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Índice

Introdução..........................................................................................................................4
Breve Historial dos Pavimentos........................................................................................5
Definição...........................................................................................................................5
Classificação dos pavimentos............................................................................................5
Tipos de pavimentos quanto aplicação:.............................................................................7
Classificação das exigências funcionais dos pavimentos..................................................7
Pavimento térreos..............................................................................................................7
Constituição dos Pavimentos térreos.................................................................................8
Juntas num pavimento.....................................................................................................12
Pavimentos em Madeira..................................................................................................15
Execução de pavimento de madeira................................................................................15
Vantagem uso de pavimento de madeira.........................................................................16
Desvantagens de pavimentos em madeira.......................................................................16
Edifícios construídos com pavimento de madeira...........................................................17
Constituição dos Pavimentos Misto betão -Madeira.......................................................17
Vantagem de Pavimento misto Betão- Madeira..............................................................18
Recomendações...............................................................................................................19
O vidro de pavimento......................................................................................................20
Características do vidro de pavimento............................................................................20
Tipos de pavimennto de vidro.........................................................................................20
Elementos constituintes do pavimento de vidro..............................................................21
Execução de pavimento de vidro.....................................................................................23
Recomendações...............................................................................................................23
Processo de Execução de Pavimento misto chapa-Betão................................................23
Conclusão........................................................................................................................25
Bibliografia......................................................................................................................26

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Introdução

O presente trabalho da cadeira de Estruturas de Acabamentos e edifícios, tem como


objectivo abordar sobre o tema Pavimentos, falar dos seus tipos, características,
aplicação, suas vantagens e desvantagens. Tendo em conta ser um elemento
indispensável no acabamento de uma edificação, o pavimento esta presente não só nos
edifícios, mas também nas ruas, estradas e pontes fazendo dele um tema que vale a pena
ser debruçado.

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Breve Historial dos Pavimentos

A utilização de ligantes hidráulicos em estruturas de pavimentos já era conhecida pelos


romanos desde o primeiro século antes de Cristo uma vez que a mistura "2 partes de
pozolana natural + 1 parte de cal" era usada para ligar as pedras de estradas e dos
edifícios e monumentos romanas. É admitido que essas estradas de Roma serviam para
facilitar o rolamento de tanques, evitar rodas presas na lama nos meses de inverno e
evitar o levantamento de nuvens de poeira no período seco.

No início das grandes civilizações, foi no império Egípcio que se iniciaram as grandes
obras de engenharia. As técnicas de pavimentação não tiveram, no entanto, uma
evolução evidente, havendo apenas o registo de que, em casas mais simples, o
pavimento era executado em terra batida devidamente compactada com maços, e em
casas mais nobres o pavimento de terra batida era coberto por blocos de pedra ou
lajeado cerâmico, principalmente nas zonas húmidas da habitação.

Definição

Pavimento chama-se pavimento a uma superfície plana e horizontal de uma construção,


ou as diferentes bases de cada nível de um edifício concebida para suportar cargas e,
que serve de apoio às pessoas, veículos, animais ou qualquer peça de mobiliário.
Pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída por um sistema de camadas de
espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço considerado teoricamente como
infinito - a infra-estrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito.

Classificação dos pavimentos


Os pavimentos são classificados em três grandes grupos:

Pavimento Flexível: são aqueles que todas as camadas sofrem deformação elástica
significativa sob o carregamento aplicado.

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Ex: pavimento constituído por uma base de brita, ou por uma base de solo pedregulhos,
revestida por uma camada asfáltica, pavimento borracha.

Pavimentos semi-rígidos: são compostos por revestimento asfáltico e uma base


cimentada por aglutinante com propriedades simétricas, apresentando características
comuns aos outros dois tipos citados anteriormente.

Ex: base de betão com uma camada asfáltica, Pavimento em pavês.

Figura 2 imagem de um tipo de pavimento semi-rígido.

Pavimento rígido: é constituído geralmente por uma única camada superior (laje) de
betão de cimento, geralmente cimento Portland, que funciona simultaneamente como
camada de desgaste e de base.

Ex: pavimento de betão, Pavimento de Betão Armado.

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Figura 3 imagem de um tipo de pavimento rígido betão.

Os pavimentos rígidos são mais conhecidos como estruturas resistentes; contudo, o


betão é também uma solução durável, económica e sustentável para edifícios, estradas
rurais, ruas na cidade, acessos residenciais, cruzamentos, parques de estacionamento e
muito mais.

Tipos de pavimentos quanto aplicação:


 Cobertura ordenaria;
 Terraços não acessíveis;
 Terraços acessíveis;
 Pavimentos de Habitação (térreo e intermédios);
 Pavimento de escritórios;
 Pavimento de recintos públicos;
 Pavimento de Varanda.

Classificação das exigências funcionais dos pavimentos

Exigências de segurança - Interessa considerar os riscos correntes e não correntes.

Exigências de habitabilidade - Interessa considerar parâmetros como a estanqueidade,


salubridade, conforto hidrotérmico e acústico, conforto na circulação, conforto visual e
táctil.

Exigências de durabilidade - Interessa considerar a durabilidade intrínseca, a


durabilidade em função do uso e a limpeza, conservação e reparação. Estas exigências
são, por outro lado, associadas ao tipo de utilização em construção e ao revestimento
que recebem. Por exemplo, para um edifício habitacional, podem considerar-se os casos
típicos de um piso térreo, intermédio, cobertura e uma garagem. Cada caso pode
corresponder a maior relevância de algumas exigências comparativamente a outras.

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Pavimento térreos

A evolução dos pavimentos térreos está directamente relacionada com a história das
argamassas. O primeiro vestígio de pavimentação encontrado até hoje, acerca de 7000
a.C. (Período Neolítico), tratasse de um pavimento situado no sul da Galileia, em Israel.
Consistia numa mistura à base de cal, fabricada através da cozedura de pedra calcária
para a produção de cal viva, que quando misturada com água e agregado rochoso
formava uma espécie de betão primitivo.

Constituição dos Pavimentos térreos

Os pavimentos térreos industriais devem ser concebidos e dimensionados tendo em


conta, entre outros, requisitos estruturais como a resistência aos esforços causados pelas
cargas aplicadas sobre estes elementos, considerando a interacção entre a laje e os
materiais de suporte. Esta interacção é fundamental para o funcionamento adequado do
pavimento.

O sistema de suporte do pavimento térreo de betão é constituído por múltiplas camadas


conforme a solução pretendida, sendo que a estrutura mais correntemente utilizada
consiste no solo de fundação ou subleito, uma base, por vezes uma sub-base e ainda
uma membrana de dessolidarização/barreira de para-vapor. (ver Fig.4)

Figura 4 elementos de pavimento térreos

Execução de Pavimento Térreos

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Este tipo de pavimentos pode ser construído de betão armado, com armadura electro
soldada ou armadura convencional, é composto por uma camada de betão simples e uma
ou duas armaduras ou malhas electro soldadas. A utilização de malhas também reduz
consideravelmente o número de juntas necessárias no pavimento, permitindo a
construção de placas rectangulares. O posicionamento das malhas deve garantir uma
espessura de recobrimento mínimo apropriado. Para um edifício habitacional, podem
considerar-se os casos típicos de um piso térreo, intermédio, cobertura e uma garagem.

Um pavimento habitacional pressupõe, geralmente, a execução de várias camadas, a


saber:

1. Enchimento/Compactação

Nesta fase, é comum executar espessuras de terra seleccionada partir de uma camara de
empréstimo com ensaios laboratório superiores a 10 ou 20 cm. Requer-se, normalmente,
materiais com uma resistência à compressão mínima de 0,5 MPa e a garantia de
resistência a cargas permanentes, originadas das camadas subsequentes. Requer-se,
portanto, rigidez e dureza suficientes para assegurar a não deformação das camadas
seguintes, sem conferir um peso excessivo à estrutura.

Particularmente estas camadas, quando executadas em piso térreo, devem assegurar a


estanqueidade à humidade excedente do solo através de disposições construtivas
adequadas através de aterro e compactação ata altura definida pelo projecto executivo.

O enchimento de um piso térreo tem como principal objectivo elevar o nível do piso
para as cotas pretendidas. A utilização de um enchimento leve Leca permite, além de
cumprir este objectivo, melhorar o isolamento térmico do piso. Os enchimentos têm que
ter uma resistência adequada ao uso a que se destinam.

2. Regularização ou Nivelamento

Esta fase é a mais comum porque contribui decisivamente para a regularização de um


piso. Exige-se uma planeza e horizontalidade suficientes de modo a não provocar
incomodidade na circulação. Por exemplo, a verificação de planeza com auxílio a uma

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régua rígida de 2 m admite como flecha máxima um valor de 5 mm. Permite também
criar pendentes para escoamento de águas entre outras funcionalidades.

3. Montagem de cofragem

No acto da montagem da cofragem de acordo com tipo de cofragem metálica ou em


madeira esta cofragem deve ter uma resistência capaz de suportar o peso betão fresco
dos movimentos de vibração e compacto exercido durante a betonagem do nosso
pavimento, a cofragem no caso de um pavimento ao ar livre, isto e que não seja de um
local coberto ou com paredes laterais e montada em todo perímetro do pavimento a
betonar e montado escoras de travamento nas laterais para assegurar o movimento da
cofragem.

4. Assentamento de Brita

Depois da colocação dos solos seguisses as fase de assentamento de brita de 18mm ou


32mm por cima dos solos ou uma tela plástica no caso em que a sub-base e
impermeável. Nos pisos térreos, deve ter-se em atenção especial a água que pode surgir
do terreno, pelo que se recomenda sempre o enrocamento, seguido de plástico, de forma
a evitar a ascensão capilar. A uma espessura de 5 a 10 cm, em camadas que facilitam a
compactação da brita com bases a norma estabelecidas no projecto executivo.

5. Montagem de armadura

Depois do terceiro (3) segue-se a fases de montagem de armadura, e esta armadura e


assento com bases no projecto executivo que define armadura do nosso pavimento de
duas direcções isto e cruz de diâmetro dos varões dependem do dimensionamento pode
ser 6,8,e pode ir ate 12 mm de a cordo com o estabelecido no projecto a armadura ela
pode ser electro soldada ou amaradas com arame de ligação.

6. Verificacao e limpeza

Depois da montagem da armadura em seguida faz-se a verificação no local a betonar si


não existem impurezas que pode criar ma aderência entre o betão os restantes elementos
do pavimento.

Também se faz a verificação si as amaduras esta devidamente alinhadas e si não


apresenta uma aparência de oxidação.

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Verificação também e feita para a cofragem se não tem uma abertura, para que não si
perde água do betão no momento da betonagem.

7. Betonagem

Antes da aplicação do betão ao traço 1:2:3 ou 1:3:4 de a cordo com o projecto executivo
de definido por ensaio laboratorial, colocar sobre o terreno devidamente nivelado uma
manta geotêxtil.

 Aplicar o material (betão) de forma mecânicos ou manualmente, bombeado


directamente para o local em camadas horizontais, não superiores a 50 cm.
 Recomenda-se a utilização de pelo menos 30 cm, para evitar a ascensão de
humidades por capilaridade.
 Não recomendado aplicar as argamassas com temperaturas atmosféricas
inferiores a 5ºC e superiores a 30ºC quando tal acontece faz – se adição de
acelerador ou retardado de presa. Proteger da luz solar directa, bem como de
correntes de ar fortes, toda a zona a pavimentar.
8. Execução de camada de regularização betão

 Espalhar o material com uma régua à cota prevista e compactá-lo ligeiramente


com a ajuda de uma talocha e utilizar vibradores de compactação, para evitar a
segregação.
 Deixar secar a camada de enchimento (tempo de secagem depende das
condições atmosféricas e de ventilação) para posterior regularização.

9. Rega e Cura

Depois da fase de betonagem segue a fase cura (seca) e rega do betão ate atingir a presa
desejada isto 28 dia. Esta cura feita cobrindo o bretão com uma manta geotêxtil, saco
fibra, capim ou areia evitando assim deste modo que o betão não perca a sua água de
uma forma rápida por causa dos raios solares prejudicando assim a sua cura. A rega do
betão feita no mimo três vez ao dia no período da manhã meio-dia e final do dia
deixando deste modo o betão mais fresco. E este processa e feito ao 7 dia de vida do
betão aos 14 dias e até 28 dia ate atingira a cura desejada. Corte esquemático do
pavimento de betão armado com malha electro soldada. Corte esquemático do
pavimento de betão reforçado com fibras.

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Juntas num pavimento

As juntas são um elemento construtivo que devem permitir os movimentos de retracção


e dilatação do pavimento para que, em qualquer ponto do pavimento, a tensão máxima
de tracção não ultrapasse a resistência à tracção do betão. As juntas não só são aplicadas
em pavimentos de betão mais também em qualquer outro pavimento ou mesmo nas
paredes, coberturas etc.

Além disto, a concepção deste elemento deve promover uma adequada transferência de
carga entre placas contíguas do pavimento e garantir que não ocorram danos nas arestas
das faces da junta nem diferenças significativas de cota entre estas arestas. É também
necessário realizar juntas por forma a isolar o pavimento dos restantes elementos
estruturais.

Juntas de dessolidarização (ou expansão) - A laje de um pavimento deve ficar isolada


dos elementos estruturais existente no edifício, tais como pilares, paredes, fundações,
etc., ou de outros elementos tais como fundações de equipamentos, escadas, caixas de
visita, elementos de drenagem, etc.

De forma a criar a descontinuidade estrutural necessária, recorre-se à criação de juntas


de dessolidarização (ou expansão), as quais consistem na aplicação de uma folha de
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polietileno expandido entre o pavimento e os elementos citados, à excepção dos pilares,
permitindo assim a acomodação dos movimentos da laje. Quando se prevê que no
pavimento em causa existirão escorrências de produtos tais como óleos, água, etc., é
aconselhável que a junta em causa seja selada com um material elastómero (ver Figura
5)

Figura 5. Esquematização de uma junta de dessolidarização

Juntas de construção - Sempre que possível a execução de juntas de construção deve


ser evitada, uma vez que este tipo de juntas introduz pontos de fragilidade no
pavimento. Normalmente, a existência deste tipo de juntas fica a dever-se a um dos
seguintes aspectos:

 Dependendo da área a betonar e sua geometria, do tipo de equipamento utilizado


para a construção do pavimento, do nível de acabamento exigido, etc., pode não
ser possível executar de uma só vez todo o pavimento;
 Por qualquer motivo a betonagem do pavimento não pode ser efectuada de
forma contínua;
 Contingências ao nível do processo construtivo impedem a betonagem contínua
da laje.

Figura 6. Esquematização de uma junta de construção

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Juntas de controlo da fendilhação (ou serradas) - A erradicação deste tipo de juntas é
objectivo de projectistas e aplicadores, dado serem fonte quer de elevados encargos de
manutenção quer da degradação do pavimento quando mal projectadas e/ou executadas.
Nesse sentido, algumas propostas têm sido avançadas, tais como o recurso a:

 Percentagens elevadas de fibras metálicas (exigindo metodologias apropriadas


de definição da composição do betão, por forma a ser assegurada a necessária
trabalhabilidade);
 Betões Auto compactáveis reforçados com fibras de aço;
 “Cocktail” de fibras, ou seja, o recurso a fibras de diferentes geometrias e
materiais;
 Aplicação de pré-esforço na laje do pavimento.

Figura 7. Esquematização de uma junta de fendilhação (ou serradas)

Juntas de dilatação - Para todos os efeitos, uma junta de dilatação pode ser comparada
a uma junta de dessolidarização. No entanto, não se pretende com este tipo de juntas
dessolidarizar a laje do pavimento de qualquer elemento construtivo fixo, mas sim
apenas fazer frente à eventual expansão da laje do pavimento devido a variações de
temperatura e humidade no meio ambiente.

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Figura 8. Esquematização de uma junta de dilatação

Figura 9 Esquematização do traçado das juntas

Pavimentos em Madeira

Os pavimentos de madeira são essencialmente compostos pelo vigamento e pelo soalho,


apresentando por vezes elementos secundários, normalmente designados por vigas
secundarias, que têm como função tornar o conjunto mais homogéneo e melhorar o
funcionamento destas “estruturas horizontais” no que toca a acções pontuais.

Execução de pavimento de madeira

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Aplicação: Interior Estrutura de suporte: Madeira ou metal Fixação: Parafusos e cola
nas juntas macho-fêmea. Juntas macho-fêmea nos quatro bordos Superfícies:

Calibradas / lixadas de fábrica Espessura: 18mm, 21mm, 24mm ou 28mm. Tolerância:


± 0,3 mm Dimensão: 1200 x 600 mm 1500 x 600 mm.

Vantagem uso de pavimento de madeira


 Menor peso Próprio;
 Melhor Isolamento térmico;
 Menor mão-de-Obra;
 Ausência de cofragem;
 Maior Velocidade de Execução;
 Menor Perturbação do espaço Publico;
 Maior Economia.

Desvantagens de pavimentos em madeira


 Necessária modularidade estrutura;
 Menor isolamento acústico;
 Pior comportamento em caso de incêndio;
 Limitações ao posicionamento de cargas concentradas suspensas;
 Equipamento pesado para a colocação;
 Necessidade de meios de transporte adequados;
 Existência de juntas aparentes.

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Edifícios construídos com pavimento de madeira

Constituição dos Pavimentos Misto betão -Madeira

Os elementos constituintes da laje mista variam consoante a sua aplicação na construção


civil. As tábuas de soalho podem ou não fazer parte da constituição desta laje, podendo
ser reaproveitadas caso estejam em bom estado de conservação na reabilitação de
pavimentos antigos de madeira ou em novos pavimentos por questões estéticas,
enquanto “tecto aparente”. A espessura da camada de betão habitualmente pode variar
entre 4 a 7cm, dependendo da função a que se destina o pavimento e do carregamento a
que estará sujeito. Esta camada de betão permite ao sistema adquirir uma melhor
capacidade de repartição de cargas quando sujeitos a cargas verticais não uniformes,
como é o caso das cargas concentradas. Com a finalidade de anular os efeitos de
retracção do betão e deste modo prevenir a fendilhação, coloca-se a malha Sol.

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Vantagem de Pavimento misto Betão- Madeira
As estruturas mistas madeira-betão combinam diversas vantagens e qualidades dos
materiais madeira e betão e suscitam, hoje em dia, um enorme interesse por parte da
indústria da construção.

 Redução do peso próprio da estrutura quando comparada com soluções similares


em betão armado (redução das solicitações das estruturas de suporte);
 Aumento significativo da capacidade de carga e rigidez de flexão da solução
mista quando comparada com soluções de pavimento simples de madeira;
 Melhoria da resistência ao fogo do pavimento, quando comparada com o de
madeira;
 Aumento significativo do isolamento acústico do pavimento em relação a uma
solução em madeira simples;
 Rapidez de construção, em especial quando se usa a estrutura de madeira
existente para cofragem da camada de betão;
 Potencialidade como paredes pré-fabricadas, pela capacidade de carga no plano
da lâmina de betão e contraventamento pelos elementos de betão;
 Rigidez no plano (efeito de diafragma) suficiente para produzir um possível
contraventamento nas paredes e assim melhorar resistência sísmica do edifício;
 Estética agradável devido à presença visual da madeira na estrutura.
 Ligação as paredes

Figura 11- ilustrando ligação de pavimento misto com parede.

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Recomendações

Seguidamente são descritas várias recomendações a ter em conta na execução de um


pavimento misto.

 O uso de madeira seca á altamente recomendado. Se isso não for possível deve-
se ter a certeza que as fissuras não irão afectar os ligadores, ou seja, que o
comportamento dos ligadores seja minorado por se encontrar nas proximidades
de uma fenda. Sempre que possível, deve-se colocar a madeira em obra antes da
execução dos trabalhos para que esta adquira as suas dimensões finais
influenciadas pela humidade existente no local.
 É recomendado o uso de anticorrosivos nos ligadores de metal para que a água
existente no betão e na própria madeira não degrade os ligadores.
 O reforço do betão deve ser bem ponderado especialmente quando se pretende
uma laje de betão de espessura um pouco maior. A armadura constituída, como
já foi referido, por uma malha electro soldada, deve ser colocada também na
zona inferior do betão onde há tensões que poderão fendilhar o betão na ligação
não visível betão-soalho, ou betão-cofragem.
 O escoramento do pavimento deve ser previsto na definição dos trabalhos, não
apenas para criar uma contra flecha, mas também para suportar as cargas
impostas pelo betão fresco. Deve ter-se em conta que uma espessura de betão de
5cm tem um peso de 125kg/m2, o que provoca à partida, uma deformação inicial
não contabilizada.
 Durante a execução da reabilitação é necessário proteger a madeira da água do
betão e isto pode ser garantido, como já referido anteriormente, com o recurso a
telas impermeabilizantes ou a aditivos que permitam reduzir a relação
água/cimento no betão. A vantagem do uso deste tipo de aditivos associasse à
redução da retracção do betão o que ao nível visual é melhor.
 O tipo de madeira do sistema é um factor a ter em atenção no que se refere a
esta poder modificar o tempo de secagem do betão tal como, por exemplo, no
caso de madeira de imbila.

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O vidro de pavimento

O vidro de pavimento é geralmente composto por um vidro estrutural – que lhe confere
a capacidade de suportar cargas permanentes – e um vidro pisável – que funciona como
camada de desgaste.

Características do vidro de pavimento

O vidro estrutural é composto por vidros temperados laminados, agregados por


películas de EVA, que lhe conferem a máxima segurança e resistência. O vidro pisável é
geralmente um vidro simples, temperado e/ou laminado, de espessura inferior, que se
apresenta como camada de desgaste e protectora do vidro estrutural. Conforme o local
de instalação, é necessário dimensionar correctamente as características do vidro, para
que se opte por um grau de segurança standart ou reforçado. Tem-se em conta, por
exemplo, oscilações acentuadas de temperatura ou intensidade de utilização conforme
se trate de uma zona privada ou pública.

Tipos de pavimennto de vidro

Pavimento de vidro grande por toda a sala - Esta é uma solução muito ousado e cara
no desenho do piso. Essa opção é possível equipar quase todo o quarto - casa de banho,
corredor, sala ou cozinha. No interior, o chão é preenchido com qualquer decoração,
que combina com o design geral do interior quarto.

Fita de vidro - Tais fitas são colocadas ao longo do perímetro das paredes no chão.
Uma das vantagens deste andar - a capacidade de se diferenciar em zona de espaço
funcional, por exemplo, na sala de estar ou em torno da piscina. Eles são, por exemplo,
para destacar manequins e prateleiras com roupas em lojas caras, e em áreas
residenciais são parte da iluminação decorativa. Design Fitas piso de vidro backlit
visualmente expande o quarto, especialmente se ele é pequeno.

Nicho de vidro - Este desenho é uma forma particular de um recesso que tornar a
superfície do chão é preenchido elementos decorativos e placas de vidro, em seguida,
revestidas. janelas do piso de vidro dão a originalidade de todo o quarto, como você
pode criar dentro da composição florística estrutura de plantas secas, pétalas e brilhos,

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presente uma exposição de lembranças, moedas ou minerais, subiu para recriar o
aquário seco ou um pedaço de praia dos seixos do mar ou areia.

Aquário do piso - No entanto, o custo do pavimento de vidro com um peixe de aquário


ao vivo e rolos flutuantes! Uma solução popular é considerada como sendo uma
combinação de piso de vidro e revestimento de madeira.

Teto de vidro - Pontes decorativos e escadas. Esta área é muito popular com o projeto
de arranha-céus no tempo de hoje.

Podium piso de vidro - Os centros de entretenimento e residências têm sido tomadas


para equipar o pavimento de vidro na forma de elevações. Uma tal construção está
localizado acima de um pavimento convencional por cerca de 150 milímetros.

Elementos constituintes do pavimento de vidro

Vidro - Normalente utilizado vidro temperado e laminado, o qual é revestido com uma
camada de polímero, em que a estrutura são microesferas de vidro ocas. Devido à forma
esférica de partículas das reduções de consumo de fluxo de polímero. Uma vez que o
corte de vidro laminado não está exposta, e o ajuste do material no local não é possível,
é importante para criar um chão de vidro tanto quanto possível, para remover as
medições no local.

A espessura dos vidros deve ser considerada em função das áreas das aberturas,
distância das mesmas em relação ao peso, vibração e exposição aos ventos fortes
dominantes. Os vidros a serem empregados nas obras não devem apresentar bolhas,
lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos.

Vigamento metálico ou perfis metálicos - Os painéis são normalmente suportados por


uma malha de vigas de aço, onde é imprescindível, novamente, evitar o contacto directo
entre o vidro e o aço.

Deve ser colocada uma estrutura de metal, que é geralmente feito de aço estrutural de
elevada resistência ou aço inoxidável. parafusos de ancoragem que são utilizados na
construção, feitos de aço e revestidos com um revestimento superior resistente à
corrosão especial, com a presença de amplificação para a ejecção.

Elementos de fixação do vido - Fixadores deve ser muito fiável, uma vez que a
espessura do vidro pode chegar a 25 milímetros, e um painel de vidro pode pesar cerca
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de 150 kg. O tamanho e forma da estrutura devem corresponder exactamente às
dimensões da base sob o piso de vidro. Ele deve estar localizado abaixo do nível do
chão para um valor que é igual à espessura do selante e vidro. As partes de perfil
metálico é ligado por meio de parafusos e a base são aparafusadas. Uma condição
importante é considerado que a estrutura de metal deve ser instalado na base de forma
segura para evitar qualquer possível deformação do piso de vidro.

Silicone estrutural - A utilização de silicone como adesivo estrutural tem vindo a


crescer em detrimento das fixações mecânicas, não apenas nas ligações entre o vidro e o
alumínio (apoios contínuos), mas também nas ligações vidro-vidro e vidro-aço.

As grandes vantagens desta tipologia são:

 Maior visibilidade e melhores características estéticas;


 Inexistência de trabalhos adicionais no vidro;
 Não necessita de sistemas dispendiosos de fixação em aço inoxidável (aranhas);
 Diminuição da tensão máxima no vidro.

Figura 4 Ilustrando Silicone.

Borrachas - Para assentamento das chapas de vidro, deve ser empregada massa dupla
de vidraceiro ou gachetas duplas de borracha, conforme indicação na figura. E o projeto
arquitetônico pode apresntar ou não.

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Figura 5 Ilustrando Borrachas

Execução de pavimento de vidro


I. Montagem de estrutura de suporte
II. Instalação de placas de vidro na estrutura
III. Fixação das chapas de vidro

Recomendações
Ao Contruir um pavimento ou piso de vidro, deve lembrar que este piso também há
desvantagens. Na capa, mesmo com um tratamento cuidadoso, pode aparecer ao longo
do tempo, todos os tipos de arranhões e escoriações. Para evitar isso, é recomendado o
uso de um painel de vidro de alta qualidade, a camada superior de que é feito de vidro
temperado. Além disso, o piso de vidro é bastante escorregadio. A suavidade do piso,
neste caso, vai ajudar a reduzir as listras jateamento e padrões lineares.

As chapas de vidro devem sempre ser manipuladas de maneira a não entrar em contato
com materiais duros que venham a produzir defeitos em suas superfícies ou bordas. Na
obra, as chapas de vidro devem ser armazenadas em pilhas apoiadas em material que
não lhes danifique os bordos, com inclinação em trono de 6% em relação à vertical. O
armazenamento deve ser feito em local adequado, ao abrigo da unidade e d e cobertas
para evitar infiltração de poeira entre as chapas. As condições do local devem ser tais
que evitem condensação na superfície das chapas.

Processo de Execução de Pavimento misto chapa-Betão

O processo construtivo dos pavimentos misto de chapa-betão. As figuras em seguida


apresentadas fazem parte integrante da sistematização que tem vindo a ser descrita ao

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longo do presente capítulo, com os elementos das várias fases que devem ser
percorridas para a obtenção de um produto final com os níveis de qualidade
especificados. De uma maneira geral, as fases genéricas do processo construtivo são
transversais a todas as obras de edifícios industriais, começando na Fase de Conceção,
até à Fase de Execução e finalmente a Verificação de Conformidade. Neste sentido, a
sistematização adotada procura encadear nas fases globais do processo, as várias etapas
da construção específicas dos pavimentos misto de chapa- betão.

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Conclusão

Na construção civil há uma gama enorme de sistemas construtivos. Na busca do que se


adequará melhor para cada obra, deve-se analisar as particularidades de cada um e os
benefícios que eles oferecem. Por isso mesmo é possível executar obras de excelente
qualidade e custo-benefício, por isso, deve-se avaliar os recursos disponíveis em cada
região, sendo eles mão de obra, materiais e também, o tempo disponível para finalizar a
obra. Assim então, com a ajuda de um profissional, saberá definir qual é o melhor
método para a construção e adoção dos pavimentos.

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Bibliografia

Azeredo, Helio Alves. O Edifício Até Sua Cobertura. Editora: Edgard Blucher,

Reedicao 2009.

Silva, Denise Antures. Notas de aula da disciplina Tecnologia da Construção.

Departamento de Eng. Civil da UFSC. 2000.

http://www.equipedeobra.com.br

http://construfacil.webnode.com

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