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José Carlos Zacarias

Onésio Nhamussua

Avaliação do Papel crítico do Marketing no desempenho Organizacional

Fundamentos de Marketing

Instituto Superior de Comunicação e Imagem - ISCIM


Beira
2021
José Carlos Zacarias
Onésio Nhamussua

Fundamentos de Marketing

Trabalho da disciplina de
Fundamentos de Marketing
apresentado para efeito de avaliação
Docente: Msc. Leonel João Machave

Instituto Superior de Comunicação e Imagem - ISCIM

Índice
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................1

2. Objectivos................................................................................................................................2

2.1. Objectivo Geral.................................................................................................................2

2.2. Objectivos especificos.......................................................................................................2

3. Teoria de Produção de Custos.................................................................................................3

3.1. Caracterização de Teoria da Produção ou Teoria da Firma..............................................3

3.1.1. Eficiência Técnica x Eficiência Econômica..............................................................3

3.2. Função Produção...............................................................................................................4

3.3. Curto prazo e Longo prazo em microeconomia................................................................4

3.3.1. Lei dos rendimentos decrescentes.............................................................................5

3.4. Custos de Produção...........................................................................................................6

3.4.1. Custos a Curto Prazo.................................................................................................6

3.4.1.1. Custos fixos e custos variáveis...........................................................................6

3.4.1.2. Custo total...........................................................................................................7

3.4.1.3. Custo Total Médio, Custo Variável Médio e Custo Fixo Médio.......................7
3.4.1.4. Custos médios.....................................................................................................8

3.4.1.5. Custo Marginal...................................................................................................8

3.4.2. Custos a longo prazo..................................................................................................9

4. CONCLUSÃO.......................................................................................................................10

5. REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICAS.......................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho serão discutidos aspectos relacionados com Teoria de Produção de Custos,
mais precisamente, Custos fixos, variável, médio e marginalas, a Função de produção e custos de
Produção. Esperamos que o trabalho possa satisfazer o leitor.

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2. Objectivos

2.1. Objectivo Geral


 Compreender a Teoria de Produção de Custos

2.2. Objectivos especificos


 Conceituar os Custos fixos, variável, médio e marginal
 Descrever os Custos fixos, variável, médio e marginal
 Caracterizar Curto e longo prazo
 Descrever a Função de produção e custos de produção.

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3. Avaliação do Papel crítico do Marketing no desempenho organizacional

3.1. Caracterização do Marketing


A palavra marketing é originária do inglês.
 Market = Mercado
 Ing = Sufixo que significa gerúndio,
então uma ação.
 Market + Ing = Mercado + ação.

Logo:
 Marketing = Mercado em ação

3.1.1. Definições de Marketing, segundo a


AMA (American Marketing Association)
Ano 1985: "Marketing é o processo de planejamento e execução do conceito, do preço, da
comunicação e da distribuição, de idéias, bens ou serviços, de modo a criar trocas que satisfaçam
objetivos individuais e organizacionais".

Ano 2004: "Marketing é uma função organizacional e uma série de processos para a criação,
comunicação e entrega de valor para clientes, e para o gerenciamento de relacionamentos com
eles, de forma que beneficie a organização e seus stakeholders".

O marketing foi criado para atender às necessidades do mercado, envolvendo a satisfação pessoal
e empresarial. Nada mais é do que uma forma de promover pessoas, produtos e serviços. Os
novos produtos necessitam de compradores, assim como uma empresa precisa de novos clientes.
Podemos então dizer que o marketing se baseia no estudo do mercado e suas técnicas são
aplicadas em diversas áreas e estão presentes em nosso cotidiano.

O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova realidade,


originária da Revolução Industrial, que causou uma transformação de um mercado de
vendedores para um mercado de compradores. Mas nessa época as empresas fixavam seus
objetivos apenas na maximização dos lucros, não importando os métodos utilizados para cumprir

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tal meta. Os consumidores não conseguiam negociar, pois a concorrência era praticamente
inexistente.

A partir da Segunda Guerra Mundial o crescimento da concorrência estimulou os comerciantes a


buscar novas formas de atrair e lidar com os consumidores. Surgiu então a cultura de vender a
qualquer preço e consequentemente métodos de oferta e procura nada honestos. Desde então, o
marketing vem se desenvolvendo e junto com ele o mercado

Marketing de desempenho O marketing de desempenho pressupõe o entendimento dos retornos


financeiros e não financeiros para a empresa e para a sociedade a partir de atividades e
programas de marketing. Cada vez mais, as grandes empresas não se limitam a analisar a receita
de vendas, passando a examinar também o scorecard de marketing e a interpretar o que está
acontecendo com sua participação de mercado, taxa de perda de clientes, nível de satisfação do
cliente, qualidade do produto e outros indicadores. Elas também têm levado em conta os efeitos
legais, éticos, sociais e ambientais de suas atividades e programas de marketing.
RESPONSABILIDADE FINANCEIRA As empresas são cada vez mais solicitadas a justificar
seus investimentos em termos financeiros e de rentabilidade, bem como em termos de construção
da marca e expansão da base de clientes.50 Elas empregam uma ampla variedade de indicadores
financeiros para avaliar o valor direto e indireto que seus esforços de marketing criam e
reconhecem que muito de seu valor de mercado vem de ativos intangíveis, especialmente
marcas, base de clientes, funcionários, capital intelectual e relações com distribuidores e
fornecedores. Os indicadores de marketing podem ajudar as empresas a quantificar e comparar
seu desempenho de marketing em relação a um amplo conjunto de dimensões. A pesquisa de
marketing e a análise estatística avaliam a eficiência financeira e a eficácia de diversas atividades
de marketing. Por fim, as empresas podem utilizar processos e sistemas para se certificar de que
estão maximizando seu valor a partir da análise desses indicadores. RESPONSABILIDADE
SOCIAL Considerando-se que os efeitos de marketing transcendem a empresa e o cliente e se
estendem para a sociedade como um todo, as empresas devem considerar o contexto ético,
ambiental, jurídico e social de sua função e atividade.51 A tarefa da organização é, portanto,
determinar as necessidades, os desejos e os interesses dos mercados-alvo e satisfazê-los de um
modo mais eficaz e eficiente do que os concorrentes, sem deixar de preservar ou intensificar o

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bem-estar dos consumidores e da sociedade no longo prazo. LG Electronics, Toshiba e NEC
Display Solutions, por exemplo, adotam programas de reciclagem de produtos eletrônicos e
costumam oferecer aos consumidores uma postagem pré-paga para devolução de produtos
usados. Varejistas como Office Depot, Best Buy e AT&T oferecem programas semelhantes em
suas lojas.

MARKETING NA ORGANIZAÇÃO

Embora um eficiente executivo de marketing seja crucial, cada vez mais o marketing tem sido
executado não somente pelo próprio departamento de marketing. Uma vez que o marketing deve
afetar todos os aspectos da experiência do cliente, as empresas devem administrar
adequadamente todos os possíveis pontos de contato com o cliente — leiaute das lojas, design de
embalagens, funções do produto, treinamento de funcionários e modalidades de transporte e
logística. O marketing também deve exercer influência sobre as principais atividades de
administração geral, tais como inovação de produto e desenvolvimento de novos negócios. Para
criar uma organização forte em marketing, os profissionais de marketing devem pensar como os
executivos de outros departamentos, e os executivos de outros departamentos devem pensar
como os profissionais de marketing.39 Como o falecido David Packard, da Hewlett-Packard,
certa vez observou: “O marketing é importante demais para ser deixado ao departamento de
marketing”. As empresas já sabem que cada funcionário tem um impacto sobre o cliente, e que
devem ver o cliente como fonte de prosperidade da empresa. Por isso, elas passaram a enfatizar o
trabalho em equipe interdepartamental para gerenciar os processos-chave. Passaram a enfatizar
uma boa gestão dos processos organizacionais centrais, tais como desenvolvimento de novos
produtos, aquisição e retenção de clientes e atendimento de pedidos.

A função do marketing em uma empresa gira em torno de como uma organização pode entender
o mercado e satisfazer suas necessidades e desejos através de produtos e serviços. Para isso, ela
deve ser capaz de criar, comunicar e entregar valor ao seu público-alvo através de experiências

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consistentes, envolvendo sua marca e tudo que comercializa. Segundo Peter Drucker,
considerado o pai da administração, a função do marketing é:

“…tornar supéruo o esforço de venda. É conhecer e entender o cliente tão bem que o
produto/serviço seja adequado a ele, e assim, se venda sozinho.”

Outra característica do marketing é transformar desejos em necessidades criando indivíduos


ávidos por comprar. Pode parecer simples, mas na prática não é! Processos de marketing exigem
uma visão 360º, pois envolvem todas as etapas necessárias para que um produto ou serviço
chegue ao mercado, desde a sua idealização até o momento de venda. Devido a essa
complexidade, para que seja possível atingir a todos esses objetivos, a função do marketing em
uma empresa se divide em 3 pilares principais:

Gestão de Produtos/Serviços;

Gestão de Clientes;

Gestão de Marcas.

1.1 Gestão de Produtos e Serviços

É na Gestão de Produtos e Serviços que entram em cena os famosos 4 Ps do Marketing,


conhecidos também como Mix de Marketing ou Composto de Marketing. Eles são os elementos
básicos de qualquer estratégia de marketing, sendo os responsáveis pelo entendimento por parte
da empresa dos pontos críticos para que um produto ou serviço possa ser comercializado e
chegue com êxito ao mercado. Os 4 Ps do Marketing definem o posicionamento estratégico de
um negócio. Neles são estudados:

1º P – Produto/Serviço

Basicamente aqui devem ser respondidas 2 questões: “o que” e “como”.

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Neste P são estabelecidas as características físicas e funcionais que os produtos/serviços devem
conter, assim como, quais problemas/necessidades/desejos se propõem a resolver.

2º P – Preço

Quanto cobrar? Para se chegar a esta resposta é preciso entender a percepção de valor que o
público-alvo tem sobre uma marca e seus produtos/serviços. Somente assim é possível se ter a
percepção clara do quanto de fato ele está disposto a desembolsar.

Outra questão que precisa ser avaliada é qual forma de pagamento tende a gerar mais vendas, por
exemplo, pagamento único, assinatura, leilão, etc.

3º P – Praça
Agora que já se sabe como será o produto/serviço, quanto e como cobrar por ele é preciso
determinar a sua distribuição, ou seja, por quais canais ele chegará ao mercado. Por canais pode-
se entender os pontos de contato do público-alvo com os produtos/serviços, e consequentemente,
os locais onde a compra será concretizada.

É importante ressaltar aqui que eles podem ser físicos ou digitais.

4º P – Promoção

Agora, no último P, é onde se planeja por quais canais e quais os tipos de mensagem serão
usadas nas ações de marketing e publicidade para que os potenciais consumidores descubram e
tenham contato com os produtos/serviços. As estratégias de promoção podem envolver ações
offline, como por exemplo, distribuição de panfletos, anúncios em jornais e revistas, chamadas
de rádio e TV, outdoors, etc; ou digitais, com o uso de redes sociais, envio de e-mail marketing,
anúncios no Google, etc.

1.2 Gestão de Clientes: Denição de Mercado-Alvo, Segmentação e Posicionamento

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Ao contrário do que muitos pensam, a maioria dos produtos e serviços que conhecemos foram
concebidos para satisfazer as necessidades de públicos com pers bem especícos. Tudo deve partir
da observação do mercado, de modo a identicar potenciais problemas que possam ser resolvidos.
Assim, é função do marketing em uma empresa reconhecer em um grupo heterogêneo
preferências semelhantes, que possam ser atendidas com um mesmo produto/serviço. A ideia é
segmentar o mercado segundo seus desejos, necessidades, fatores demográcos, geográcos e
psicográcos. Estrategicamente, no marketing, isso é feito para que seja possível atingir públicos
de forma precisa, correspondendo exatamente (ou quase) aos seus desejos e necessidades.
Clichês à parte, tentar agradar a todos é o caminho mais curto para não agradar a ninguém. E o
marketing sabe muito bem disso! Ainda dentro da Gestão de Clientes, outro elemento é
amplamente estudado. Estou falando do Posicionamento.

Para Philip Kotler Posicionamento é mostrar para o seu público-alvo, qual a diferença entre você
e seus competidores.

O posicionamento de marketing dene a percepção que o mercado tem em relação a uma empresa.
Nele se determinam questões como a personalidade da marca, a linguagem que ela utilizará e
como ela pretende ser percebida pelo seus consumidores.

Posicionamento=Segmentação+ Diferenciação

Um negócio deve posicionar seus produtos/serviços de modo que seu público-alvo seja capaz de
reconhecer com clareza seus benefícios, seu valor e seus diferenciais

1.3 Gestão de marca: construção da marca

Você provavelmente já deve ter ouvido que o bem intangível mais importante de uma empresa é
sua marca. Não é a toa que somente a marca “Apple” vale mais que a soma de todo o seu
patrimônio. Uma marca não é um componente único, tampouco é representada pelo símbolo ou a
tipograa presente em um logo. Ela simboliza e sintetiza a missão, visão, valores, propósito,
posicionamento, expressão, notoriedade, qualidade e a cultura de um negócio. Resumidamente,
ela é uma identidade, algo que torna uma empresa única. É pela marca que uma companhia
desperta emoções, sensações e cria conexão com o seu público, além de denir seu lugar em sua
mente e em seu coração. Mas, não é só isso! Uma marca é tudo que representa uma empresa,
inclusive fatores que os marketeiros não tem total controle, como por exemplo, a percepção que

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as pessoas tem sobre ela. Para criar uma identidade de marca clara e inteligível para os
consumidores, os atributos da marca e a maneira como são expressos devem estar intimamente
ligados e coesos. Os conceitos de marca e branding costumam ser confusos para empreendedores
e empresários, anal, são intangíveis e possuem valor abstrato. Imagine, por exemplo, como
mensurar quanto vale a marca “Apple”

É praticamente impossível medirmos tudo que ela representa para sua legião de fãs e todo seu
potencial de vendas.

Quais são os principais objetivos do marketing? Como você pode perceber, quando olhamos
mais de perto, o papel do marketing nas organizações é bem mais extenso e complexo do que a
maioria das pessoas imagina. E os seus objetivos também! Obviamente, as ações de marketing
tem como propósito criar todas as condições necessárias para que uma empresa gere vendas, mas
essa nalidade pode ser alçada através de outros objetivos. Então, vejamos resumidamente quais
são os principais objetivos do marketing:

 Descobrir e/ou identicar novos mercados (Pesquisa e validação de mercado);


 Mapear necessidades/desejos do mercado que possam ser atendidos;
 Auxiliar na ideação de produtos/serviços que satisfaçam necessidades/desejos do público-
alvo;
 Definir o posicionamento do produto/serviço no mercado e sua política de precicação;
 Criar diferenciação e vantagem competitiva;
 Estabelecer o tom, os canais de mídia e as estratégias de venda a serem utilizadas na
comunicação;
 Desenvolver estratégias de delização de clientes;
 Aumentar a percepção de valor sobre produtos/serviços e marcas;
 Expandir a visibilidade de marcas, produtos e serviços;
 Gerenciar marcas (Branding);
 Construir relações duradouras e consistentes com clientes internos e externos;
 Estimular o engajamento;
 Minimizar o esforço do time de vendas para fechamento de negócios;
 Acompanhar e otimizar seus processos em ciclos periódicos;

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3.1.2. Eficiência Técnica x Eficiência Econômica
Eficiência técnica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que produzirá uma
mesma quantidade de produto porém, com menor quantidade de insumo; Eficiência técnica:
significa o máximo de produto físico possível usando o mínimo de quantidade física possível de
fatores de produção. Ou seja, entre dois métodos, aquele que permite a obtenção da mesma
quantidade do bem final com o uso de menores quantidades de todos ou de pelo menos um dos
fatores de produção; é o mais eficiente em termos técnicos;

Eficiência econômica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que permite produzir
uma mesma quantidade de produto porém, com o menor custo de produção. É esse o critério
utilizado para escolher a melhor função de produção.

O empresário tomará a decisão de produzir baseado no critério de eficiência. Há duas conotações


diferentes para esse termo:

Eficiência econômica: neste conceito, devemos considerar os preços dos fatores de produção.
Será mais eficiente em termos econômicos aquele método que representar menor custo de
produção para produzir o mesmo volume de bens finais.

O método mais eficiente em termos econômicos pode divergir daquele mais eficiente em termos
técnicos, porque os preços dos fatores variam diferentemente entre si. Na eficiência econômica
portanto, o preço dos insumos são importantes.

3.2. Função Produção


Função de produção: é a relação matemática ou técnica que expressa as quantidades dos diversos
insumos necessárias à produção de uma unidade do bem final.

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Seu formato geral é:

Q = f (N, T, K)

 Q = quantidade do bem final


 N = recursos naturais utilizados (o fator terra, ou natureza)
 T = quantidades de trabalho utilizadas
 K = quantidades de capital utilizadas

Importante:

função de produção ≠ função de oferta

Função de oferta: relaciona a produção com os preços dos fatores de produção.

Função de produção: relaciona a produção com as quantidades físicas dos fatores de produção.

3.3. Curto prazo e Longo prazo em microeconomia


 Curto prazo: período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo.
 Longo prazo: todos os fatores variam.

Fatores fixos: Permanecem inalterados quando a produção varia. Ex. capital físico, instalações
da empresa.

Fatores variáveis: se alteram com a variação da quantidade produzida. Ex. mão-de-obra e


matéria prima utilizados.

Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal

Produto total (PT): é a quantidade total produzida, em determinado período de tempo.

PTq = Produtividade média (PMe): é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator
de produção, em determinado período de tempo.

PMeL = PT/L – produtividade média da mão-de-obra (Labor)

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PMeK = PT/K – produtividade média do Kapital *OBS: para identificar o trabalho, pode-se
utilizar a letra L ou N

Produtividade marginal (PMg): é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na
quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo.

3.3.1. Lei dos rendimentos decrescentes


Ao se aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator
variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.” Ex.: Atividade
agrícola (Fator fixo: área cultivada). Obs: essa lei só é válida se for mantido um fator fixo
(portanto, só vale a curto prazo).

Lei dos Rendimentos: análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo,
em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção. • Rendimentos
crescentes de escala: a situação em que quando aumentamos o emprego de todos os fatores em
uma determinada proporção, o produto cresce numa proporção ainda maior; • Rendimentos
decrescentes de escala: ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma
proporção, e a produção cresce numa proporção menor; • Rendimentos constantes de escala: se
todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma
proporção, neste caso, a produtividade média dos fatores de produção são constantes.

3.4. Custos de Produção


Para realizar o processo produtivo, as empresas precisam arcar com as despesas de produção,
despesas essas que são definidas, em linguagem mais técnica, como Custos de Produção. A
firma, quando da realização de seu processo produtivo, sempre procura otimizar seu
comportamento, isto é, produzir sempre da melhor maneira possível. Ao fazer isso, a empresa

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opera dentro da hipótese de racionalidade; Para obter o máximo lucro, a empresa deve minimizar
seus custos de produção.

Assim, para cada nível de produção, a empresa realiza sempre um nível ótimo de custos.
Considerando essas observações, podemos conceituar o Custo Total de Produção, como sendo o
custo da combinação mais econômica dos fatores por meio da qual se obtém essa quantidade do
produto

3.4.1. Custos a Curto Prazo


Como já citado anteriormente, a curto prazo, alguns fatores são fixos, qualquer que seja o nível
de produção. Normalmente, consideramos como fator fixo a planta da empresa e os
equipamentos de capital. Assim, lembre-se: no curto prazo há pelo menos um fator fixo

3.4.1.1. Custos fixos e custos variáveis


Os Custos Totais de Produção são subdivididos em dois tipos:

1. Custos fixos totais (CFT)


2. Custos variáveis totais (CVT);

Custo Variável Total: parcela do custo que varia, quando a produção varia. É a parcela dos
custos da empresa que depende da quantidade produzida, ou seja, são os gastos com fatores
variáveis de produção, como folha de pagamento, despesas com matérias-primas etc.

Custo Fixo Total: parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia, ou seja, são os
gastos com fatores fixos de produção, como aluguéis, depreciação etc.

3.4.1.2. Custo total


O Custo Total de Produção ou simplesmente Custo Total é a soma do custo variável total com o
custo fixo total.

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3.4.1.3. Custo Total Médio, Custo Variável Médio e Custo Fixo Médio
São conceitos de custos por unidade de produção:

CT
Custo Médio ( CME ou CTMe )=
q

CVT
Custo Variável Médio ( CVMe ) =
q

CFT
Custo Fixo Médio=
q

Custo Total Médio, Custo Variável Médio e Custo Fixo médio

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3.4.1.4. Custos médios
O formato em U das curvas de CTMe e CVMe a curto prazo também se deve à lei dos
rendimentos decrescentes, ou nesse caso, lei dos custo crescente. Inicialmente, os custos médios
são declinantes, pois tem-se pouca mão-de-obra para um relativamente grande capital. Até certo
ponto, é vantajoso absorver mais trabalhadores e aumentar a produção, pois o custo médio cai.

No entanto, chega-se a certo pronto em que satura a utilização de capital (que está fixado) e a
admissão de mais trabalhadores não trará aumentos proporcionais de produção, ou seja, os custos
médio ou unitários começam a elevar-se.

3.4.1.5. Custo Marginal


Diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando
se altera a produção. É obtido pela divisão da variação do custo total pela variação da quantidade
produzida.

O custo marginal pode também ser definido como o custo adicional de uma unidade de
produção. Não é influenciado pelos custos fixos. Em termos matemáticos, é definido como a
derivada primeira da curva custo total.

 CMg=(CT 2−CT 1)/(q 2−q 1)


 CMg=CT ’ ou dCT / dq

3.4.2. Custos a longo prazo


No longo prazo pode haver a variação de todos os fatores de produção, capital, trabalho, terra,
tamanho da empresa etc; As curvas de longo prazo são chamadas de curvas de planejamento que

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são denominadas horizontes de planejamento. O longo prazo vai consistir em todas as situações
possíveis de curto prazo entre as quais uma empresa pode fazer suas escolhas.

O empresário escolherá, dentre os vários tamanhos de firma que definem os custos unitários de
curto prazo, a instalação capaz de produzir a mercadoria ao menor custo médio ou unitário.

Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U,
elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos
decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva
de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.

4. CONCLUSÃO
O presente trabalho teve como tema Avaliação do papel Critico do Marketing no desempenho

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o papel do marketing não é vender! É importante entendermos que o principal objetivo do
marketing é inuenciar potenciais consumidores a enxergar que comprar de uma empresa é a
melhor opção. Em outras palavras, o objetivo do marketing é criar um ambiente propício para
que vendas ocorram de forma natural. Pode parecer estranho, mas o marketing tem pouco a ver
com vendas. Mas, tem muito a ver com a criação de circunstâncias que façam do ato de comprar
um passo lógico e apropriado a ser tomado pelos clientes. Infelizmente, muitas empresas passam
a pensar em marketing somente quando precisam melhorar seus números de faturamento, e esse
é um erro que pode custar muito caro!

O presente trabalho teve como tema a Teoria de Produção de Custos. Com realização deste
trabalho conclui- se que a Teoria de Produção de Custos estuda as relações tecnológicas e físicas
entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizadas na produção, seus custos e
formas de maximização de lucro e minimização de custos por parte das empresas.

Podemos ainda concluir que o formato da curva de custos de produção no curto prazo é dado
pela Lei dos rendimentos marginais decrescentes e o formato da curva a LP: formato dado pelos
rendimentos de escala: inicialmente retornos crescentes de escala, retornos constantes de escala
no ponto médio e retornos decrescentes de escala a partir do ponto médio.

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5. REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICAS
MANKIW, N. G. Introdução à economia. 5ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 837p.
PINHO, D. B; DE VASCONCELLOS, M. A. S. (org’ s). Manual de economia. 5ª edição. São
Paulo: Saraiva, 2004. VASCONCELOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia.
3ª edição. São Paulo: Saraiva, 2008.

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