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Ficha de trabalho 5 – pág.

120 nãooo cap 5

Ficha de trabalho 6- pág.122 este não sai é a conclusão

Teste de avaliação 5 – pág.291 introdução pode sair / cap 10 pode sair

Teste de avaliação 6 – pág.296 conclusão

Do livro do prof mensagens ta

Teste
de
avaliaçã
o de
Portugu
ês, 11.º
Ano
(Aluno
ao
abrigo
do
Decreto
-Lei n.º
3/2008,
de 7 de
janeiro)
Unidade
3
Camilo
Castelo
Branco,
 Amor de
Perdição
Utilia a!ena"
caneta ou
e"#erogr$#ic
a de tinta aul
ou !reta.%&o '
!er itida a
con"ulta de
dicion$rio.
%&o ' !
er itido o
u"o de
corretor.
Dee" ri"car
a*uilo *ue !
retende"
*ue n&o "eja
cla""i#icado.
+ara cada re"!
o"ta,
identi#ica o
gru!o e o
ite . A!
re"enta a"
tua" re"!o"ta"
de #or a
legel. Ao
re"!ondere",
di#erencia
correta ente
a"  ai  " cula"
da"
 in  " cula".
 A!
re"enta a!ena"
u a re"!o"ta !
ara cada
ite . A"
cotae"
do" iten"
encontra - "e
no #inal do"
 e"  o ".
G R U P  !
(00 +1%1)
A
"ê o te#to a
seguir
transcrito. $m
caso de
necessidade,
consulta o
voca%ul&rio
a'resentado.
5101520
Em 1801,
achamos
Domingos
José Correia
Botelho de
Mesquita
corregedor em
Viseu.Manuel,
o mais velho
de seus
ilhos, tem
vinte e dois
anos, e
requenta o
segundo ano !
ur"dico.#im$o,
que tem quin
%e, estuda
humanidades
em Coim&ra.
's tr(s meninas
s$o o )ra%er e
a vida toda
docora*$o de
sua m$e.+
ilho mais
velho escreveu
a seu )ai
queiando-se
de n$o )oder
viver com seu
irm$o,
temeroso
dogénio
sanguinrio
dele. Conta
que a cada )
asso se
v( amea*ado
na vida, )
orque #im$o
em)rega
em )istolas o di
nheiro dos livr
os, convive co
m os mais a
mosos )ertur&
adores da acad
emia, e corre d
enoite as ruas
insultando os
ha&itantes e )
rovocando-os /
luta com
assuadas
1
. + corregedor
admira
a &ravura de s
eu ilho #im$
o, e di% / cons
ternada m$e q
ue o ra)a% é a 
igura e o gé
nio de seu &is
avaulo
Botelho
Correia, o mais
valente
idalgo que
dera 2rs-os-
Montes.Manue
l, cada ve%
mais aterrado
das
arremetidas de
#im$o, sai de
Coim&ra
antes de
érias e vai
aViseu
queiar-se,
e )edir que lhe
d( seu )ai
outro destino.
D. 3ita quer
que seu ilho
se!a cadete
4
 decavalaria.
De Viseu )
arte )ara
Bragan*a
Manuel
Botelho, e !
ustiica-se
no&re dos
quatro
costados )
araser
cadete. 5o
entanto, #im$o
recolhe a
Viseu com os
seus eames
eitos e a)rov
ados. + )ai
maravilha-se d
otalento do
ilho, e
descul)a-o da
etravag6ncia
)or amor do
talento. ede-
lhe
e)lica*7es
do seu
mauviver com
Manuel, e
ele res)onde
que seu irm$o
o quer or*ar
a viver
monasticament
e.+s quin%e
anos de #im$o
t(m a)ar(ncias
de vinte. 
orte de
com)lei*$o
9
: &elo homem
com
asei*7es de
sua m$e, e a
cor)ul(ncia
dela: mas de
todo avesso
em génio. 5a )
le&e
;
 de Viseu é
que eleescolhe
amigos e
com)anheiros.
#e D. 3ita lhe
censura a
indigna
elei*$o que
a%, #im$o
%om&a
dasgenealogia
s, e mormente
do general
Caldeir$o que
morreu rito.
<sto &astou )
ara ele gran!
ear a mal-
queren*a de
sua m$e. +
corregedor via
as coisas )elos
olhos de sua
mulher, e
tomou )arte no
desgostodela, e
na avers$o ao
ilho. 's irm$s
temiam-no,
tirante 3ita, a
mais nova,
com quem ele
&rincava )ue-
rilmente
=
, e a quem
o&edecia, se
lhe ela )edia,
com meiguices
de crian*a,
que n$o
andasse com )
es-soas
mec6nicas.>in
ali%avam as
érias,
quando o
corregedor
teve um
grande
dissa&or. ?m
dos seus
criados tinha
idolevar a
&e&er os
machos, e, )or
descuido ou )
ro)@sito,
deiou
que&rar
algumas
vasilhas que
estavam /
Encontros
 4 +ortugu5",
.º ano
6+orto
ditora

253035
ve% no )
ara)eito do
chaari%. +s
donos das
vasilhas con!
uraram contra
o criado:
es)ancaram-
no.#im$o )
assava nesse
ense!o: e,
armado dum
ueiro
A
 que descravou
dum carro, )
artiu muitas
ca&e*as,
erematou o
trgico
es)etculo )
ela arsa de
que&rar todos
os c6ntaros.
+ )ovoléu

 intacto
ugira
es)avo-rido,
que ninguém
se atrevia ao
ilho do
corregedor: os
eridos, )
orém,
incor)oraram-
se e oram
cla-mar !usti*a
/ )orta
do magistrado.
Domingos
Botelho
&ramia contra
o ilho, e
ordenava ao
meirinho-geral
que o )
rendesse /
suaordem. D.
3ita, n$o
menos irritada,
mas irritada
como m$e,
mandou, )or )
ortas travessas,
dinheiro
aoilho )ara
que, sem
deten*a,
ugisse )ara
Coim&ra, e
es)erasse l
o )erd$o do )
ai.+
corregedor,
quando sou&e
o e)ediente
de sua mulher,
ingiu-se
%angado, e )
rometeu a%
(-loca)turar
em Coim&ra.
Como, )orém,
D. 3ita lhe
chamasse
&rutal nas
suas
vingan*as, e
est)ido !ui
%de uma ra)a
%iada, o
magistrado
desenrugou a
severidade )
osti*a da testa,
e conessou
tacitamentequ
e era &rutal e
est)ido !ui
%.
C'#2E+ B3'5C+,
Camilo 401AF.
 Amor de Perdição
, Ca)"tulo <.ortoG
orto Editora H)).
41-4;I
1.
assuadas:
arrua*as: alga%arras.
2.
cadete:
soldado ou aluno que
cursa escolas
de oiciais militares.
3.
compleição:
constitui*$o do cor)o.
4.
 plebe:
 )o)ula*$o: ralé.
5.
 puerilmente:
de orma inantil.
6.
 fueiro:
cada um dos )aus que
se erguem nos lados
do leito do carro de
&ois ou de atrelado.
7.
 povoléu:
gentalha.
 A!re"enta,
de #ora be
e"truturada,
a" tua" re"!
o"ta" ao"
iten" *ue
"e "egue.
1.Com %ase no
e#certo, analisa
a relação
e#istente entre
(imão Botel)o
ea.o irmão
mais vel)o*
(0 !onto")
%.a irmã mais
nova.
(0 !onto")
+.!dentiica
uma caracter-
stica de (imão
enuanto )er/i
rom0ntico.
(20 !onto")
.Transcreve
um e#certo
ue evidencie
a cr/nica da
mudança
social 'resentee
m
 Amor de
Perdição
.
(20 !onto")
B
 A!re"enta,
de #ora be
e"truturada,
a" tua" re"!
o"ta" ao"
iten" *ue
"e "egue.
2.Considera a
carta transcrita.
(20 !onto")
9 nece""$rio
arrancar-te
da : diia a
carta de
i&o. : ""e
con ento ;$
de ter
uaea"ia.
+rocura-a, e
di-e a noite
e a ;ora e
*ue de o e"!
erar-te. e
n&o !
udere"#ugir,
e""a" !
orta" ;&o de
abrir-"e
diante da
in;a c<lera.
e da te
andare !
araoutro
con ento  ai"
longe, a i"a-
e, *ue eu
irei, "oin;o
ou aco!
an;ado,
roubar-teao
cain;o. 9
indi"!en"$ el
*ue te
re#aa" de
=nio !ara te
n&o
a""u"tare o"
arrojo"da
in;a !ai>&o.
9" in;a? %&o
"ei de *ue e
"er e a  ida,
"e a n&o
"acri#icar a
"al ar- -te.
@reio e ti,
ere"a, creio.
er-e-$"
#iel na  ida e
na orte.
@AL1 BCA
%@1, @ailo, 1!.
cit., @a!tulo
EEE F!!. G0-GH
2.1.
@o ba"e na
carta,
identi#ica o
"entiento
e>i"tente
entre i&o e
ere"a.
(20 !onto")
3.Reere uma
unção das
cartas na o%ra
 Amor de
Perdição
.
(20 !onto")
Encontros
 4 +ortugu5",
.º ano
6+orto
ditora

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G R U P  !!
(I0 +1%1)
"ê o te#to
seguinte.
5101520253035

Jdio"
1
ódio
tab' '
gente. %&o
"&o a!ena" o
aor, a !ai>&o
ea
#raternidad
e *ue
no""u"tenta.
1"
ódios
tab' "&o
aniadore".
D&o  inagre
K "alada da
 ida.  e 
ele",o undo
"eria
dea"iado
oleo"o e
enjoati o.1"
el;ore"
ódios
de todo" "&o
o"
ódios de
estimação
. 1"
ódios de
estimação
"&oa*uele"
*ue adorao"
ter. Ao
contr$rio do"
<dio" naturai",
cuja" origen"
e cau"a"
"&o#acilent
e atribuda"
e
ju"ti#icada",
o"
ódios de
estimação
"&o
aer"e"
#orte" *ue
ca-rece
ab"olutaente
de ra&o. u !
o""o odiar o
lio !or*ue
ac;o *ue ele '
au, ou*ue e
#e al. "te
' u
ódio
natural. 
contra!artida,
eu !o""o odiar
o Mala*uia",
apesar de ele
ser bom ou
de me fazer
bem. Um
ódio de
estimação
é
umarepugnân
ciaapaixonad
a por alguém
que não nos
fez
mal nenhum.
 uma
amargura
quesabe
bem!um
gos"o
adquirido
a con"ragos"
o.#es"e
aspe"o! é
mais parecid
o com o amor
do que o $dio
na"ural. %al
comonão nos
apaixonamos
pelas
melhores
pessoas! ou
por aquelas
que mais
bemnos
fazem!
"am&bém um
ódio de
estimação
nasce
espon"aneam
en"e e
nãoolha a
cora'(es. )ode
"er&se o
maior
ódio de
estimação
pela *adre
%eresa
de+alcu", ou
pela *aria
-eonor.
li,s! as
pessoas
/erdadeirame
n"e
boazinhassão
mais
frequen"eme
n"e /isadas
por
ódios de estima
ção
que as m,s.
salmas
caridosas!
em cer"as
circuns"ância
s! são mui"o
irri&"an"es.
   Um
ódio de
estimação
   ! que é
genuno
e sincero!
baseia&se
mui"as/ezes
em pormenor
es
irrele/an"es.
Um queixo ou
um nariz
conseguem
serafron"osos
. Um n$ de gr
a/a"a ou um 4
ei"o no cabel
o são! em "od
os oscasos!
pro/oca'(es
irresis"/eis.
deia&se
um pobre
diabo
não pelas
coisasdas
quais é
respons,/el
6aquilo que
faz mal7!
mas pelas
coisas de que
não"em
qualquer
culpa. Um
ódio de
estimação
dis"in&gue&s
e dos $dios
racionaispelo
fac"o de ser
"ão in4us"o. 8
é por isso
que pode ser
mui"o mais
/iolen"o.que
les que
odiamos
na"uralmen"e
são! por
assim dizer!
os
nossosinimig
os. )o&demos
a"é
respei",&los.
queles que
odiamos por
es"ima'ão
sãomais
odiosos
ainda. 8les
nada
"9m con"ra
n$s e n$s
desrespei"am
o&los"o"alme
n"e.
s
ódios de
estimação
não fazem
mal
a ninguém!
a"é porque
sãosocialmen
"e
ina&cei",/eis.
%ambém é
por isso que
se es"imam e
guardam.
#ãoh,
derma"ologia
social capaz
de resis"ir a
es"as a/ers(e
s
epidérmicas!
ins"in"i/as e
incon"rol,/eis.
s
ódios de
estimação
"9m!
con"udo! uma
fun'ãopsicol$
gica impor"an
"e: esgo"am 
os nossos pio
res ins"in"os! 
absor/em asn
ossas
a/ul"adas
capacidades
para a m,
/on"ade
e para a
misan"ropia
1
!
epermi"em&n
os guardar os
bons
ins"in"os para
os nossos
amigos e
amores.
+;<=! *iguel
8s"e/es 620157.
 +ausa das
+oisas. )or"o: )
or"o 8di"orapp.
21>&21?! com
supress(es
1.
misantropia:
$dio@ a/ersão ao
ser humano.
Encontros
 4 +ortugu5",
.º ano
6+orto
ditora
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