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UNIC

Faculdade de Arquitetura
Prof. Édina Gomes

Ornamentais
Tóxicas
Entende-se por plantas tóxicas todas
aquelas que, de um modo ou de outro,
quando ingeridas pelo animal ou pelo
homem causam danos que refletem na
sua saúde ou vitalidade, cujo uso
indevido pode ocasionar degeneração
física ou mental quando utilizadas como
remédio por desconhecimento de sua
natureza química.

Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas –


SINITOX
Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ
Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações
Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação
por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de
nove anos.

O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos


existentes, funciona em parceria com a Fundação Oswaldo
Cruz e possui centros de atendimento e informações em vários
estados do Brasil
DEFESA DOS VEGETAIS

Diferentes vegetais,
mediante variados
artifícios, produzem
substâncias tóxicas
contra animais que se
alimentam
exclusivamente de
plantas.
A natureza é tão perfeita que a maioria das plantas consideradas nocivas
possuem um paladar desagradável, o que desencoraja a ingestão.

As plantas possuem defesas, e cabe ao paisagista utilizá-las


de forma adequada, para que convivam em perfeita
harmonia com as pessoas, os animais e também com a
arquitetura.
PLANTAS DE VASO

Dieffenbachia picta (comigo ninguém pode)


Possui toxina, substância semelhante à uma proteína,
que promove liberação de histamina pelos mastócitos.

Pode promover edema de glote e o animal morrer por


asfixia.

Sintomas: a ingestão e o contato podem


causar sensação de queimação, edema
(inchaço) de lábios, boca e língua,
náuseas, vômitos, diarréia, salivação
abundante, dificuldade de engolir e asfixia;
o contato com os olhos pode provocar
COMIGO-NINGUÉM-PODE
irritação e lesão da córnea.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Nerium oleander (espirradeira):

Tem ação cardiotóxica

Sintomas de intoxicação:

Náuseas, vômitos, dor estomacal,


tontura, pulso fraco, batimentos
cardíacos irregulares, dilatação das
pupilas, diarréia com sangue,
sonolência
Nerium oleander (espirradeira):
CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Thevetia peruviana
Schum.
Nome popular - bolsa-de-pastor.
Parte tóxica: todas as partes da planta.

Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex pode causar dor em queimação na boca,
salivação, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios
cardíacos que podem levar a morte
CROTON
Codiaeum variegatum
As inflorescências
alongadas não são muito
vistosas e os frutos, tipo
cápsula (pequenas
bolinhas), são de alta
toxicidade

As possuem seiva leitosa - látex


TINHORÃO
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Araceae

Parte tóxica: todas as partes da planta.


Sintomas: a ingestão e o contato podem
causar sensação de queimação, edema
(inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas,
vômitos, diarréia, salivação abundante,
dificuldade de engolir e asfixia; o contato com
os olhos pode provocar irritação e lesão da
córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia
aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da
planta
Sintomatologia: a ingestão e o
contato podem causar sensação de
queimação, edema (inchaço) de
lábios, boca e língua, náuseas,
vômitos, diarréia, salivação
abundante, dificuldade de engolir e
asfixia; o contato com os olhos pode
provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.

Parte tóxica: todas as partes da planta.


Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema
(inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o
contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das
pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas,
vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante
AVELÓS
Família: Euphorbiaceae.
Nome popular: graveto-do-cão,
figueira-do-diabo, dedo-do-diabo,
pau-pelado, árvore de São
.
Sebastião.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.

Parte tóxica: todas as partes da planta.


Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e
mucosas, edema (inchaço) de lábios,boca e língua,
dor em queimação e coceira; o contato com os olhos
provoca irritação, lacrimejamento, edema das
pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode
causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
SAIA-BRANCA
Família: Solanaceae. (Datura suaveolens)
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.

Parte tóxica: todas as partes da planta.


Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia,
dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação,
hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e
hioscina).
BICO-DE-PAPAGAIO
Família: Euphorbiaceae. (Euphorbia pulcherrima Willd).

Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.


Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema
(inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o
contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das
pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas,
vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
A primeira medida de segurança é evitar o seu cultivo em locais
frequentados por crianças, jardins residenciais, jardins públicos,
playgrounds, etc.
Outra importante medida é evitar o cultivo em vasos nas
residências.

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