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RESUMO
INTRODUÇÃO
1. TEXTUAL
1.2 HISTÓRICO
Entre 1960 e 1970 nasce à linguística textual, o estudo além da frase, focando
o texto como um todo, criou-se a partir daí as três fases da linguística, fase
transfástica, gramáticas do texto e teorias do texto.
A primeira fase foi a transfástica que analisava além da frase, e deu lugar
para a segunda fase as gramáticas do texto, que tinham como objetivo conceituar o
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texto e defini-lo de várias formas, como tamanho por exemplo, e a terceira fase são
as teorias do texto, que analisam o texto de maneira ampla, englobando vários
elementos.
Entre 1971 e 1976 os autores Lang, Dressler, Dijk e Petöfi elaboraram várias
gramáticas, com a finalidade de refletirem sobre os fenômenos linguísticos
inexplicáveis por meio de uma gramática de enunciados, ou seja, pela teoria
sintática, consideravam unanime o entendimento de que não há uma continuidade
entre frase e texto, porque há entre elas uma diferença de ordem qualitativa e não
quantitativa, constituindo um todo diferente das partes. (BENTES, p. 249, 2004)
1.3 CONCEITO
De acordo com FÁVORE (p. 231, 2012) a linguística textual pode ser
conceituada como sendo o estudo das operações linguísticas e cognitivas
reguladoras e controladoras da produção, construção, funcionamento e recepção de
textos escritos ou orais.
1.4.1 Transfrástica
Como exemplo de uma análise transfrástica “Joana foi ao shopping. Ela não
gostou das lojas”.
Com o avanço das pesquisas, surgiu uma linha de pesquisa que não
considerava apenas o texto de maneira simples, como uma soma das frases ou
mesmo uma lista dos significados de suas construções, mas um todo, surgindo à
necessidade de elaborar uma gramática textual.
1
Co-referência é a relação existente entre duas expressões nominais usadas com um mesmo valor
referencial que constituem uma cadeia referencial (KOCH, 1989)
2
Conectivos são palavras ou expressões que interligam as frases, períodos, orações, parágrafos,
permitindo a sequência de ideias.
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Nessa fase, não haverá a separação entre texto e não texto, representado pelo
contexto de produção, que pode ser explicado como sendo a atividade verbal,
consciente e interacional entre falante ou ouvinte, ou escritor e leitor. (MACIEL;
BONIFÁCIO. p. 10, 2010)
1.5 TEXTO
Texto é tudo aquilo que comunica algo, seja ele oral, escrito, visual ou
musical, sendo do ponto de vista oral e escrito, o texto se constrói a partir de
mecanismos sintáticos e semânticos, os quais são responsáveis pela produção do
sentido.
Todo texto deve ser construído com coerência, para que os elementos
subjacentes à superfície textual possam ganhar vida ao sair da mente do
interlocutor, tendo começo, meio e fim, de maneira a poder ser entendido.
Portanto, nos textos em que a coesão está presente – já que ela não é
condição nem necessária, nem suficiente da coerência -, pode-se afirmar
que ambas passam a constituir as duas faces de uma mesma moeda, ou
então, para usar de uma outra metáfora, o verso e o reverso desse
complexo fenômeno que é o texto. (ROCHA; SILVA, p. 35, 2017)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ROCHA. Max Silva da; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a
construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista
Digital dos Programas de Pós-Graduação do Departamento de Letras e Artes da
UEFS Feira de Santana, v. 18, n. 2, p. 26-44, maio-agosto 2017. Disponível em site
http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/index. Acesso em 20/04/2018