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INTRODUÇÃO

O sistema circulatório tem a função de suprir as necessidades dos tecidos corporais,


transportando e distribuindo substâncias essenciais, bem como removendo
subprodutos metabólicos. Tarefas realizadas pelo sistema cardiovascular, que é
composto pelo coração, por uma série de coletores e distribuidores, os vasos
sanguíneos que são cheios de fluido heterogêneo (sangue), que é essencial para o
transporte realizado pelo coração e por esses vasos, e pelos capilares, que permitem
o transporte rápido entre os tecidos e os canais vasculares. [ CITATION Guy11 \l 2070 ]

Segundo Guyton (2002), “o coração e a circulação são controlados para produzir o débito
cardíaco e a pressão arterial necessário para gerar o fluxo sanguíneo tecidual requerido”. A
pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo, tendo início com o
batimento do coração que joga o sangue pelos vasos sanguíneos (artérias). As
paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de
manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do
batimento do coração é a propulsão de uma certa quantidade de sangue através da
artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se
contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para frente.

Embora a pressão arterial média seja alta e constante, há oscilações ou pulsações da


pressão arterial. Essas pulsações refletem a atividade pulsátil do coração: ejetando
sangue durante a sístole, repousando durante a diástole, ejetando sangue, repousando
e assim por diante. Cada ciclo de pulsação nas artérias coincide com um ciclo
cardíaco. (Constanzo, 2004)

No momento em que o coração ejeta seu conteúdo na aorta, a energia é máxima,


gerando força máxima e consequentemente pressão máxima. Esta fase no ciclo
cardíaco
chama-se sístole, sendo que a pressão neste instante é chamada de pressão arterial
sistólica. Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, a energia é mínima,
com a menor força exercida sobre as artérias em todo o ciclo, gerando, portanto, a
menor pressão arterial do ciclo cardíaco. Esta fase é chamada de diástole, sendo que a
pressão neste instante é chamada de pressão arterial diastólica.

 Objetivo: familiarizar com a medida da frequência de pulso e com os


métodos esfigmomanométricos da medida da pressão arterial, observando as
alterações das pressões sistólica e diastólica em indivíduos em padrões de
repouso.

MATERIA E MÉTODO
A realização da prática aconteceu no laboratório de biologia, departamento de
ciências biológicas da Universidade de cabo verde.

 MATERIAL
Estetoscópio;
Esfigmomanômetro.

 MÉTODO:

I) PULSO ARTERIAL:
Apalpou-se o pulso do aluno a fim de medir a frequência cardíaca através da artéria
radial, a medição teve também como objetivo o estudo de características do pulso,
como o ritmo e amplitude.
Neste método houve a ausculta da pressão arterial em repouso.

II) PRESSÃO ARTERIAL

1) Método palpatório
Desinflou-se o manguito que foi aplicado no braço direito do aluno, deixando a
borda inferior do manguito 2 a 3 cm acima do cotovelo. Apalpou-se o pulso da artéria
radial ao nível da extremidade distal do rádio, posteriormente o manguito foi inflado
60 mm Hg acima do nível em que se verificou o desaparecimento do pulso radial.
Desinflou-se lentamente o manguito ao mesmo te mpo que se observou o manômetro
ao nível do reaparecimento do pulso radial. Identificou-se a pressão lida neste exato
momento (pressão sistólica).

2) Método auscultatório
Desinflou-se o manguito que foi aplicado no braço direito do aluno, deixando a
borda inferior do manguito 2 a 3 cm acima do cotovelo. Palpou-se o pulso da
artéria braquial mediante ao tendão de inserção do bíceps e colocou-se nesta região
a membrana do estetoscópio que já estava devidamente adaptada aos ouvidos.
Inflou-se o manguito até 180 mmHg e posteriormente o desinflou lentamente
enquanto observava-se o manômetro e para os sons a serem escutados. A pressão
lida no exato momento em que a pulsação começou a ser ouvida: pressão sistólica.
A pressão lida no exato momento em que a pulsação deixou de ser ouvida: pressão
diastólica. Neste método houve a ausculta da pressão arterial em repouso.

CONCLUSÃO

A frequência de pulso e a pressão arterial são medidas de grande importância


na
investigação do ato de diagnosticar, sendo obrigatórias em toda consulta de qualquer
especialidade. Observou-se que a frequência de pulso e a pressão arterial variam de
indivíduo para indivíduo e também de acordo com a atividade física contribui para o
aumento da mesma, pois ocorre aumento do volume de sangue circulante por todo o
organismo. Portanto, os resultados obtidos no estudo que foi realizado não podem
ser levados em conta em relação à descoberta de alguma patologia, pois os valores
de pressão arterial variam de acordo com o indivíduo, podendo ser levados em
consideração vários fatores para variação dos resultados.

Bibliografia
Guyon, A., & Hal, J. (2011). Tratado de fisiologia média (12° ed.). rio de janeiro: elsevier.

Araújo, C. G, Fisiologia do exercício e hipertensão arterial: uma breve discussão ,


hipertensão, 2001.

Constanzo, Linda S. Fisiologia. 2ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier, 2004.

Guyton, A. C. Ha ll, J .E. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed.: Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.

PASCHOAL, M. A. et. al. Variabilidade da frequência cardíaca em diferentes faixas


etárias. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 10, n. 4, p. 413 -419,
out/dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v10n4/08.pdf.
[ CITATION Guy11 \l 2070 ]

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