MANUAL

BÁSICO DE
ASSESSORIA DE
IMPRENSA

FRANCISCO BARROS
 SUMÁRIO
03 - Introdução
04 - O que faz uma Assessoria de Imprensa?
05 - A Revolução Digital
06 - Como Escolher uma AI
07 - Para que Contratar uma AI
08 - Assessoria de Imprensa: Interna ou Externa?
09 - AI Gera Resultados Imediatos?
10 - Prepare-se para Atender a Imprensa
11 - Coletiva de Imprensa
12 - Dicas para uma Boa Entrevista
13 - Relação Assessoria de Imprensa X Jornalista
14 - A Hora da Notícia
15 - Importância das Fontes
16 - Informações em Off
17 - Limites do Jornalismo
18 - Planeje Suas Ações de Comunicação
19 - Deseja Contratar um Trabalho Pontual?
20 - Glossário da Imprensa
25 - Conclusão
26 - Referências
27 - Sobre o Autor
28 - Interativa Comunicação e Eventos
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INTRODUÇÃO
A imprensa é a grande invenção da modernidade. Nunca como agora somos tão dependentes da comunicação. Por
ser algo quase inato ao homem, esse poder de se comunicar muitas vezes é negligenciado. Utilizar as ferramentas
corretas é uma arte. Assim como, trabalhar com um público específico que influencia a sociedade. Estou me referindo
à imprensa, que tem o relevante papel de selecionar a notícia e difundi-la para a sociedade.

Ao fazer isso, todos reconhecemos que a imprensa passa a ter “poder”. Muitos chegam a situá-la como o “quarto
poder”, depois de Executivo, Legislativo e Judiciário. O certo é que
não se pode ignorar esse público-alvo. Alvo de quem? De quem
deseja ter uma boa imagem perante a sociedade: empresas,
ONGs, organizações públicas, sindicatos, associações e até
pessoas físicas.

Todos precisam se relacionar com a imprensa. Mas como fazê-lo

da forma mais profissional possível, sem depender de favores,
de acordos, de paparicos e outros formatos pouco republicanos?
Buscando quem conhece o seu ritmo de trabalho, as suas
demandas, as suas necessidades, a sua linguaguem, enfim, quem
é do mesmo ramo.

É aqui que surge a Assessoria de Imprensa. Ela é o elo facilitador entre as instituições (públicas e privadas) e a
imprensa. O seu objetivo é zelar pela correção das informações, facilitar o diálogo, o fluxo das notícias e a boa imagem
dos seus assessorados. Para explicar um pouco sobre o funcionamento das Assessorias de Imprensa (AI) é que este
livro foi escrito. Qual o seu papel, serviços que realiza e, ainda, aborda aspectos da própria da imprensa. Boa leitura!
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O que faz uma Assessoria de Imprensa?

De maneira objetiva, sintética e clara, os principais
objetivos de uma Assessoria de Imprensa podem
ser resumidos em sete tópicos:

1. Obter a simpatia da opinião pública;

2. Difundir a marca, produto e serviço do cliente;

3. Gerenciar crises com a opinião pública e a

mídia;

4. Redigir notas, releases e avisos de pauta;

5. Preparar o porta-voz para conceder entrevistas

para a imprensa;

6. Manter o assessorado como fonte constante nos

veículos de comunicação;

7. Criar, manter e potencializar a imagem positiva

do cliente com a opinião pública.

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A Revolução Digital

O impacto das novas tecnologias está moldando o mundo. E está presente em todas as nossas ações cotidianas.
A prova disso é que um “simples” smartphone que manuseamos com tanta naturalidade tem uma capacidade
de processar informações com uma velocidade que não estava disponível sequer para os astronautas que
conquistaram o espaço no final dos anos 60 do
século passado.

A chamada Revolução Digital colocou o mundo de

pernas pro ar e acelerou a nossa vida em todos
os aspectos. O reflexo no campo da comunicação
é imenso. Você tem, na palma da mão, a TV, o
jornal, o rádio, a revista, a câmara fotográfica,
a filmadora e as redes sociais que te conectam
instantaneamente a todas as partes do planeta.

Aquilo que o pensador canadense Marshall

McLuhan disse, também nos anos 60, está mais vivo que nunca: “O mundo é uma aldeia global”.
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Como escolher uma Assessoria de Imprensa

Credibilidade, profissionalismo e ética. Este é o tripé que serve de base para o trabalho de uma Assessoria de
Imprensa. Sem isso, você pode contratar gato por lebre. Mas, como saber se uma agência é capaz de fazer um
trabalho que gere resultados? É necessário pesquisar (pela internet) o histórico dessa empresa e solicitar que
apresente Cases de Sucesso.

Procure resposta para as seguintes questões: há quantos anos a Assessoria de Imprensa está atuando no
mercado? Quais as marcas com as quais trabalha ou já trabalhou? Qual a sua estrutura física e de pessoal?

Qual o retorno de publicações que ela se propõe a garantir?

Atenção: quem assegura que o cliente vai obter “mundos e fundos” de retorno, desconfie. Ele não comprou
espaço e nem é o dono da publicação. Portanto, o trabalho de Assessoria de Imprensa é de convencimento,
assentado na credibilidade que angariou junto aos veículos de comunicação.
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Para que contratar uma Assessoria de Imprensa

Embora simples, o objetivo precisa estar claro: por que contratar uma Assessoria de Imprensa? Pode ser:
para aumentar a visibilidade da marca, apresentar um produto diferenciado ou mesmo divulgar um evento.
Vamos a um exemplo. A loja franqueada, Bolo da Madre, contratou a Interativa Comunicação e Eventos em
algumas situações específicas: inauguração, lançamento de novos sabores, aniversário de um ano da franquia
em Goiânia. Tudo isso gerou ótimos resultados como você pode conferir abaixo.
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Assessoria de Imprensa Interna ou Externa

Para as empresas esta é uma dúvida frequente.
E muitas já resolveram o problema. Contrata-se
uma Assessoria de Imprensa externa, que dá todo
o suporte necessário para o bom trabalho da área
de Comunicação e Marketing da empresa. As duas
trabalham em sincronia.
A Assessoria presta contas do trabalho que foi
desenvolvido, com base no Plano de Comunicação
traçado previamente. Ou seja, a área de comunicação
da empresa passa todas as demandas internas e a
Assessoria de Imprensa executa o trabalho.
das fontes que ela terá que ouvir dentro da empresa.
A Assessoria faz as entrevistas necessárias, redige
o release, aprova com a área responsável e faz
todo o trabalho de contato e divulgação com os
veículos de comunicação.
O que foi divulgado e saiu na imprensa é “clipado”
e enviado para a empresa tomar conhecimento e
repassar para a direção da empresa.

O que isso significa? Por exemplo, o Departamento

de Comunicação e Marketing da empresa X deseja
divulgar o lançamento de um novo produto. Ela envia
o briefing para a Assessoria de Imprensa e a relação

AI gera resultados imediatos?
Nem sempre. Uma marca desconhecida dificilmente
vai “estourar” na mídia da noite para o dia. Como
dissemos, este é um trabalho de relacionamento,
que deve ser construído aos poucos. Mas que deve
ser constante. Como diz o bordão popular: quem não
é visto não é lembrado.
A divulgação deve estar ancorada num planejamento
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detalhado e etapas bastante definidas. Mesmo
se o trabalho for temporário, ou seja, um Job, os
resultados serão mais robustos e consistentes
se for desenvolvido com um certo tempo de
antecedência. Isto se faz necessário para mapear
os veículos e os jornalistas que serão o público-
alvo da ação, e, também, enviar notas, press kit e
releases.
Cada veículo de comunicação possui uma dinâmica
diferente. Por isso mesmo, as divulgações ocorrem
em tempos distintos, seja para sites, impressos,
TVs, ou mesmo para rádios. Por tal razão, é sempre
bom ter um prazo um pouco mais dilatado para
alcançar os melhores resultados.
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Prepare-se para atender a imprensa

Assessor de imprensa não concede entrevista. da empresa. Porém, é imprescindível que seja
Ele faz o trabalho de bastidores para o seu cliente treinado para a função, especialmente quando for
aparecer. Quanto mais visibilidade o cliente conceder entrevista para TV ou Rádio.
alcançar melhor para a marca. Ao conceder uma
boa entrevista quem estará aparecendo para o
público é a marca que ele representa. Uma boa
imagem pessoal resulta em boa imagem para a
marca. A transferência é automática na mente do
consumidor.

Por tudo isso, o cliente deve se preparar da melhor

forma possível para, durante uma entrevista,
conseguir passar as mensagens-chave que
foram previamente definidas com a Assessoria de
Imprensa. Para que isso aconteça sem atropelos
existe o trabalho de preparação do porta voz, que
pode ser um diretor, gerente ou até mesmo o CEO
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Coletiva de Imprensa

São raros os momentos em que se convoca uma coletiva de imprensa. O assunto tem que ser de muita relevância
para a comunidade como um todo. Convocá-la exige muitos cuidados.

Um dos principais é saber se o Porta-Voz que vai atender a imprensa está

preparado para repassar as informações para um batalhão de jornalistas.
Por isso, a orientação é que, antes da entrevista, o Porta-Voz passe por
um treinamento. A Assessoria de Imprensa é quem auxilia nesse trabalho.
Ela realiza o levantamento das possíveis perguntas que poderão ser feitas
durante a coletiva e solicita ao Porta-Voz para respondê-las. Dessa forma,
ele fica mais seguro no momento de receber a imprensa.

Se a coletiva for num momento de crise, os cuidados deverão ser redobrados.

É imprescindível que o Porta-Voz já tenha passado por um Midia Training. Outro detalhe muito importante deve
ser observado: não fazer distinção entre veículos de grandes e pequeno porte. Se você der mais atenção ao
de maior alcance estará despertando a ira do pequeno. E amanhã, o profissional que foi ferido, poderá estar
ocupando espaço num veículo mais importante. Trate a todos com isonomia, cortesia e atenção.

Dicas para uma boa entrevista
Alguns cuidados que o entrevistado deve ter antes de
conceder uma entrevista para a imprensa.
• Municie-se do maior número possível de informações
sobre o assunto que será abordado na entrevista.
Seja claro, conciso, direto, sem ser lacônico. Lembre-
se: jornalistas gostam de exemplos, dados númericos,
pesquisas, datas, nomes.
• Peça à Assessoria de Imprensa que apure com exatidão
qual o conteúdo da entrevista e a linha geral da matéria
para que não seja pego de surpresa. Conheça, também,
o perfil do repórter e a linha editorial da publicação.
• É fundamental ler os jornais diariamente e acompanhar
os desdobramentos dos fatos em diferentes áreas de
interesse, mas, em especial, na área que impacta as
atividades do seu ramo de negócio.
• A linguaguem a ser utilizada, especialmente, para a TV
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e o Rádio, é que pode ser compreendida pelo público
em geral. Evite termos técnicos. Se for imprescindível,
explique o que eles significam. O público (e nem o
jornalista) não tem obrigação de conhecer jargões
internos ou termos de outros idiomas.
• Antes da entrevista começar faça um “briefing” do tema.
Explique para o jornalista, de forma bastante objetiva, o
assunto sobre o qual você irá abordar. Isso contribui para
o jornalista se familiarizar mais com o tema.
• Jamais peça para o jornalista mostrar o texto ou a
gravação antes de publicá-la. Isto equivale a você
dizer para ele que não confia no seu profissionalismo.
Se o tema tratado for complexo, forneça informações
completares, por escrito.
• Coloque-se à disposição, após a entrevista, para que o
jornalista possa tirar alguma dúvida. Se possível, forneça
o número do seu celular.
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Relação Assessoria de Imprensa X Jornalista

Todo bom profissional é imparcial. Isto vale para todas as áreas e na comunicação não é diferente. “Paparicar”
jornalista não é garantia de que aquela matéria que não tem apelo editorial será publicada. Exigir isso do
jornalista é o mesmo que comprometer a sua carreira. O apelo da notícia são as suas qualidades intrínsecas:
novidade, impacto e relevância social.

A relação do Assessor de Imprensa com o jornalista tem que ser pautada, antes de qualquer coisa, pelo
profissionalismo. Agindo dessa forma, o assessor será reconhecido pelo mercado e pela mídia. O seu trânsito
entre os veículos será assegurado. Quando precisar falar com o jornalista será atendido. O respeito deve
imperar na relação e,também, a parceria. Um é importante para o trabalho do outro. Antes de tudo, a relação
tem que ser pautada pelo senso profissional que deve existir nas duas profissões. Afinal, com equipes reduzidas
nas redações, muitas vezes um determinado fato não chegaria até a redação se não tivesse a ação eficiente da
Assessoria.
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A Hora da Notícia

A notícia não tem hora para acontecer. É por isso
que os jornalistas estão sempre correndo atrás
dela. Tudo na imprensa é para “ontem”. É muito
importante saber o “time” da notícia. Qual o grau
de urgência. Isso depende do tipo de veículo:
impresso, on-line, rádio, TV, revista.
colhido de surpresa por uma notícia desagradável,
que pode ter graves consequências, por exemplo,
para uma empresa que tem capital na Bolsa de
Valores. As agências de comunicação já se ocupam
com esse tipo de trabalho.

Trata-se de um conhecimento técnico. Por isso,

não pode ser feito por amadores. É sempre bom
lembrar que com o advento das mídias sociais a
situação complicou um pouco mais. De certa forma,
todas as pessoas também passaram a influir no
mundo da comunicação porque o que elas postam
nas redes sociais pode pautar a mídia tradicional.

Daí porque é muito importante ter um serviço de

monitoramento dessas redes sociais para não ser
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Importância das Fontes

O jornalismo se alimenta de fontes. Quem é a

fonte? É aquela pessoa que passa para o jornalista
informações relevantes e exclusivas. A relação entre
fonte e jornalista tem que ser altamente profissional.
Não pode ser promíscua. Por isso, os dois lados tem
que conhecer os limites dessa relação, que é uma
linha tênue que envolve ética, caráter e, volto a repetir,
muito profissionalismo.

Quem é fonte, por exemplo, tem que saber exatamente

o que é uma notícia de interesse jornalístico. Não
confundi-la, por exemplo, com fofoca, com “disse-que-
me-disse”. Afinal, o bom jornalista gosta de separar “o
joio do trigo”. A fonte é “amiga” do jornalista? A resposta
é: “Não”. Não deve existir “intimidade pessoal”. Mas
deve, claro, existir um amplo respeito entre os dois
lados.

Informações em Off
Um tema bastante delicado nas relações entre
fonte e jornalista é a questão do Off. A expressão
em inglês significa uma informação sigilosa (o
jornalista faz um acordo com a fonte que a repassa).
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Ou seja, a fonte e o conteúdo não serão revelados.
Todos os jornalistas mais credenciados trabalham
com a informação em Off. Tem que haver muita
maturidade entre as duas partes para essa relação
não se esgarçar.
Mas, se a fonte não será revelada, qual o seu
interesse nesse jogo? O objetivo, geralmente, é se
manter como fonte permanente. Ou seja, ganhar a
confiança do jornalista. Toda informação passada
em off não será publicada? Quem está passando,
é bom saber, não tem esta garantia.
O instinto do jornalista é o “furo”. Se for uma notícia
quente, dificilmente deixará de ser publicada. Trata-
se de um “jogo” arriscado. Quem está dentro não
pode se queixar. Este jogo não é para ingênuos.

Limites do Jornalismo
A Assessoria de Imprensa tem que saber de forma
muito clara quais são os limites éticos de sua atividade
e, também, quais os limites do próprio jornalismo.
Para ambos existe um código de ética e conduta. No
caso das Assessorias elas estão ligadas à Abracom
(Associação Brasileira das Agências de Comunicação),
como é o caso da Interativa Comunicação e Eventos.
Entre outras atribuições, a Abracom fiscaliza a conduta
ética das agências de comunicação.
Sobre a atividade jornalística, igualmente, existe
padrões éticos que regulam esta atividade. A imprensa
é reconhecida em muitas situações como o “quarto
poder”. Mas isto não significa que ela pode tudo. Para
o consagrado jornalista Heródoto Barbeiro, no seu
livro, Você na Telinha – Como usar a Mídia a seu Favor
(Editora Futura, 2002), “Uma das formas de aprimorar
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a democracia é exigir conduta ética dos jornalistas
e veículos”. Ele defende que a sociedade fiscalize a
ação da imprensa e que, ao mesmo tempo, cobre
isenção, ética, transparência e direito ao contraditório.
Na opinião de Barbeiro, “a vigilância ajuda a melhorar
a imprensa que, entre outras atribuições, tem a de
fiscalizar o poder público”. É justamente neste ponto
que entramos na questão fundamental da ética
que, na concepção de Barbeiro, é “um conjunto
de princípios e disposições voltados para a ação,
historicamente produzido, cujo objetivo é balizar as
ações humanas”. Por isso, ele conclui: “O jornalista,
como outros profissionais, necessita de um código de
ética conhecido para que a sociedade possa fiscalizar
seu cumprimento”.

• Planeje Suas Ações de Comunicação
Se sua ideia é contratar uma agência de comunicação
por um ano ou mais, é imprescindívelfazer um
planejamento das atividades e ações que serão
desenvolvidas. Neste planejamento devem constar
as datas em que a empresa costuma fazer eventos
comemorativos, mas existem outras que podem ser
bem exploradas, tais como: Dia Mundial do Meio
Ambiente, Dias das Mães, Festa Junina, Dia do
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Jornalista e outras que tenham relação com o seu
ramo de atividade. Evento casado com Assessoria
de Imprensa é muito bom para gerar pauta positiva
e contribuir para a divulgação e o fortalecimento da
marca, além de manter a empresa sempre presente
na imprensa local. Veja neste link um exemplo de
um trabalho casado.
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Deseja contratar um trabalho pontual?

Em todas as situações, nunca é demais ressaltar, o planejamento é fundamental, seja para trabalhos de curto,
médio ou longo prazo. Se você deseja conquistar visibilidade na mídia para uma inauguração ou lançamento de
um produto, este serviço pode ser contratado temporariamente, ou como costumamos chamar em linguaguem
técnica, por Job (trabalho de curto prazo). Ele pode durar dez dias, uma quinzena ou um mês. Pergunte-se:
qual o retorno que desejo para o investimento (ROI).

Discuta isso com a Assessoria de Imprensa contratada. Você só consegue esse balizamento se o serviço
contratado possuir métricas. Sim, é possível, medir isso. Quando a agência faz a centimetragem das matérias
publicadas, ela pode calcular quanto você gastaria se tivesse pago o espaço como publicidade. Peça para
a sua Assessoria de Imprensa explicar como faz o planejamento das ações de comunicação, os resultados
obtidos e o Relatório Final. Dessa forma o cliente ficará seguro quanto ao investimento realizado.

Glossário da Imprensa
Para que você conheça um pouco mais dos principais
termos ou jargões utilizados na imprensa, segue
um breve glossário, baseado nas informações do
blog “Dicionário de Jornalismo”:
Abrir - Revelar, confidenciar, contar. Quando a
fonte abre uma informação.
Apurar - Checagem de informações por parte do
jornalista ou repórter.
Balão-de-ensaio - Notícia sem fundamento, sem
veracidade, lançada para avaliar o seu impacto.
Muito utilizada em política.
Barriga - Notícia errada, falsa, publicada com
estardalhaço como uma grande novidade. É o
contrário do “furo”.
Box - Texto que aparece na página entre fios,
sempre em associação com outro mais longo.
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Pode ser um conjunto de informações técnicas
relacionadas ao texto principal, a história de um
personagem citado na reportagem, ou até mesmo
um minieditorial da publicação relacionado ao tema
da manchete.
Boneco - Fotografia de um entrevistado em plano
americano. Usa-se muito a expressão “fazer um
boneco” ou “bonecar”.
Crescer - Ganhar importância em uma edição.
Usa-se a expressão “a matéria cresceu”.
Cozinhar - Reescrever texto já publicado em outro
veículo. Geralmente, quando utilizam esse recurso,
um jornal ou uma revista citam a publicação de
origem.
Contraplano - Gravar trechos da entrevista
focando o repórter, para fazer cortes na edição da
matéria. Geralmente o contraplano é gravado após

o término da entrevista.
Clipping - Seleção e recorte de notícias sobre a
empresa, ou sua área de atuação, a partir da leitura
e acompanhamento dos jornais diários, revistas
semanais e de publicações especializadas.
Cavar - Apurar com empenho, batalhar pela notícia.
Usa-se muito a expressão “cavar uma matéria”.
Derrubar - O que é derrubar uma pauta?Argumentar
contra uma pauta, para que ela não vire matéria.
Usa-se a expressão “derrubar a matéria”.
Declaração - Texto ou opinião oficial expressa
verbalmente por entrevistado.
Deadline- Horário limite, prazo final, para se
concluir uma matéria ou página.
Esquentar - O que significa esquentar uma
matéria? Publicar matéria velha, porém dando uma
nova roupagem. Mesmo sendo antigo, o texto terá
o mesmo tratamento de uma grande novidade.
Uma matéria é esquentada quando surgem
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novas informações, muitas vezes falsas. Usa-se
pejorativamente: “esquentar matéria” ou “requentar
matéria”.
Estourar - No jornalismo, estourar significa passar
do prazo, ou seja, não terminar a matéria antes
do deadline. Usa-se muito “estourar o horário de
fechamento”.
Emplacar - Para o jornalista, emplacar é aprovar
uma pauta, fazer a matéria e tê-la publicada. Usa-
se a expressão “emplacar matéria”.
Expediente - Área destinada a informar ao
leitor os dados gerais da publicação. Consta
obrigatoriamente a relação de diretores, editores-
chefes e endereços.
Enquete - Enquetes são pequenas entrevistas para
levantar a opinião da comunidade. As enquetes são
amplamente utilizadas na internet, já que basta que
o leitor dê um simples clique na opção que melhor
corresponda a sua opinião.

Editoria - Editoria é o conjunto de jornalistas
responsável por determinado tema em uma
redação.
Furo - Informação importante e verdadeira que
apenas um veículo publica. Costuma-se dizer “furo
jornalístico”.Diz-se que um veículo foi “furado”
quando seu concorrente publica uma matéria
importante, que vira assunto na sociedade e
meios de comunicação, mas da qual não tinha
conhecimento.
Fria - Matéria fria é aquela que não requer
publicação imediata. Usa-se também a expressão
“a matéria esfriou” para pautas que perderam o
tempo ideal de publicação por conta do assunto
tratado não estar mais em voga.
Features - Reportagens construídas a partir de
um fato, para abordar situações mais abrangentes.
Geralmente são matérias especiais, que requerem
mais tempo para serem apuradas e integram as
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edições de fim de semana, quando os veículos
dispõem de mais espaço editorial.
Faro jornalístico - Talento para descobrir uma
notícia. Usa-se também as expressões “faro para
notícias” ou “farejar notícias”.
Fonte - Origem de notícia. Fontes são pessoas ou
documentos capazes de revelar detalhes de um fato
noticioso. São indispensáveis na composição de
uma matéria pois oferecem uma visão mais ampla
do fato, além de confirmarem dados previamente
levantados.
Foca - Jornalista iniciante. Jornalistas recém-
formados, inexperientes por ainda estarem
começando na profissão, recebem o apelido de
focas. Algumas grandes empresas de comunicação
mantêm programas específicos para que focas
ingressem na carreira.
Garimpar - O jornalista garimpa? Sim! Ao menos
deveria. Ele deve “cavar”, esmiuçar a informação

para extrair os pontos de interesse e apresentá-los
ao leitor.
Gancho - Trata-se de um modo de contextualizar
a matéria. O gancho pode ligar o assunto da pauta
à realidade do leitor. Por exemplo, a Rede Globo
costuma aproveitar os assuntos tratados em uma
novela como um gancho para a produção de
matérias nos telejornais. Ou um jornalista aproveita
uma situação pontual em um bairro como gancho
para tratar o assunto de uma maneira mais ampla.
House Organ - Publicação empresarial dirigida
a um público específico, que pode ser interno ou
externo.
Jabá - Refere-se ao nome dado para presente para
jornalistas para tentar influenciar na publicação (ou
não) de uma determinada matéria.
Lead - Primeiro parágrafo da matéria, que contem
a essência do seu conteúdo e que responde a seis
perguntas básicas: o que, quem, quando, onde,
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como e por que.
Legenda - Pequeno texto abaixo da foto que
contextualiza a imagem.
Off - Informação repassada ao jornalista mas
que, por solicitação do entrevistado, não deve ser
publicada.
Pauta - Conjunto mínimo de informações sobre
temas variados que constitui o ponto de partida
para a produção de notícias de uma publicação.
Plantar - Denominação usada para definir a
colocação por uma fonte de uma nota em uma
coluna, ou de uma matéria em uma seção. Diz-se
plantar uma nota e/ou uma matéria.
Position Paper - Instrumento que muitas
enpresas utilizam para oficializar internamente
sua posição em relação a determinado assunto e/
ou cirscunstância. Geralmente, seu uso é restrito
ao público interno e tem por objetivo padronizar
o discurso dos executivos em relação a temas
 24

polêmicos. No noticiário de televisão, é usado para definir a

Press-kit - Pasta contendo um conjunto de imagem de maior impacto de uma notícia e que
informações a ser distribuída à imprensa, com o é usada como chamada para o noticiário que
objetivo de informá-la previamente sobre algum irá ao ar mais tarde. O termo também é usado
assunto relevante, que será detalhado, por exemplo, em publicidade, para definir peças de anúncios
em uma entrevista. Pode reunir textos, gráficos, colocados para chamar a atenção do público para
tabelas, ilustrações e/ou fotos. uma campanha veiculada logo depois.
Press-tour - Viagens nacionais e/ou internacionais Vazar - Divulgar para a imprensa uma informação
programadas pelas empresas para que a imprensa sigilosa. Usa-se a expressão: “a informação vazou”.
conheça melhor suas atividades.
Release - Informação escrita que as empresas,
instituições e/ou Governo enviam às redações ou
entregam a jornalistas. Funciona como subsídio
para o trabalho jornalístico; não é a notícia.
Retranca - Palavra ou pequena frase usada sobre
o título para apresentar o tema da matéria
Teaser - Informação que funciona como “isca”
para suscitar o interesse da imprensa. Geralmente
se traduz por uma nota publicada em coluna.
 25

CONCLUSÃO
Investir na contratação de uma Assessoria de Imprensa
é uma forma segura de demonstrar profissionalismo no
relacionamento com os veículos de comunicação. Mas
não apenas isso: o mercado passa a enxergar a empresa
com outros olhos, especialmente, os seus públicos
de interesse, tais como consumidores, colaboradores,
fornecedores, comunidade e, até mesmo, os seus
concorrentes.

Além disso, nunca como agora, em decorrência da

revolução digital, foi tão importante para as empresas
e as instituições cuidarem de sua imagem, pois como
bem lembrou a jornalista Maristela Mafei, no seu livro
“Assessoria de Imprensa – como se relacionar com a
mídia”: “Imagem boa ajuda a vender. Aliás, a organização
que apresenta imagem positiva tanto na mídia como entre
os públicos diretos dá indícios de possuir uma boa gestão.
O bom assessor é aquele que sabe ajudar o gestor a
sinalizar ao mercado a eficiência do próprio trabalho”.

E, então, vamos marcar uma conversa para falar um

pouco mais sobre as vantagens de ter uma Assessoria
de Imprensa? Aguardo contato. Até breve!
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Referências

A mídia e a construção da imagem empresarial: bases para o relacionamento do Banco do Brasil com a
imprensa/ Estratégia, Marketing e Comunciação, coordenadora, Brasília: Banco do Brasil, 2001.

BARBEIRO, Heródoto. Você na telinha – como usar a mídia a seu favor. São Paulo: Futura, 2002.

CASSIANO, Angela; SMANIOTO, Suze. 20 anos de boas notícias – práticas de assessoria de imprensa. São
Paulo: Sá Editora, 2002.

Fontes Abertas. Indicador Bristol-Myers Squibb de Relacionamento com a Imprensa. São Paulo.

Manual da Fonte. A Philips do Brasil e a Comunicação Corporativa. São Paulo: Media Training Ltda.

http://dicionariodejornalismo.blogspot.com.br/ (acessado em 12/09/2016, às 16h).

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SOBRE O AUTOR

Francisco Barros é jornalista, formado em

Comunicação Social (jornalismo) pela Universidade
Federal de Goiás (UFG), com especialização em
Assessoria de Comunicação (UFG), Mestrando em
Mídia e Cultura na mesma instituição; consultor e
palestrante em comunicação empresarial. Diretor
da Interativa Comunicação e Eventos e da Editora
Interativa. Escritor, já publicou três livros –“Viagem
Rumo a 4 Estações” (crônicas), “AGOS – 30 Anos” e
“Sincor-GO: 25 Anos de História”.

Entre em contato
francisco@interativacomunica.com.br

/fmgbarros

Francisco Barros

Fundada em 1995, a Interativa
Comunicação e Eventos é pioneira no
segmento de comunicação empresarial
em Goiás.
A empresa, que está sempre antenada
com as novas tecnologias, desenvolve
soluções sob medida para os clientes.
As duas áreas principais de atuação
da Interativa são: relações com a mídia
(online e offline) e eventos.
28
Com planejamento e modernas
metodologias, a agência assegura o
retorno de investimento para o cliente.
Visite nosso site e nossas redes
www.interativacomunica.com.br
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