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IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
NOME DO BOLSISTA: Ana Clara Reis do Nascimento Souza
CPF Nº: 029.022.955-37 PEDIDO Nº 3886 /2023
ORIENTADOR (A): Ana Maria Fernandez
TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA: REFORMA URBANA NO BRASIL NOS ANOS 1960: constituição,
sujeitos sociais e políticos, temporalidades de uma pauta de atuação sobre as cidades
PERÍODO ABRANGIDO PELO RELATÓRIO: 01/10 /2023 a 30 /09 /2023
EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS CONFORME PLANO DE
PERÍODO PREVISTO PERÍODO DE EXECUÇÃO
TRABALHO
Atualização bibliográfica Agosto- dezembro Agosto- setembro de
de 2022 2022
DIFICULDADES ENCONTRADAS:
Embora tenhamos à nossa disposição um espaço designado para pesquisa, enfrentamos algumas
limitações relacionadas aos equipamentos tecnológicos, principalmente no que diz respeito aos
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computadores, o que por vezes dificultou a condução eficaz de nossas atividades de pesquisa no
local. Como alternativa, realizamos grande parte do trabalho de pesquisa de forma remota, o que
felizmente não comprometeu a qualidade dos resultados. Além disso, para garantir uma
colaboração eficiente e discussões produtivas sobre o progresso de nossa produção, optamos por
realizar encontros semanais no próprio local de pesquisa, conhecido como "Lugar Comum".
JUSTIFIQUE A ALTERAÇÃO:
PALAVRAS-CHAVE (três)
INTRODUÇÃO:
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A década de 1960 foi marcada por intensos debates e movimentos sociais em várias partes do
mundo, e o Brasil não foi exceção a esse cenário efervescente. Um dos temas centrais desse período
foi a questão das reformas de base, em particular a reforma urbana. Estas questões se tornaram
palco de acirrados conflitos ideológicos e políticos, com diferentes atores sociais, incluindo a Igreja
Católica, estudantes e políticos, expressando pontos de vista divergentes sobre o caminho a ser
seguido pelo país.
Neste contexto, o presente texto explora uma série de jornais, em que as suas ocorrências abordam
sobre a reforma urbana no Brasil durante os anos 1960. Por meio desses documentos, podemos
compreender as diferentes perspectivas e argumentos que moldaram as discussões sobre as
reformas sociais no Brasil nos anos 60, revelando um momento crucial na história do país.
Em 1961, com a eleição de Jânio Quadros e João Goulart para a presidência e vice-presidência da
República, as Reformas de Base emergiram como a principal agenda política da gestão. No âmbito
dessas reformas, a proposta de Reforma Urbana ganhou destaque e foi objeto de aprofundamento
durante o Seminário de Habitação e Reforma Urbana (SHRU) realizado em 1963.
Este seminário, organizado pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado
(IPASE) em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, ocorreu simultaneamente no Rio de
Janeiro e em São Paulo, durante os dias 23 a 31 de julho 1963.O SHRU reuniu profissionais de
diversas áreas que debateram a questão da reforma urbana de maneira abrangente. Um dos
participantes de destaque foi o deputado federal Arthur Lima Cavalcanti, uma figura proeminente
na promoção da Reforma Urbana. Na Câmara Federal, ele propôs a criação da Superintendência de
Política Urbana (SUPURB), um órgão que visava estabelecer um planejamento urbano nacional
abrangente.
MÉTODO:
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Em outubro de 2022, foi lançada uma nova fase de pesquisa com o objetivo de construir uma
sistematização de dados voltada para a análise dos agentes envolvidos.
O primeiro passo foi o recorte sobre o tema "Igreja", em seguida "estudante" e, logo após,
"manifestações" e, por fim, "Políticos".
Para isso, utilizou-se o mesmo modelo de tabela das ocorrências no período anterior, sendo
acrescentada somente a coluna de palavras-chave.
Após a seleção das ocorrências por buscas de palavras-chave, é organizada em outra tabela uma
visão geral dessas ocorrências.
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(Imagem 02 - Print tirado do google.planilhas)
E, por fim, é construído um texto base utilizando como referências as ocorrências do recorte.
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(Imagem 03 - Print tirado do google.doc).
RESULTADOS PROPOSTOS/ALCANÇADOS:
Com o propósito de criar uma estrutura de dados destinada à análise dos agentes participantes no
processo, selecionamos quatro áreas de enfoque.
Seguidas por uma pesquisa similar relacionada a “ESTUDANTE”, também com 113 ocorrências
identificadas;
Conduzimos uma busca sobre "MANIFESTAÇÕES", que nos proporcionou 116 ocorrências
relevantes;
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Após minuciosa análise dessas ocorrências, elaboramos textos-base para cada uma das áreas.
CONCLUSÕES
Neste período de pesquisa, o foco deste trabalho e direciona para a análise dos diversos agentes
sociais que desempenharam um papel crucial na questão urbana. A investigação resultou na
identificação de quatro segmentos temáticos essenciais que foram delimitados como o cerne deste
estudo, a saber: "Instituições Religiosas", "Movimentos de Protesto", "Comunidade Acadêmica" e
"Atores Políticos".
O papel da Igreja na década de 1960 em relação à reforma urbana foi marcante e desempenhou um
papel crucial no contexto de uma época de profundas transformações sociais e políticas em muitos
países, especialmente na América Latina. Nesse período, a Igreja, em particular a Igreja Católica,
adotou uma postura mais ativa e engajada na busca por justiça social e na melhoria das condições
de vida das populações urbanas marginalizadas.
Tendo como uma grande referência o país de Cuba devemos lembrar que existiram vozes
discordantes que se ergueram contra as reformas em Cuba, classificando-as como "roubo
oficializado" e acusando a revolução de ser "hipócrita e cruel" (A Cruz: Órgão da Parochia de S. João
Baptista, p. 1, 14/05/1961). Naquela época, alguns argumentaram que o povo cubano,
tradicionalmente católico, estava sendo enganado e que as reformas estavam levando o país ao
comunismo.
No entanto, é essencial reconhecer que, em outros lugares do mundo, como no Brasil, havia líderes
religiosos e figuras públicas que se posicionavam a favor dessas reformas. O padre Alípio Freitas em
carta abaeta para o Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jayme De Barros Câmara, na carta ele
defendeu as reformas de base, incluindo a reforma urbana, e enfrentou a proibição de exercer o
sacerdócio por sua convicção de que era melhor agir do que ficar apático diante das necessidades
do povo. O padre em questão havia sido proibido de exercer o sacerdócio na arquidiocese do Rio de
Janeiro por defender as reformas de base, o que ia contra o pensamento da cúpula da igreja que ia
contra essas ideias. Na carta para Dom Jayme De Barros Câmara ele questiona a posição da igreja
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que está indo contra luta do povo.
“O mundo que queremos construir o novo mundo fraternal porque aspiramos merece. todos os
nossos sacrifícios e é suficientemente helo(sic) para galvanizar toda a nossa vida. Aceitei o
evangelho e não posso olhar para trás para dele(sic) não me tornar indigno. Serenamente
continuarei ao lado do povo, no Rio, no Maranhão, em qualquer lugar do Brasil, em todo o mundo.
Serenamente, na certeza de que o Evangelho de nossos dias significa e se concretiza em reforma
agrária, reforma universitária, reforma urbana, reforma de relações de indústria, luta contra o
imperialismo político e económico, luta contra toda a espécie de opressão. Estou na posse da
verdade o porque ela é difusiva, de modo algum a poderia guardar para mim somente.”(Última
Hora, p.10, 04/07/1962)
A Encíclica "Mater et Magistra" do Papa João XXIII de 15 de maio de 1961, também trouxe à tona
questões importantes sobre a distribuição de riqueza e a necessidade de reformas sociais e
econômicas. A igreja, em muitos casos, assumiu a missão de defender as reformas agrária, urbana e
da economia, buscando um equilíbrio entre o direito à propriedade e o bem comum. Um exemplo
foi a Instituição da Arquidiocese de São Paulo, que abriu uma Campanha “Mater et Magistra” no dia
1 de maio de 1962. O D. Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Cardeal de São Paulo, foi
responsável por contata a imprensa e comentar sobre a campanha:
“Resolva se o problema agrário com estruturação adequada que leve em consideração os vários
aspectos do programa como a propriedade da terra, as remunerações justas, as facilidades de
crédito, de transporte, de assistência jurídica, médica, educacional, técnica e de seguros sociais.
Urge uma reforma urbana que garanta para todos os homens condições para possuírem uma casa
adequada às suas necessidades familiares, condizentes com sua dignidade de pessoa humana.
Organiza-se a justiça social a fim de que irmãos menos favorecidos de outras regiões do Brasil e do
mundo possam participar também dos benefícios de nosso século. Para a difusão e concretização
desses princípios, conclamamos todos os sacerdotes, do clero secular e regular, religiosos e
religiosas, todos os membros do laicato, particularmente organizado em nossas entidades, e todos
os homens de boa vontade a fim de se construir uma sociedade melhor.” (Correio Paulistano, p. 9,
01/05/1962).
E as palavras D. Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta ressoam ainda hoje: "Seria exigir demais que
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todos os nossos irmãos possam ter sua moradia?"(Correio Paulistano, p. 8, 13/05/1962).
Na região Nordeste, onde a realidade das favelas e a falta de habitação adequada eram problemas
críticos, a igreja desempenhou um papel importante em despertar a consciência cristã para a
necessidade de uma reforma urbana que proporcionasse moradias dignas para todos.
"Uma demonstração empolgante de que os padres estão muito fortes e partindo à frente dos
comunistas, arrebatando-lhes as iniciativas, ocupando um terreno que mais tarde fatalmente
haveria de cair nas mãos das Ligas Camponesas e dos agitadores de avenidas." (Diário da Noite (SP),
p. 9 10/01/1962)
Os anos 1960 foram um período crucial na história do Brasil, marcado por intensos movimentos
estudantis e discussões sobre reformas sociais, especialmente a reforma urbana. Nesse contexto, os
estudantes desempenharam papéis significativos na luta por mudanças profundas na estrutura do
país, inspirados, em parte, pelos acontecimentos em Cuba.
Em janeiro de 1959, Fidel Castro liderou a revolução cubana, implementando reforma agrária e, no
ano seguinte, a reforma urbana, que transformaram a ilha. Isso inspirou muitos jovens brasileiros,
que passaram a ver em Cuba um exemplo de como a luta por reformas poderia trazer prosperidade
e justiça social. No entanto, as opiniões sobre Cuba eram divididas, e alguns estudantes paulistas
expressaram suas preocupações em maio de 1961, questionando a direção do regime de Fidel
Castro.
Esses estudantes, de várias faculdades, se uniram em um manifesto contra o que viam como
perseguições religiosas e uma revolução "hipócrita e cruel"(Correio da Manhã, p.6, 23/04/1961).
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Os estudantes brasileiros que estavam a favor da Reforma Urbana não ficaram apenas no debate
teórico. Em novembro de 1961, o deputado Francisco Julião anunciou um congresso que reuniria
camponeses, operários e estudantes para discutir e elaborar leis para as reformas exigidas pelo
povo. Essa iniciativa demonstrou o comprometimento dos estudantes em buscar mudanças práticas
na sociedade. (Última Hora (RJ), p. 2, 25/11/1961).
A União Nacional dos Estudantes (UNE) também desempenhou um papel importante, defendendo
reformas sociais, incluindo a reforma urbana, como parte de suas reivindicações. Eles pediram o fim
da especulação imobiliária e a destruição da propriedade concentrada em mãos particulares. (Jornal
Diário de Notícias, p. 22, 13/01/1962).
Esses eventos e movimentos refletem a intensa mobilização dos estudantes brasileiros na década de
1960 em busca de reformas sociais, incluindo a reforma urbana. Embora o contexto político tenha
mudado drasticamente com o golpe militar de 1964, esses esforços contribuíram para a
conscientização sobre questões sociais e econômicas que continuariam a moldar o Brasil nas
décadas seguintes.
Movimentos de Protesto
Em 1º de janeiro de 1959, Fidel Castro e o povo cubano declararam sua independência em relação à
exploração das empresas norte-americanas. O sucesso da revolução cubana inspirou muitos
brasileiros a se mobilizarem em favor de mudanças profundas em seu próprio país. A revolução
cubana foi vista como um exemplo de como as reformas, incluindo a reforma urbana, poderiam
melhorar a vida das pessoas e combater a desigualdade.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) desempenhou um papel importante na organização dessas
manifestações, realizando comícios e mobilizando estudantes após a de várias faculdades em apoio
às reformas, incluindo a reforma urbana. A presença de líderes sindicais, como Osvaldo Pacheco,
também fortaleceu o movimento. (Diário de Notícias (RJ), p. 7, 10/01/1962)
Um exemplo notável foi a marcha liderada pelo Padre Hélio Campos em Pirambu, no subúrbio de
Fortaleza. Essa marcha reuniu milhares de trabalhadores e demonstrou como a igreja e a
comunidade estavam comprometidas com a "reforma social cristã" e a promoção de mudanças
sociais, incluindo a reforma urbana. (Diário da Noite (SP), p. 9 10/01/1962)
Políticos em ação
A década de 1960 foi um período de intensas discussões e ações relacionadas à reforma urbana no
Brasil. Diversos políticos desempenharam papéis importantes nesse contexto, cada um com sua
perspectiva e abordagem. Neste texto, analisaremos o envolvimento de figuras políticas-chave,
como Juscelino Kubitscheck, Fidel Castro, Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Sérgio Magalhães, Arthur
Lima e outros, nas discussões e ações relacionadas à reforma urbana no Brasil na década de 1960.
No início da década, o presidente Juscelino Kubitscheck. Ele destacou a importância desse processo
e prometeu esforços para apoiar as iniciativas municipais. Além disso, o governo federal sancionou
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uma verba significativa para o Estado da Guanabara, demonstrando o compromisso do governo em
financiar e apoiar as reformas urbanas. (Diário Carioca, p. 2, 02/09/1960).
O governador do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda, tinha uma visão diferente da reforma Ele
considerava as reformas de Fidel Castro em Cuba como "maluquices" e preferia focar em planos
para a construção de casas pré-moldadas e no estímulo à indústria da construção civil (Última Hora,
27/10/1960).
Francisco Brochado da Rocha foi nomeado como Primeiro-Ministro em julho de 1962, e, em seu
discurso para o programa de governo, destacou a importância das reformas como meio de
promover o desenvolvimento do país e o bem-estar da população. Ele enfatizou a necessidade de
uma reforma urbana que complementasse a reforma agrária, visando corrigir os desequilíbrios e os
privilégios dos latifundiários urbanos. Sua visão era a de que a reforma urbana poderia melhorar as
condições de vida das pessoas, especialmente aquelas que viviam em condições precárias nos
subúrbios das cidades. Ele foi eleito com uma margem significativa de votos na Câmara, o que
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indicou o apoio parlamentar à sua abordagem para lidar com esses problemas. (Jornal do Brasil (RJ),
p. 1, 10/07/1962).
Em novembro de 1962 Arthur Lima Cavalcanti quando prefeito de Recife desempenhou um papel
proativo na busca de soluções para os desafios da reforma urbana em Recife. Ele propôs a criação
da Companhia de Urbanização, uma sociedade de economia mista que envolveria a prefeitura, o
Governo do Estado, a SUDENE e o Departamento de Obras de Saneamento. O objetivo principal
dessa companhia era aproveitar áreas alagados e coordenar esforços entre as esferas federal,
estadual e municipal para abordar progressivamente o problema da moradia, limpar mocambos
realizar a reforma urbana na cidade. (Diário de Pernambuco, p. 4, 11/11/1962).
Como deputado Arthur Lima desempenhou um papel fundamental na promoção da reforma urbana
no Brasil da década de 1960. Sua participação em diversos eventos e sua atuação no Congresso
Nacional foram marcantes na busca por soluções para os problemas habitacionais e urbanos
enfrentados pelo país.
O deputado Arthur Lima teve um papel destacado no Seminário de Habitação e Reforma Urbana
(s.HRu), Ele propôs a criação da Superintendência Nacional de Reforma Urbana(SUNARU), um órgão
que desempenharia um papel crucial na definição de políticas nacionais para as áreas urbanas.
(Diário de Pernambuco, p. 16, 03/07/1963).
Arthur Lima apresentou quando um projeto de lei na Câmara Federal para criar a Superintendência
da Reforma Urbana (SUPURB). Este órgão desempenharia um papel crucial na execução da reforma
urbana no país. Ele abordaria questões como a erradicação das condições sub-humanas nas favelas
e mocambos por meio de um sistema de "mutirão" e forneceria condições essenciais, como
saneamento, transporte e educação, nas áreas urbanas desocupadas. (Última Hora (PE), p.5,
06/11/1963).
Embora suas ações e propostas tenham encontrado resistência e críticas, o deputado Arthur Lima
desempenhou um papel fundamental na promoção da reforma urbana no Brasil da década de 1960.
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Arthur Lima trabalhou incansavelmente para pressionar o governo e o Congresso Nacional a avançar
na reforma urbana. Ele insistiu na importância de decretos e projetos de lei relacionados ao controle
dos aluguéis e à reforma urbana em geral.
Em resumo, cada um desses políticos desempenhou um papel distinto na busca por soluções para os
problemas de habitação e reforma urbana no Brasil da década de 1960. Suas abordagens variaram
desde propostas de criação de companhias de urbanização até críticas aos institutos de previdência
e o anúncio de projetos de construção de moradias populares. Esses esforços refletem a
complexidade dos desafios enfrentados na época e a diversidade de estratégias adotadas para
abordá-los.
• Carta aberta do padre Alípio de Freitas ao cardeal Dom Jayme de Barros Câmara tem
repercussão. Última Hora (RJ). Disponível: http://memoria.bn.br/docreader/386030/78388?pesq=
%22reforma%20urbana%22 . Acesso 04/09/1963.
• Campanha “mater et Magistra” Inicia-se hoje, na Praça da Sé- Reforma agraria e urbana.
Disponível: http://memoria.bn.br/docreader/090972_11/11835?pesq=%22reforma%20urbana%22.
Acesso 04/09/2023.
• Mentalidade nova ergue-se no Ceará pela voz da Igreja: Reforma de base. Disponível:
http://memoria.bn.br/DocReader/386030/71877?pesq=%22reforma%20urbana%22. Acesso
04/09/2023.
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• Julião anuncia marcha camponesa à Brasília. Disponível:
http://memoria.bn.br/docreader/386030/71775?pesq=%22reforma%20urbana%22. Acesso
05/09/2023.
• Mentalidade nova ergue-se no Ceará pela voz da Igreja: Reforma de base. Disponível:
http://memoria.bn.br/DocReader/093351/67511?pesq=%22Reforma%20Urbana%22. Acesso
05/09/2023.
• "Não há força que detenha nossa revolução – Juscelino sanciona verba, ganha beijo. Lott
aplausos. Disponível: http://memoria.bn.br/docreader/093092_05/3065?pesq=%22reforma
%20urbana%22 Acesso: 06/09/2023.
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PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS, TECNOLÓGICOS OU DE INOVAÇÃO
•Participação do VIII Congresso da UFBa.
Esta bolsa de iniciação científica tem sido uma oportunidade incrível para me aproximar da
universidade e do vasto conhecimento que ela produz. Ter a Ana como minha orientadora tem sido
uma verdadeira fonte de inspiração. Sua dedicação ao campo de pesquisa é impressionante, e a
maneira como ela compartilha seu conhecimento conosco é verdadeiramente admirável.
Em relação aos meus colegas de pesquisa, sempre estiveram ao meu lado, prestando ajuda da
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maneira que podiam. A colaboração e o apoio mútuo foram essenciais para superarmos as
adversidades.
LOCAL: DATA:
Declaro estar ciente e concordar, para todos os
efeitos legais, com as informações contidas neste
relatório.
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Assinatura do(a) Orientador(a) ___________________________
Assinatura do(a) Bolsista
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Assinatura da Coordenação PIBIC
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