pressão de condensação.

BRSC – E & T
O Ciclo Frigorífico
Compressor
• Responsável pela compressão e circulação do refrigerante.
• Ele comprime vapor, aumentando sua pressão e
temperatura.
• Só deve comprimir vapor.
• No ciclo ideal, adiabático, o processo de compressão ocorre
mantendo-se a entropia constante (processo isentrópico).
• Vários tipos: Hermético – semihermético – Scroll.

BRSC – E & T
O Ciclo Frigorífico
Válvula de Expansão

• Realiza a queda de pressão no ciclo, caindo da pressão


de condensação até a pressão de evaporação.
• Promove a expansão do líquido em líquido+gás,
controlando a vazão de refrigerante para o evaporador.
• Só deve expandir líquido.
• No ciclo ideal, o processo de expansão ocorre a uma
entalpia constante (processo isentálpico)

BRSC – E & T
O Ciclo Frigorífico
Superaquecimento
• Aquecimento adicional do gás saturado, para garantir
que não exista líquido indo para o compressor, uma vez
que líquido não é compressível.

Subresfriamento
• Resfriamento adicional do líquido saturado, para
garantir que não exista vapor indo para a válvula de
expansão.

BRSC – E & T
O Ciclo Frigorífico
Sub-resfriamento CONDENSADOR

Temperatura
e pressão
constante

DISPOSITIVO Temperatura COMPRESSOR


DE EXPANSÃO
e pressão
constante

EVAPORADOR
45
BRSC – E & T
Superaquecimento
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Carga Térmica
Carga Térmica
O que é:

• Quantidade de calor que deve ser


adicionada ou removida de um
ambiente, câmara ou equipamento
para que consigamos controlar sua
temperatura.

BRSC – E & T
Carga Térmica
Para que serve:

• Para podermos selecionar e/ou


projetar os equipamentos que irão
retirar ou fornecer o calor
necessários, mantendo assim o
controle da temperatura.

Exemplos:

• Carga térmica de aquecimento  Para projetar piso


aquecido (piso radiante) e aquecimento de piscinas.
• Carga térmica de refrigeração  Para projetar ar
condicionado de escritório e câmaras frigoríficas.
BRSC – E & T
Carga Térmica
Foco:

• Neste curso o foco será o cálculo de carga térmica de


refrigeração para uso em:

Câmaras frigoríficas de resfriados


Câmaras frigoríficas de congelados
Câmaras de resfriamento
Câmaras de congelamento
Túneis de resfriamento
Túneis de congelamento

BRSC – E & T
Carga Térmica
Câmaras Frigoríficas de Estocagem

• Câmaras Frigoríficas de Resfriados


• Câmaras Frigoríficas de Congelados

 Produto a ser estocado entra numa temperatura


próxima à da câmara
 Giro ou movimentação diária normalmente varia de
10 a 30% da capacidade de estocagem da câmara.
 O produto “quente” deve ter sua temperatura
rebaixada normalmente em 24 horas
 Carga térmica baixa, comparada ao volume da
câmara  equipamentos pequenos.

BRSC – E & T
Carga Térmica
Câmaras Frigoríficas de Processo

• Câmaras de Resfriamento
• Câmaras de Congelamento
 Produto a ser estocado entra numa temperatura
bem maior que a da câmara
 Giro ou movimentação diária pode ser uma % da
capacidade de estocagem da câmara ou ainda
correspoder a 100% da estocagem.
 O produto “quente” deve ser resfriado ou congelado
normalmente em 24 horas.
 Carga térmica média quando comparada ao volume
da câmara  equipamentos médios.

BRSC – E & T
Carga Térmica
Túneis

• Túneis de Resfriamento
• Túneis de Congelamento
 Produto a ser estocado entra numa temperatura
bem maior que a da câmara
 Giro ou movimentação diária normalmente
correspode a 100% da estocagem.
 O produto “quente” deve ser resfriado ou congelado
normalmente em algumas horas ou até mesmo em
minutos.
 Carga térmica alta quando comparada ao volume da
câmara  equipamentos grandes.

BRSC – E & T
Carga Térmica
Comparativos
Câmara de Resfriados Câmara de Resfriamento Túnel de Resfriamento
Câmara de Congelados Câmara de Congelamento Túnel de Congelamento

BRSC – E & T
Carga Térmica
Revisando…

O calor sempre flui de um corpo


mais quente para um corpo mais
frio !

Refrigeração Aplicada
Carga Térmica
Revisando…

(atmosfera, água, etc.)


(Câmara, Sala, etc.)
Espaço Refrigerado

Meio externo
CALOR

Calor Calor
CARGAdo
removido liberado
TÉRMICA
espaço para meio
refrigerado externo
Refrigeração Aplicada
Carga Térmica
Revisando…
CONDENSADOR

COMPRESSOR

DISPOSITIVO
DE EXPANSÃO

EVAPORADOR
Refrigeração Aplicada
Carga Térmica • Transmissão de Calor
• pelas paredes da câmara
Fontes de Calor • pelo teto da câmara
• pelo piso da câmara

• Carga de Produto
• Resfriamento
• Congelamento
• Sub-Resfriamento
• Respiração
• Embalagem

• Cargas Internas
• Pessoas
• Empilhadeiras
• Equipamentos
• Iluminação

• Infiltração de Ar

• Cargas relacionadas ao Equipamento


• Degelo
• Motoventiladores
BRSC – E & T • Calor de Reaquecimento
Carga Térmica
Transmissão de Calor

BRSC – E & T
Carga Térmica
Carga de Produto

BRSC – E & T
Carga Térmica
Carga de Produto – Método Convencional
+30

+25
RESFRIAMENTO

+20

+15

+10

+05

0
CONGELAMENTO
SUB-RESFRIAMENTO

-05

-10 Açúcar + O2 = Co2+H2O

-15
+
-20

CALOR
-25

BRSC – E & T
Carga Térmica
Carga de Produto – Método Convencional
Os valores de cpac, cpab, Ponto de congelamento e conteúdo de umidade
do produto podem ser obtidos em:
ASHRAE HANDBOOK – REFRIGERATION
capítulo “Thermal Properties of Food”, Tabela 3.

BRSC – E & T
Carga Térmica
Infiltração por troca de ar

BRSC – E & T
Carga Térmica
Infiltração por troca de ar

BRSC – E & T
Carga Térmica
Cargas relacionadas ao equipamento

BRSC – E & T
Carga Térmica
Cargas relacionadas ao equipamento
Transmissão
+
Produtos
+
Cargas Internas
+
Infiltração Selecionar Evaporador(es)
+
Cargas do Equipamento •Ventiladores
•Degelo

CARGA TÉRMICA Selecionar U.C.

Capacidade U.C. > Carga Térmica

BRSC – E & T
PhD Plus Online
Calcula a carga térmica de câmaras frigoríficas e
seleciona os principais componentes.
Carga Térmica
Lembretes Importantes
Quanto maiores as incertezas, maior o fator de segurança e ser
considerado!

Carga térmica de REFRIGERAÇÃO se calcula pelos valores máximos,


valores críticos!

O tempo de processo é importantíssimo e deve ser corretamente aplicado.

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Envelopes do Compressor x Envelope da Aplicação
A base de um sistema seguro
Envelope do Compressor
Definição e características

• Estabelece os limites operacionais que permitem uma


operação segura do compressor.

• Indica limites para:


 pressão e temperatura de evaporação;
 pressão e temperatura de condensação;
 superaquecimento;

• Mudou refrigerante, mudou o envelope do compressor.

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Exemplo 1
R-22

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Exemplo 2
R-404A

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Conceito fundamental

Compressor funcionando SEMPRE dentro do envelope


=
Equipamento seguro, confiável

pouco sujeito a quebra

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Conceito fundamental

operação insegura
temperatura condensação

pressão condensação
ou

operação segura

temperatura evaporação
ou
pressão evaporação

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites
Problema Conseqüência Principais possíveis causas
Baixa pressão de evaporação,
Degradação do óleo, vazamento de refrigerante, alta pressão
A Temperatura de descarga elevada.
carbonização. de condensação, condensador sujo,
presença de ar e umidade, etc.
Pressão elevada, acima do Condensador sujo, ventilador queimado,
B Pressão condensação elevada . permitido, quebra mecânica. recirculação de ar quente, presença de
ar e umidade, etc.
Corrente elevada, acima dos
Carga térmica excessiva, principalmente
C Pressão de evaporação elevada. limites do motor. Queima ou
na partida do compressor.
desarme do motor.
Falta pressão para bombear
Baixa temperatura externa, controle de
refrigerante no sistema, válvula
D Pressão condensação baixa.
de expansão não fornece
condensação não atuando, baixa carga
de refrigerante.
capacidade total.
Superaquecimento do motor
Vazamento de refrigerante, válvula de
(resfriado por gás), formação
E Pressão de evaporação baixa.
de arco elétrico, instabilidade
expansão travada ou bloqueada por
gelo, etc.
(scrolls).

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites
Problema Conseqüência Principais possíveis causas
Baixa pressão de evaporação,
Degradação do óleo, vazamento de refrigerante, alta pressão
A Temperatura de descarga elevada.
carbonização. de condensação, condensador sujo,
presença de ar e umidade, etc.
Pressão elevada, acima do Condensador sujo, ventilador queimado,
B Pressão condensação elevada . permitido, quebra mecânica. recirculação de ar quente, presença de
ar e umidade, etc.
Corrente elevada, acima dos
Carga térmica excessiva, principalmente
C Pressão de evaporação elevada. limites do motor. Queima ou
na partida do compressor.
desarme do motor.
Falta pressão para bombear
Baixa temperatura externa, controle de
refrigerante no sistema, válvula
D Pressão condensação baixa.
de expansão não fornece
condensação não atuando, baixa carga
de refrigerante.
capacidade total.
Superaquecimento do motor
Vazamento de refrigerante, válvula de
(resfriado por gás), formação
E Pressão de evaporação baixa.
de arco elétrico, instabilidade
expansão travada ou bloqueada por
gelo, etc.
(scrolls).

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites
Problema Conseqüência Principais possíveis causas
Baixa pressão de evaporação,
Degradação do óleo, vazamento de refrigerante, alta pressão
A Temperatura de descarga elevada.
carbonização. de condensação, condensador sujo,
presença de ar e umidade, etc.
Pressão elevada, acima do Condensador sujo, ventilador queimado,
B Pressão condensação elevada . permitido, quebra mecânica. recirculação de ar quente, presença de
ar e umidade, etc.
Corrente elevada, acima dos
Carga térmica excessiva, principalmente
C Pressão de evaporação elevada. limites do motor. Queima ou
na partida do compressor.
desarme do motor.
Falta pressão para bombear
Baixa temperatura externa, controle de
refrigerante no sistema, válvula
D Pressão condensação baixa.
de expansão não fornece
condensação não atuando, baixa carga
de refrigerante.
capacidade total.
Superaquecimento do motor
Vazamento de refrigerante, válvula de
(resfriado por gás), formação
E Pressão de evaporação baixa.
de arco elétrico, instabilidade
expansão travada ou bloqueada por
gelo, etc.
(scrolls).

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites
Problema Conseqüência Principais possíveis causas
Baixa pressão de evaporação,
Degradação do óleo, vazamento de refrigerante, alta pressão
A Temperatura de descarga elevada.
carbonização. de condensação, condensador sujo,
presença de ar e umidade, etc.
Pressão elevada, acima do Condensador sujo, ventilador queimado,
B Pressão condensação elevada . permitido, quebra mecânica. recirculação de ar quente, presença de
ar e umidade, etc.
Corrente elevada, acima dos
Carga térmica excessiva, principalmente
C Pressão de evaporação elevada. limites do motor. Queima ou
na partida do compressor.
desarme do motor.
Falta pressão para bombear
Baixa temperatura externa, controle de
refrigerante no sistema, válvula
D Pressão condensação baixa.
de expansão não fornece
condensação não atuando, baixa carga
de refrigerante.
capacidade total.
Superaquecimento do motor
Vazamento de refrigerante, válvula de
(resfriado por gás), formação
E Pressão de evaporação baixa.
de arco elétrico, instabilidade
expansão travada ou bloqueada por
gelo, etc.
(scrolls).

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites

BRSC – E & T
Envelope do Compressor
Entendendo os limites
Problema Conseqüência Principais possíveis causas
Baixa pressão de evaporação,
Degradação do óleo, vazamento de refrigerante, alta pressão
A Temperatura de descarga elevada.
carbonização. de condensação, condensador sujo,
presença de ar e umidade, etc.
Pressão elevada, acima do Condensador sujo, ventilador queimado,
B Pressão condensação elevada . permitido, quebra mecânica. recirculação de ar quente, presença de
ar e umidade, etc.
Corrente elevada, acima dos
Carga térmica excessiva, principalmente
C Pressão de evaporação elevada. limites do motor. Queima ou
na partida do compressor.
desarme do motor.
Falta pressão para bombear
Baixa temperatura externa, controle de
refrigerante no sistema, válvula
D Pressão condensação baixa.
de expansão não fornece
condensação não atuando, baixa carga
de refrigerante.
capacidade total.
Superaquecimento do motor
Vazamento de refrigerante, válvula de
(resfriado por gás), formação
E Pressão de evaporação baixa.
de arco elétrico, instabilidade
expansão travada ou bloqueada por
gelo, etc.
(scrolls).

BRSC – E & T
Componentes de Proteção
Conceito fundamental

Uma proteção só é efetiva se:

1. For corretamente SELECIONADA e


2. For corretamente REGULADA ou AJUSTADA e
3. Estiver FUNCIONANDO perfeitamente.

BRSC – E & T
Protegendo o Compressor
Termostato de Pressostato
Descarga de Alta

E Regulador de
pressão de
D
cárter (KVL) o
Válvula
expansião com
MOP

Pressostato
de Baixa Controle de
condensação
LAM training
Protegendo o Compressor
Cada problema, uma solução
Problema Possíveis Proteções / Produtos
A Temperatura de descarga elevada. Termostato de descarga.

B Pressão condensação elevada . Pressostato de alta KP5.

Válvula reguladora de pressão de cárter (KVL);


C Pressão de evaporação elevada. Válvula de expansão com MOP;
Válvula de expansão eletrônica (grandes capacidades).
Controle de condensação, podendo utilizar:
• Pressostato de alta KP5.
D Pressão condensação baixa.
• Válvula KVR + NRD
• Controlador de ventilador de condensador XGE.

E Pressão de evaporação baixa. Pressostato de baixa KP1.

BRSC – E & T
Protegendo o Compressor A

Termostato de descarga –
Maneurop Recíproco e Scroll

• Temperatura de descarga < 135°C


• Kit código Danfoss 7750009
• Instalar na linha de descarga a
150mm da conexão de descarga do
compressor e interligar à lógica de
comando do quadro elétrico (deve ter
reset manual).

BRSC – E & T
Protegendo o Compressor A

Termostato de descarga –
Bock

• Temperatura de descarga < 135°C


• Kit código Danfoss 191U3385
• Instalar na conexão própria do
compressor e interligar ao MP10
(terminais 3 e 4).

BRSC – E & T
Protegendo o Compressor B

Pressostato de Alta – KP5

• CUT OUT = Pressão que abre o


contato elétrico (desliga o circuito);
• CUT IN = Pressão que fecha o
circuito elétrico (liga o circuito);
• A escala indica valores de CUT OUT;
• CUT OUT – Diferencial = CUT IN
• Utilizar KP5 com rearme manual.

BRSC – E & T
Protegendo o Compressor C

Válvula Reguladora de Pressão de


Sucção ou Cárter – KVL

IMPORTANTE para TÚNEIS e CÂMARAS de


RESFRIAMENTO e de CONGELAMENTO

• AJUSTE = Pressão abaixo da qual a


válvula começa a abrir (dar passagem);
• A pressão em questão é após a válvula
(cárter do compressor);
• Deve ser montada imediatamente antes
do compressor;
• Não mantém a pressão constante;
• Aumenta o tempo de processo.
BRSC – E & T
Protegendo o Compressor C

Válvula de Expansão com MOP


UNIVERSAL

MOP

• MOP = Maximum Operational Pressure;


• MOP = Motor Overload Protection;
• Pressão de sucção acima da qual a válvula
está totalmente fechada;
• Aumenta o tempo de processo.

BRSC – E & T
Controle de Condensação D

Válvula Reguladora de Pressão de


Condensação – KVR+NRD

• AJUSTE = Pressão acima da qual a


válvula KVR começa a abrir (dar
passagem);
• A pressão em questão é antes da
válvula (condensador);
• Obrigatório o uso de tanque de líquido;
• Não mantém a pressão constante;

BRSC – E & T
Controle de Condensação D

Controle de Condensação por


Pressostato de Alta – KP5

V1 V2
Temp. °C

45 Religa V2

40 Desliga V2

• CUT OUT = Pressão acima da qual (re)liga o


35 Religa V1
ventilador;
• CUT IN = Pressão abaixo da qual desliga o
30 Desliga V1 ventilador;
• A escala indica valores de CUT OUT;
• CUT OUT – Diferencial = CUT IN
• Utilizar KP5 com rearme automático a
V2 off
V2 on
V1 on V1 off V1 on V1 off
V2 on
V1 on
diferencial ajustável.
• KP5 interligado na linha de descarga/líquido.

BRSC – E & T
Controle de Condensação D

Controle com variador de frequência.

frequência
pressão

diferencial
set-point = 35 bar

tempo

90 Hz PRESSÃO
DE
frequência

Descarga
60 Hz

30 Hz • Controla a pressão de
on condensação através da pressão
de descarga, variando a
tempo frequência do motor do
ventilador.
Protegendo o Compressor E

Pressostato de Baixa – KP1

• CUT OUT = Pressão que abre o


contato elétrico (desliga o circuito);
• CUT IN = Pressão que fecha o
circuito elétrico (liga o circuito);
• A escala indica valores de CUT IN;
• CUT IN – Diferencial = CUT OUT

BRSC – E & T
Protegendo o Compressor
Cada solução, um ajuste , que pode estar
CERTO
oucaso
neste

ERRADO !
Ajuste do KP5

Pois o compressor pode


operar fora do envelope.
ainda que o ponto de
projeto esteja dentro
dele !
Ajuste do KP1 Ajuste da KVL

BRSC – E & T
Envelope da Aplicação
Definição e características

• É obtido em função dos ajustes e regulagens feitas nas


proteções (KP1, KP5, KVL, etc.)

• Delimita os possíveis pontos de operação do


compressor.

• Permite visualizar possíveis problemas antes deles


ocorrerem.

BRSC – E & T
Envelope da Aplicação
Recomendações Importantes
Envelope de
operação do
Equipamento
USAR
DGT

• O envelope do equipamento deve permanecer dentro do envelope do compressor.


• Ajustar pressostato de alta e de baixa segundo envelope do equipamento.
• Verificar superaquecimento mínimo e máximo para todos pontos dentro do envelope do
equipamento.
• Implementar método de controle da temperatura de condensação.
• Verificar necessidade do termostato de descarga (DGT).
Confiabilidade do Equipamento

Qualquer que seja o problema


num circuito de refrigeração,
sempre quem irá quebrar é o
compressor !

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Compressores e Unidades Condensadoras
Compressor
Finalidade

• Comprimir e circular o fluido refrigerante pelo sistema.


• Ele comprime vapor superaquecido, aumentando sua
pressão e temperatura.
• Só deve comprimir fluido refrigerante no estado de vapor.

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Por dentro do compressor...

Maneurop Outros
O desenho do pistão permite
uma alta eficiência volumétrica
(menor reexpansão do gás).

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Por dentro do compressor...

Placa de válvula projetada para


suportar 205.200 abertura e
fechamento por hora.

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Por dentro do compressor...

Válvula de segurança (30bar).


By-pass entre descarga e
sucção quando aberta.

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Por dentro do compressor...

Protetor térmico interno


acoplado ao motor elétrico,
abre os contatos com 105°C e
fecha com 60°C.

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Por dentro do compressor...

Pré aquecedor do óleo do cárter


(serpentina da descarga) e no
fundo cerâmicas imantadas
para atrair metais.

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Opcionais
Resistência de cárter PTC:

Mantém o óleo aquecido


diminuindo o risco de partida
inundada, deve ser ligada
diretamente na tensão de
alimentação.

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Lubrificação
A lubrificação é efetuada
através do canal interno do
eixo, aspirando o óleo do
cárter e enviando para os
canais de lubrificação. A
lubrificação funciona em
qualquer sentido de rotação.

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Maneurop
Visor de óleo
Visor de óleo já vem instalado
no compressor, o nível deve
estar no mínimo com ¼ e no
máximo ¾ com o compressor
em operação.

BRSC – E & T
Unidades Condensadoras Herméticas
Modelos
BLUE STAR COMPACT LINE

BRSC – E & T
Unidades Condensadoras
Unidades Condensadoras
Unidades condensadoras
Unidades condensadoras

Carenagem
protege a unidade no ambiente
externo, sem necessidade de
casa de máquinas.

Separador de óleo Separador de líquido


Ajuda no retorno de óleo para Protege o compressor contra
o compressor. retorno de líquido.
Unidades Condensadoras

Nova resistência de cárter sem aplicação de pasta térmica, após o aquecimento dilata e
aumenta o contato térmico.
Unidades Condensadoras

Válvula de serviço de descarga e sucção


em todas as unidades condensadoras.
Unidades Condensadoras
Unidades Condensadoras
Unidades Condensadoras
Compressores Recíprocos Bock HA
Por dentro do compressor...

MOTOR RESFRIADO A AR

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Bock HG
Por dentro do compressor...

MOTOR RESFRIADO A GÁS

BRSC – E & T
Compressores Recíprocos Bock HG HA
Por dentro do compressor...

LED‘S de indicação:
-Vermelho: Sondas PTC
Termistor interno do enrrolamento
Termistor da descarga

-Verde: Alimentação do MP10


energizado
BRSC – E & T
Unidades Condensadoras
Unidades Condensadoras
Compressor
Seleção Catalogo – Dados Necessários
• Capacidade frigorífica
• Temperatura de evaporação
• Temperatura de condensação
• Superaquecimento
• Sub-resfriamento
• Fluido

BRSC – E & T
Compressor
Seleção Catalogo – Dados Necessários
• Capacidade frigorífica = carga térmica
• Temperatura de evaporação < temp. câmara
• Temperatura de condensação > temp. ambiente
• Superaquecimento  estipulado no cat.
• Sub-resfriamento  estipulado no cat.
• Fluido  R$, M.Obra, etc.

BRSC – E & T
Compressor
Desvendando as temperaturas...

Temp. Cond.
?
△T
Temp. Ambiente.

? Temp. Câmara
△T
Temp. Evap.

BRSC – E & T
Compressor
Temperatura de Evaporação.

T.ev=T.câm-△tev

T.câm T.ev
T.câm>T.ev

BRSC – E & T
Compressor
Temperatura de Evaporação.
Quando o cliente não souber o Δt do evaporador, podemos
sugerir os seguintes valores.

Δt = temp. câmara – temp. evaporação


com Δt 6-8K  Câmara comum.  ± 80% RH
com Δt 12K  Câmara de Desum. ± 65% RH
com Δt 3K  Hortifruti  ± 90% RH

BRSC – E & T
Compressor
Temperatura de Condensação.

T.cond=T.ext+△tcd

T.ext T.cond

T.cond>T.ext
BRSC – E & T
Compressor
Superaquecimento – Útil, Inútil e Total
Superaquecimento
Útil (evaporador)
Útil (sistema)
Inútil
Total
Superaquecimento Útil ≤ △Tev

CÂMARA

BRSC – E & T
Compressor
Sub-resfriamento

Sub-resfriamento
É o quanto se reduz a
temperatura após a
mudança de estado do
fluido.
Geralmente Varia de 3
a8K

BRSC – E & T
Compressor
Fluido Refrigerante.

Deve se levar em consideração os seguintes dados:


• Faixas de trabalho
• Custo da obra
• Qualidade da mão de obra que executará a instalação
• Custo operacional (consumo energético)

BRSC – E & T
Compressor
Exemplo – Um mesmo regime

BRSC – E & T
Compressor
Exercício 1 – Selecionar Compressor

Dados:
• Capacidade 2150 Kcal/h
• Temperatura de evaporação -20ºC
• Temperatura de condensação 45ºC
△Tev 6K
• Mão de obra pouco qualificada
• Usar MTZ com R-404A

BRSC – E & T
Compressor
Exercício 1 – Selecionar Compressor

BRSC – E & T
Compressor
Selecionar compressor (Programa VAP)

LAM – E & T
Compressor
Selecionar compressor (Programa VAP)

1º Passo
Seleccionar o tipo de
compressor (HA o HG)

LAM – E & T
Compressor
Selecionar compressor (Programa VAP)

LAM – E & T
Compressor
Selecionar compressor (Programa VAP)

Se não se conhece o valor


do superaquecimento e
sub-resfriamento utilize o
do catálogo.

LAM – E & T
Unidade Condensadora
Seleção Catalogo – Dados Necessários
• Capacidade frigorífica
• Temperatura de evaporação
• Temperatura ambiente
• Superaquecimento
• Sub-resfriamento
• Fluido

BRSC – E & T
Unidade Condensadora
Seleção Catalogo – Dados Necessários
• Capacidade frigorífica = carga térmica
• Temperatura de evaporação < temp. câmara
• Temperatura ambiente = temp. da casa máq.
• Superaquecimento  estipulado no cat.
• Sub-resfriamento  estipulado no cat.
• Fluido  R$, M.Obra, etc.

BRSC – E & T
Unidade Condensadora
Seleção Catalogo – Dados Necessários

43ºC 35ºC

Observação: Deve se
levar em consideração a
temperatura máxima do
ambiente onde será
instalada a unidade.

BRSC – E & T
Unidade Condensadora
Exercício 3 – Selecionar UC

Dados:
• Capacidade 5100 Kcal/h
• Temperatura de evaporação -10ºC
• Temperatura ambiente média 35ºC
• Usar unidade HCM com R-22
• Obs. A máquina será instalada em um ambiente
que nos dias mais quentes a temperatura chega aos
43ºC.

BRSC – E & T
Unidade Condensadora
Exercício 3 – Selecionar UC

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Válvulas de Expansão
Válvula de Expansão
Finalidade – Recapitulando…

• Realiza a queda de pressão no ciclo, caindo da pressão


de condensação até a pressão de evaporação.
• Promove a expansão do líquido em líquido+gás,
controlando a vazão de refrigerante para o evaporador.
• Só deve expandir líquido.
• No ciclo ideal, o processo de expansão ocorre a uma
entalpia constante (processo isentálpico)
• Ajusta o fluxo de refrigerante dentro do
evaporador em função do superaquecimento.

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Superaquecimento

• Aquecimento adicional do gás saturado, para garantir


que não exista líquido indo para o compressor, uma vez
que líquido não é compressível.
• O retorno de líquido pode quebrar imediatamente o
compressor, ou ainda diluir o óleo e assim, causar
desgastes progressivos e irreversíveis ao compressor, ou
seja, quebrará no futuro.
• Superaquecimento mínimo: 5K (sucção do compressor)
• Superaquecimento máximo: conforme envelope.

BRSC – E&T
Válvula de Expansão
Superaquecimento

•Quanto maior o SUPERAQUECIMENTO, menor o RENDIMENTO do evaporador.

•Quanto menor o SUPERAQUECIMENTO, maior o RENDIMENTO do evaporador.

•O evaporador às vezes é calculado erroneamente apenas para calor latente,


ou seja, desconsidera-se o superaquecimento, para se obter o máximo de
rendimento com o menor custo. Depois, o compressor quebra e ....

•A válvula de expansão, se corretamente selecionada e ajustada, apenas


controla o superaquecimento, mas não tem condições de gerar capacidade
adicional de remoção de calor sensível dentro de um evaporador sub-
dimensionado, em condições de carga térmica plena.

BRSC – E&T
Válvula de Expansão
Superaquecimento
TSE – TEV = Superaquecimento

TEV -30 -29 -28 -27 -26 -25 -24 -23 -22 -21 -20 °C
TSE

9K

-06 -05 -04 -03 -02 -01 00 01 02 03 °C

9K

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 °C

9K
BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Superaquecimento - Medindo e calculando

1. Instalar manômetro de alta e baixa.


2. Instalar o sensor de temperatura na saída do
evaporador (isolar bem o sensor).
3. Aguardar por alguns minutos e anotar a pressão e a
temperatura.
4. Converter a pressão para temperatura
5. Efetuar os cálculos:
6. TSE – TEV = Superaquecimento

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Superaquecimento útil - Medindo e calculando
T. saída Evaporador
-
T. saturação na Pev. 10 psig

Exemplo:

Para R22:
10 psig  -29°C
Sup.Aq= (-20)-(-29)
Sup.Aq=9 K

-30 -29 -28 -27 -26 -25 -24 -23 -22 -21 -20 -19 °C

9K

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Superaquecimento total - Medindo e calculando
T. saída Evaporador
-
T. saturação na Pev. 10 psig

Exemplo:

Para R22:
10 psig  -29°C
Sup.Aq= (-29)-(-15)
Sup.Aq=14K

BRSC – E & T
O Ciclo Frigorífico
Recapitulando…
CONDENSADOR

Subresfriamento

COMPRESSOR

DISPOSITIVO
DE EXPANSÃO

Superaquecimento

EVAPORADOR
BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Princípios de Funcionamento
PB

PM PE

PB PB = Pressão no BULBO
PM = Pressão da MOLA
PE = Pressão de Evaporação

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Princípios de Funcionamento
EM EQUILÍBRIO EM ABERTURA EM FECHAMENTO

PB PB PB

DIAFRAGMA
DIAFRAGMA
DIAFRAGMA

PM PE PM PE PM

PE

PB = PM + PE PB > PM + PE PB < PM + PE

BRSC – E & T
Coolselector®
Exemplo prático n°02
Dados :
• Refrigerante R22
• Capacidade 7.500 kcal/h
• Temperatura de evaporação = - 10°C
• Temperatura de condensação =+45°C
• Superaquecimeto = 10 K
• Subresfriamento = 4 K
• Evaporador posicionado 5 metros
acima da unidade condensadora.
Selecionar válvula de expansão família TE,
usando selecionamento manual

BRSC – E & T
Exemplo prático n°02
Dados :
• Refrigerante R22
• Carga térmica no evaporador = 7.500 Kcal/h
• Temperatura de evaporação = - 10°C
• Temperatura de condensação =+45°C
• Subresfriamento = 4 K
• Evaporador posicionado 5 metros acima da unidade condensadora.

Solução :
• Refrigerante R22
• Carga térmica no evaporador = 7.500 Kcal/h  8,72 KW
• Temperatura de evaporação = - 10°C  P.evap.= 2,55 bar
• Temperatura de condensação =+45°C  P.cond. = 16,3 bar
• Subresfriamento = 4 K  Fator de correção = 1,00
• Evaporador 5 metros acima da unidade condensadora.  Δpll=0,585 bar
• Δp valv = (16,3 – 2,55) – (0,585 + 1,2 + 0,1) = 11,865 bar ~ 12 bar
• Catálogo componentes, pág 9, com T.ev.-10°C e Δp12 bar  TEX 2-2.3 (orifício 04)

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Identificação da válvula gravada a laser

BRSC – E & T
EQUALIZADOR
INTERNO
Válvula de Expansão
T Equalização interna

Equalizador interno

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
T - Equalização interna
Sempre isolar o bulbo

BRSC – E & T
EQUALIZADOR
EXTERNO
Válvula de Expansão
TE – Equalização externa

Equalizador externo

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
TE – Equalização externa
Sempre isolar o bulbo

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
TE – Equalização externa

Quando utilizar.
- Se houver distribuidor de líquido
- Se a perda de carga no
evaporador for maior que 0,2 bar.

BRSC – E & T
Protegendo o Compressor
Válvula de Expansão com MOP
UNIVERSAL

MOP

• MOP = Maximum Operational Pressure;


• MOP = Motor Overload Protection;
• Pressão de sucção acima da qual a válvula
está totalmente fechada;
• Aumenta o tempo de processo.

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Fixando o bulbo

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Posições de montagem

½ - 5/8¨

¾ - 7/8¨

1 1/8 – 1 5/8¨

2 1/8 – 2 5/8¨

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
Posições de montagem

Isolar o bulbo

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
T – Detalhes Construtivos

BRSC – E & T
Válvula de Expansão
TE – Processo de Brasagem

BRSC – E & T
Válvula
Expansão
Eletrônica
AKV
Evolução tecnológica

Características de mercado
• Tendência mundial de utilização de válvula de
expansão eletrônica.

Benefícios da válvula de expansão eletrônica.


• Menor consumo de energia
• Elimina a válvula solenóide da linha de líquido
• Otimização das pressões de sucção e descarga

O início1933 Mats Clausen 1980 Hoje


Utilização

• Balcões expositores

• Câmaras frigoríficas

• Ilhas de congelados / resfriados


Vantagens

• As válvulas de expansão
eletrônicas tem com principal
vantagem a economia de energia,
porque podem trabalhar com uma
pressão de sucção mais alta e
uma pressão de condensação
mais baixa. Isto faz com que os
compressores trabalhem menos, o
que resulta em um consumo de
energia menor.
• Elas otimizam os evaporadores,
AKV fazendo com que eles tenham uma
melhor performace. Com isto temos
um produto melhor conservado.
Operação

• AKV são válvulas de expansão


eletrônicas, desenhadas para plantas
AKV 10 AKV 20 de refrigeração comercial .
AKV 15
• Normalmente são controladas por um
controlador eletrônico Danfoss ADAP-
KOOL ®.
Baixa carga
térmica Eficiência no evaporador

• Na TE válvula mecãnica o ajuste do


superaquecimento é feito através do
parafuso alterando o volume de
Alta líquido no evaporador.
carga
térmica • Na (AKV) o controle de ijeção de
líquido é contínuo, adaptando a carga
térmica do evaporador.
• Sem ajuste manual
• Reduz o número de partidas do
compressor
• Economiza energia
• Aumenta e eficiência do evaporador
• Reduz a chance de retorno de líquido
CONSUMO DE ENERGIA EM
SUPERMERCADO
AR CONDICIONADO
OUTROS VENTILADORES
DIVERSOS 4%
AR CONDICIONADO
7%
6%

SALAS DE PREPAROS
8%

COMPRESSORES
EXTERNA
30%
4%

INTERNA
21%
VENTILADORES DOS
REFRIGERAÇÃO
ILUMINAÇÃO BALCÕES FRIGORÍCOS
CONDENSADORES
4%

16%
AKV
As válvulas AKV utilizam
controladores eletrônicos. Para
o gerenciamento da operação
AK-CC550 da válvula de expansão é
Sonda de temperatura analizado pressão de sucção e
temperatura, na serpentina e
ambiente.
Transdutor de pressão

TE
AKV

Periodo de tempo (PT) = 6 segundos


O ciclo de operação da válvula no
TA x 100 evaporador é de 06 segundos, que
%= TA = Tempo de pode estar abrindo ou fechando,
PT abertura. desta forma controla a quantidade
de líquido no evaporador.
AKV %

Time
AKV Aberta

AKV Fechada
0 6 12 segundos
AKV

A capacidade da válvula AKV está


relacionada com o orifício interno o
qual esta dimensionado para a
passagem da quantidade de
refrigerante solicitado pela carga
térmica do evaporador.

AKV10 Orifício

TE2
Válvulas AKV Capacidade

AKV 10 AKV 15 AKV 20


100
20 100 800
16 630
15 75 600
R22 Capacity in kW

6
10 3 400
10 50 40
400
6,3 25
2 0
5 4 25 5
200 16
2,5 100 0
1,6
1

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 3 4 5
Orifice no.
Função de injeção com AKV

Economizar energia significa

- reduzir custos de
funcionamento!

!
Cuidado
Nunca escolha uma válvula
com base no tamanho de
conexão. Sempre
basear a seleção na
capacidade da válvula
ETS
Válvula de Expansaõ Eletrônica

REFRIGERATION AND AIR CONDITIONING


Utilização

• Condicionadores de ar

• Chillers

• Evaporador de placas
Tipos de ETS
ETS 12.5 – 25 em “L”

ETS 12.5 - 25 Reta

ETS 50 e 100
Com Visor de Liq.

ETS 50 e 100
Sem Visor de Liq.

ETS 250 e 400


Visor de Liq. é padrão
ETS

A válvula de expansão ETS opera


através de motor de passo.
Conforme a necessidade da carga
térmica do evaporador o motor de
passo gira gradativamente abrindo
ou fechando a válvula injetando
Vedação mais ou menos líquido no
evaporador.
Motor de paso

Vedação

Engrenagem

Rolamento

Sem Fim
Controle ETS

Controlador ETS - EKC


316A
Envia um sinal de 300 passos/seg.

Válvula mecânica
TE
Cliente satisfeito
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Filtros Secadores DML e DCR
Filtros Secadores DML
Finalidades - Aplicações

• Remover umidade do refrigerante.


• Filtrar (reter) partículas sólidas.
• Instalado na linha de líquido, depois do tanque de líquido

BRSC – E & T
Filtros Secadores DML
Water Solubility in Refrigerants. Liquid Phase
(Y-Axis Logarithmic)

10000

1000
mg of water/kg refrigerant [ppm]

100

10

1
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60
Tem perature [ oC]

R12 R22 R134a R407C R410A R404A R502 CO2 R290

BRSC – E & T
Filtros Secadores DML
Detalhes Construtivos

100 % MOLECULAR SIEVES – NÚCLEO SÓLIDO – NÃO POSSUI ESFERAS SOLTAS

BRSC – E & T
Filtros Secadores DML
Instalação

BRSC – E & T
Filtros Secadores DML
Brasagem

BRSC – E & T
Filtros Secadores DCR
Características

• Carcaça fixa, núcleo intercambiável.


• Núcleos para umidade, acidez, filtragem e queima.
• Aplicação em linhas de líquido e de sucção.

BRSC – E & T
Filtros Secadores DCR
Núcleos

48-DC: Possui 80% de Molecular Sieves e 20%


de alumina ativada em seu núcleo disponível para
refrigerantes CFC & HCFC e compatível com HFC:
Absorve umidade e ácidos.
48-DA: Possui 30% de Molecular Sieves e 70%
de alumina disponível para aplicação pós-queima
do compressor com CFC / HCFC / HFC: Alta
capacidade de absorção de ácidos e umidade.
48–F: Feltro compatível com todos os • Tamanho de partículas
refrigerantes: Retém partículas maiores do que uniformes no núcleo
15 mícrons. É utilizado na carcaça do DCR proporcionam a menor perda
de carga possível.
• Proteção efetiva quanto a
impurezas
• Núcleo resistente à pressão e
vibração
BRSC – E & T
Filtros Secadores DCR
Instalação

• Linha de líquido
• Linha de sucção
• Prever registros para manutenção.

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Filtro pós-queima DAS
Filtro pós-queima DAS
Finalidade

• Ajudar na limpeza final de um circuito frigorífico após a


queima de um compressor.
• Evitar que o compressor novo recém instalado venha a
queimar devido aos resíduos da queima anterior.

BRSC – E & T
Filtro pós-queima DAS
Por dentro do filtro...

70% DE ALUMINIA ATIVADA


30 % DE MOLECULAR DE SIEVES

BRSC – E & T
Filtro pós-queima DAS
Procedimentos pós-queima

1 – Limpeza do sistema;
2 – Substituir o compressor;
3 – Instalar o filtro DAS na linha de sucção do compressor;
4 – Procedimentos de vácuo;
5 – Dar nova carga de refrigerante;
6 – Rodar o sistema e monitorar a perda de carga no filtro e
o nível de acidez;
7 – Substituir por novo(s) filtro(s) DAS se necessário;
8 – Quando estiver OK, retirar DAS;
9 – Substituir filtro secador da linha de líquido e visor de
líquido.

BRSC – E & T
Filtro pós-queima DAS
Instalação

Temperatura de evaporação
Perda de carga
para troca do filtro
5°C -7°C -18°C -29°C

R22,R404A,
3 psi 2 psi 1.5 psi 1 psi
R407C,R507

R134a 2 psi 1.5 psi 1 psi 0.5 psi

R410A 4 psi 3 psi 2 psi 1.5 psi

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Visores de líquido SGI e SGN
Visores de Líquido SGI e SGN
Finalidades - Aplicações

• Verificar se existe subresfriamento suficiente.


• Verificar se a carga de gás é suficiente.
• Verificar o nível de umidade no sistema.
• Verificar se existe acidez no sistema (óleo preto)
• Verificar retorno de óleo de um separador

BRSC – E & T
Visores de Líquido SGI e SGN
Como diferenciar ?

SGN possui um SGI possui um anél


anél branco ao verde ao redor do
redor do indicador indicador

BRSC – E & T
Visores de Líquido SGI

Para montagem na linha de líquido


Para refrigerantes CFC

Refrigerante Seco (Verde) Intermediário Úmido (Amarelo)


R 12 a +43 C < 35 35 - 65 ppm > 65
R 502 a +43 C < 110 110 - 230 ppm > 230
R 404a a +43 C < 125 125 - 250 ppm > 250
R 22 a +43 C < 250 250 - 500 ppm > 500

BRSC – E & T
Visores de Líquido SGN

Para montagem na linha de líquido


Para refrigerantes HFC e HCFC

Refrigerante Seco (Verde) Intermediário Úmido (Amarelo)


R 134a a +43 C < 30 45 - 170 ppm > 170
R 404a a +43 C < 25 25 - 100 ppm > 100
R 407c a +43 C < 60 60 - 225 ppm > 225
R 507 a +43 C < 30 30 - 110 ppm > 110
R 22 a +43 C < 50 50 - 200 ppm > 200

BRSC – E & T
Visores de Líquido
Detalhes de montagem

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Válvulas solenóides EVR
Válvulas Solenóides EVR
Finalidades - Aplicações

• Permitir ou bloquear fluxo de refrigerante em uma linha,


através de acionamento elétrico.
• Recolhimento ou Pump-down

BRSC – E & T
Válvulas Solenóides EVR 6 a 22
Detalhes Construtivos

BRSC – E & T
Clip-on

BRSC – E & T
Clip-off

BRSC – E & T
Válvulas Solenóides EVR 6 a 22
Princípio de Funcionamento – Servo Acionada

Clique na válvula para


Aver
bobina está ela funciona
como
desenergizada e a válvula
está fechada

BRSC – E & T
Válvulas Solenóides EVR

The coil is de-energised The coil is d


and the valve is open and the val

Normalmente Aberta Normalmente Fechada


2001/11/06 Niels Damgaard Hansen 2001/11/06 Niels Damgaard Hansen 1
OPEN (NO) CLOSED (NC)
BRSC – E & T
Válvulas Solenóides EVR
Detalhes de Montagem

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Pressostatos KP1, KP5 e KP15
Pressostato KP
Finalidade

Abrir ou fechar um contato em função de um valor de


pressão pré ajustado.

BRSC – E & T
Pressostato KP
Quando usar

Em todos os sistemas de refrigeração, podendo ser


utilizado como segurança ou controle.

• Proteger o compressor e componentes contra uma


pressão demasiadamente alta ou baixa.
• Controlar os ventiladores do condensador.
• Controle de capacidade.

BRSC – E & T
Pressostato KP
Finalidade : Proteger o Compressor

Protege o compressor, limitando para que o mesmo não


ultrapasse as suas faixas de aplicação, além de proteger
o sistema contra pressões demasiadamente altas ou
baixas.

BRSC – E & T
Pressostato KP
Finalidade : Controle de condensação

Controlar a pressão de condensação de uma unidade que


está instalada em uma região sujeita a temperatura
ambiente relativamente baixa. Limitamos a pressão de
condensação a um valor mínimo, ligando e desligando os
ventiladores.

BRSC – E & T
Pressostato KP
Finalidade : Controle de Capacidade

Em sistemas que possuem mais de um compressor em


paralelo, podemos ligar e desligar os compressores de
acordo com a pressão de sucção.

BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Pressostato de Baixa KP1

• CUT OUT = Pressão que abre o


contato elétrico (desliga o circuito);
• CUT IN = Pressão que fecha o
circuito elétrico (liga o circuito);
• A escala indica valores de CUT IN;
• CUT IN – Diferencial = CUT OUT

BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Pressostato de Alta KP5

• CUT OUT = Pressão que abre o


contato elétrico (desliga o circuito);
• CUT IN = Pressão que fecha o
circuito elétrico (liga o circuito);
• A escala indica valores de CUT OUT;
• CUT OUT – Diferencial = CUT IN

BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Pressostato de Alta e Baixa KP15

Baixa Alta

• CUT OUT (Alta) = Pressão que abre o


contato elétrico (desliga o circuito);
• CUT IN (Baixa) = Pressão que fecha o
circuito elétrico (liga o circuito);
•BAIXA: CUT IN – Diferencial = CUT
OUT;
• Diferencial (Alta) = Fixo 4 bar;
• Diferencial (Baixa) = Fixo 0.7 bar
ou ajustável.

BRSC – E & T
Pressostato KP
Tipos de Rearme

• Manual – Quando o pressostato desarma só voltará a


operar se uma pessoa rearmá-lo.

• Automático – Quando o pressostato desarma não há


necessidade de ser rearmado.

• Conversível – Possui a possibilidade de ser ajustado


para rearmar automaticamente ou manualmente.

BRSC – E & T
Pressostato KP1 e KP5
Funcionamento dos contatos

KP1 • Abre e fecha os contatos de


acordo com o valor ajustado.

KP1-BAIXA
• 1-4 Normal Fechado – Motor
• 1-2 Normal Aberto – Sinal

KP5 KP5-ALTA
• 1-4 Normal Aberto – Sinal
• 1-2 Normal Fechado - Motor

BRSC – E & T
Pressostato KP15
Funcionamento dos contatos

• Abre e fecha os contatos de


acordo com os valores ajustados.

SPDT+LP
• A-C Normal Fechado - Motor
• A-B Normal Aberto – Sinal Baixa

SPDT+LP e HP
• A-C Normal Fechado - Motor
• A-B Normal Aberto – Sinal Baixa
• A-D Normal Aberto – Sinal Alta

LP = Low Pressure HP = High Pressure


BRSC – E & T
Pressostato KP
Aplicação Proteção do Compressor

BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Envelope do Compressor – Curva B
B

Problema - Pressão condensação elevada Como Surge

B • Quebra Mecânica • Condensador Sujo


• Corrente Elevada • Ventilador Quebrado
• Rompimento das Tubulações e Componentes • Temperatura Externa Alta
• Incondensaveis no sistema
BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Envelope do Compressor – Curva E

Problema - Pressão de evaporação baixa Como Surge

E • Pressões abaixo da atmosférica (vácuo) levam a • Vazamento de Fluido Refrigerante


formação de arco elétrico. • Filtro Secador Obstruído
• Comp. Hermético – Aquecimento do Motor Elétrico • Válvula de Expansão Travada ou Obstruída
• Comp. Scroll – Instabilidade no Scroll
• Perda de Óleo - Travamento
BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Envelope da Aplicação
KP5 Envelope de
operação do
Equipamento
Cut-out

KP1

Cut-out

•O envelope do equipamento deve permanecer dentro do envelope do compressor.


•Ajustar pressostato de alta e de baixa segundo envelope do equipamento.
•Verificar superaquecimento mínimo e máximo para todos pontos dentro do envelope do
equipamento.
•Implementar método de controle da temperatura de condensação.
•Verificar necessidade do termostato de descarga (DGT).
BRSC – E & T
Pressostato-KP5
Controle de Condensação por
Pressostato de Alta
Pressão psig

Temp. °C

235 45 Religa V2

205 40 Desliga V2

180 35 Religa V1

• CUT OUT = Pressão acima da qual (re)liga o


160 30 Desliga V1 ventilador;
• CUT IN = Pressão abaixo da qual desliga o
ventilador;
• A escala indica valores de CUT OUT;
V2 on V2 off V2 on
V1 on V1 off V1 on V1 off V1 on
• CUT OUT – Diferencial = CUT IN
• Utilizar KP5 com rearme automático a
diferencial ajustável.
BRSC – E & T • KP5 interligado na linha de descarga/líquido.
Considerações de Projeto
Envelope do Compressor – Curva D

Problema Como Surge

D • Perda de Capacidade do Sistema • Temperatura Externa Relativamente Baixa


• Retorno de liquido

BRSC – E & T
Pressostato KP1
Aplicação Controle de Capacidade

Pressão de evaporação 30psi


Cut-in 55 psi – Cut-out 50 psi
Cut-in 50 psi – Cut-out 45 psi
Cut-in 45 psi – Cut-out 40 psi
Cut-in 40 psi – Cut-out 35 psi

CUT IN = Pressão acima da qual liga o compressor;


• A escala indica valores de CUT IN
• CUT IN – Diferencial = CUT OUT
• Utilizar KP1 com rearme automático a diferencial
ajustável.
• KP1 interligado a linha de sucção.

BRSC – E & T
Pressostato KP1
Aplicação Controle de Capacidade

50
45
P
40
r
35
e
30
s
25
s
20
ã
15
o
10
5
0
100% 75% 50% 25%
BRSC – E & T
Capacidade
Pressostato KP15
Por dentro do Pressostato.

BRSC – E & T
Pressostato KP15 - Proteção
Instalação

BRSC – E & T
Pressostato KP5 - Condensação
Instalação

BRSC – E & T
Pressostato KP
Como ajustar – Antes da instalação

BRSC – E & T
Pressostato KP1 Diff Ajustável
Como ajustar – Antes da instalação

Valor real
Valor ajustado

• Ajustar visualmente na escala de cut-in um valor


bem superior ao valor de CUT-IN desejado;
• Injetar nitrogênio no pressostato, aos poucos,
até atingir o valor de CUT-IN desejado no
manômetro;
•Diminuir lentamente a pressão indicada na escala
de cut-in até que o relé seja acionado.
Conseguimos a regulagem do valor de CUT-IN;

BRSC – E & T
Pressostato KP1 Diff Ajustável
Como ajustar – Antes da instalação

Valor ajustado

Valor real de ajuste

•Ajustar visualmente em “Diff” um valor bem


superior ao valor do diferencial desejado.
•Diminuir a pressão do nitrogênio
gradativamente até que esta atinja o valor de
CUT-OUT desejado no manômetro.
•Diminuir lentamente o valor indicado em
“Diff”(através do parafuso de ajuste do
diferencial) até que o relé seja acionado.
Conseguimos a regulagem do diferencial.

BRSC – E & T
Pressostato KP1 Diff Fixo
Como ajustar – Antes da instalação

• Ajustar visualmente na escala de cut-in um valor


bem superior ao valor de CUT-OUT desejado;
• Injetar nitrogênio no pressostato, aos poucos, até
atingir o valor de CUT-OUT desejado no manômetro;
•Diminuir lentamente a pressão indicada na escala de
cut-out até que o relé seja acionado. Conseguimos a
regulagem do valor de CUT-OUT;

BRSC – E & T
Pressostato KP5 Diff Fixo
Como ajustar – Antes da instalação

Valor ajustado

Valor real de ajuste

• Ajustar visualmente na escala de cut-out um


valor bem superior ao valor de CUT-OUT desejado.
• Injetar nitrogênio no pressostato, aos poucos, até
atingir o valor de CUT-OUT desejado no
manômetro.
• Diminuir lentamente a pressão indicada na escala
(através do parafuso de ajuste do Cut-out) até que
o relé seja acionado. Conseguimos a regulagem do
valor de CUT-OUT. O diferencial é fixo, não tem
ajuste.
BRSC – E & T
Pressostato KP5 Diff Ajustável
Como ajustar – Antes da instalação

Valor real de ajuste

Valor ajustado

• Ajustar visualmente na escala de cut-in um valor


bem superior ao valor de CUT-OUT desejado;
• Injetar nitrogênio no pressostato, aos poucos, até
atingir o valor de CUT-OUT desejado no
manômetro;
•Diminuir lentamente a pressão indicada na escala
de cut-OUT até que o relé seja acionado.
Conseguimos a regulagem do valor de CUT-OUT;

BRSC – E & T
Pressostato KP5 Diff Ajustável
Como ajustar – Antes da instalação

Valor ajustado

Valor real de ajuste

•Ajustar visualmente em “Diff” um valor bem


superior ao valor do diferencial desejado.
•Diminuir a pressão do nitrogênio
gradativamente até que esta atinja o valor de
CUT-in desejado no manômetro.
•Diminuir lentamente o valor indicado em
“Diff”(através do parafuso de ajuste do
diferencial) até que o relé seja acionado.
Conseguimos a regulagem do diferencial.

BRSC – E & T
Pressostato KP1
Como testar (baixa)

Pressione aqui com os dedos

Não utilizar a chave de fenda aqui

BRSC – E & T
Pressostato KP1
Como testar da maneira correta

BRSC – E & T
Pressostato KP15
Como testar da maneira errada (baixa)

BRSC – E & T
Pressostato KP15
Como testar da maneira correta (baixa)

Pressione com os dedos

BRSC – E & T
Pressostato KP15
Como testar da maneira correta (baixa)

BRSC – E & T
Pressostato KP15
Como testar da maneira correta (alta)

Utilize uma chave de


fenda para pressionar
para cima

BRSC – E & T
Pressostato KP15
Como testar da maneira correta (alta)

BRSC – E & T
Pressostato KP15
Como testar da maneira correta (alta)

BRSC – E & T
Pressostato cartucho – ACB
Finalidades - Aplicações

• Proteger o compressor contra pressões altas,


maiores que as permitidas no envelope do
compressor.
• Controle de pressão de condensação.
• No caso da pressão exceder ao valor ajustado de
fábrica, abre o contato elétrico.

BRSC – E & T OEMS


Pressostato cartucho – ACB
Tipos de Contatos

BRSC – E & T OEMS


Pressostato cartucho – ACB
7
Princípio de Operação 8 6
Quando a pressão proveniente de 9 5
①, aumenta, o diafragma ② 4
10
flexiona e empurra o eixo ⑩ para 3
cima. No .Pa rt Name
Dependendo da distância 1 Connect ion 2
deslocada do eixo ⑩, ele empurra 2 D iaphragm
o contato elétrico ⑨ para cima e 3 Gu ide
4 Contact B lock 1
desconecta os contatos ⑤ e ⑥.
5 H contact
Quando a pressão diminuir, o 6 C contact
diafragma ② recua, trazendo o 7 H term ina l
eixo ⑩ e o contato elétrico ⑨ para 8 C term ina l
baixo, onde os contato ⑤ e ⑥ são 9 Contact P la te
conectados. 1 0 Sha t f

BRSC – E & T OEMS


Pressostato cartucho – ACB
Instalação

BRSC – E & T OEMS


MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Pressostatos de óleo MP54 e MP55
Pressostato de Óleo
Finalidade

Proteger o compressor contra problemas de lubrificação,


(falta de óleo, bomba defeituosa, filtro de óleo sujo,
etc...)

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Aplicação
Sucção < Descarga

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Instalação – HA e HG

Descarga da bomba

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Instalação – HA e HG

Descarga da bomba

Sucção da bomba

△P>1,5bar
BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Instalação – Pluscom
Obs. para
utilizar
pressostato de
óleo no
compressor
Pluscom, deve
se ajustar o
diferencial para
0,3 bar.
Modelo do
pressostato MP
55

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Funcionamento
• Atua em função do △P entre LP e
Oil.

• Se LP + P. mola > Oil  Desarma


• Se LP + P. mola < Oil  Armado

P.mola = △P de fabrica ou ajustado.

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Funcionamento
Test
Reset

LP+PM >Oil
LP 220
110
L
S
M
Oil
T2

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Funcionamento
Test
Reset
LP+PM <Oil
LP 220
110
L
S
M
Oil
T2

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Ajuste △P

Para ajustar
o diferencial,
gire aqui
com uma
chave de
fenda.

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Como Ajustar
• Ajustar visualmente na escala de diferencial um valor bem inferior ao valor desejado;
• Injetar nitrogênio no pressostato no ponto (oil), aos poucos, até atingir o valor do diferencial
desejado ;
• Aumentar lentamente o diferencial indicado na escala até que o contato seja acionado.

Contato

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Como ajustar

Realizado o
ajuste do
diferencial, a
escala deve
ser
ajustada.

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Reset
O pressostato somente
poderá ser resetado
após o bimetálico ter
esfriado.

Observação: O reset é
sempre manual.

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Teste
Para testar o
pressostato
pressione para
baixo neste
ponto, após
alguns segundos
o mesmo irá
desarmar.

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Sinalizador
Este sinalizador indica
que o sistema está
operando normalmente,
se o sinalizador apagar o
compressor deve parar
após o tempo do rele.
Código do pressostato
com sinalizador:
060B117866

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Mecanismo de desarme

Contatos

Resistência

Bimetálico

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Mecanismo de desarme

Contatos

Resistência

Bimetálico

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Esquema elétrico sem jamper

3 x 220v

BRSC – E & T
Pressostato de Óleo
Esquema elétrico com jamper

3 x 220v

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Válvulas KVL – Pressão de Cárter
Válvula KVL – Pressão de cárter
Conhecida como:

• Regulador de pressão de sucção;


• Regulador de pressão de cárter;
• Válvula reguladora de pressão de sucção;
• Válvula reguladora de pressão de cárter.

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Finalidade

• Evitar o desarme do motor elétrico do compressor (se


protegido) ou a queima do mesmo (se desprotegido).

• Evitar que o compressor trabalhe com uma pressão de


evaporação acima do máximo permitido.

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Envelope do Compressor – Curva C

Problema Como proteger

C Pressão de evaporação elevada  Corrente elevada Válvula reguladora de pressão de sucção (KVL)
Válvula de expansão com MOP

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Quando usar

Em situações em que a possibilidade de operação do


compressor com elevadas pressões de evaporação (fora
do envelope) é real:

• Processos de resfriamento ou congelamento com alta


carga térmica inicial (Túneis).
• Redes elétricas precárias.
• Start-up de alguns sistemas.

BRSC – E & T
Exemplo prático n°01
Dados :
• Compressor HA 34P
• Refrigerante R22

 Qual a pressão de evaporação máxima para este compressor?


 Qual a pressão de evaporação mínima para este compressor?

BRSC – E & T
Exemplo prático n°01
Dados :
• Compressor HA 34P
• Refrigerante R22

1.5 bar = 21 psig

- 0.15 bar = - 5 psig

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Funcionamento
PA

• Atua em função da pressão DEPOIS da


válvula KVL (sucção do compressor).

PE
• Se PS > PA  Válvula fechada
• Se PS < PA  Válvula aberta (0 a 100%)

• Se PE > PA  não tem relação!


• Se PE < PA  não tem relação!

PS

ESTA PRESSÃO É A QUE REALMENTE IMPORTA !


BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Aplicação
PA

PE

1.5 bar = 21 psig

PS
Se PA for ajustado para 1.5 bar, o compressor só trabalhará com
pressões de evaporação menores que 1,5 bar, ou seja, dentro do
BRSC – E & T envelope. Este é o porquê de se usar esta válvula!
Válvula KVL – Pressão de sucção
Funcionamento detalhado
PA

KVL não mantém


pressão constante!

PE

PA

PS

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
1
Por dentro da válvula… 2

1 Tampa protetora 3

2 Parafuso de ajuste
4

3 Mola principal

4 5
Fole de equalização

5 Pistão e assento da
válvula

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Por dentro da válvula…

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Por dentro da válvula…

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Instalação

• Sempre antes do compressor !

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Montagem

BRSC – E & T
Válvula KVL – Pressão de sucção
Como ajustar – Método manual

KVL X bar/volta

12-15-22 2 13mm 0.45

28-35 2 19mm 0.45


BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Válvulas KVP – Pressão de Evaporação
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Conhecida como:

• Regulador de pressão de evaporação;


• Válvula reguladora de pressão de evaporação.

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Finalidade

• Evitar que o evaporador trabalhe com uma pressão de


evaporação abaixo do mínimo permitido.

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Quando usar

Em situações onde não podemos permitir que a


temperatura de evaporação (no evaporador) caia abaixo
de um determinado valor:

• Câmaras de flores, verduras e hortaliças – umidade


relativa alta;
• Alguns casos de chillers;
• Sistemas com duas temperaturas de evaporação
distintas para um único compressor.

BRSC – E & T
Finalidade : Umidade Relativa Alta
A capacidade do evaporador é proporcional ao Δt no mesmo.

Δt = temp. câmara – temp. evaporação


Ex.: Evaporador FBA4080D c/ temp. evap. 0°C:
com Δt 6K  1920 Kcal/h
com Δt 12K  3840 Kcal/h
com Δt 3K  960 Kcal/h

BRSC – E & T
Finalidade : Umidade Relativa Alta
Quanto menor o Δt no evaporador, maior a umidade relativa
dentro da câmara.

Δt = temp. câmara – temp. evaporação


Ex.: Evaporador FBA4080D c/ temp. evap. 0°C:
com Δt 6K  1920 Kcal/h  ± 80% RH
com Δt 12K  3840 Kcal/h  ± 65% RH
com Δt 3K  960 Kcal/h  ± 90% RH

BRSC – E & T
Finalidade : Chiller – Evitar congelamento
Se precisamos ter a temperatura de saída da água gelada
próxima a 0°C, existe o risco de congelamento. Limitando a
evaporação em 0° ou acima, podemos evitar o congelamento
da água.

10°C

água

t.evap. 0°C

4°C
BRSC – E & T
Finalidade : Temperaturas distintas

+ 8 °C

- 25 °C

BRSC – E & T
Finalidade : Temperaturas distintas
No caso de câmaras com temperaturas distintas, as válvulas
KVP são utilizadas nas câmaras com as maiores temperaturas
de evaporação. Neste caso utilizar válvula de retenção NRV
nas câmaras sem KVP, para evitar migração de refrigerante
enquanto o compressor estiver parado.

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Funcionamento

• Atua em função da pressão ANTES da


PA
válvula KVP (pressão de evaporação no
evaporador).

PS
• Se PE > PA  Válvula aberta (0 a 100%)
• Se PE < PA  Válvula fechada

• Se PS > PA  não tem relação!


• Se PS < PA  não tem relação!

PE

ESTA PRESSÃO É A QUE REALMENTE IMPORTA !


BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Aplicação Envelope do Compressor
Envelope da Aplicação
Envelope da Câmara

Ajuste da KVP

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Aplicação 60 psig

30 psig

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Funcionamento detalhado
KVP não mantém
PA
pressão constante!

PS

PA

PE

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
1
Por dentro da válvula… 2

1 Tampa protetora 3

2 Parafuso de ajuste
4

3 Mola principal

4 5
Fole de equalização

5 Pistão e assento da
válvula

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Por dentro da válvula…

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Por dentro da válvula…

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Instalação

• Sempre depois do evaporador !

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de evaporação
Montagem

BRSC – E & T
Válvula KVP – Pressão de sucção
Como ajustar – Método manual

KVP X bar/volta

12-15-22 2 13mm 0.45

28-35 2 19mm 0.30


BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Válvulas GBC
Válvula esfera - GBC
Finalidades - Aplicações

• Permitir ou bloquear fluxo de refrigerante em uma linha,


manualmente.
• Permitir manutenção e/ou substituição de componentes
(filtros, por exemplo)
• Baixíssima perda de carga quando aberta.

BRSC – E & T
Válvula esfera - GBC
Detalhes de Montagem

BRSC – E & T
Válvula esfera - GBC
Detalhes de Montagem

BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Válvulas de Retenção NRV e NRVH
Válvula de Retenção

Angular

Flange Reta

OUB 1a
Product Presentation
Válvula de Retenção
Finalidade

Assegura um único sentido de fluxo no ponto


em que está instalada.

BRSC – E & T
Válvula de Retenção
Aplicação
• Sistemas com dois evaporadores que possuem diferentes
temperaturas de evaporação.
• Sistemas onde existe a possibilidade de migração de
liquido do condensador para o compressor.
• Sistemas paralelo.
• Após separadores de óleo.

BRSC – E & T
Válvula de Retenção

BRSC – E & T
Válvula de Retenção

BRSC – E & T
Válvula de Retenção
NRV e NRVH

NRV – São indicadas para serem instaladas nas linhas de


baixa pressão.

NRVH – São indicadas para serem instaladas nas linhas de


alta pressão.

BRSC – E & T
Válvula de Retenção
NRV e NRVH
Assento
da
Válvula

Pistão

Mola de
fechamento

BRSC – E & T
Válvula de Retenção
NRVH
Instalação
após o
separador
de óleo.

BRSC – E & T
Válvula de Retenção
NRVH
Instalação
na descarga
do
compressor

BRSC – E & T
Válvula de Retenção
NRV e NRVH

1. Pistão
2. Placa de válvula
3. Guia do pistão
4. Corpo da válvula
5. Mola

BRSC – E & T
Separador de Óleo

 Separadores de óleo disponíveis


em vasos de 1,2 a 40 litros.

 Seleção de acordo com as


condições de operação e
deslocamento do compressor

 Nas versões hermética e


flangeada.

 Max. Pressão de operação 28 bar

 Max. Temperatura de operação


140°C

 Certificação “UL”
Técnicas de Separador de Óleo

Diferentes princípios de separação de Óleo

• Principio Centrifugo – Depende da velocidade do gás e tamanho da


gota do líquido (óleo).

• Elemento filtro Coalescente - Alto grau de separação / filtro


saturado.

• Mudança de direção do fluxo do gás, redução da velocidade do gás,


elementos filtrantes com ótima área de vazão. ( Padrão ESK )
Técnicas de Separador de Óleo
Principio dos Separadores de Óleo ESK

A Redução da velocidade do gás de


descarga de 10....15 m/s para
E A menos de 1 m/s

B Mudança da direção do fluxo de


B gás
C
C Colisão das pequenas partículas
nas cavidades, irão formar gotas na
D tela de malha fina

D O óleo coletado retornará por


diferença de pressão via “válvula
bóia”

E O gás de descarga irá deixar o


separador livre de óleo
Separador de Óleo
Aplicação do Separador de Óleo
Taxa de arraste de óleo do
A instalação de um separador de compressor com R404A a
óleo é recomendada: to= +5°C tc= 40°C

Cap. kW 50 100 200


• Se mesmo que temporária, a
taxa de arraste de óleo do MR404A kg/h 1450 2900 5800
compressor for maior que a taxa
de retorno do sistema. Carga óleo l 4 5 7
• Uma falta de óleo no compressor
pode danificar o mesmo ou parar Taxa de kg/h 14 29 58
o sistema pelo controle de Arraste óleo de
pressão de óleo. Aprox. 1% MR404A
• Uma fina camada de óleo nos
tubos e trocadores de calor irão Tempo de
aumentar o tempo de trabalho do evacuação min. 17 10 7
compressor.
• Um separador de óleo irá
melhorar a eficiência do sistema.
Separador de Óleo
Instalação do Separador de Óleo

Instalação Padrão

Instalação Paralela

1 Compressor
2 Válvula retenção
3 Linha de retorno
4 Válv. RV-10B/0,1
5 Eliminador de
vibração

2A Se o compressor for equipado com dispositivo de alívio de


partida, uma
válvula de retenção adicional deve ser instalada na entrada do
separador.
Acumulador de Sucção

 Disponíveis em volumes de 0.3 a


80 litros.

 O sistema de Tubo de Venturi


mantém baixa perda de carga
(pressão).

 Retorno de óleo garantido pelo


tubo pescador.

 Acumulador múltiplo disponível


para sistema paralelo.

 Para aplicação de baixa


temperatura, estão disponíveis
acumuladores com trocador de
calor.

 Tamanhos e projetos especiais sob


encomenda
Acumulador de Sucção

do evaporador

Para o compressor

refrigerante (vapor)

tubo de Venturi

óleo óleo e refrigerante (líquido)

operação normal proteção do compressor


com retorno de óleo contra retorno de líquido
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Dimensionamento de Tubulações
Dimensionamento de Tubulações
Método da tentativa e erro
2m

3m
10m

• Determinar o comprimento REAL da linha de líquido e da linha de sucção, em metros.


• Admitir que o comprimento EQUIVALENTE seja igual ao comprimento REAL + 50%.
• Utilizar as tabelas de tubulações para escolher o diâmetro das linhas.
• Calcular o comprimento equivalente real e comparar com o admitido.
• Recalcular se necessário.

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de comprimentos equivalentes

Comprimento equivalente em metros de tubulação para conexões de cobre


Diâmetro 3/8" 1/2" 5/8" 3/4" 7/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 5/8" 2 1/8" 2 5/8"
Regular 90° 0.35 0.4 0.5 0.6 0.7 0.9 1.1 1.3 1.6 1.9
Raio longo 90° 0.28 0.3 0.35 0.4 0.45 0.6 0.75 0.85 1.05 1.25
Curvas
Regular 45° 0.18 0.2 0.25 0.3 0.35 0.45 0.55 0.65 0.85 1.0
Raio longo 45° 0.14 0.15 0.18 0.2 0.22 0.3 0.37 0.43 0.57 0.65
Tee 0.7 0.8 1.0 1.2 1.4 1.8 2.2 2.6 3.2 3.8
Luva 0.28 0.3 0.35 0.4 0.45 0.6 0.75 0.85 1.05 1.25
25% 0.35 0.4 0.5 0.55 0.6 0.75 0.95 1.05 1.4 1.65
Redução
50% 0.35 0.4 0.5 0.6 0.7 0.9 1.1 1.3 1.6 1.9

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de sucção – R22

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de sucção – R22

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de líquido – R22

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de sucção – R404A

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de sucção – R404A

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de líquido – R404A

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de sucção – R134a

BRSC – E & T
Dimensionamento de Tubulações
Tabela de tubulações de sucção e líquido
– R134a

BRSC – E & T
Exemplo prático n°01
2m

3m
-18°C 10m

Dados : Pede-se :
• Unidade Bock LDM 025 • diâm. linha de líquido
• Refrigerante R-22 • diâm. linha de sucção
• T.evap. = -24°C
• T.amb. = +38°C
• N° de curvas = 10 por linha
BRSC – E & T
Exemplo prático n°01
Solucão Linha de Sucção:
• Unidade Bock LDM 025 5056 Kcal/h
• Comprimento real = 15 metros (medido)
• Comprimento equivalente ~ 22.5 metros (estimado 50%)
• Diâmetro sucção = 11/8” (tabela)
• 10 curvas 11/8” = 10 x 0.9 = 9 metros equivalente
• Comprimento equivalente real = 15 + 9 = 24 metros
• Diâmetro mantido em 11/8”
Solucão Linha de Líquido:
• Comprimento real = 15 metros (medido)
• Comprimento equivalente ~ 22.5 metros (estimado 50%)
• Diâmetro líquido = 1/2” (tabela)
• 10 curvas 1/2” = 10 x 0.4 = 4 metros equivalente
• Comprimento equivalente real = 15 + 4 = 19metros
• Diâmetro mantido em 1/2”
BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Tubulações – Linha de Sucção
ATENÇÃO:

> 4 m/s Garantir velocidade MÍNIMA de 8m/s


nos trechos verticais ascendentes na
condição de MENOR CAPACIDADE
frigorífica.

Se a velocidade MÁXIMA ficar muito


alta na condição de MAIOR
CAPACIDADE frigorífica, utilizar
8 a 12 m/s

DOUBLE-RISER .

Auxilia o retorno de
óleo em situações de
baixa capacidade.
RETORNO
INSUFICIENTE
Evaporador abaixo do
DE ÓLEO
nível do compressor
BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Tubulações – Linha de Sucção
ATENÇÃO:

A cada 3 metros de linha de sucção


vertical ascendente, é necessário a
instalação de sifão , com o objetivo de
auxiliar o arraste de óleo ao
8 a 12 m/s compressor.
a cada 3 metros

RETORNO
INSUFICIENTE
Looping DE ÓLEO
BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Tubulações – Linha de Sucção Double Riser
> 4 m/s ATENÇÃO:

Garantir velocidade MÍNIMA de 8m/s


no trecho verticais ascendente de
menor diâmetro (antes do sifão) na
condicão de MENOR CAPACIDADE.

Garantir velocidade MÍNIMA de 8m/s


nos dois trechos verticais ascendentes
na condição de CAPACIDADE TOTAL .
8 a 12 m/s
8 a 12 m/s

Em situações de
baixa capacidade,
fica obstruído com
óleo e o gás volta
RETORNO
apenas pelo tubo de INSUFICIENTE
menor diâmetro.
Evaporador abaixo do
DE ÓLEO
nível do compressor
BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Tubulações – Linha de Sucção
Evaporador acima do
nível do compressor
Evita escoamento de
líquido do
evaporador para o
compressor por
gravidade.

Inclinação de 0,5 a 1% evita


que gás condensado na
linha quando o compressor
esteja parado, escoe para o
cárter do compressor. MIGRAÇÃO
DE
LÍQUIDO
BRSC – E & T
Considerações de Projeto
Tubulações – Linha de Sucção

> 4 m/s

Evita escoamento de
óleo do evaporador
anterior para o sifão
deste evaporador por
gravidade. RETORNO
INSUFICIENTE
DE ÓLEO
BRSC – E & T
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Curso de Refrigeração Básica Aplicada


Controladores Eletrônicos EKC102 e EKC202
Controles
Por quê precisamos?

• Controle de temperatura
• Controle de degelo
• Visualização de temperatura
• Supervisão
• Alarmes

BRSC – E & T
PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO

MONITORAMENTO EM
MATADOURO TODA A CADEIA DO FRIO

LOJA

BRSC – E & T CONSERVA


Controles
Por quê utilizar um controlador eletrônico?

BRSC – E & T
Sistema de controle com Degelo

BRSC – E & T
Sistema com Degelo

BRSC – E & T
Evolução

BRSC – E & T
Sistema de Controles

BRSC – E & T
Vantagens Controlador Eletrônico
• Um único controlador substitui vários componentes.
• Fácil instalação e manutenção.
• Visualização de temperatura e funções adicionais.
• Rápido e fácil de ajustar.

BRSC – E & T
Introdução
• Definições: Digital e Analógico;

• Entradas de sinal (Digitais e Analógicas);

• Saídas / Acionamentos (Digitais e Analógicos);

BRSC – E & T
Digital
Em Informática e Automação, digital é o
nome dado às entradas ou saídas que
permitem apenas duas condições, sempre
opostas:
• Um ou Zero,
• Sim ou Não,
• Ligado ou Desligado (On ou Off),
• Aberto ou Fechado,
• Aceso ou Apagado
Entradas ou Saídas Digitais também são
conhecidas como Discretas, Binárias,
Booleanas ou On-Off.
BRSC – E & T
Entradas
Todos os sinais que são transmitidos para o sistema (ex.
controlador) são chamados de entradas.
Estes sinais são usados como base para que o sistema
possa interpretar o que ocorre com o equipamento (ex.
câmara) e assim tomar as ações adequadas.

Podemos comparar as entradas com nossos cinco sentidos:


Visão, Audição, Olfato, Paladar e Tato. Com eles nosso
cérebro interpreta o que ocorre à nossa volta.
BRSC – E & T
Entradas Digitais
Entradas Digitais são aquelas que recebem um sinal Sim ou
Não. O sistema normalmente identifica este sinal através da
presença ou ausência de tenção elétrica.
Se há tensão temos: SIM, UM, ON, etc.
Se não há tensão: NÃO, ZERO, OFF, etc.
Exemplos típicos de contatos digitais:
• Pressostato
• Termostato de Segurança
• Relé térmico
• Sensor de porta da Câmara

BRSC – E & T
Analógico
Entradas
Entradas Analógicas são aquelas que recebem um sinal
variável de tensão ou corrente.
Normalmente este sinal é proveniente de um sensor.
Exemplos típicos de sensores analógicos:
• Transmissores de Pressão,
• Sensores de Temperatura,
• Sensores de Umidade,
• Medidores de Nível
• Medidores de Vazão

BRSC – E & T
Saídas

Todos os sinais que o sistema de


controle envia para o equipamento
são chamados de saídas.
As saídas são os acionamentos, ou
seja, as ações que o sistema de
controle toma, segundo uma
determinada programação.
Em geral, os acionamentos são
configurados como função de uma
ou mais entradas, quer sejam
digitais ou analógicas.

BRSC – E & T
Saídas Digitais (Relés)
As Saídas Digitais também são conhecidas como Saídas
a Relé ou simplesmente Relés.
Os Relés são interruptores movimentados por um
campo magnético e podem acionar os equipamentos
diretamente no próprio equipamento, ou indiretamente,
por meio de um contator ou de um acoplador quando a
carga acionada é relativamente grande.

BRSC – E & T
Saídas Digitais (Relés)
Exemplos típicos de saídas digitais em sistemas de refrigeração:
• Acionamento dos Compressores
• Acionamento dos Ventiladores do Forçador / Evaporador
• Acionamento das Resistências de Degelo
• Acionamento das Válvulas de Degelo a gás quente

BRSC – E & T
Sistema com Degelo e Alarme

BRSC – E & T
Principais Características
EKC 102/ 202 são usados
para :
• Controle de temperatura
• Controle de degelo
• Acionamento de
Compressor
• Acionamento dos
Ventiladores
• Acionamento de Alarme
remoto

BRSC – E & T
Principais Características
Vantagens :
• Funções técnicas de refrigeração
integradas
• Degelo por demanda
• Botões e anel de vedação fixo no
frontal
• Proteção IP65
• Pode controlar 2 compressores
• Entrada digital configurável para:
- Alarme de porta;
- Início de degelo;
- Habilita / Desabilita controle;
- Set point noturno;
• HACCP
BRSC – E & T
Principais Características
HACCP – O que é ?

HACCP – Hazard Analysis and Critical Control Point

• Método para identificação de riscos à saúde ou fatores de


risco relacionados com a produção, distribuição e uso de
produtos alimentícios.

• HACCP se tornou parte da legislação em muitos países.

• Indústrias de alimentos ou ingredientes para indústria de


alimentos devem controlar e verificar seus produtos e
métodos de produção para não gerar riscos à saúde.

BRSC – E & T
Diferencial
Inovação técnica, facilidade,
segurança e muita confiabilidade!
Instalação simples: Rápido e fácil de instalar:
Relês de alta eficiência de 10A O anel de vedação
para acionamento direto incorporado ao controlador
de cargas como compressores facilita a
e resistências, sem uso de agiliza a instalação,
contatores intermediários. diminuindo ainda a
possibilidade de erro.

Proteção IP65: Programação fácil e


A construção integrada da caixa rápida:
de montagem, A chave “Copy Key” pode
botões e painel frontal, salvar até 25 setup’s,
garantem um alto grau de proporcionando
segurança. rapidez e diminuindo as
possibilidades de erro.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 102A
Refrigeração:

• Controle com um relé de saída e um sensor de


temperatura.
• Controle on/off do compressor em função da
temperatura.
• Degelo natural com parada do compressor.
• Controle de temperatura por válvula solenóide
(pump down).

Aquecimento:

• O controlador pode ser utilizado como


termostato para aplicações em aquecimento.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 102B
Refrigeração:

• Controle com dois relés de saída, um sensor de


temperatura extra e entrada digital.
• O relé 2 pode ser usado para função de alarme
ou para controlar o segundo estágio de
refrigeração.
• O sensor de temperatura pode ser usado para
temperatura do produto ou para temperatura de
condensação com função de alarme.
• A entrada digital pode ser utilizada como
alarme de porta, início de degelo, liga/desliga
controle ou set point noturno.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 102C
Refrigeração:

• Controle com dois relés de saída, sensor de


temperatura extra e entrada digital.
• O relé 2 pode ser usado para a função de alarme
ou degelo elétrico.
• O sensor extra pode ser usado para fim de degelo
ou para temperatura do produto. Com o sensor de
fim de degelo instalado no evaporador, o
controlador é capaz de iniciar o degelo por
demanda (DOD). A função DOD somente iniciará
um degelo quando perceber a formação de gelo no
evaporador.
• A entrada pode ser usada para alarme de porta,
início de degelo, liga / desliga controle ou set point
noturno.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 102C
Refrigeração:

• Controle com dois relés de saída, sensor de


temperatura extra e entrada digital.
• O relé 2 pode ser usado para a função de alarme
ou degelo elétrico.
• O sensor extra pode ser usado para fim de degelo
ou para temperatura do produto. Com o sensor de
fim de degelo instalado no evaporador, o
controlador é capaz de iniciar o degelo por
demanda (DOD). A função DOD somente iniciará
um degelo quando perceber a formação de gelo no
evaporador.
• A entrada pode ser usada para alarme de porta,
início de degelo, liga / desliga controle ou set point
noturno.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 102D
Refrigeração:

• Controle com três relés de saída, dois sensor de


temperatura extra e entrada digital.
• O sensor extra pode ser usado para fim de degelo
• A entrada pode ser usada para alarme de porta,
início de degelo, liga / desliga controle ou set point
noturno.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 202A

Refrigeração:

• Controle com dois relés de saída, dois sensores


de temperatura e entrada digital.
• Controle de temperatura ON/OFF do
compressor ou válvula solenóide.
• Sensor de degelo.
• Degelo elétrico.

Suporta módulo para comunicação via software.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 202B
Refrigeração:

• Controle com três relés de saída, dois sensores


de temperatura e entrada digital.
• Controle de temperatura ON/OFF do
compressor ou válvula solenóide.
• Sensor de degelo.
• Degelo elétrico.
• Relê de saída para controle do ventilador.

Suporta módulo para comunicação via software.

BRSC – E & T
Exemplo de Aplicação
EKC 202C
Refrigeração:

• Controle com quatro relês de saída, dois


sensores de temperatura e entrada digital.
• Controle de temperatura ON/OFF do
compressor ou válvula solenóide.
• Sensor de degelo.
• Degelo elétrico.
• Relê de saída para controle do ventilador.

Suporta módulo para comunicação via software.

BRSC – E & T
Operação
Display

Refrigeração

Degelo

Ventilação

BRSC – E & T
Botões
Quando for necessário fazer alguma alteração, o
botão superior aumentará os valores e o botão
inferior diminuirá os valores. Mas antes de alterar
algo, você necessita entrar no menu.

O Acesso é obtido segurando o botão superior por


alguns segundos, acesso a coluna de códigos dos
parâmetros.

Encontre o parâmetro desejado e aperte o botão


intermediário até o valor ajustado aparecer.
Quando tiver alterado o valor, salve-o apertando
novamente o botão intermediário.

BRSC – E & T
Exemplos
Ajuste do menu

1. Segure o botão superior até aparecer um parâmetro;

2. Aperte o botão superior ou inferior para encontrar o parâmetro desejado;

3. Aperte o botão intermediário para ver o valor deste parâmetro;

4. Aperte o botão superior ou inferior para ajustar o valor;

5. Aperte o botão intermediário novamente para salvar o valor ajustado;

Inibe relê de alarme/Reconhecimento de alarme/Ver código de Alarme

1. Aperte rapidamente o botão superior.

2. Se existir mais de um alarme é possível vê-los como “rolagem”.

3. Aperte o botão superior e o inferior para alternar os alarmes.


BRSC – E & T
Exemplos
Ajuste Set-Point

1. Aperte o botão intermediário até o valor de set-point aparecer;

2. Aperte o botão superior ou inferior para ajustar no valor desejado;

3. Aperte o botão intermediário novamente para salvar o valor ajustado;

Inicio ou parada manual de degelo:

1. Segure o botão inferior por quatro segundos.

Ver a temperatura do sensor S5:

1. Aperte rapidamente o botão inferior.

2. Se não existe sensor instalado, não aparecerá nenhum valor.


BRSC – E & T
Sensores

Type -30°C +15°C


NTC +/- 1,2°C +/- 0,75°C
PTC +/- 1,5°C +/- 1,5°C
Obs.: Pt1000 +/- 0,45°C +/- 0,375°C
• Podem haver emendas? sim
• Temos que tomar muito cuidado na execução das emendas (estanhadas /
soldadas muito bem isoladas).
• Comprimento máximo pode chegar a 100m utilizando a função de calibração
do sensor.

BRSC – E & T
Parâmetros
O controlador possui 9 conjuntos de parâmetros específicos.
• Termostato – (r)
• Alarme – (A)
• Compressor – (c)
• Degelo – (d)
• Ventilador – (F)
• Tempo real – (t)
• Diversos – (o)
• Manutenção – (u)

BRSC – E & T
Funções
Entrada digital DI
A entrada digital pode ser utilizada para indicar que a
porta da câmara esta aberta ou para acionar algumas
funções do controlador.
• Inicio de degelo Obs. Apenas uma
das funções pode
• Habilita e desabilita o controlador ser configurada.

• Acionar set point noturno


• Função limpeza
• Sensor de porta

BRSC – E & T
Funções
Função limpeza
Esta função possibilita que o técnico faça a limpeza do
equipamento,
operando o mesmo através da entrada digital.

BRSC – E & T
Funções
Degelo por demanda
O controlador faz o acompanhamento e estabelece uma
temperatura para S5, somente será iniciado um degelo se a
temperatura de S5 cair além do △T estipulado no parâmetro (d19

BRSC – E & T
COPY KEY
Benefícios
• Facilidade de programação
• Reduz possibilidade de erro
• Reduz tempo de programação
• Padroniza os equipamentos

• Até 25 set-up’s em uma única Copy key


• Velocidade de transmissão de dados
• Sinalização de status de cópia dos arquivos

BRSC – E & T
Tipo

EKC 204 A
EKC 202 B
EKC 202 A
EKC 102 B
EKC 102 A

EKC 202 D
EKC 202 C
EKC 102 D
EKC 102 C

BRSC – E & T
N° de código

084B8520
084B8536
084B8523
084B8522
084B8521
084B8506
084B8502
084B8501
084B8500
Tensão ( V c.a.)

230
230
230
230
230
230
230
230
230
230
230

230
4
4
4
3
2
2
3
2
2
2
2
1
Relés

Compressor / Solenóide (SPDT)

16A
16A
16A
16A
16A
16A
16A
16A
16A
16A
16A
16A
Degelo (SPDT/SPST)

8A

16A
16A
16A
16A
16A
16A
Ventilador (SPST)

8A
8A
8A
8A
8A
Alarme/Iluminação/Auxiliar (SPDT)

8A
8A
8A
8A
16A
16A

Compressor n° 2 (SPDT)
16A
Tabela de Seleção

3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1

Entradas analógicas (sensores)

2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1

Entradas digitais











Sensor Pt1000











Sensor PTC ou NTC












"Copy Key" como opcional







Módulo LON como opcional







Relógio de tempo real







Compatível com HACCP via sistema


Função HACCP incorporada



Interruptor de seleção de aplicação



Módulo LON como opcional



Indicação de temperatura ponderada



Degelo sincronizado





Degelo sincronizado via sistema


Curso de Refrigeração Básica Aplicada
Instalação e boas práticas em refrigeração
BRSC – E & T
Fatores de Falhas do Compressor

FALTA DE RETORNO MIGRAÇÃO


RETORNO DE DE
DE ÓLEO LÍQUIDO LÍQUIDO

UMIDADE SUJEIRA
FALHA
NO NO
ELÉTRICA
SISTEMA SISTEMA
Fatores principais
• Ausência do separador de óleo;
• Dimensionamento incorreto das
tubulações;
• Vazamento de fluido refrigerante;
FALTA DE • Óleo incompatível com o refrigerante;
RETORNO
• Mistura de diferentes tipos de óleo;
DE ÓLEO
• Óleo não recomendado pelo fabricante.
Aplicação correta
• Instalação de separador de óleo;
• Dimensionamento correto das
tubulações;
• Manter o nível de óleo entre ¼ e ¾ no
FALTA DE visor;
RETORNO • Aplicação do óleo recomendado pelo
DE ÓLEO fabricante.
Fatores Principais
• Baixo superaquecimento;
• Válvula de expansão mal dimensionada;
• Ausência de separador de líquido;
• Evaporadores bloqueados por gelo;
RETORNO • Demasiada quantidade de refrigerante;
DE
• Carregamento de refrigerante na fase
LÍQUIDO
líquida diretamente na sucção do
compressor.
Aplicação correta

• Instalação de separador de líquido;


RETORNO • Medição correta do superaquecimento;
DE • Selecionamento correto da válvula de
LÍQUIDO expansão e orifício;
• Carga de fluído refrigerante correta.
Fatores principais
• Ausência de sifão invertido no
evaporador;
• Falta da válvula solenoide na linha de
MIGRAÇÃO líquido;
DE • Compressor sem resistência de cárter ou
LÍQUIDO com a resistência queimada;
• Partida inundada de líquido.
Aplicação correta

• Instalação de sifão invertido no


evaporador;
MIGRAÇÃO
DE • Instalação de válvula solenoide na linha
LÍQUIDO de líquido;
• Instalação de resistência de cárter.
Fatores principais
• Alto índice de umidade no sistema;
• Vácuo insuficiente para desidratar o
sistema;
UMIDADE • Presença de contaminantes no
NO refrigerante;
SISTEMA • Aplicação de bomba de vácuo defeituosa
ou subdimensionada.
Aplicação correta

• Usar bomba de alto vácuo (duplo


UMIDADE estágio);
NO • Efetuar medição com vacuômetro; nunca
SISTEMA por tempo,
• Instalar filtro secadores novos;
• Utilizar fluido refrigerante com análise
química e FISPQ.
Fatores principais
• Resíduo de brasagem e de rebarbas de
cobre;
SUJEIRA
NO • Brasagem sem fluxo de nitrogênio;
SISTEMA • Presença de acidez pós-queima.
Aplicação correta

• Efetuar a brasagem com nitrogênio;


SUJEIRA • Retirar as rebarbas da tubulação;
NO • Efetuar a limpeza com R141b;
SISTEMA • Aplicação de filtros antiácidos.

N2
Boas Práticas em Refrigeração
Brasagem da tubulação
• O processo de brasagem deve ser realizado sempre com
a passagem de nitrogênio através da tubulação. Desta
forma, evita-se a formação de resíduos (óxidos) de cobre
ou “carepa” indesejável para o sistema.
• Evitar o contato do fluxo decapante com o interior das
tubulações.
Sem passagem de nitrogênio

Com passagem de nitrogênio

BRSC – E & T
Fatores principais

• Problemas de fornecimento de energia;


• Desbalanceamento da rede;
FALHA • Falta de proteções ou presença de
ELÉTRICA proteções inadequadas;
• Falta de manutenção;
• Mau contato elétrico.
Aplicação correta
• Dimensionamento correto da instalação
elétrica;
• Balanceamento da rede de energia;
FALHA • Aplicação de proteções adequadas;
ELÉTRICA • Ajuste correto das proteções elétricas;
• Manutenção preventiva periódica.

BRSC – E & T
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora
• Piso nivelado.
• Ambientes onde não exista acúmulo de sujeira.
• Local com ótima circulação de ar fresco e que não
permita recirculação de ar quente.
• Prever espaço para manutenção.

BRSC – E & T
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora

BRSC – E & T
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora

BRSC – E & T
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora

BRSC – E & T
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora

BRSC – E & T
Boas Práticas em Refrigeração
Carga de refrigerante
• É recomendado após a realização do vácuo, quebrar o
vácuo com o refrigerante na fase líquida através do tanque
de líquido, desta forma conseguiremos introduzir boa parte
de toda a carga necessária de maneira rápida e sem riscos
de golpe de líquido ou ciclagem do compressor.

BRSC – E & T
Substituição do Compressor
Carga de refrigerante
Fluído e forma de carregar o sistema.
R22 - Liquido ou vapor
R404A – Liquido
R410A – Liquido

Para efetuar a carga no


estado liquido a garrafa deve
estar de cabeça para baixo.

429
BRSC – E & T
Boas Práticas em Refrigeração
Acompanhar nível de óleo
• Verificar sempre o nível de óleo.
• Sistemas com grandes distâncias ou com condensador
remoto, é provável que tenha a possibilidade de completar
o nível do óleo após o start up.
• Após a partida e o sistema entrar em regime de trabalho
é importante verificar o nível do óleo. Ele deve estar no
mínimo com ¼ e no máximo com ¾ do visor.

BRSC – E & T
Suporte Técnico
• A Danfoss disponibiliza todo o
suporte técnico necessário para
os usuários de seus produtos;
• A ligação é gratuita e pode ser
feita durante o horário comercial;
• O suporte esclarece com rapidez
e eficiência questionamentos
sobre os produtos
comercializados;
• A Danfoss não realiza projetos
de qualquer natureza.

(0800) 701 0054


M

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