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Nome: Allana Lopes Andrade Nº 04 Sala/Turma: 2ºI-ADM

Atividades a partir de Reportagens

1. A partir desta situação no período anterior à revolução francesa (Taxações do


estado absolutista sem afetar os privilégios dos nobres) ...procure uma reportagem
atual no Brasil que lembre esta situação. Comente e relacione.
No Brasil, mais da metade da população vive com menos de um salário-mínimo. Enquanto 50%
dos trabalhadores ganham até R$ 747, o grupo de 1% dos mais ricos ganha R$ 27,08 mil, ou
seja, 36,3 vezes mais. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa desigualdade social não é restrita somente à renda. Na hora de pagar impostos, o peso é
muito maior para aqueles que ganham menos. Segundo levantamento do Conselho Nacional de
Economia (Cofecon), 72% dos tributos estão concentrados no consumo e nos salários. “O
sistema brasileiro é muito injusto porque não há diferenciação na hora de comprar e pagar. Uma
pessoa que tem um Fusca e outra que tem um carro de luxo pagam o mesmo imposto na
gasolina. Proporcionalmente, o impacto é muito maior no bolso de quem ganha menos”,
compara o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), João Eloi
Olenike.

...Já aqui no Brasil tributa-se tudo antes, o imposto é sobre o faturamento e não sobre o lucro. O
resultado é que tudo é repassado para o preço final, e quem paga é o consumidor”, critica.

Para driblar um pouco a elevada carga tributária, a auxiliar de escritório Rosângela Souza dos
Santos, 37, parte para a pirataria. “Eu compro muitos joguinhos eletrônicos e DVDs piratas,
pois, se fosse para comprar o original, não teria condições. Acho que é porque tem muito
imposto”, afirma.

No caso do DVD, a carga tributária é de 44%, de acordo com um estudo do IBPT. Isso significa
que para cada R$ 10 pagos, R$ 4,40 vão engordar os cofres públicos. Uma pesquisa da
Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio) mostra que 61% dos consumidores
admitem já terem comprado piratas e 83% justificam a atitude devido ao preço.

Segundo o conselheiro do Cofecon Felipe de Holanda, entre 2002 e 2012 o Brasil viveu um
boom de empregos e melhoria na renda, que está se invertendo. “O conjunto de programas
sociais como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Fies, e a facilidade do crédito
consignado diminuíram a desigualdade, mas, agora, o movimento é de reversão”, diz.

Na avaliação de Holanda, a solução passa pela reestruturação do sistema tributário. “Temos que
reduzir a complexidade e a redundância. É preciso tributar mais a riqueza. Isso poderia ser
resolvido com a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) capaz de reunir tributos
como ICMS, ISS, IPI. Outra mudança que precisa ser feita, além de uma política econômica que
gere emprego e renda, é a redução das contribuições sociais”, ressalta Holanda.

https://www.otempo.com.br/economia/desigualdade-tributaria-afeta-renda-do-
brasileiro-mais-pobre-1.1558452
Comente: Como na França (anterior a revolução), as classes mais pobres (o 3º Estado),
pagam muito mais impostos do que a classe alta (1º e 2º estado); estes sendo minoria no
país e no mundo.

No Brasil nós temos impostos relativamente “fixos”, o que prejudica a população de


baixa renda, que ganha pouco e tem de dar boa parte do pouco para impostos do
governo. Devemos mudar isso e calcular como dito na reportagem, a partir de uma
porcentagem de lucro; assim diminuiremos a desigualdade e tornaremos os impostos
mais justos para a sociedade.

2. Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos


naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade
a segurança e a resistência à opressão. Procure uma reportagem atual que demonstre
que a cidadania AINDA, não está funcionando, e de quem é a responsabilidade?
(apregoada neste artigo) – PODE ESCOLHER UM DOS ASPECTOS DO ARTIGO,
DESDE QUE O DEIXE CLARO.

Em plena pandemia, reintegração deixa 900 famílias desabrigadas na zona leste de SP


Moradores reclamam que ação da Polícia não foi acompanhada por assistentes sociais. Sem ter para
onde ir, temem a contaminação pelo novo coronavírus

Em plena pandemia do novo coronavírus, que se espalha em aglomerações e exige que


as pessoas fiquem distantes umas das outras e de preferência em casa para não se
contaminar nem espalhar o vírus, a Justiça de São Paulo determinou e a Polícia Militar
está cumprindo na manhã desta terça-feira (16) uma ordem de reintegração de posse em
um terreno, em Guaianases, na zona leste de São Paulo.
A Justiça autorizou o despejo depois que o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) vetou a
proibição à desocupação de imóveis em ações de despejo, até 30 de outubro deste ano.
A regra valeria para processos protocolados na Justiça a partir de 20 de março.
Bolsonaro veta proibição de despejos
O veto presidencial foi a um dos itens de um projeto do presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Dias Toffoli, aprovado em maio pelo Congresso Nacional, que
flexibilizava regras do direito civil e do consumidor, durante a pandemia, justamente o
que impedia despejos para ajudar quem está passando por dificuldade financeira. 
Tensão em Guaianazes 
A situação é tensa na ocupação de Guaianases, conhecida como Roseiral, já que os
moradores alegam não ter para onde ir. Para tentar conter o avanço das
retroescavadeiras, eles chegaram a atear fogo em alguns barracos como forma de
protesto, informa o repórter Tiago Pereira, da RBA.
De acordo com o jornalsita, os moradores da ocupação reclamam da truculência dos
policiais e também da  assistência dos órgãos da prefeitura, comandada por Bruno
Covas (PSDB) e do governo estadual, sob o comando de João Doria, também do PSDB.
Segundo a moradora Dania de Oliveira, integrante da Frente de Luta por Moradia
(FLM), nenhum representante da Assistência Social ou da Saúde esteve no local para
tratar das condições de abrigo dessas famílias após a desocupação.
“A situação é ainda mais grave, por conta da pandemia de coronavírus. Sem ter onde
morar, as pessoas ficarão ainda mais expostas à contaminação”, alerta a líder
comunitária. Na capital paulista, epicentro da pandemia, já foram registrados mais de
100 mil casos de Covid-19 e mais de 5 mil pessoas morreram em consequência das
complicações provocadas pela doença.  
Segundo ela, o oficial de Justiça, quando perguntado para onde seriam levadas as
famílias, afirmou que deveriam “voltar de onde vieram”. Os moradores foram
notificados da reintegração há 15 dias, sem que nenhuma alternativa fosse apresentada
às famílias.

https://www.cut.org.br/noticias/em-plena-pandemia-reintegracao-deixa-900-
familias-desabrigadas-na-zona-leste-de-66f1

Comente: É totalmente desumano o que vem sendo feito durante essa pandemia, as
pessoas perdem suas casas por não ter emprego e renda para pagá-las, e assim se
mudam para barracos e terrenos baldios. As famosas ocupações e de prédios e terrenos
atualmente vem aumentando cada dia mais, porém não por muito tempo, já que o
governo faz questão de desabrigar essas pessoas sem dar nem ao menos tempo para
recorrer ou procurar opções. Essas famílias, em uma época que não se deve aglomerar e
manter a higiene constante, nem mesmo tem onde morar. Isso é um claro exemplo sobre
a falta da aplicação do conceito de cidadania.

3. Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões
religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida
pela lei. Art. 11º. A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais
preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever,
imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos
termos previstos na lei. Procure uma reportagem atual que demonstre que estes
artigos da Declaração dos direitos do homem e cidadãos (1789) Ainda não estão
plenamente em vigor. Diga como corrigir isso.

Presidente é o maior responsável por ataques à liberdade de imprensa no país


Em 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, FENAJ publica novos dados de ataques
do Presidente da República contra o Jornalismo e os jornalistas: foram 179 agressões em
quatro meses.

O tema de 2020 para celebrar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, adotado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) é “Jornalismo sem medo ou favor”, uma
referência ao contexto de pandemia que vivemos.

Mas no Brasil, o medo a ser enfrentado não é somente dos riscos do vírus, deixando um
rastro de incertezas e luto. No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a maior ameaça
aos jornalistas brasileiros é o Presidente da República, Jair Bolsonaro, que também se
coloca como a maior ameaça ao combate à pandemia no país.
De acordo com monitoramento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas
(FENAJ), somente no ano de 2020 Bolsonaro proferiu 179 ataques à imprensa, sendo 28
ocorrências de agressões diretas a jornalistas, duas ocorrências direcionadas à FENAJ e
149 tentativas de descredibilização da imprensa.

No mês de abril, foram 38 ocorrências, sendo seis ataques a jornalistas e 32 casos de


descredibilização da imprensa. Em 2019, a FENAJ monitorou os pronunciamentos
oficiais do presidente Bolsonaro publicados como entrevistas e discursos pelo site do
Planalto e as postagens no perfil pessoal no Twitter, que também é vinculado ao
Facebook. Em 2020, o monitoramento estende-se às lives e vídeos publicados no
Youtube, nos quais os ataques ocorrem com mais frequência, por serem feitos em frente
ao Planalto, onde os profissionais jornalistas aguardam diariamente os pronunciamentos
do presidente.

As declarações continuam agressivas quando relacionadas ao contexto do coronavírus.


Ele tenta responsabilizar a imprensa por um “caos” ou “histeria” com relação à doença,e
chegou a chamar os profissionais de “urubus”, além de zombar das condições de
trabalho dos profissionais jornalistas enquanto esperam por suas declarações afrontosas.

A importância do jornalismo no combate ao coronavírus é reconhecida mundialmente.


Em pronunciamento pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o secretário-geral das
Nações Unidas, António Guterres, declarou que “Jornalistas e profissionais da mídia são
cruciais para nos ajudar a tomar decisões informadas. À medida que o mundo luta
contra a pandemia da Covid-19, essas decisões podem fazer a diferença entre a vida e a
morte”.

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, cunhou o conceito de “infodemia”, para


contextualizar o que seria “uma segunda pandemia de desinformação”, com boatos que
vão “desde conselhos prejudiciais à saúde até teorias conspiratórias ferozes”. E que “a
imprensa fornece o antídoto”.

“O mundo todo está vendo desde o início do ano quais as medidas de combate à
propagação da doença que dão certo e em quais países outras ações deram errado. E
essas informações chegam até os brasileiros pelos jornalistas, que apuram, que fazem o
processo de checagem, que se colocam em risco para exercer a profissão. E no Brasil
quem mais propaga desinformação e ataques à nossa profissão é o presidente. O
monitoramento da FENAJ materializa esses dados para a sociedade”, denuncia Paula
Zarth Padilha, diretora da FENAJ responsável pelo monitoramento, junto com o
também diretor Márcio Garoni.

Para Márcio Garoni, nesse contexto do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o


presidente é mais incisivo nos ataques a jornalistas. “Em frente ao Planalto, enquanto
zomba de jornalistas aglomerados e isolados por grades, Bolsonaro se recusa a
responder, ofende os repórteres, zomba das condições de trabalho dos profissionais
jornalistas”, contextualiza.

A postura hostil de Bolsonaro com a imprensa tem incentivado a violência contra


jornalistas por seus seguidores. Neste 1º de Maio, Dia Internacional da Classe
Trabalhadora, apoiadores de Bolsonaro agrediram jornalistas em Brasília. No dia
seguinte, em Curitiba, os jornalistas foram novamente vítimas de agressões físicas por
parte de apoiadores de Bolsonaro, em frente à sede da Polícia Federal, onde o ex-
ministro Sérgio Moro prestava depoimento com acusações contra o presidente.

A presidenta da FENAJ, Maria José Braga, lembra que a liberdade de imprensa é dos
pilares da democracia e que toda a sociedade deve repudiar os ataques ocorridos,
principalmente os desferidos pelo presidente, que deveria ser o primeiro a respeitar e
defender os princípios estabelecidos na Constituição brasileira. “Os jornalistas são os
verdadeiros garantidores da liberdade de imprensa e merecem reconhecimento e
respeito”, conclui. 
https://fenaj.org.br/presidente-e-o-maior-responsavel-por-ataques-a-liberdade-de-
imprensa-no-pais/

Como corrigir: Primeiramente, precisamos de um presidente que respeite a


constituição e o seu próprio país. Depois precisamos de regras mais rígidas contra o
próprio “alto escalão” e todos da primeira classe e governo. No país em que vivemos, os
ricos e “poderosos” muitas vezes podem fazer o que querem sem ter que pagar por seus
atos, mas se a justiça e a defesas dos direitos fossem mais justos e rígidos, nós não
teríamos de nos preocupar tanto com essas questões.

4) Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de


administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida
entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades. Procure uma reportagem atual
que demonstre que estes artigos da Declaração dos direitos do homem e cidadãos
(1789) Ainda não estão plenamente em vigor. Diga como corrigir isso.

Além de muito altos, impostos no Brasil têm distribuição injusta

BRASÍLIA Além de ter uma das maiores cargas tributárias do mundo, o Brasil é um
dos países mais injustos na hora de cobrar impostos de seus cidadãos. Os brasileiros são
mais onerados sobre o que consomem do que sobre sua renda. O problema é que um
tributo cobrado na compra de determinado produto ou serviço pesa proporcionalmente
mais no bolso do cidadão pobre do que no do rico. Já a tributação sobre a renda ou
sobre o patrimônio é mais justa, pois varia de acordo com a capacidade que cada um
tem de contribuir.
Cálculos feitos pelo Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco
Nacional) mostram que, enquanto a tributação sobre o consumo no país tem ficado em
torno de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos, a tributação sobre a
renda está num patamar bem mais baixo: 8% do PIB.
De acordo com os dados mais recentes disponíveis, os impostos que incidem sobre
produtos e serviços responderam por 53,57% da arrecadação do país em 2010. Entre
eles estão o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o ICMS. Já a tributação
sobre a renda ficou em 24,97% do total recolhido em 2010, que somou R$ 1,278 trilhão,
considerando as arrecadações federal, estadual e municipal. Segundo o presidente do
Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, embora os cálculos da entidade só estejam
atualizados até 2010, a estrutura tributária não melhorou nos últimos dois anos.

(o site é pago então só consegui pegar essa parte, mas pude ler o restante)

https://oglobo.globo.com/economia/alem-de-muito-altos-impostos-no-brasil-tem-
distribuicao-injusta-7794967

Como corrigir: “Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de
administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os
cidadãos de acordo com suas possibilidades” , vemos que os impostos não são cobrados
de acordo com as possibilidades do cidadão, mas sim com os valores estipulados pelo
governo; o que sai do que diz o artigo. Para corrigir (voltando a questão 1 inclusive)
devemos estipular uma porcentagem com base nos lucros do cidadão, para que cada um
pague o que lhe é possível, e não faça dividas e nem sofra com a falta de dinheiro e
necessidades que essa falta pode gerar.

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