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A estrada nacional número 13 é uma estrada constituída por um pavimento semi-rígido,

que são aqueles pavimentos em que a camada de desgaste é constituída por materiais
betuminosos e a base é construída em solo-cimento (ou solo-cal), no caso da estrada
nacional número 13 a base foi construída em solo cimento.

Foto 1 (Estrada nacional número 13)

Foto 2 (camadas de pavimento da estrada Nacional número 13)

As turmas de engenharia tiveram quatro paragens ao longo da visita

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Primeira Paragem

A primeira paragem foi efetuada em frente a antiga camara de empréstimo, que agora é
o deposito de lixo da cidade de Nampula.

Quanto a vista em planta, o lugar visitado foi no final de um alinhamento recto e início
de uma curva e vista em perfil foi na transição de um aterro para uma escavação, daí
que houve a necessidade de colocação de uma sanja.

Sanjas são valas que servem para desviar águas vindas das valetas, ou seja, direcionar
águas vinda das valetas, elas são feitas do mesmo material que são feitas as valetas, que
no caso da estrada nacional número 13 elas foram feitas em placas de Betão.

Foto 3 (vala de drenagem de secção triangular a céu aberto e sanjas do mesmo tipo de secção)

No final da sanja encontra-se uma passagem molhada. Passagem molhada ou drift São
passagem que servem como valas de drenagem que podem ser feitas em pedra
argamassada que é o caso da estrada EN13.

Foto 4 (Passagem molhada ou drift feita em pedra argamassada)

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Visto que a água vinda das valetas pode vir com uma intensidade muito elevada, houve
a necessidade de contemplar dissipadores de energia, que são elementos feitos em
blocos de betão que servem para diminuir a intensidade da água.

Foto 5 (Dissipadores de energia feitos em blocos de betão)

Segunda Paragem

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A segunda paragem foi efectuada a 10 metros antes da segunda passagem de nível,
quanto a vista em planta foi no final de uma cura e início de um alinhamento recto e a
vista em perfil foi na transição de uma escavação para um aterro, dai que houve a
necessidade de colocação de Sanjas. No local visitado há um aqueduto.

Aqueduto é um sistema que permite levar água de um lugar para outro. E pode ser feito
de betão que é o nosso caso.

Foto 6 (Aqueduto de uma boca)

No caso do aqueduto em questão a secção é muito inferior, possibilitando que a água


seja escoada com muita pressão causando a destruição do outro lado, ou seja criando
uma erosão do lado oposto. Para resolver este problema seria necessário a colocação de
mais bocas no aqueduto, colocar dissipadores de energia para evitar que a água venha
com muita intensidade e destrua o outro lado do aqueduto e organizar a superfície por
onde a água vai percorrer.

Foto 7 (erosão causada pela, devido ao mau dimensionamento de falta de colocação de dissipadores de
energia)

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Terceira Paragem

A terceira paragem foi efectuada depois da segunda passagem de nível, quanto a vista
em planta é um alinhamento recto e a vista em perfil é um aterro, devido a cota da do
aterro ser muito elevada em relação a cota do terreno, houve a necessidade de
contemplar coletoras de água a céu aberto e valetas de banqueta.

Valetas de banqueta são elementos de drenagem que tem a função de proteger o talude,
ou seja, tem a função de recolher toda água que escore pelo talude. Podem ser feias em
betão ou em pedra cimentada. No caso da estrada nacional número 13 foi feita em pedra
argamassada.

Foto 8 (vala de drenagem de secção quadrada a céu aberto feita de pedra argamassada e valeta de
banqueta do mesmo tipo de secção e material)

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Visto que a água pode vir com uma intensidade muito elevada, no lugar de dissipadores
de energia eles colocaram pedras com um diâmetro muito elevado para servir de
dissipadores de energia.

Quarta Paragem

A quarta paragem foi feita próxima a terceira paragem, quanto a vista em planta é um
alinhamento recto e em perfil um aterro. Na quarta paragem se avaliou um novo tipo de
dissipadores de energia. Que foram feitos em blocos de cimento e areia.

Foto 9 (vala de drenagem de secção quadrada a céu aberto feita de pedra argamassada, valeta de banqueta
do mesmo tipo de secção e material e dissipadores de energia feitos em blocos de areia e cimento)

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E um aqueduto com duas bocas

Foto 10 (Aqueduto de duas bocas feito em betão)

Quinta Paragem

A quinta paragem foi efetuada próximo a barrem da empresa novos horizontes, quanto a
vista em planta foi no final de uma curva e início de um alinhamento recto, e quanto a
vista em corte temos uma escavação.

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No intradorso da curva encontra-se uma rocha, devido aos problemas essa rocha pode
vir a causar no tempo chuvoso houve a necessidade de contemplar-se um aqueduto que
possa levar a água vinda da rocha para o extradorso da curva e posteriormente
descarregando na barragem da empresa novos horizontes

Foto 11 (aqueduto localizado no lado intradorso da curva)

Foto 12 (saída do aqueduto localizado no lado extradorso da curva)

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Dada a exposição feita na visita de estudo conclui-se que é essencial a consolidação da
aulas aprendidas na sala de aula com a vida pratica, para poder avaliar certos aspectos
que na sala de aula não são muito relevante como a limpeza de rotina da estrada, é
essencial a limpeza de rotina para evitar com que fiquem residios sólidos(lixo) na
estrada fazendo com que a água circule livremente pelos elementos de drenagem.

É importante também na altura de projectar um elemento de drenagem deve-se fazer


um estudo do Caudal que o elemento vai evacuar para evitar a situação da segunda
paragem, em que a secção do aqueduto é muito pequena e não é suficiente para dar
vazão ao caudal causando assim a destruição do outro lado do aqueduto, a possível
solução deste problema seria a colocação de mais bocas no aqueduto e colocar
dissipadores de energia para evitar que a água venha com muita intensidade e destrua o
outro lado do aqueduto.

Conclui-se também que sempre que haver uma mudança de movimento de terra e haver
la uma vala de drenagem deve-se contemplar uma sanja, evitando com que a água possa
vir comprometer o outro movimento de terra.

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