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Índice

Introdução..........................................................................................................................4

Vias de Comunicação em Inhambane...............................................................................5

Transportes........................................................................................................................7

Principais Estradas Nacionais……………………………………………………………8

Os operadores ferroviários e os portos…………………………………………………11

Os Operadores Aéreos………………………………………………………………….13

Conclusao………………………………………………………………………………14

Bibliografia......................................................................................................................15

Anexo

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Introdução

O presente trabalho da cadeira de Vias de Comunicação, tem como objetivo ilustrar e


fazer um levantamento das estradas da província da Inhambane. De acordo com a
Administração Nacional de Estradas (ANE), os dados de 2017 mostram que existem no
país 34.328 km sendo 85% classificadas (29.323 km) em principais (17.1%),
secundárias (14 %), terciárias (35.2%) e vicinais (19.2%). A maior parte dessas estradas
classificadas são de terra natural (56.7%), 25.4% terraplanadas e apenas 17.9% são
revestidas. Apesar da situação actual das estradas vainda não ser das melhores, dados
mostram que houve uma evolução em termos de pavimentação das estradas pois em
2005 as estradas não revestidas representavam 82% diferentemente dos 56.7% em 2017
(PNUD, 2005). Actualmente, das estradas classificadas, cerca de 79% das estradas não
são revestidas, enquanto 21% representam estradas revestidas (ANE, 2011).

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Vias de Comunicação em Inhambane

Inhambane é acessível por meios de transporte rodoviários, aéreos e marítimos. No


interior da província a maior parte de pessoas e bens são transportadas pelos transportes
rodoviários, cujas vias primárias, secundárias, terciárias e vicinais totalizam uma
extensão de 4.603 km. Em termos de infra-estruturas, a província apresenta um grande
défice. Segundo a Direcção Provincial de Obras Públicas e Habitação (DPOH), a
Província de Inhambane possui uma rede viária estimada em 4.603 km da qual 558 km
de extensão são estradas primárias, 266 km são estradas secundárias, 1.139 km de
extensão são estradas terciárias, 885 km de extensão são estradas vicinais e 1755 km de
extensão são estradas não classificadas. As estradas vicinais e as não classificadas são
aquelas que ligam as vilas e o interior, jogando um papel muito importante no
escoamento dos produtos e bens das zonas produtoras para os centros de consumo e
vice-versa. O nível de transitabilidade, de acordo com a fonte, varia de razoável a mau e
em certos momentos o seu estado é bastante crítico, tornando quase impossível a
transitabilidade na estação chuvosa, conforme ilustra a figura 1:

Figura 1. Estado das vias de acesso e o nível de transitabilidade da Província

Se considerarmos que a extensão da rede rodoviária na Província é de 4.603 Km, cerca


de 57% da mesma são estradas vicinais e não classificadas, ou seja, uma extensão de
2.640 Km, sendo cerca de 66% destas, são estradas não classificadas. A maior parte das
vias terciárias e vicinais, que garantem as ligações entre as principais vias e os locais de
interesse turístico, encontram-se em más condições de transitabilidade.

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 Inhambane: Mais de 1.200 Kms de estradas em manutenção

Mais de mil e duzentos quilómetros de estradas, na província de Inhambane, estão a


beneficiar de obras de manutenção periódica, no presente ano. Trata-se de 612
quilómetros de estradas revestidas e mais de quinhentos não revestidas, cujos trabalhos
consistem em passagem de niveladora; reparação da plataforma; Limpeza de
dispositivos de drenagem, corte de capim; tapamento de buracos e recarga de bermas.

Cento e oitenta e três milhões de meticais é o valor que está sendo aplicado para garantir
a transitabilidade rodoviária. Com uma rede viária de mais de quatro mil e seiscentos
quilómetros de estradas classificadas, dois mil noventa e um, têm uma transitabilidade
boa em quase todo o ano. (RM Inhambane)

 Manutenção de Rotina

O programa de manutenção de rotina de 2019, planificou a realização de intervenções


em 18,000 km da rede de estradas classificadas, compreendendo 6,500 km de estradas
revestidas e 11,500km de estradas não revestidas. Nesta componente, foram mantidos
um total de 16,882 km de estradas, dos quais 5,456 km de estradas revestidas e 11,425
km de estradas não revestidas Figura 2:

Figura 2 - Realizações de Manutenção de Rotina por Província

Foram planificados para 2019 a realização de intervenções de manutenção periódica de


224 km de estradas revestidas, cuja execução no período em análise foi de 228km,
correspondente a uma realização acima de100%. As intervenções de manutenção
periódica programadas no âmbito do PES 2019 foram para a reparação de secções
críticas do troço da estrada N1 entre Pambara-Save-Muari; Inchope - Caia e Rio Lurio -
Metoro. Como ilustra a figura 3:

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 Asfaltagem de Estradas Regionais (R762: Homoine-Panda)

O projecto de asfaltagem da estrada R762 entre Homoíne e Panda na província de


Inhambane, enquadra-se nos esforços do Governo de asfaltagem de estradas regionais
com elevada importância e que servem de alternativa a estrada nacional N1, permitindo
o desenvolvimento integrado da rede rodoviária nacional. As obras tiveram o seu início
em 2017, com duração de 24 meses e consistem na asfaltagem de uma extensão de 49
km. A execução das obras de asfaltagem da estrada, foram iniciadas em Fevereiro de
2018 e no ano em referência foram asfaltados 21 km dos 40 planificados;

O troço Homoíne-Panda é, na verdade, parte de uma estrada maior que liga as


províncias de Gaza e Inhambane por dentro, concretamente Chissano, na EN1, até
Maxixe, passando por Chibuto, Manjacaze, Nwandjahane, Macuácua e Mawayela. Para
a efectiva ligação falta ainda o troço de 90 km entre Macuácua e Panda. Com 50,6
quilómetros de extensão, incluindo 1600 metros de quatro ruas da vila de Homoíne, a
rodovia foi asfaltada entre Setembro de 2017 e Março de 2019. As obras custaram cerca
de 373 milhões de meticais desembolsados pelo Fundo de Estradas.

Transportes

A cidade é conectada ao restante do território nacional pela N242, rodovia que a liga à
vila de Jangamo, ao sul. Em Jangamo acessa-se a Estrada Nacional nº 1. O principal
acesso portuário provincial está no porto de Inhambane, que está localizado na cidade.
Além desses serviços logísticos, a cidade ainda possui o Aeroporto de Inhambane
(INH). A Administração Nacional de Estradas (ANE) - Delegação de Inhambane,
intervencionou no ano passado 1.547.1 quilómetros de estradas, entre as com superfície

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de asfalto e terraplanadas, o correspondente a 95,6 por cento da meta planificada. As
intervenções compreenderam acções de manutenção de rotina numa extensão de 1.542.1
quilómetros de estradas, sendo 561,6 com superfície de asfalto e 980,4 de terraplanadas.
Igualmente, foram realizadas intervenções de emergência em cinco quilómetros de
estradas asfaltadas e terraplanadas.

A estrada Nacional nº 1, mais conhecida pelo seu prefixo N1 e por vezes


equivocadamente por EN-1, é uma rodovia do tipo longitudinal moçambicana, que
atravessa o país de norte a sul. Segundo as disposições da rede de estradas
moçambicanas, liga a cidade de Pemba, na província de Cabo Delgado, à cidade
de Maputo, a capital nacional. É a maior e mais importante rodovia moçambicana, com
2477 km de extensão, atravessando algumas das mais ricas e povoadas áreas do
território nacional, sendo pelo menos seis zonas de capitais provinciais, a saber:
Maputo, Xai-Xai, Maxixe/Inhambane, Nicoadala/Quelimane, Nampula e Pemba. Dá
acesso a todos os seis grandes portos da nação
(Beira, Pemba, Maputo, Matola, Nacala e Quelimane), ainda servindo de conexão aos
caminhos de ferro de Ressano Garcia, Goba, Limpopo, Machipanda, Sena e Nacala.

Principais Estradas Nacionais

1. EN1. Pemba – Maputo: tem 2440km de extensão, partindo de Pemba e tem


como pontos a Vila de Metoro, a sede de Chiure que a liga a vila de Katapua, a
sede de Namapa que liga a vila de Namiroa, de seguida para a vila de Mazua,
segue para Nacaroa que faz ligação com Imala e com a sede de Memba, dai vai
direco a vila de Namialo onde não faz ligações, dai vai para anchilo que vai
directamente para provincia de Nampula onde liga com a sede de Rapale e
nametil próximo a vila de corrane.

2. EN2 Namaacha – Matola: tem 71km de extensão partindo de Namaacha


seguindo para Boane que liga com a vila da Matola, que chega na matola sede
com a mesma ligação.

3. EN3. Goba – Impaputo: 31Km de Extensao e parte Goba que faz ligação com
xom CHANGALENE e termina na Matola Rio.

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4. EN4. Ressano Garcia – Maputo: tem 92km de extensão e parte de Ressano
garcia passando or Momba e faz ligação com a vila de Pessene e de Momaba
segue para sede de Boane, de Matola terminando na cidade de Maputo.

5. EN5. Lindela – Inhambane: tem 35km de extensão que parte de Lindela para
Cuambana e para Imanhambe.

6. EN6. Machipanda – Beira: tem 281km de extensão parte da vila de vila de


Machipanda, passa por sede de Manica e pela vila de Messica que faz ligação
com Vandúzi, a N6 passa pela cidade de Chimoio que faz ligação com a vila de
Macate que segue para a vila de Cafume, vai para a sede de Gondola que segue
para a vila de Inchope que vai para Nhamatanda fazendo uma das ligacoescom
com Muanza. A N6 segue para a vila de Tica que faz ligação com Buzi
continuando para a vila de Mafambisse, vai para Dondo e termina na cidade da
Beira.

7. EN7. Vandúzi – Zóbue: tem 475km de extensão, de Vandúzi, vai directamente


para a sede de Catandica que faz ligação com Choa. Ela segue para Guro para
Luenha que faz ligação com Chuchamano e Songo e vai ditectamente para
cidade de Tete que tem ligação com Manje seguidndo para Moatize e
terminando em Zóbue.

8. EN8. Cuchamano – Changara: tem 48 km de extensão partindo de


Cuchamano para luenha que faz ligação com Changara.

9. EN9. Macema – Cassacatiza: tem 268km de extensão partindo de Macema, faz


ligação com Chiuta e Kazula. Passa na sede de Manje, e segue fazendo ligação
com Chiuta e Kazula passando na sede Manje segue fazendo ligação também
com Chifunde e Ciputo terminando na vila de Nsadzu em Changara.

10. EN10. Nicoadala – Quelimane: tem 37km de extensão partindo de Nicoadala,


directamente para Quelimane.

11. EN11. Malei – Milange: tem 208km de extensão partindo de Malei, para
Namanja indo directo para Milange.

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12. EN12. Namialo – Nacala: tem 107km de extensão parintod de Namialo que faz
ligação com Netia que mais afrente liga com Ilha de mocambique, vila de
Itoculo e Nacala – a – velha seguindo directo para a sede de Nacala.

13. EN13. Lichinga – Nampula: tem 629km de extensão partindo de Lichinga para
Ngauma, Mandimba e sede de Cuamba, dai segue para a vila do Lúrio que vai
para Malema. A mesma estrada passa por Ribaué faz ligação com Iapala,
Chinga, Namina e Lalaua. Passa por rapale que antes faz ligação com a vila sede
de Mecubúri indo terminar na cidade de Nampula.

14. Lichinga – Metoro: tem 600km de extensão partindo de Lichinga fazendo


ligação com Malanga, Maua e Metarica, mais adiante segue para a vila de
Muaquia e segue adiante para a sede de Marrupa onde faz ligacaom com
Marangira e Maua, e continua seguindo para avila de Nungo que liga com
Nipepe e segue para Kuékué que faz ligação com Papai. Depois vai para Balama
que liga com Namuno e Mapupulo que depois segue para a sede de Montepuez
que faz ligacaom com Mirate e Mapupulo. De Montepuez vai para a vila de
Namanhumbir qye faz ligacaom com Mapupulo e segue para Metoro.

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Os operadores ferroviários e os portos

Os transportes ferroviários são realizado pelas empresas publicas de caminhos de ferro e


respectivas concessões. Os caminhos de ferro se dividem em 3 empresas ferro-
portuárias uma no sul (CFM-Sul, CFM-Centro e CFM-Norte) que se desdobram por
concessões nas terminais e nas linhas ferroviárias, sendo assim, as autoridades ferro-
portuária de Moçambique administram e operam o sistema de transporte. E no caso dos
CFM até a criação da INATTER (Decreto nº32/2011) assumiam a regulação do sector
na ausência de uma direcção dentro do MTC. Contudo, para além das locomotivas dos
CFM rodam nas linhas férreas de Moçambique, locomotivas da Swazi Railways,
Spoornet e as da multinacional VALE e os termos que estas locomotivas obedecem é
tratado em privado entre as partes. O sistema do Corredor de Maputo operada pela
CFM-Sul compreende o principal Porto de Maputo, controla o Porto de Matola e três
ligações ferroviárias de ligação do porto com a África do Sul, Suazilândia e Zimbabué.
O Corredor da Beira tem duas ligações ferroviárias de ligação do porto com o
Zimbabwe e Malawi e um gasoduto para Zimbabwe. O sistema do Corredor de Nacala
operada pela CFM-Norte compreende o Porto de Nacala e a ligação ferroviária ao
Malawi.

 O Porto de Maputo - O porto de Maputo é gerido pela Maputo MPDC, desde


Abril de 2003, é uma concessão de um período de 25 anos e, recentemente, foi
adicionado 15 anos para permitir investimentos adicionais no âmbito do
desenvolvimento estratégico do porto. O Porto de Maputo tem os seguintes
terminais:

• Doca Geral Embarque – Gerido pela Maputo Produce Terminal

• Terminal de Embarque – Gestão por TCM (Terminal de cabotagem de Maputo)

• Terminal de Contentores – Gerido pela DP World Maputo

• Sugar Terminal – Gerido pela STAM (Sociedade Terminais de Açúcar de


Moçambique)

• Terminal de Combustíveis – Gerido por Caminhos de Ferro de Moçambique

• Terminal de Melaço – Gestão de Maputo Storage Company Lda (MLSC)

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• Terminal de Veículos – Gerido pela Terminais Grindroad

• Terminal de Carvão da Matola – Gerido pela TCM (Terminal de Carvão da Matola)

• Terminal de Granel da Matola – Operado pelo STEMA (Silos e Terminal de Granel da


Matola)

O Porto da Beira - O Porto da Beira, com 12 docas e o acesso é feito por canal Macuti.
A Terminal de contentores operado pela Cornelder BV e tem uma doca de expedição
geral. O Porto da Beira tem as seguintes terminais:

• Terminal de Contentores

• Terminal de Combustíveis e Terminal de Armazém Frio

• Terminal Carvão da Beira (CBT) – A CBT beneficiou-se de obras de remodelação


entre 2010/11, deverá estar totalmente operacional em 2015.

 O Porto de Quelimane - Dirigido pelo Cornelder de Quelimane é uma “joint


venture” com a CFM. O porto de Quelimane, que constitui um dos mais
importantes portos do Canal de Moçambique, localiza-se, na metade da linha de
costa moçambicana, o que permite atividades portuárias de transportes e
serviços não apenas nacionais, como também internacionais, essencialmente,
com os países vizinhos Malawi, Zâmbia e Zimbabwe. Para além do porto de
Quelimane, a província da Zambézia possuiu ainda mais três portos naturais que
favorecem o escoamento de produtos, Chinde, Macuse e Pebane.

 O Porto de Pemba - Localizado na Baía de Pemba, com excelentes condições


de abrigo natural. O porto de Pemba recebeu um terminal flutuante para petróleo
e gás que foi inaugurado em Março de corrente ano, abrindo espaço para que
empresas do ramo que operam na Bacia do Rovuma tenham a oportunidade de
manusear produtos com a necessária segurança e qualidade. Constituído por um
aterro de acesso, com cerca de cem metros de comprimento e uma plataforma
flutuante de acostagem capaz de receber dois navios em simultâneo, o novo cais
é propriedade da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, devendo
ser gerida com base num contrato a ser rubricado com a firma Balloré África
Logistics.

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 O Porto de Nacala - O Porto de Nacala tem maior capacidade natural sendo,
capaz de atrair mais trânsito de cargas nacional e dos países vizinhos.O Porto de
Nacala foi concessionado a Corridor de Nacala (CDN). E comporta os seguintes
terminais.

• Terminal de Embarque

• Terminal de Contentores

• Terminal de Granéis Líquidos – operado por CFM

• Nacala Terminal de Carvão (NCT) – A construção de NCT começou, com o objectivo


de torna-lo operacional entre 2 a 3 anos. E terá uma capacidade total de 25 milhões de
toneladas de carvão por ano.

Os Operadores Aéreos

O transporte aéreo é doméstico e internacional e é realizado por empresas nacionais e


internacionais entre a Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Mextur, Ethipian
Airways, Kenia Airways, Qatar Airways, South African Airways e a TAP Air Portugal.
A LAM voa a nível nacional e regional (Harare, Luanda, Johanesburgo e Nairobi). A
South African Aiways voa apartir de Johanesburgo garantindo uma opção para voos
intercontinentais o mesmo se aplica para Kenia, Ethiopian Qatar Airways, TAP
Airways, com escalas em suas capitais.

 Aeródromos principais – Vilankulos, Pemba, Quelimane e Lichinga.


 Aeródromos secundários – Inhaca, Bilene, Inhambane, Songo, Angoche,
Lumbo, Mocímboa da Praia (em Cabo Delgado), Chimoio e Ponta de Ouro.

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Conclusões

Da elaboração do presente trabalho, é possível tirar as seguintes conclusões: todas as


estradas não revestidas precisam das estruturas hidráulicas (passagens hidráulicas) têm
um grande impacto porque permitem o atravessamento de linhas de água e, pelo facto
de serem executadas com um material mais resistente às intempéries (betão, pedra
argamassada, etc.), são de grande importância para a vida das comunidades; As estradas
não revestidas não resistem a mais de duas épocas de chuvas intensas principalmente
devido à dificuldades de manutenção que as autoridades locais enfrentam, pelo facto de
os orçamentos serem muito reduzidos.

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Bibliografia

ANE/ FE, Plano Económico e Social/ Programa Integrado do Sector de Estradas –


Relatório Anual de 2017, ANE/FE, Maputo – Moçambique, 2017

ANE, Normas de Execução para Obras de Estradas de Nível Provincial, ANE, Maputo –
Moçambique, 2011
Referências

↑ Ir    Principal estrada de Moçambique continua à espera de reparos. Deutsche


para:a b

Welle. 28 de agosto de 2017.

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ANEXO

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