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No estudo das Atividades Complementares, vamos realizar uma retomada em habiliades essenciais, no que
se refere a convivência de forma respeitosa, possibilitando o respeito à vida e à dignidade humana.
Reforçaremos o sentido do viver e d morrer nas diferentes tradições religiosas, os conceitos de imortalidade
Retomaremos também a discussão sobre as diferentes expressões de valorização e desrespeito à vida.
Vamos lá?!
SEMANA 1
RECAPITULANDO
Conceito de coexistência
Coexistência é a situação que ocorre quando um sujeito ou uma coisa existe ao mesmo tempo que outro ou
outra. Coexistir, em outras palavras, implica uma existência simultânea. Por exemplo: “O técnico tem a
obrigação de garantir que a coexistência de ambos os jogadores no time não gera problemas”, “A
coexistência de pessoas de diferentes culturas no mesmo bairro é sempre um desafio”, “O governo analisará
se é conveniente permitir à coexistência de ambas as tecnologias ou se uma delas deve ser eliminada”. (...)
O princípio da coexistência pacífica deve ser aplicado quando dois povos com características diferentes
(étnicas, religiosas, etc.) devem conviver no mesmo território. Essa posição leva a que ambos excluam o do
uso de armas para se imporem: pelo contrário, eles devem coexistir em paz e resolver seus conflitos através
do diálogo e consenso.
No nível social, a coexistência requer aceitar a existência do outro. Quem coexiste tem a obrigação de
cumprir certas regras compartilhadas que permitem a organização da sociedade e o controle da violência.
Nesse contexto, para resolver os conflitos utiliza-se uma agência mediadora cujas operações estão
institucionalizadas. Publicado: 2019.
https://conceito.de/coexistencia
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ATIVIDADES
4- Neste período de isolamento como está sendo o exercício da coexistência com aquels que com você
coabitam?
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SEMANA 2
RECAPITULANDO
VIDA E MORTE – CONCEPÇÕES RELIGIOSAS
As religiões ajudam o homem a enfrentar inquietações para as quais a ciência não tem respostas ainda ou
para as quais as repostas da ciência não são suficientes. A morte de um ente querido é uma das piores dores
que um ser humano pode sentir. Vivenciar o luto é imprescindível para suportar tanto sofrimento e fazer
ressurgir um novo viver. Muitas pessoas já passaram por esse dilema ou ainda vão passar. Portanto, é
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importante todos estarem preparados a lidar com a morte, embora nunca aceitamos, talvez porque nós
fomos feitos para viver e não morrer.
A vida após a morte é um tema que gera muitas controversas, tanto para as pessoas que seguem alguma
religião, como para aquelas que não seguem. Saber o que acontece e se de fato existe a vida após a morte, é
tido para os cientistas como um mistério, afinal, ninguém que morreu, voltou para contar. Já para as
religiões, o conceito de vida após a morte é visto de várias maneiras, enquanto alguns não acreditam nessa
existência, outros acreditam que após a morte, a pessoa falecida ressurge por meio da reencarnação.
Vida e Morte
De onde viemos e para onde vamos são dois grandes questionamentos que perseguem a humanidade, a
filosofia e a ciência há séculos. E, para muitos, são incógnitas que só têm resposta nas religiões. A fé
funciona como um ponto de apoio para saber lidar com dúvidas e, principalmente, com as perdas. A relação
entre morte e vida sempre foi e será muito estreita. Mesmo com dogmas distintos, todas as religiões
pregam coisas boas como o amor ao próximo e a paz. E viver dessa forma garante uma “boa partida” para
cada um, independente da crença.
A morte no catolicismo
Quando o indivíduo morre, ocorre uma separação, o corpo volta para a terra, o espírito volta ao
lugar de onde veio (Deus) e a alma pode ir para o céu, o inferno ou o purgatório. As pessoas
que obedecerem aos ensinamentos deixados por Jesus, poderão usufruir do céu ou paraíso,
lugar onde não há sofrimento ou dor. Para aqueles que fizeram mal na terra, o lugar que os
esperam é no inferno, um dos lugares mais temidos no cristianismo, onde haverá fogo,
sofrimento, demônios e ranger de dentes. Para eles, uma vez indo para este lugar, não há mais
volta. Para a Igreja Católica, as pessoas que não foram boas como deveriam para irem para o
paraíso, mas também não foram más ao ponto de irem para o inferno, após a morte, o destino
que as esperam será no purgatório. Neste lugar, seus espíritos ficarão por um tempo
indeterminado e só podem sair de lá mediante muitas orações por aquela alma.
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A Vida após a morte na Umbanda
A religião umbandista acredita em vida após a morte. Para eles, a alma pode ser levada para sete linhas
diferentes que são guiadas por orixás ou outras entidades divinas, tudo vai depender da vida que a pessoa
levou aqui na terra. Os umbandistas acreditam na reencarnação do espírito após a morte. Se a pessoa teve
boas obras, ela irá reencarnar podendo ser um espírito protetor, já aqueles que foram maus irão reencarnar
em forma de espíritos perturbadores.
Visão protestante
Os evangélicos acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma. A
diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra,
na chamada 'Ressurreição dos Justos', ou, então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de
ressurreição no 'Julgamento Final'. Os que morrerem sem Cristo como seu Deus também receberão um
corpo especial para passar a eternidade no lago de fogo e enxofre. Entretanto, o adventismo prega que não
existe o inferno, e sim, a morte eterna, em que não haverá retorno dos ímpios em um ambiente de
tormentas.
https://www.tudosaladeaula.com/p/ensino-religioso.html
ATIVIDADES
E a vida... E a vida o que é? Diga lá, meu irmão! Ela é a batida de um coração? Ela é uma doce ilusão? E a
vida... Ela é amar a vida ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é? O que é? Meu irmão...
(Gonzaguinha)
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3- Você acredita que há vida após a morte? Por quê?
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4- Qual a visão que o catolicismo acredita sobre a morte?
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SEMANA 3
TEMA: Imortalidade
RECAPITULANDO
A busca da sabedoria de bem viver existe em todos os povos, ela faz parte também das tradições
religiosas.
Algumas pessoas costumam dizer: “Para tudo se dá jeito, menos para a morte!”, mas se analisarmos
o que as religiões ensinam, a afirmação anterior não é assim tão verdadeira, pois, segundo as religiões,a
morte tem solução.
Existem os que acreditam e pregam a reencarnação, a ressurreição, a transmigração de almas e a
ancestralidade. Assim, a morte tem jeito sim, com a existência que continua numa nova vida material ou
apenas espiritual.
Reencarnação, isto é, ter carne de novo, voltar à carne, voltar a viver. Para o Budismo, o Espiritismo e
algumas outras religiões, a pessoa volta a viver num novo ser, podem reencarnar várias vezes até atingir a
perfeição, quando então está livre deste ciclo.
Os espíritos nascem, morrem, reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio
aprimoramento. Uma variante da reencarnação é a transmigração de almas, para o Hinduísmo, a alma
transmigra, passa de um corpo ao outro, humano ou não.
Ressurreição é o entendimento que a alma volta a ter vida, ressuscita para uma vida nova, não mais
humana, mas sim espiritual, num ambiente chamado de céu, ou de inferno. Os seguidores do Judaísmo, do
Cristianismo e do Islamismo creem na ressurreição, porém com concepções e características particulares.
No Alcorão (livro sagrado do Islamismo) está escrito na surata (capítulo) n. 7, no versículo n.º 29:
“Assim como vos criou, retornareis a Ele”. Vive-se uma única vez e ressuscita para a vida eterna. A Bíblia
(livro sagrado dos cristãos), narra o que aconteceu com Jesus Cristo, que ressuscitou para nunca mais
morrer.
Ancestralidade, para as religiões africanas, o ser volta aos antepassados, aos ancestrais, “... cada
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criança que nasce é um ancestral que retorna, não no sentido de uma reencarnação cíclica, mas como uma
continuidade instituída quando Oxalá criou o primeiro ser do barro e Olodumaré insuflou-lhe vida” (JÚNIOR
SOUSA, 2001). Para a ancestralidade, quando um avozinho morre, seu espírito continua vinculado à família,
ao clã, ajudando mesmo após a sua morte aqueles que ele ama.
Você sabia que algumas pessoas veem a morte como o fim da sua experiência humana pessoal?
O Niilismo (Nada) não segue nenhuma doutrina religiosa. A morte é considerada o fim de tudo.
Entendem que ao morrer voltarão para o lugar de onde vieram antes de nascer, ou seja, ao universo,
enquanto átomo integrado no todo.
Ensino religioso : diversidade cultural e religiosa / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. - Curitiba :
SEED/PR., 2013. – 309 p. ; ilus.
ATIVIDADES
1 - Reencarnação
2 - Judaísmo
3 - Ressurreição
4 - Ancestralidade
5 - Cristianismo
6 - Espiritismo
7 - Islamismo
a( ) Islamismo
b( ) Candomblé
c( ) Espitismo
d( ) Cristianismo
SEMANA 4
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TEMA: Mídia e bullying
RECAPITULANDO
Bullying é um anglicismo do verbo em inglês derivado da palavra bully, que significa valentão, brigão. A ação
do bullying consiste em intimidar ou agredir o outro verbal ou fisicamente mais de uma vez, sozinho ou com
a ajuda de outras pessoas.
O ato, ligado a opressão, humilhação e ameaça, pode ocorrer em qualquer situação, no contexto familiar,
escolar, universitário e até de trabalho. Normalmente, não há um motivo evidente para que isso ocorra, e
ela acontece em situações de desnível de poder.
A violência está ligada ao agressor, não à vítima, pois revela o modo com que o bully lida com sua própria
raiva e insegurança. A humilhação e depreciação do outro seria, em alguns casos, uma válvula de escape
para os problemas, e o sofrimento do outro uma fonte de satisfação pessoal.
Em outros casos, essa resposta emocional do briguento pode ser uma reprodução do padrão familiar, que
encontra na violência física ou psicológica a forma de resolver questões cotidianas ou de relacionamento
interpessoal. Se o pai ou a mãe têm respostas agressivas, o filho pode acabar copiando este modelo e o
reproduzindo em outros ambientes de convivência.
Por isso, o comportamento é muito comum em escolas e durante a infância, mas não está restrito a ela.
Bullying infantil parece inofensivo, mas pode causar queda no rendimento escolar da vítima e até o
isolamento da criança dos outros colegas. Em longo prazo, o bullying sofrido na infância pode ser
identificado posteriormente como uma situação traumática, causa do desenvolvimento de doenças
psicossomáticas ou até da tomada de atitudes drásticas como o suicídio.
Bullying na escola é muito comum: 70% dos alunos brasileiros já presenciaram maus tratos desse tipo
alguma vez durante o período escolar, segundo pesquisa do Centro de Empreendedorismo Social e
Administração em Terceiro Setor (Ceats). Apenas no Sudeste, o número chega a 81% dos jovens.
O cyberbullying segue a mesma linha, mas a diferença é que a agressão é feita pela internet, onde há espaço
menos controlado. A violência acaba acontecendo comumente em redes sociais ou pelo celular.
Mesmo que seja uma represália em ambiente virtual, as consequências podem ser as mesmas ou até piores:
a internet é um meio veloz de propagação das informações. Ou seja, dependendo de onde cair determinada
gozação, por exemplo, ela pode ter um efeito viralizado: passar de pessoa a pessoa de forma muito rápida e
incontrolável.
Uma vez que fotos ou vídeos comprometedores forem divulgados na rede, conseguir apagar esses registros
será muito difícil. A remediação dependerá do grau de propagação dos dados. Portanto, o problema é sério
e pode acarretar complicações mais graves do que o bullying dentro da escola, por exemplo.
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/o/71902
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ATIVIDADES
1- Conceitue bullying.
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Referências:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/o/71902
https://www.tudosaladeaula.com/p/ensino-religioso.html
https://conceito.de/coexistencia