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CRIAÇÃO
SEMESTRE
Administração
UNIVERSIDADE de
SALGADO
DESENVOLVIM
E 1
micro e
Núcleo de Educação a Distância
ENTODE
pequenas
NOVAS
empresas (e
SEMESTRE
negócios)
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ADMINISTRAÇÃO
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UNIVERSIDADE
Núcleo de Educação a Distância
Créditos e Copyright
CORRÊA, Márcia Maria.
Administração de Micro e Pequenas
Empresas. Santos: Núcleo de Educação a Distância
da UNIMES, 2015. (Material didático. Curso de
Administração).
Modo de acesso: www.unimes.br
1. Ensino a distância. 2. Administração. 3.
Administração de Micro e Pequenas Empresas.
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Núcleo de Educação a Distância
CURSO: Bacharelado em Administração
COMPONENTE CURRICULAR: Administração de Micro e Pequenas Empresas (e
Negócios)
ANO/SEMESTRE: 4º sem.
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
EMENTA
Ação do empreendedor como agente do processo de criação de uma nova empresa.
Aplicação dos conceitos e técnicas de Administração no contexto das pequenas e
médias empresas nascentes. Estudos, discussão e reflexão sobre a problemática da
gerência e do desenvolvimento de pequenas e médias empresas.
OBJETIVO GERAL
Propiciar condições para que o aluno possa atuar na gestão das micro e pequenas
empresas, em um ambiente competitivo e globalizado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Unidade I
Conhecer a importância do papel do empreendedor e das microempresas
Unidade II
Conhecer o ciclo de vida das empresas, assim como as características das
franquias, das empresas familiares e a estruturação de um plano de negócios.
Unidade III
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Unidade IV
Conhecer e refletir sobre a gestão financeira, desde as fontes de financiamento até
os registros importantes desta função tão importante na gestão do negócio.
Unidade V
Se apropriar do processo de gestão de marketing, envolvendo questões de produto,
preço, praça e promoção, assim como as formas de internacionalização dos
negócios e a ética empresarial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
A formação da micro e pequena empresa;
O papel do empreendedor;
A importância econômica das microempresas;
A identificação da oportunidade de um negócio;
A função organizacional nas MPEs;
Diferencial competitivo.
UNIDADE II
O fator vendas;
A produção de bens e serviços;
O ciclo de vida das empresas;
Franchising ou Franquia;
Empresas familiares;
Preparação para elaboração de um plano de negócio.
Modelos de planos de negócios.
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UNIDADE III
Plano de marketing - parte I;
Plano de marketing - parte II;
Equipe gerencial e administração de RH;
Formas de sociedades;
Direitos e deveres dos sócios;
Encerramento de uma sociedade.
UNIDADE IV
Necessidades financeiras das MPEs;
Fontes de financiamento;
Compras/estoque e fluxo de dinheiro;
Planejamento financeiro;
Fatores que influenciam o planejamento financeiro;
Registros importantes na gestão das MPEs.
UNIDADE V
Estratégias de produtos e serviços;
Estratégias de preço;
Estratégias de promoção e publicidade;
Canais de distribuição;
Processos de TI;
Mercados internacionais e formas de exportação;
Questões sociais e éticas nas MPEs.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. Rio de Jneiro; Elsevier, 2008. (F)
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para Empreendedores. SP:
Pearson, 2013. (e-book).
KOTLER, Philip Kotler. Princípios de Marketing. SP: Pearson, 2014. (F)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIAGIO, Luiz Arnaldo. Plano de Negócios: uma estratégias para micro e pequenas
empresas. Barueri SP; Manole, 2012. (e-book)
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração Geral. Barueri, SP; Manole,
2009. (e-book)
DEGEN, Ronald. O empreendedor. SP: Pearson, 2013. (e-book)
GOMES, Maneco. Manual de sobrevivência das micro e pequenas empresas.
Sebrae. (e-book)
LOVELOCK, Christopher e WIRTZ, Jochen. Marketing de serviços: pessoas,
tecnologia e resultados. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. (e-book)
METODOLOGIA:
A disciplina está dividida em unidades temáticas que serão desenvolvidas por meio
de recursos didáticos, como: material em formato de texto, vídeo aulas, fóruns e
atividades individuais. O trabalho educativo se dará por sugestão de leitura de
textos, indicação de pensadores, de sites, de atividades diversificadas, reflexivas,
envolvendo o universo da relação dos estudantes, do professor e do processo
ensino/aprendizagem.
AVALIAÇAO:
A avaliação dos alunos é contínua, considerando-se o conteúdo desenvolvido e
apoiado nos trabalhos e exercícios práticos propostos ao longo do curso, como
forma de reflexão e aquisição de conhecimento dos conceitos trabalhados na parte
teórica e prática e habilidades. Prevê ainda a realização de atividades em momentos
específicos como fóruns, chats, tarefas, avaliações a distância e Prova Presencial,
de acordo com a Portaria de Avaliação vigente.
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Sumário
Aula 1..........................................................................................................................10
Temática: A formação de uma micro e pequena empresa (MPE).............................10
Aula 2..........................................................................................................................12
Temática: O significado do empreendedorismo atual................................................12
Aula 3..........................................................................................................................14
Temática: Importância econômica das MPEs............................................................14
Aula 4..........................................................................................................................16
Temática: A identificação de uma oportunidade de negócio......................................16
Aula 5..........................................................................................................................19
Temática: A função organizacional nas MPEs...........................................................19
Aula 6..........................................................................................................................23
Temática: A vantagem competitiva ou o diferencial competitivo................................23
Aula 7..........................................................................................................................25
Temática: O fator vendas............................................................................................25
Aula 8..........................................................................................................................28
Temática: Produção de bens ou serviços...................................................................28
Aula 9..........................................................................................................................35
Temática: Ciclo de vida das empresas.......................................................................35
Aula 10........................................................................................................................40
Temática: Franchising ou franquia..............................................................................40
Aula 11........................................................................................................................43
Temática: Empresas familiares...................................................................................43
Aula 12........................................................................................................................47
Temática: Preparação e elaboração de um plano de negócios..................................47
Aula 13........................................................................................................................52
Temática: Modelos de planos de negócios: início da elaboração de um PN (da
1a etapa / 8a etapa)......................................................................................................52
Aula 14........................................................................................................................53
Temática: Plano de marketing/vendas e as estratégias competitivas - Parte I..........53
Aula 15........................................................................................................................56
Temática: Plano de marketing/vendas e as estratégias competitivas - Parte II.........56
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Aula 16........................................................................................................................58
Temática: Equipe gerencial e administração de recursos humanos..........................58
Aula 17........................................................................................................................61
Temática: Formas de sociedade..................................................................................61
Aula 18........................................................................................................................62
Temática: Direitos e deveres dos sócios: continuação da elaboração do PN...........62
Aula 19........................................................................................................................64
Temática: Encerramento de uma sociedade..............................................................64
Aula 20........................................................................................................................67
Temática: Necessidades financeiras nas MPEs.........................................................67
Aula 21........................................................................................................................70
Temática: Fontes de financiamento............................................................................70
Aula 22........................................................................................................................72
Temática: Compras/estoques e fluxo do dinheiro......................................................72
Aula 23........................................................................................................................75
Temática: O planejamento financeiro.........................................................................75
Aula 24........................................................................................................................78
Temática: Fatores que influenciam o planejamento financeiro..................................78
Aula 25........................................................................................................................81
Temática: Anotações e registros importantes na gestão da MPE..............................81
Aula 26........................................................................................................................83
Temática: Estratégias de produtos e serviços............................................................83
Aula 27........................................................................................................................87
Temática: Estratégias de preço..................................................................................87
Aula 28........................................................................................................................89
Temática: Estratégias de promoção e publicidade.....................................................89
Aula 29........................................................................................................................92
Temática: Canais de distribuição................................................................................92
Aula 29........................................................................................................................95
Temática: Canais de distribuição................................................................................95
Aula 30........................................................................................................................98
Temática: Processos operacionais de tecnologia da informação..............................98
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Aula 31......................................................................................................................100
Temática: Mercados internacionais e formas de exportação...................................100
Aula 32......................................................................................................................103
Temática: Questões sociais e éticas nas MPEs.......................................................103
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Aula 1
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Mesmo com base nos critérios padronizados legalmente no Brasil, ainda poderemos
adequar a eles outros critérios para definir as micro e pequenas empresas, ou seja,
critérios de tamanho pelo número de empregados, pelo volume de vendas, pelo
valor dos ativos, pelo volume dos depósitos, pelo financiamento do negócios, pela
localização geográfica, pela comparação com outras empresas, e outros que
poderão ser discutidos ao longo do curso.
Até a próxima aula.
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Aula 2
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faculdade de liderar;
talento para empreender;
independência pessoal;
otimismo;
tino empresarial
Há de se ressaltar que os pequenos negócios propiciam a criação de
oportunidades àqueles com maior dificuldade de inserção no mercado, como o
jovem que busca o primeiro emprego e as pessoas com mais de 40 anos.
Além disso, as MPEs são capazes de fixar as pessoas no local de origem, bem
como distribuir equitativamente a renda e a riqueza e estimular as iniciativas
individuais e também as coletivas.
Importante ressaltar que muitos micro e pequenos empresários não
conseguem manter as portas de suas empresas abertas por muito tempo. Conforme
notícia publicada pela UOL em 27.08.2012[1], de cada cem empresas abertas no
Brasil, 48 encerraram suas atividades em três anos. O dado faz parte de um estudo
divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com
informações de 2010.
Segundo a pesquisa, de um total de 464.700 empresas que iniciaram suas
atividades em 2007, 76,1% continuavam no mercado em 2008, 61,3% sobreviveram
até 2009 e apenas 51,8% ainda estavam abertas em 2010, ou seja, quase a metade
(48,2%) fechou as portas.
Ainda na mesma notícia da UOL, o Sebrae, serviço de apoio à micro e
pequena empresa, aponta que entre as principais razões para a mortalidade precoce
das empresas estão a falta de planejamento e o descontrole na gestão.
Dai a importância de um plano de negócios bem feito, não apenas como um
documento para captação de recursos, mas como uma ferramenta de gestão
empresarial, sendo visto como um mapa que guiará a empresa ao seu destino e ao
cumprimento de seus objetivos.
Faça uma visita ao site da ENDEAVOR no Brasil - http://www.endeavor.org.br/ e
leia MAIS sobre o empreendedorismo e sua abrangência aqui e no mundo.
[1] http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/08/27/no-brasil-
quase-metade-das-empresas-fecha-em-3-anos-diz-ibge.jhtm
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Aula 3
As micro e pequenas empresas operam em todos os setores, podendo, no entanto,
se diferenciar em importância e natureza de um setor para outro.
Abaixo, mostramos os 8 (oito) setores principais, e seus respectivos exemplos de
MPEs:
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1º) Comercio Atacadista: empresas atacadistas de medicamentos, produtos de
beleza, material de limpeza, etc.;
2º) Construção: contratantes de edificações como empreiteiras, marcenarias,
eletricistas e hidráulicas, etc.;
3º) Comercio varejista: lojas de ferragens, de secos e molhados, restaurantes,
etc.;
4º) Serviços: agências de viagens, salões de beleza, clínicas de psicologia, etc.
5º) Finanças, Seguros, Imobiliárias: agências locais de seguro, empresas
corretoras de imóveis, postos de atendimento de bancos e afins, etc.;
6º) Mineração: empresas de areia, de cascalho, de pedras, de carvão, etc.;
7º) Transporte e Utilidades Públicas: empresas de táxis, de carretos, estações
locais de rádio, etc.;
8º) Manufatura: padarias, oficinas, gráficas, etc.
A principal preocupação do atual ou futuro empreendedor, após a escolha do
negócio que pretende desenvolver, em função do seu potencial de lucro e
crescimento, deve ser a determinação da estratégia competitiva, que corresponderá
a uma das etapas de criação de um negocio próprio.
Através dela, ele procura conseguir a melhor adequação possível do negócio
ao seu microambiente e, assim, obter posicionamento competitivo favorável em
relação aos controles atuais e potenciais. E, para conseguir isto, deve conhecer as
forças que determinam a concorrência no microambiente do seu negócio,
procurando sempre a melhor adequação possível dessas forças, com a finalidade de
conseguir vantagens competitivas em relação aos concorrentes.
Até a próxima aula.
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Aula 4
Existem oportunidades, caso haja algum tipo de necessidade humana a
satisfazer
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O que as experiências nos contam é que toda e qualquer empresa que existe
deve satisfazer as necessidades e desejos dos indivíduos clientes ou consumidores,
e, para isso, devemos observar algumas regrinhas práticas:
A aquisição de um negócio existente
Todas e quaisquer pessoas podem considerar comprar um negócio existente como
uma alternativa de ter o seu próprio negócio, e, como em todas as decisões que
tomamos em vida, os prós e os contras devem ser avaliados:
Os prós
Os contras
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Há, ainda, diversas forças que influenciam as nossas decisões, e, portanto,
devemos atentar para alguns requisitos fundamentais nas escolhas a serem feitas:
Assim, com base nos exposto nesta aula, a oportunidade de um novo negócio ou
empreendimento requer um período para análises, averiguações, testes.
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Aula 5
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Aula 6
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Aula 7
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Benefícios de segmentação: a segmentação de mercado começa pela
caracterização de grupos de clientes que tenham um, ou alguns pontos em comum.
A segmentação de mercado é a subdivisão de um mercado em subconjuntos
distintos de clientes que pode ser selecionado como um objetivo de mercado. O
gestor de vendas que considera as diferentes necessidades dos diferentes segmentos
de mercado poderá aproveitar as oportunidades de três maneiras.
Primeiramente, pode examinar as necessidades de cada segmento em
confronto com as ofertas atuais dos concorrentes e determinar o grau de satisfação
dos consumidores. Os segmentos com níveis relativamente baixos de satisfação das
ofertas atuais podem representar excelentes oportunidades de venda.
Em segundo lugar, poderá fazer melhores ajustes de seu produto. Em vez de
um programa de marketing dirigido a todos os compradores em potencial o vendedor
pode criar programas separados para satisfazer as necessidades de diferentes
consumidores.
Em terceiro lugar, o vendedor pode desenvolver programas, orçamentos e
planos de venda baseada numa ideia mais clara sobre as características de
segmentos específicos de mercado. Poderá distribuir recursos de forma mais eficaz,
a fim de conseguir os efeitos desejados em diferentes partes do mercado.
O mercado pode ser segmentado das seguintes formas:
Alvo e foco
Alvo: todo o segmento identificado e que tem um número de consumidores
suficiente para que elaboremos um plano de vendas específico.
Foco: nem todos os alvos identificados podem ser objeto de um plano de vendas.
Precisamos escolher um ou alguns dos alvos para focar a nossa atuação comercial.
O plano de vendas será mais eficiente se o número de focos escolhidos
puder ser administrado de forma personalizada. A escolha do foco também permite
que todas as ações de venda sejam dirigidas para o segmento do mercado
escolhido.
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Aula 8
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II) A produção dispensa a presença do cliente, o que não ocorre com serviços. Ao
adquirir um produto, o cliente/consumidor não interfere na sua confecção, o que
facilita, desta forma o planejamento, a programação, o retrabalho por defeitos e sua
distribuição nos pontos de venda. Como exemplo: fabricação de móveis, de
eletrodomésticos, de carros, e outros. Já os serviços precisam da presença do cliente
no momento em que são levados a efeito.
Exemplos: cabeleireiros, médicos, enfermeiras, professores. As figuras 2 e 3, a
seguir, demonstram melhor esta explicação:
III) O consumo é posterior à produção, mas concomitante ao serviço - neste caso o
estoque de produtos acabados, ou em elaboração, irá atender às previsões de
vendas - já os serviços que são produzidos e consumidos ao mesmo tempo atendem
a momentos de “picos”, ou ainda, sofrendo paradas forçadas, como é o caso dos
atendimentos em guichês, caixas ou até telemarketing, fazendo clientes se
deslocarem para a concorrência.
Classificação dos tipos genéricos de fabricação
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Vivemos em uma economia predominantemente de serviços, em que a
participação dos mesmos contribui com aproximadamente 55% do PIB (Produto
Interno Bruto) no Brasil, restando à indústria e à agricultura os outros 45%. Os
indicadores do nível de atividades dos setores terciários se mostram crescentes nos
países considerados de vanguardas em relação às principais economias mundiais,
como o Japão com aproximadamente 54% referidos ao PIB, a França e os Estados
Unidos com cerca de 68% correspondidos aos respectivos PIB.
Observe o comentário acima, explicado na figura 4:
Classificação dos tipos genéricos de serviços:
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A qualidade e as MPEs
A conceituação da qualidade é tão antiga quanto a própria indústria, pelo menos na
ênfase de controle. As mais variadas abordagens surgiram paulatinamente e, de
certa forma, espelham-se nos Estados Unidos, como assinala GARVIN (1992):
“inspeção, controle estatístico da qualidade, garantia da qualidade e a gestão
estratégica da qualidade”.
Na produção caracterizada como não industrial que permeou até dois séculos atrás,
cabiam ao homem, artesão por excelência, as habilidades necessárias para
equilibrar a qualidade em todo o ciclo de fabricação, incluindo as negociações
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Neste momento, você que está iniciando sua MPE tem condições de assegurar aos
clientes produtos e serviços de qualidade que permitirão aumentar a sua
permanência no mercado de sua escolha, enfrentar a concorrência e se posicionar
empresarial e mercadologicamente.
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Aula 9
Cada fase empresarial possui características próprias. O estilo gerencial do
proprietário implementado na iniciação de sua empresa será o respaldo positivo ou
negativo nas demais fases que seguirão.
Classificação do ciclo de vida da MPE a partir das cinco fases de
crescimento
Fase ou etapa 1: início - empresa jovem - crescimento pela criatividade.
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Nesta aula exemplificamos todas as fases pelas quais a empresa passa até sua
plenitude. Na próxima aula estudaremos Franquia.
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Aula 10
Temática: Franchising ou franquia
As MPEs bem-sucedidas nem sempre se limitam a empresas que envolvem
produtos inovadores ou espetaculares, e sim do resultado do reconhecimento de
uma necessidade e do fornecimento de produtos comuns a clientes receptivos por
meio de estratégias de mercado mais apropriadas. Isto quer dizer que, além das
alternativas para criar um negócio totalmente novo, ou comprar um negócio já
existente, você também pode ter o seu negócio por meio de uma franquia, conceito
este que ajuda muitos, milhares de empreendedores a serem donos de um negócio.
O sistema de franchising é comprovadamente uma excelente metodologia de
expansão que minimiza o risco inerente a toda atividade empresarial.
O franchising é um dos segmentos da economia que mais cresce e amadurece no
Brasil, e no mundo, vencendo sistematicamente as adversidades geradas pelas
economias locais e globalizadas. Atualmente, no Brasil, são mais de mil
oportunidades de negócios que vão desde sinalização, locação de automóveis,
limpezas de escritórios, restaurantes, lanchonetes, correio, sapataria, lojas de
conveniência, escolas de línguas, venda de seguros de saúde, produtos de beleza,
entretenimento em geral, turismo, hotéis, creches, entre outros. Ainda permite que a
empresa atue como uma Learning Organization, ou seja, uma empresa
comprometida com o processo contínuo de aprendizado por meio da participação e
colaboração de todos: franqueador e franqueado.
Em resumo, podemos dizer que o sistema de franchising é uma parceria,
transparência, dedicação, integração, estabelecimento de diretrizes e regras,
comunicação permanente e comprometimento.
Franquia:
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Franchising:
Franqueador:
Franqueado:
Assim, o sistema de franchising é uma metodologia de expansão, utilizada por uma
empresa (empresa franqueadora), que detém o know how (experiência,
conhecimento) de uma marca forte e reconhecida, e um histórico de sucesso na
venda de determinado produto e/ou serviço.
Trata-se de um “casamento empresarial” entre o franqueador e o franqueado, pois
ambos trabalham buscando sucesso e lucro.
Segundo definição da Associação Brasileira de Franchising (ABF), franquia é:
"Sistema onde alguém (Franqueador) autoriza um terceiro (Franqueado) a explorar
os direitos de uso da marca, os direitos de distribuição de produtos e/ou serviços em
um mercado definido e os direitos de utilizar um sistema de operação e gestão de
um negócio de sucesso".
As franquias envolvem a concessão e transferência de:
Marca
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Tecnologia
Consultoria operacional
Produtos ou Serviços
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Aula 11
Temática: Empresas familiares
Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas familiares é que elas
não seguem, via de regra, os modelos tradicionais de gestão, e isso acontece devido
à necessidade de manter harmonia na família, verificando-se, constantemente, uma
queda na motivação das equipes e, em algumas vezes, o fim da empresa. Sabemos
que o perfil de um empreendedor dificilmente é encontrado de forma completa nos
seus sucessores. A pressão da continuidade dos negócios, existente e de sucesso
garantido, é muito mais cômoda e fácil do que a criação de novos empreendimentos
ou negócios.
Empresas nacionais em geral nascem e se desenvolvem sob a forma de
empresas familiares, e, onde há herdeiros, esses são vistos como os sucessores do
negócio. Assim, mais uma vez enfatizamos que uma empresa familiar se caracteriza
por ter o controle, em mãos, de uma ou mais famílias: pais, irmãos, filhos, sobrinhos,
netos e agregados em geral, sendo que a maioria dos familiares que nela trabalha e
participa da gestão possui o cargo como forma de perceber a “mesada” sob o título
remuneração. Estatisticamente, o que se nota é que grande parte das empresas
familiares com essas características acaba por desaparecer. Boa parte não
sobrevive à segunda geração e apenas um pequeno número sobrevive à terceira
geração.
Empresa familiar: envolvimento dos membros da família em uma empresa
em funcionamento.
Principais características de uma empresa familiar [1]
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O processo sucessório em uma empresa familiar deve ser planejado
levando em consideração as particularidades de cada grupo familiar e empresarial.
De preferência, esse processo deve ser iniciado com a presença do fundador da
empresa e com a participação ou o aval de todos os envolvidos.
O comportamento dos herdeiros costuma mudar quando o fundador não
participa mais da empresa, e devem ser conscientizados de que não vão herdar uma
empresa, mas uma sociedade composta por pessoas que não se escolheram.
Assim, é preciso separar claramente os conceitos de família, propriedade e
empresa. Durante todo o processo, deve haver um clima de diálogo para tratar dos
conflitos já existentes e dos que podem surgir. Também, é fundamental não
confundir a profissionalização da gestão (criação de organogramas e definição de
funções para os herdeiros) – um processo que não soluciona a transição – com a
profissionalização da sociedade, que criará uma consciência societária entre os
herdeiros.
Como perpetuar uma empresa familiar?
A maioria das dicas apresentadas abaixo foi formulada por Renato Bernhoeft,
no livro "Como Criar, Manter e Sair de uma Sociedade Familiar". Todas elas têm
como base anos de experiência do autor nesse assunto. Ele alerta, no entanto, que
as dicas não devem ser utilizadas aleatoriamente, mas levando em consideração a
realidade dos grupos familiares e empresariais:
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A sobreposição entre os princípios familiares e empresariais [2]
Os princípios familiares são por definição, conflitantes com os princípios
empresariais. Na estrutura familiar o que se busca é a satisfação das necessidades
pessoais de seus membros, enquanto em uma estrutura empresarial o foco é atingir
metas relativas a conquista de mercado e lucro.
Além disso, a estrutura familiar congrega rivalidades, diferenças pessoais de
gerações e entre sexos, sendo comum a aglutinação de grupos rivais, o que resulta
na ausência de negociações construtivas.
Por outro lado, uma estrutura empresarial congrega a seleção efetiva de
pessoal, com avaliação sistemática, treinamento e desenvolvimentos dirigidos à
atividade fim e, por consequência, a compreensão dos objetivos e metas e a
equidade.
Assim, é comum identificar em empresas familiares a sobreposição de papéis,
o favoritismo, o excesso de controle, de confiança e de segredos, envolvendo tanto
os diversos grupos familiares quanto os profissionais que com eles trabalham mais
diretamente.
Como resultado, tem-se a ausência de qualquer conceito de governança corporativa,
com uma mentalidade totalmente distorcida e não direcionada a resultados efetivos,
do ponto de vista empresarial.
A consequência é a dificuldade crescente para atrair profissionais e talentos,
de manter um nível adequado de investimentos no negócio, a dilapidação indireta do
patrimônio e a perda da visão estratégica. A miopia toma conta dos sucessores que
não conseguem mais vislumbrar um futuro para esta organização nos moldes
pretendidos por seu fundador. A falta do perfil empreendedor é nítida e se faz notar
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Aula 12
Por exemplo: a parte financeira de um plano de negócios pode ser usada como base
para um orçamento operacional e ser cuidadosamente monitorada, para verificar o
quanto a empresa está se mantendo dentro do orçamento. A esse respeito, o Plano
pode e deve ser usado como base para um planejamento estratégico. Depois de
decorrido algum tempo e, a partir de então, periodicamente, o PN deve ser
examinado, para verificar onde a empresa desviou seu rumo e se esse desvio foi
benéfico ou danoso e como ela deverá operar no futuro.
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sem antes ver o seu plano de negócio. O empreendedor poderá não ser levado a
sério, nem mesmo convidado a voltar. O plano pode ser usado como uma
ferramenta de negociação e contribui para aprovação de empréstimos nos bancos
e acesso a linhas de financiamento. Um velho ditado ensina que se deve ser claro
a respeito do que se deseja do investidor, mas vago a respeito daquilo que está
disposto a ceder (?).
Destino de um PN
É um documento confidencial, e, desta forma, deve ser distribuído somente àqueles
que têm necessidade de vê-lo, tais como a equipe gerencial, conselheiros
profissionais e fontes potenciais de recursos.
Cuidados importantes ao redigir um Plano de Negócio
As fontes de financiamento não veem com bons olhos um plano que está
sendo “leiloado” por aí. O ideal é que seja enviado para poucos, no máximo dez
fontes financeiras, e nunca se deve enviar os planos às fontes financeiras em
sequência. Esta abordagem pode adiar por anos um sucesso.
Ao determinar a quem enviar o plano, pesquise cuidadosamente espécies de
fontes que estejam interessadas no campo em que eles estão. Espere a resposta de
cada instituição, antes de passar à seguinte. Alguns bancos somente emprestam em
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Aula 13
Exercício prático
A partir deste momento, escolha uma oportunidade de negócio, com a qual
você tenha maior afinidade; identifique-se; faça de conta que está abrindo o seu
próprio empreendimento/negócio e mãos à obra: vamos construir passo a passo
uma MPE.
Há quatro tipos de setores fundamentais para você explorar a sua capacidade
de empreendedor/empresário: indústria, comércio, serviços e agronegócios.
Agora, após a escolha feita, vamos iniciar a elaboração do PN até a etapa 8.
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Aula 14
Você perceberá através da figura que a base de sua empresa compreende
muitas pesquisas, uma vez que esta é a codificação, o processamento, o relato e a
interpretação de informações de mercado.
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Mesmo que uma MPE utilize menos pesquisa que um grande negócio em
função do custo, os pequenos empresários devem considerar efetuá-las, embora
sendo uma tarefa difícil, pois boas informações de mercado são frequentes e se
tornam a chave para a introdução bem sucedida de um novo negócio.
Principais fontes de pesquisa de mercado para novos negócios:
Clientes atuais.................................................................................. 73%
Rede com colegas, mentores e demais empreendedores............... 52%
Intuição............................................................................................. 46%
Pesquisa informal de clientes potenciais.......................................... 43%
Informações sobre empresas do setor............................................. 41%
Periódicos de comércio.................................................................... 35%
Grupos de foco................................................................................. 15%
Seminários e cursos......................................................................... 14%
Empresas de consultoria e pesquisas................................................ 8%
Bibliotecas públicas............................................................................ 6%
Universidades locais........................................................................... 4%
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Análise de mercado: nesta parte do PN o pequeno empresário deve discutir
os clientes do mercado-alvo, ou seja, a descrição dos clientes potenciais chamada
de perfil do cliente e as informações coletadas anteriormente com a pesquisa do
mercado afim podem ser usadas na construção desse perfil.
Ao visar vários mercados-alvo, cada segmento deve ter o seu perfil de cliente
correspondente, e da mesma forma, diferentes mercados-alvo necessitam
de estratégias de marketing/vendas distintas.
Concorrência: esta realidade não pode ser ignorada sob nenhuma hipótese.
As empresas concorrentes existem e devem ser estudas cuidadosamente; seu perfil
deve ser escrito e os nomes do pessoal-chave de gerenciamento devem ser
incluídos. Uma breve discussão das forças gerais do concorrente e das suas
fraquezas também deve ser analisada e uma lista dos produtos/serviços
concorrentes comercializados, ou em teste, deve ser feita e apresentada.
Até a próxima aula.
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Aula 15
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sólidos serão os resultados de tais vantagens. Portanto, vamos estudar cada uma
delas:
I) A rivalidade entre os concorrentes: é um fator importante que leva as
empresas a buscarem uma vantagem competitiva. Tipicamente, as organizações
altamente competitivas são caracterizadas por altos custos fixos de entrada ou de
saída, baixo grau de diferenciação de produtos e muitos concorrentes. Embora todas
as empresas sejam rivais em relação a seus concorrentes, os setores com a
rivalidade mais exacerbada tendem a ter mais empresas buscando vantagem
competitiva.
II) Ameaça de novos entrantes: constitui outra importante força que leva uma
empresa a buscar vantagem competitiva. A ameaça existe quando são baixos os
custos de entrada e de saída de uma indústria e a tecnologia necessária para iniciar
e manter o negócio está, em geral, facilmente disponível. Por exemplo, considere
um pequeno restaurante. O proprietário não necessita de milhões de dólares para
abrir o negócio. Os custos de comida não decrescem substancialmente para
grandes quantidades. Além disso, os equipamentos para o processamento e preparo
dos alimentos estão facilmente disponíveis no mercado. Quando a ameaça de novos
entrantes no mercado é alta, o desejo de buscar e manter essa vantagem
competitiva para dissuadir os novos entrantes geralmente é alta.
III) A ameaça de produtos substitutos: quanto mais os clientes forem capazes
de obter produtos e serviços similares, que satisfaçam suas necessidades, mas
provavelmente as empresas estarão tentando estabelecer uma vantagem
competitiva. Tal vantagem, frequentemente, cria um “novo campo de jogo”, no qual
os produtos “substitutos” não são mais considerados como tal pelo consumidor.
Considere a indústria de computadores pessoais e a introdução de computadores de
baixo custo no mercado. Em meados dos anos 1990, diversos consultores e
fabricantes de computadores contribuíram para o alto custo dos computadores
pessoais. Eles introduziram redes de computadores de baixo custo, eventualmente,
representando metade dos custos de uma workstation padrão, embora com um
mínimo de espaço no disco rígido, com chips de processamento mais lentos e com
menos memória do que alguns clientes desejavam. Durante algum tempo, houve um
considerável interesse por essas novas máquinas, mas os fabricantes de
computadores pessoais revidaram. Eles desenvolveram uma classe
de workstations poderosas e implementaram novas estratégias de preço para
introduzi-las no mercado por menos de 1000 dólares. Isso não só eliminou a
principal vantagem as redes de computadores mais simples, como também
recuperou os clientes perdidos.
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Aula 16
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Localização da empresa: a localização faz parte integral do PN, e, na montagem
de uma MPE o local a ser escolhido deve contemplar os custos operacionais, ficar o
mais próximo possível dos clientes e ganhar demais vantagens competitivas. Uma
investigação cuidadosa revelará os aspectos bons e ruins de qualquer localização
específica, e quatro fatores são importantes nessa investigação:
1) Preferência pessoal: como questão prática, o empreendedor/empresário
considera apenas a comunidade local para estabelecer o seu novo negócio; neste
caso devem-se observar as vantagens e as desvantagens, pois nem sempre a
localidade “conhecida” é satisfatória para negócios.
2) Condições ambientais: uma MPE deve funcionar dentro das condições
ambientais de sua localidade, sendo que essas podem ou não promover o sucesso
do empreendimento, tais como o clima, a concorrência, leis e atitudes públicas, entre
outras.
3) Disponibilidade de recursos: os recursos associados com o local são fatores
importantes a considerar ao selecionar a localidade e assim, terreno, rede de águas
e esgotos, oferta de mão de obra, transporte coletivo são alguns dos fatores
relacionados ao local que influenciam os custos de localização.
4) Acesso dos clientes: às vezes a consideração prioritária na seleção de uma
localidade é o acesso ao cliente. Estabelecimentos de varejo e de serviços são
exemplos típicos de negócios que precisam estar situados em um local conveniente
para os clientes; esta localização também pode ser influenciada pelas variáveis
comentadas anteriormente de preferência pessoais e condições ambientais.
Alugar ou comprar?
Supondo que um imóvel adequado, existente, e que esteja disponível, o
empreendedor/empresário deve decidir se aluga ou compra tal instalação. Mesmo
que essa propriedade confira maior liberdade na modificação e no uso de um prédio,
as vantagens de alugar normalmente superam essas considerações, e duas são as
razões para o aluguel:
P evita-se um grande desembolso de caixa; isto é importante para uma MPE, nova,
que não dispõe de recursos financeiros abundantes;
P o risco é reduzido, pois evita-se investimento substancial e adia-se compromissos
de construção até que o sucesso nos negócios esteja assegurado e a natureza das
exigências do imóvel seja mais conhecida.
Negócios feitos em casa:
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Aula 17
Temática: Formas de sociedade
Existem várias formas legais de organização das MPEs, e, por isso, a atividade
econômica organizada produtiva pode ser exercida individualmente ou de forma
coletiva, objetivando a partilha do resultado.
Se a opção for à de Empresário Individual, o patrimônio particular pode se
confundir com o da empresa. Já as sociedades empresárias - quando a empresa for
constituída por pelo menos dois sócios - devem adotar um dos tipos societários a
seguir:
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A pessoa jurídica não se confunde com as pessoas físicas dos proprietários. A
empresa tem direitas e obrigações, e tudo que for praticado em seu nome é ela
quem responde perante a lei. Entretanto, o juiz pode decidir que os efeitos de certos
atos sejam estendidos aos bens particulares dos sócios.
Até a próxima aula.
Aula 18
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O que descobrir antes de assumir um “negócio”?
Os futuros empreendedores/proprietários devem fazer perguntas com a finalidade de
esclarecer expectativas, e algumas incluem o seguinte:
1) Qual é o seu conceito de negócio?
Primeiro você precisa decidir quem fabricará os produtos/serviços, e quem os
venderá; a seguir, converse e discuta a forma como se dará o crescimento da
empresa; como será a sua administração e sua direção.
2) Como você estruturará a propriedade?
Na prática, isto quer dizer que dividir uma empresa ao meio, ou em outras partes
iguais, pode significar a sua paralisação, porque é preciso que alguém arbitre o
contrato social, as decisões a serem tomadas.
3) Por que nos encontramos?
Ter um sócio significa dividir responsabilidades e autoridades. Portanto, se você
quer um sócio só porque tem medo de fazer um negócio sozinho... esqueça!
4) Em que seu estilo de vida difere?
O fato de ser um sócio solteiro e o outro ter família pode afetar o tempo que cada um
dedica ao empreendimento; pode significar uma retirada maior para um do que para
o outro; pode afetar a disposição de um assumir mais riscos que o outro. Tudo isso
precisa ser conversado, e muito.
Poder de representação: a menos que seja especificado o contrário, um
sócio geralmente é reconhecido como tendo certos direitos implícitos, como dividir
lucros e perdas igualmente, se não concordam com uma divisão proporcional
desses lucros e perdas.
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Aula 19
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Conselho de administração em MPEs
Um conselho formado, adequadamente, pode contribuir com conhecimentos
suplementares e ampla experiência para uma administração corporativa. Este
conselho deve se reunir regularmente para fornecer assistência máxima ao
empreendedor/empresário no debate de ideias, na determinação deestratégias e nos
prós e contras das políticas em exploração.
Utilizar-se da experiência de um conselho de administração não significa abdicar do
controle ativo e efetivo das operações da empresa; significa, sim, buscar
consultoria, orientação e apoio nas tomadas de decisões para o crescimento e
expansão do seu negócio.
O empreendedor/empresário que busca um grupo colaborador e experiente
para o seu conselho de administração dispõe de muitas fontes para fazê-lo;
advogados da empresa, banqueiro, contadores, outros executivos do seu
relacionamento, consultores externos e outras. No entanto, deve ficar sempre alerta
aos custos financeiros adicionais que isto acarreta ao negócio, considerando então a
viabilidade ou não deste conselho.
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Uma alternativa a ser utilizada por MPEs é um conselho de assessoria, em que um
grupo dá assessoria em vez de dirigir a sociedade.
Aula 20
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A estrutura financeira da empresa
Administrar as finanças de uma empresa é bem parecido com administrar as
contas pessoais. Na verdade, esta é uma tarefa que pode ser bastante simples e
que nos leva a tomar decisões estratégicas. O objetivo é sempre promover o
crescimento e construir a solidez de uma empresa. Para atingir essa meta, é
necessário conhecer o que realmente compõe a área financeira.
Alguns empreendedores/empresários acham que a função da área financeira
limita-se apenas a administrar a manutenção de registros das operações, à
preparação e emissão de relatórios para o controle das atividades já executadas, à
gestão dos recursos de caixa e dos meios para obtenção de dinheiro para pagar as
contas. Para eles, captar recursos adicionais só faz parte da função, quando os
recursos financeiros são insuficientes.
Pois bem, imagine uma pequena empresa que possua apenas dois ou três
clientes, e que não tenha incorporado a captação de recursos às funções da área
financeira. Se, por acaso, algum desses clientes começasse a atrasar o pagamento,
com certeza isso afetaria toda a administração financeira da empresa, e seria pior
ainda se um dos clientes resolvesse suspender o contrato!!! Observe como a
captação de recursos é uma tarefa tão imprescindível quanto as demais da área
financeira.
Você está vendo como pequenos detalhes afetam de maneira crucial o
equilíbrio financeiro de uma empresa é muito comum vermos
empreendedores/empresários que só possuem os dados de entradas e saídas de
recursos, mas acreditam que isso já é o suficiente para tomar decisões, quando , na
verdade, esta é apenas uma das partes que se deve administrar.
Qualquer empresa existe para obter lucro?
Para chegar até esse objetivo alguns pré-requisitos são necessários.
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Você já parou para pensar quais seriam eles? Como saber se a sua empresa
está obtendo lucro? Onde está esse lucro? Para responder a estas questões, é
necessário conhecer o tripé da estruturação financeira: caixa, patrimônio e lucro.
Caixa: são os controles financeiros básicos, tais como, o registro de caixa
das entradas e saídas, contas a pagar e contas a receber, controle bancário,
controle de estoques e fluxo de caixa.
Patrimônio: é a estrutura patrimonial, os bens da empresa, a relação entre
enriquecimento e empobrecimento, o capital de giro, as tendências de crescimento,
endividamento e rentabilidade.
Lucro: é a apuração do resultado, a relação entre receitas e custos mais
despesas, a margem de contribuição, a relação entre despesas e custos fixos e
variáveis. A partir desses dados, é feita a avaliação do lucro ou do prejuízo, são
definidas as estratégias para aumentar o lucro e, enfim, as decisões são tomadas.
Os principais objetivos da administração financeira são os seguintes:
Até a próxima aula.
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Aula 21
Temática: Fontes de financiamento
Um financiamento é uma determinada quantia de dinheiro que se destina a suprir
uma necessidade da empresa, com base nos objetivos do investimento; é muito
comum que as empresas recorram ao financiamento para incrementar seus
negócios ou implantá-los.
Assim, se este é o seu caso e você tenha de fato realizado um empréstimo
para financiar a compra de algum equipamento ou algum outro tipo de investimento,
saiba que o pagamento a prazo pode facilitar o funcionamento de muitas empresas,
pois o financiamento possibilita a existência de algumas empresas, principalmente
das MPEs que nem sempre possuem um capital inicial suficiente para que elas
sejam implantadas .
Da mesma forma que a função financeira tem o objetivo de assegurar a
estrutura e a operacionalização do empreendimento, o empresário pode recorrer ao
financiamento para captar recursos necessários para bancar essa estrutura, ao
custo mais baixo possível. O empreendedor também deve comparar outras fontes
disponíveis de recursos, levando em consideração as variáveis (prazos, datas de
pagamentos, garantias exigidas etc.).
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Aula 22
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Fluxo do dinheiro – caixa da empresa: é o capital de liquidez imediata; algo que
você deve dispor para cumprir suas obrigações. Por exemplo: se sua empresa
ocupa um determinado imóvel, com certeza você deve ter alguns gastos fixos por
mês como contas de água, luz, telefone, condomínio e aluguel, no caso de você não
ser o proprietário, além de muitos outros gastos de manutenção. E, para cobrir
esses gastos, você precisa ter uma soma em dinheiro, pois esses gastos não podem
ser adiados, precisando dispor desse valor a todo início de mês. Portanto, o caixa da
empresa é exatamente o dinheiro destinado para esses gastos e outros mais
imediatos.
Assim, a administração do caixa compreende não só o lançamento histórico
das entradas e saídas, mas também das previsões de entradas e saídas e do
controle dos recursos disponíveis.
Desta maneira, você consegue ter uma previsão mais prolongada da vida financeira
do seu negócio, e poderá prever quanto e quando poderá investir em equipamentos
novos, por exemplo.
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Agora, imagine que, de repente um equipamento indispensável ao seu
negócio sofresse danos e você tivesse de repor?
Com certeza a compra deste novo equipamento iria rebater de alguma
maneira no seu orçamento mensal; de que maneira você conseguiria medir
esse impacto? Será que a compra de um novo equipamento iria resultar,
em longo prazo, na insuficiência de recursos no seu caixa?
Pois bem, imagine ainda que neste mesmo mês em que houve o dano no
equipamento, o fluxo de entradas diminuísse.
Analisando o seu fluxo de caixa, com certeza a solução para essas questões ficaria
mais clara: decidir, por exemplo, comprar o equipamento novo em várias prestações
ou, então, comprar um equipamento já usado e negociar os prazos de pagamento.
Diante destas questões, o que você percebe é que o fluxo de caixa é um
instrumento capaz de fornecer o conhecimento dos momentos exatos em que
surgem as insuficiências de caixa; possibilita ainda que a empresa recorra às fontes
de capital para sanar falhas com bastante antecedência; ou mesmo resolver algum
acidente de percurso, como no exemplo citado da quebra de um equipamento.
Vamos agora imaginar o contrário: excesso de dinheiro em caixa.
Se a sua empresa estivesse nesta situação, o que você faria?
É preciso tomar muito cuidado, pois é assim que muita gente acaba esgotando suas
fontes de recursos, uma vez que as pessoas são tentadas a gastar muito, e poucas
estão acostumadas a poupar ou a investir. Muitos pensam que basta ter dinheiro
sobrando para que todos os problemas deixem de existir, e não é bem assim: se não
há controle, em pouco tempo o dinheiro é mal gasto e logo a empresa perde a sua
reserva.
Portanto, ao observar a existência de saldos excessivos de caixa, você deve,
antecipadamente, pensar em usos alternativos para esses recursos, visando
aumentar e maximizar os seus lucros.
Afinal, não é este o objetivo de qualquer empreendimento?!
Se não for preciso usar o dinheiro para o pagamento imediato de compromissos,
deve-se pensar em investir os recursos no curto prazo, e quando se fala em
investimentos, é importante verificar os encargos de cada aplicação, já que as
mesmas variam de acordo com a modalidade de investimento.
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Aula 23
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DICA: o segredo para uma boa análise financeira é sempre subestimar as receitas
e superestimar os custos, pois subestimar receitas é planejar-se para receber menos
recursos e superestimar custos é planejar-se para gastar mais dinheiro.
Recapitulando: planejamento é o processo de decisão dos objetivos da empresa,
das mudanças desses objetivos, dos recursos utilizados para atingi-los e das
políticas que deverão governar a aquisição, utilização e disposição dos recursos.
Até a próxima aula.
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Aula 24
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É bom ficar atento a essas questões, pois, quanto mais consciente da sua
capacidade interna e dos fatores externos que estão influenciando o seu negócio,
melhores serão os seus resultados. É preciso que você conheça alguns conceitos
básicos:
Mercado é a composição de pessoas ou empresas que querem comprar ou
vender bens ou serviços. Você já deve ter ouvido falar em mercado consumidor, não
é mesmo? Todos nós fazemos parte dele, até quando vamos comprar uma simples
água mineral. Nós, quando compramos uma garrafinha de água na lanchonete,
estamos na condição de consumidor. A lanchonete é uma pessoa jurídica, na
condição de fornecedor, que nos fornece o produto.
Conheça sempre o seu cliente: quem compra na sua empresa. Você
precisa saber para quem vai vender, para poder dimensionar o mercado, antes de
pensar em qualquer investimento.
Concorrentes: são aqueles que oferecem bens/serviços iguais ou
semelhantes aos seus para o mesmo mercado consumidor. Um concorrente não
significa, necessariamente, uma ameaça ao seu negócio. Aproveite para utilizar as
informações dos seus concorrentes para auxiliá-lo no conhecimento do seu ramo de
atuação. É muito comum acharmos que qualquer empresa que vende os mesmos
produtos que os nossos são nossos concorrentes, mas, na verdade, concorrentes
são os que querem e podem disputar o mesmo público -alvo.
Mercado fornecedor: esse ponto também deve ser cuidado com atenção!
Imagine se, na sua empresa você deixasse para comprar a matéria-prima da sua
produção na última hora, sem ter tempo para pesquisar. Com certeza pagaria mais
caro. É preciso fazer uma análise detalhada antes de eleger seus fornecedores. No
final das contas, é o nome do produto ou serviço que você oferece que está em jogo.
Os seus clientes vão se relacionar com a sua empresa e não com a empresa do seu
fornecedor.
Da mesma forma que conhecemos os fatores internos, vamos agora conhecer
os fatores internos que influenciam uma empresa, pois a análise desses fatores
internos é algo necessário na relação dos procedimentos que um empresário deve
ter em mente ao realizar suas atividades. Assim como os outros aspectos, este
completa o conjunto de conhecimentos necessários para sua permanência no
mercado.
Não é fácil administrar uma empresa, quando não há uma avaliação
cuidadosa das nossas potencialidades e deficiências internas.
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Para começar, avalie com muito cuidado o “coração” da sua empresa:
a produção. Analise os estágios sequenciais de produção:
Com certeza sempre haverá o que aperfeiçoar. Por exemplo, uma mesma tarefa
pode ser feita gastando-se menos e rendendo-se mais. Acredite que, para melhorar
o processo produtivo, não é preciso mais investimento em dinheiro; a mudança na
arrumação de uma sala, uma melhor organização nos horários dos funcionários ou
uma campanha de racionamento já fazem maravilhas.
Outro fator de destaque é lidar com pessoas, pois não é tarefa das mais
fáceis; cada um tem as suas próprias demandas, seus momentos de baixa
produtividade, suas dificuldades, e isso deve ser contornado para que a produção
não pare. Portanto, é bom ter em mente alguns procedimentos que devem ser
praticados na área de recursos humanos para evitar que esse tipo de situação
aconteça:
Mais uma análise cabe aqui!
A área de vendas. Procure saber como está à comunicação interna e externa, ou
seja, se as informações que são passadas pelos clientes chegam a outras áreas da
empresa;
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Até a próxima aula.
Aula 25
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Um bom planejamento de compras e da gestão dos estoques evita que o lucro fique
nos itens que não serão comercializados.
Estabelecer com rigor o salário que o dono receberá ( pro labore) e a disciplina de
cumprir o que foi determinado de pro labore. Muitos negócios têm problemas
financeiros e estes muitas vezes estão relacionados às necessidades financeiras de
seus proprietários.
O gerenciamento financeiro consiste também na apuração, no
acompanhamento e na administração dos custos das mercadorias/produtos
vendidos e dos serviços prestados. Tenha sempre o objetivo de reduzir esses
valores de custos, sem perder qualidade e eficiência, pois assim será possível
melhorar as margens de ganho.
O conhecimento da realidade financeira permite mais domínio no momento de
estabelecer o preço de venda, e até mesmo de planejar melhor esses valores em
situações de elevada concorrência.
A análise frequente do negócio servirá para mostrar o que está acontecendo
de bom ou de ruim, assim como para a elaboração de estratégias que visem melhores
resultados.
Finalmente: se você planejou resultados para o negócio, certamente terá
curiosidade de saber ao menos se o que foi planejado aconteceu, pois essa
curiosidade sobre os resultados vai levá-lo aos controles e ao gerenciamento
financeiro, portanto quanto mais curiosidade, mais ações de controles existirão na
empresa.
Até a próxima aula.
Aula 26
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Ao lançar um novo produto no mercado a empresa deverá atentar para os
seguintes pontos: necessidade do cliente; necessidade de atualização tecnológica;
incremento de vendas; diversificação; posicionamento frente à concorrência;
segmentação de mercado; oportunidade de mercado; ciclo de vida dos produtos.
Aplicações do ciclo de vida do produto (CVP)
O conceito de CVP pode descrever um (a):
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Como?
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Perecibilidade:
não podem ser armazenados para venda ou uso posterior.
Objetivos nas estratégias do marketing de serviços: investigar a oportunidade
de mercado para planejar, organizar e oferecer assistência de serviços de qualidade,
a preços razoáveis que possibilitem satisfação dos clientes e remuneração
adequada aos profissionais. Toda a oferta de serviços deve sempre partir do exame
da demanda e sua compatibilização com os recursos do profissional que vai prestar
os mesmos.
O marketing, sem influir nos aspectos técnicos e científicos da área indica como
atingir o mercado e esquematizar a oferta de serviços.
Aula 27
Temática: Estratégias de preço
Preço é a soma de todos os valores que os consumidores trocam pelos benefícios
de obter ou utilizar um produto ou serviço.
O preço tem sido o principal fator que afeta a escolha do consumidor; fatores não
relacionados ao preço também têm se tornado mais importante na escolha do
consumidor.
Estratégia de preço é o elemento de tomada de decisão da empresa preocupado
com o estabelecimento de preços que atrairão o mercado-alvo, permitindo assim
alcançar os objetivos de lucro. Na definição de sua estratégia, a empresa se
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defronta com algumas opções que irão orientar sua política, em termos de quais
variáveis serão predominantes na sua determinação, a saber:
I) o cliente;
II) os competidores;
III) custos.
Demanda elástica: demanda em que uma mudança de preço interfere mais na
quantidade comprada pelo consumidor.
Demanda inelástica: demanda em que uma mudança de preço interfere menos na
quantidade comprada pelo consumidor.
Opções estratégicas utilizadas para o mercado
Precificação de penetração de mercado: uma abordagem de precificação em
que um fabricante estabelece um preço relativamente baixo para um produto na fase
introdutória de seu ciclo de vida, com a intenção de construir participação de
mercado.
Estratégia de preço alto: uma abordagem planejada de precificação, apropriada
em situações de demanda inelástica, em que uma organização decide manter seus
preços altos; as razões para tal estratégia podem incluir: desenvolvimento de um
segmento super premium do mercado, abarrotamento na parte inferior do mercado
ou o desejo de criar uma imagem de prestígio para o produto, também denominada
precificação premium.
Precificação de ordenha do mercado: uma abordagem de precificação em que o
produtor fixa um preço introdutório alto para atrair compradores com um desejo forte
pelo produto e também dispõem dos recursos para comprá-los, e então,
gradualmente, reduz o preço para atrair as camadas subsequentes do mercado.
Precificação de prestígio: a estratégia de precificação em que os preços são
fixados em um nível alto, reconhecendo-se que preços mais baixos inibirão as
vendas em vez de encorajá-las, e que os compradores associarão o preço alto para
o produto com qualidade superior; também denominada Precificação pela Imagem.
Precificação baseada em valor: abordagem de precificação em que o preço de
venda de um bem ou serviço é baseado na avaliação da companhia do valor mais
alto do produto para o consumidor; isto é, em que o consumidor está disposto a
pagar por isto.
Precificação por comparação: um método de precificação, em que o preço para
um novo produto é fixado comparando os benefícios que ele oferece, comparado
aos de outros produtos da mesma categoria.
Preço diferenciado: precificação de diferentes produtos em uma linha de produtos
em vários níveis de preço, dependendo de seus tamanhos e características, para
torná-los disponíveis a um leque maior de clientes.
Precificação fictícia: prática pouco ética, possivelmente ilegal, de anunciar uma
redução de preço (por exemplo: de $50,00 por $49,99) quando, de fato, não houve
nenhuma redução do mesmo. Muito utilizada em falsas "liquidações".
Precificação enganosa: a precificação de bens e serviços de modo a levar o
cliente a ser enganado. Ocorre quando a quantidade de produtos anunciados àquele
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preço é tão pequena, que leva a maioria dos consumidores à frustração pela
inexistência em estoque, por exemplo.
Preço maquiado: uma técnica de precificação monopolística em que o vendedor
aproveita-se da falta de competição para colocar preços muito altos com relação aos
custos dos produtos.
Discriminação de preço: estratégia de precificação, geralmente ilegal, em que um
vendedor cobra preços diferentes, a intermediários de marketing, pelo mesmo
produto.
Venda casada: prática em que uma empresa (normalmente fabricante ou
distribuidor) que tem um produto de alta demanda se aproveita desse fato para
forçar o comprador (normalmente varejista) a adquirir uma certa quantidade de
produtos sem rotação, como condição de realização da venda.
Aula 28
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Faça o cálculo de quantas vendas são necessárias para pagar os anúncios, tanto na
mídia de massa quanto na especializada.
Objetivos da divulgação
Para escolher a melhor ferramenta de comunicação, devemos inicialmente definir
claramente o público-alvo dos nossos produtos e serviços. Primeiro é preciso saber
se os clientes são pessoas físicas (consumidores finais) ou jurídicas (outras
empresas), ou ambos. Se o público-alvo for pessoa jurídica, mercado também
conhecido como business-to-business (negócios para negócios), é necessário
identificar os setores de atuação, o porte e a localização das empresas
compradoras.
Cliente Pessoa Jurídica: a comunicação com pessoas jurídicas geralmente é mais
dirigida, pois se trata de um número menor de alvos a atingir. Assim, as ferramentas
mais recomendadas são as do marketing direto (mala direta e telemarketing),
combinadas com os esforços de venda pessoal (visitas externas). Outro mecanismo
de divulgação para pessoas jurídicas é o anúncio nos veículos de comunicação
especializados. Por exemplo, se sua empresa pretende vender para usinas de
açúcar, existem mídias especializadas para esse segmento. O mesmo ocorre para
escolas, hospitais, metalúrgicas, varejo de calçados etc.
A participação em feiras e eventos setoriais também é importante no processo de
divulgação da empresa para potenciais compradores. Além disso, as feiras são boas
oportunidades para identificar representantes comerciais, conhecer a concorrência e
até mesmo para efetuar vendas.
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O processo de comunicação e conquista de um cliente empresarial inicia-se com a
prospecção de listas e cadastros de empresas que em função de seus processos ou
necessidades organizacionais possuem potencial de compra dos produtos ou
serviços em questão. As mais importantes fontes de listas são: associações
comerciais e industriais das cidades, federações de comércio e indústria dos
estados ou sindicatos patronais dos segmentos-alvo.
Cliente é pessoa física: A divulgação para pessoas físicas como consumidores
finais também pode ser dividida em dois grandes grupos: por meio da utilização da
mídia tradicional, também conhecida como “comunicação de massa” e através dos
mecanismos do marketing direto, como a mala direta e o telemarketing. Esses dois
mecanismos são escolhidos conforme o perfil do público-alvo e podem ser usados
sozinhos ou em conjunto.
É importante frisar que na maior parte dos casos são complementares, e não
substitutos. A comunicação de massa deve ser usada quando a empresa tem
capacidade de recuperar os investimentos, normalmente mais elevados, através da
venda dos produtos. Em outras palavras, deve haver uma boa elasticidade de
vendas em função da comunicação, o que não acontece em todos os negócios.
Observe e implemente as ferramentas de Comunicação, de forma adequada a sua
MPE, de acordo com o quadro que segue:
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Observe também na figura seguinte para uma melhor implementação da sua política
de comunicação, ou seja, da estratégia de promoção e propaganda em sua MPE.
Até a próxima aula.
Aula 29
Temática: Canais de distribuição
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Até a próxima aula.
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Aula 29
Temática: Canais de distribuição
Analisaremos durante esta aula o funcionamento dos canais de distribuição e
finalizaremos o exercício prático de realização do PN.
Decisões de gerenciamento do canal: depois que a empresa escolhe uma
alternativa de canal de distribuição para a disponibilidade de seus produtos/serviços
no mercado, cada intermediário deve ser selecionado, treinado, motivado e avaliado.
Os arranjos de canais devem ser modificados com o tempo.
Seleção dos membros do canal: os fabricantes variam em sua capacidade
de atrair intermediários qualificados. Quer os fabricantes achem fácil ou difícil
recrutar intermediários, eles deveriam pelo menos determinar as características dos
melhores intermediários. Eles precisam avaliar o tempo de experiência no negócio,
outras linhas vendidas, históricas de crescimento e de lucro, grau de solvência,
capacidade de cooperação e reputação no mercado. Se os intermediários forem
representantes, os fabricantes devem avaliar o número e as características de
outras linhas vendidas e o tamanho e qualidade da força de vendas. Se os
intermediários forem lojas de departamentos que desejam distribuição exclusiva, o
produtor precisa avaliar os locais, o potencial de crescimento futuro e o tipo de
clientela.
Treinamento e motivação dos distribuidores: as empresas precisam
planejar e implementar programas de treinamento cuidadosos para seus
distribuidores e revendedores, porque os intermediários serão vistos como a
empresa pelos consumidores finais.
Uma empresa precisa ver seus intermediários como vê seus consumidores finais. A
empresa precisa determinar as necessidades dos intermediários e estabelecer um
posicionamento de canal de modo que sua oferta de canal seja adequada para
fornecer valor superior a esses intermediários. A empresa deveria fornecer
programas de treinamento, programas de pesquisa de mercado e outros programas
de construção de capacidade para melhorar o desempenho dos intermediários. Ela
deve deixar claro, sempre, que considera os intermediários parceiros no esforço
conjunto para satisfazer os consumidores finais.
Sistema horizontal de marketing: outro sistema novo de administração de
canal é o sistema horizontal de marketing, no qual duas ou mais empresas não
relacionadas unem recursos ou programas para explorar uma nova oportunidade de
mercado. Muitas cadeias de supermercados fazem acordos com bancos para
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oferecer serviços bancários nas lojas, por exemplo. Cada empresa sozinha carece
de capital, know-how ou recursos de produção e marketing para se aventurar
sozinha ou receia assumir riscos. As empresas podem trabalhar umas com as outras
em uma base permanente ou temporária ou criar uma joint-venture.
Sistema multicanal de marketing: no passado, muitas empresas
realizavam as vendas em um único mercado por meio de um único canal. Hoje, com
a proliferação dos segmentos de clientes e as possibilidades de canal, mais
empresas têm adotado o marketing multicanal. O marketing multicanal ocorre
quando uma única empresa utiliza dois ou mais canais de marketing para atingir um
ou mais segmentos de clientes.
Estratégia do sistema vertical de marketing (SVM): uma das novidades
recentes mais significativas no gerenciamento de canal de distribuição é o aumento
nos sistemas verticais de marketing. Um canal de marketing convencional é formado
por um fabricante independente, atacadista(s) e varejista(s). Cada um é uma
empresa independente que busca maximizar seus próprios lucros, mesmo que essa
meta reduza o lucro do sistema como um todo. Nenhum membro do canal tem
controle completo ou substancial sobre os outros membros.
Um sistema vertical de marketing (SVM), ao contrário, é formado pelo
fabricante, pelo atacadista(s) e pelo(s) varejista(s), todos atuando como um sistema
unificado. Um membro o capitão do canal, é dono ou franqueador dos outros
membros ou tem tanto poder que cooperam. O “capitão” do canal pode ser o
produtor, o atacadista ou o varejista. Os SVMs surgiram como resultado de fortes
tentativas dos membros do canal de controlar o comportamento do canal e eliminar
o conflito que ocorre quando os membros independentes perseguem seus próprios
objetivos. Eles realizam economias por meio do tamanho, do poder de barganha e
da eliminação serviços duplicados.
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Aula 30
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Desvantagens das comunicações padronizadas por computador:
Etapas para um projeto e implantação dos Sistemas de Informação:
I) Projeto dos sistemas administrativos.
II) Programas a elaborar.
III) Equipamentos necessários.
IV) Treinamentos.
V) Alternativas à impossibilidade de operar.
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Aula 31
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Etapas para montar um consórcio de exportação:
primeira fase: apoio à criação do consórcio – o principal objetivo é o de selecionar
empresas que formarão o consórcio;
segunda fase: constituição do consórcio – é uma etapa de curta duração, que tem
por objetivo a instalação do consórcio, com ênfase nas ações administrativas e
jurídicas;
terceira fase: comercializar os produtos do grupo.
Tipos de consórcio:
1. Consórcio de promoção à exportação: promove as exportações das
empresas consorciadas; tem foco na ação promocional dos produtos
comercializados exportados pelas próprias empresas participantes; é a forma mais
recomendada perante alguma estrutura já existente;
2. Consórcios de vendas: as exportações são realizadas por uma empresa
comercial criada ou contratada para esta finalidade; é a forma recomendada quando
não há experiência neste ramo.
Associação de produção:
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Princípios às associações:
1. Espontaneidade: nascem no seio das comunidades de forma espontânea em
função da necessidade de gerar trabalho e renda das próprias pessoas delas
integrantes.
2. Humanismo: priorizando as pessoas e o trabalho sobre o capital.
3. Singularidade do voto: todos são iguais no grupo, todos tem direito a um voto,
independentemente do capital associado
4. Livre participação: as pessoas são livres para entrar e sair, sempre que
desejarem, dentro de regras estabelecidas pelo grupo.
5. Gestão democrática: as decisões devem sempre representar a vontade da
maioria.
6. Equidade na distribuição dos resultados: não visa lucro e tem como missão
beneficiar os associados. Tratando-se de uma organização econômica, tem receitas
e despesas, o que gera sobras ou perdas, em qualquer das duas circunstâncias,
rateadas em partes iguais entre os associados.
7. Solidariedade presente: entre as pessoas do grupo e com outras instituições
de natureza associativa.
8. Solidariedade futura: sempre aberta para receber novos associados para
usufruírem os benefícios gerados.
9. Neutralidade:
nenhum tipo de discriminação política, social, religiosa ou racial será aceita.
10. Educação permanente: procurará de forma permanente o aperfeiçoamento do
grupo em termos de habilidades básicas, específicas e de gestão voltado ao
associativismo.
Até a próxima aula.
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Aula 32
Figura 1. Várias campanhas de empresas solidárias. As empresas que apoiam
projetos sociais são identificadas com um selo; projeto de marketing social para as
empresas.
De certa forma, o público vê os administradores como depositários de sua
confiança, e esperam que eles preencham tais expectativas, protegendo os
interesses de fornecedores, funcionários, clientes e do público em geral, ao mesmo
tempo que produzem lucros.
Pesquisas revelam que empreendedores/empresários de MPEs revelaram ter
orientação econômica mais acentuada, e preocupação menor com temas sociais em
comparação com seus parceiros em grandes empresas; isto quer dizer que,
aparentemente, a responsabilidade social corporativa é um luxo a que muitas MPEs
não podem se dar, uma vez que a sobrevivência pode ser considerada a primeira
prioridade para aqueles empreendedores/empresários de novos e pequenos
negócios.
Ainda assim, a maioria dos líderes em MEPs parecem aceitar alguma medida
de responsabilidade social, e talvez devido às pressões financeiras, muitos também
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