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Resenha do livro: LIBANIO, João Batista. Introdução à vida intelectual.

2a
ed. São Paulo: Loyola, 2001.
Leandro César Bernardes Pereira

<https://www.researchgate.net/publication/340682568_Resenha_do_livro_LIBANIO_Joao_Batista
_Introducao_a_vida_intelectual_2a_ed_Sao_Paulo_Loyola_2001>

Introdução

Não se deve estudar somente com a inteligência e sim com o homem todo. O livro busca
aspectos teóricos e práticos que possam ajudar a inteligência diante da complexidade da vida
intelectual e propõe exercícios para aperfeiçoar os conhecimentos obtidos.

1.0 Conteúdo Geral


Capítulo 1: A vocação intelectual

A vocação é mais que profissão, pois implica escolha pessoal, paixão, amor por aquilo que se faz,
a profissão ao contrário inclui competência, conhecimento e aplicação que muitas vezes não vem
acompanhada de uma motivação. A vocação intelectual é um apostolado. Ela tem o seu papel de
contribuição na sociedade que é só seu. Por isso, os dois aspectos vocação e profissão precisam
caminhar juntos para que a pessoa possa desempenhar plenamente este serviço.

É nescessário em nossos dias a superação de um saber técnico em vista de um conhecimento


amplo da realidade. Estamos presos em um contexto ditado pela técnica, pela ciência. A
consequência é um crescimento na maturidade biológica e um retardar da maturidade psicológica.
O estudo possibilita um amadurecimento integral do ser humano, pois o insere na realidade e o
lança ao serviço.

O conhecimento que visa a utilidade imediata acaba deixando de lado a busca pelo significado da
realidade. Este primeiro é importante, pois se refere ao alimentar, vestir-se, saúde etc... O
segundo se refere a compreensão profunda da realidade, seu sentido, a verdade presente em
cada circunstância e seu significado. A vida intelectual busca responder as perguntas
fundamentais do ser humano.

A vida intelectual possui suas exigências, é preciso austeridade, renúncia e sacrifício. O desafio
está em mostrar que há um prazer que está no fim e não no início. Requer amor a solídão. Amar a
verdade e a beleza é a regra áurea para quem deseja dedicar-se à vida intelectual.
Capítulo 2: Aprender a pensar

O ser humano se distingue do animal pela capacidade de pensar. Esta se evolui com o passar
dos séculos. Estamos em um momento histórico onde pensamos o pensar.

Existem dois modos de pensar: o expontâneo e o reflexivo. Todo ser humano pensa, recebe
informações e as processa. Porém o pensar reflexivo se dobra sobre o pensamento discernindo-o,
analisando os erros, busca a verdade. Trata-se da reflexão. É preciso aprender a pensar. O
segredo está: "Alguém aprenderá a pensar à medida que souber fazer-se perguntas sobre seu
pensamento (...) a capacidade de avançar na reflexão depende de ir se fanzendo perguntas,
respondendo-as e, em seguida, levantando novas perguntas a estas respostas até esgotar toda a
facúdia interrogativa". No campo da pesquisa científica é nescessário a busca por perguntas
fundamentais voltadas à vida, o ser e aos valores fundamentais.

Sem a reflexão a pessoa se fixa na superficialidade das coisas. Mas para pensar, ela precisa
parar, gastar tempo para refletir. Ela para realizar isso precisa de uma motivação. Esta se
concentra primeiro no valor que ela tem diante de si, mas também na utilidade, no gosto e na
gratuidade.

A leitura dos clássicos liga a tradição a atualidade e nos ensina a aprender a pensar. São
nescessárias três atitudes para saber pensar: O que diz a realidade? O que me diz a realidade? O
que a realidade me faz dizer?

A análise de qualquer ponto precisa ser colocada dentro de seu contexto universal. Os contrários
precisam ser colocados um em referência ao outro, somente assim pode se chegar a realidade.

Capítulo 3: A atitude realista e criativa diante da atividade intelectual

É preciso ter bem claro os objetivos a serem alcançados. Em seguida, os meios para atingi-los.
Por último é nescessário uma programação, onde o uso do tempo deve ser levado em conta. A
"primeira regra para o uso do tempo é saber tomar o tempo nescessário para as ações conforme
sua natureza, sem sacrificá-lo em nome de uma lógica da eficácia". O dizer "não tenho tempo" é
relativo, pois a questão do tempo é uma questão de prioridade. Não há falta de tempo, a questão
é escolher o que fazer com ele.

Existem atividades mais exigêntes que outras. Cada um precisa gastar energias conforme a
exigência de cada atividade. Por isso, precisa buscar o ambiente ideal, os horários ideais para
cada uma delas e dividir o tempo. Para realizar estas metas é preciso um planejamento onde se
estabelece prazos para a realização dos projetos.

Capitulo 4: Honestidade Intelectual

A denonestidade intelectual se manifesta na apropriação indevida do produto intelectual alheio. Já


a honestidade em relação ao pensamento alheio manifesta-se de muitas formas, assim como sua
violação. Libânio distingue três níveis: o da aproximação, o da intelecção e o da reprodução do
pensamento.

No nível da aproximação significa abordar um pensador sem preconceito. Antes de julgar a


ideologia do outro é preciso questionar a própria. No nível da penetração do pensamento alheio a
honestidade se reflete no esforço de captar a lógica interna do pensamento do outro. No nível da
reprodução a honestidade manifesta-se na fiel reprodução do pensamento do autor.

A "distinção entre a intenção subjetiva de uma autor e intencionalidade objetiva de um texto ajuda
a evitar mal-entendidos". Não é possível captar a intencionalidade subjetiva de um autor.

Para o contexto atual só é real o que é científico, ou seja tudo "o que pode ser integrado no
conjunto da experiência". Nas ciências humanas o espírito científico se manifesta no devido
respeito às regras epistemológicas de cada ciência.

Capítulo 5: Abertura

A vida intelectual requer abertura ao diferente, ao novo e ao questionamento. Essa abertura traz
uma jovialidade intelectual constante. O processo de abertura implica primeiro um processo de
autocrítica diante da própria tradição. Neste sentido não deve-se ter uma caracteristica ortodoxa
diante da tradição, nem mesmo uma concepção relativista e sim um concepção dialética, ou seja
uma concepção que faz síntese entre a tradição e a novidade da experiência.

No nível afetivo verifica-se que em muitas discussões ideológicas os fatores afetivos são mais
relevantes que os intelectuais. É o firmar-se a uma realidade que impede a descoberta do novo,
os raciocínios que trazem questionamento ao paradigma estabelecido rejeitados por argumentos
lógicos, porém firmados muitas vezes mais no afeto. A "abertura para o novo só é possível na
liberdade. E não há liberdade lá onde atuam o medo e a insegurança inconscientes".

Capítulo 6: Senso crítico


O senso crítico deve se apoiar na caridade, deve ser um serviço a essa. Os sentidos podem
muitas vezes impedir uma leitura profunda, inteligente (intus-legere), pois eles "exercem forte
pressão sobre a inteligência". Por isso, so se entende realmente "lendo dentro", atraversando a
camada dos sentidos.

O senso crítico na atualidade recebe uma qualidade nova. No passado não se questionava a
tradição, aquilo que já era definido. Na atualidade a razão recebe autonomia tal que ela pode
questionar a tradição. O senso crítico implica um movimento dialético de inserção e de distância.
Busca primeiramente inserir-se em uma realidade para captar-lhe os temas, os problemas. Em
seguida a pessoa se distancia desta realidade, para num terceiro momento, voltar à realidade com
nova proposta e novo anúncio. O sujeito crítico precisa ter presente os seus próprios interesses
que possui quando se aproxima da realidade. Quanto mais autolucidez, mais se desenvole o
senso crítico. Esta lucidez pode encontrar muito empecilhos para ser desenvolvida:

* A consciência política "é requisito imprescindível do senso crítico. A alienação, o descaso, e o


desinteresse políticos, portanto, impedem-no".
* Cosmovisão fixista: "Acostuma-se a ver as realidades humanas e sociais como fruto de
situações inexoráveis da natureza ou, se vive num mundo religioso envolvente, da vontade de
Deus". Tal atitude gera somente submissão a realidade presente e não senso crítico.
* Uma submissão sem reflexão das propostas e conceitos emitidos pelas autoridades
* Concepção ideologizada: Um certo apego a uma ideologia, capaz de torná-la parâmetro de
reflexão de toda a realidade. Tal enrijecimento impede uma visão ampla da mesma.
* Resistência a mudança

Alguns exercícios podem ajudar ao desenvolvimento do senso crítico: Analisar a realidade; a


prática do diálogo; experiências do diferente, que obriga o sujeito a uma revisão de suas posições.

Capítulo 7: Responsabilidade na vida intelectual

O intelectual possui uma dupla fidelidade em tensão em sua responsabilidade: responsabilidade


diante da ciência e responsabilidade diante de sua consciência ética.
O fundamento da responsabilidade do intelectual consiste que ele está inserido em um contexto
de relacionamentos sociais. Diferente dos animais que não possuem responsabilidade de seus
atos, o ser humano possui responsabilidade diante de seus semelhantes. A sua liberdade pode
levá-lo a ações boas ou más, as quais possuem efeito na vida das pessoas. No contexto eclesial,
o teólogo é o intelectual por excelência na Igreja. Ele precisa ter todo o cuidado para não lesar de
modo algum os fiéis, ensinando algo que não condiz com a doutrina da fé.
O intelectual é responsável pelo tipo de conhecimento que produz, pois "quanto maior for nossa
possibilidade de conhecimento da realidade e de controle sobre ela, tanto maior a
responsabilidade"; responsabilidade diante de si, em relação aos outros, em relação ao cosmo,
diante da verdade e diante da fé.

Capítulo 8: Aprendizagem, assimilação e originalidade

Para sermos intelectuais é nescessário ter presente vários pólos: a consciência crítica, da
liberdade, da autonomia, da própria maneira de pensar e da assimilação, da aprendizagem do
ensinado, da docilidade ao mestre.

A assimilação deve acompanhar a consciência crítica, para isso é nescessário criar condições
favoráveis: O primeiro passo é a reflexão; busca-se a pergunta central do problema, encontrando-
a deve-se compreender bem as palavras-chaves da leitura em vista de uma compreensão clara
da estrutura da questão e sua lógica. Para efetivar essa reflexão é preciso meios para aprofundá-
la, o autor propõe para isso a solidão e o estudo em grupo.

Um conteúdo novo assimilado por si mesmo gera um pensamento original. Uma pessoa não deve
ser uma repetidora de pensamentos e sim ter a sua opinião, o seu pensamento diante de uma
questão.

Para um progressivo rendimento nos estudos é importante ter presente que o descanso é
fundamental. O corpo descansa com repouso, a mente descansa com atividades diferentes como
passeios, esportes, boas companhias. Da mesma forma é importante buscar uma variedade de
satisfações para um maior rendimento também no relacionamento com as pessoas. Uma vida
planejada em vista dos estudos, faz que este seja mais motivador e proveitoso.

Parte II: Aspectos da vida de estudo

Os capítulos que seguem se referem a vida ordinária do estudo. Visa-se um maior aproveitamento
através de propostas de estudo em grupo e também de propostas voltadas a elaboração de uma
monografia, além de sugestões para professores e alunos no último capítulo.

Capítulo 9: Reunião de grupo

A reunião de grupo possui dois aspectos, um negativo e outro positivo. Uma reunião dispersa sem
objetivo, autoritária e onde os membros não criam um clima de liberdade entre os participantes,
está em si não é frutífera. Porém uma reunião com metas, bem articulada, com participação e
acolhimento de todos essa sim traz grandes benefícios. Libanio propõe em seu livro várias
sugestões em vista desse aproveitamento em grupo. O centro de suas propostas está em um
grupo com um coordenador, a proposta a ser refletida por todos e por último a decisão em grupo
diante do objetivo.

Alguns fatores são decisivos para conduzir uma reunião:

* Objetivo: Uma programação destacando os pontos a serem abordados, com delimitação de


início e fim da reunião.
* Programação: Varia segundo o objetivo e a natureza da reunião
* Coordenador: Tem um papel importante tanto para a reflexão prévia da reunião, quanto na
direção, motivação e relacionamento entre os participantes
* Participantes: Espera-se de cada membro uma contribuição. Para isso é nescessário o
envolvimento e a presença ativa com o grupo. Ao mesmo tempo deve-se valorizar a todos e
respeitar as diferenças.
* Distribuição de funções: Para dinamizar as reuniões e o caminhar dos objetivos é interessante
que cada pessoa possa ter uma certa responsabilidade para com o grupo.

Capítulo 10: Processo de produção intelectual

A produção intelectual passa por um caminho. O início pode ser mais difícil ou não dependendo
da personalidade da pessoa. Muitos tem medo de começar devido ao perfeccionismo, ou medo de
ser criticado, ou de enfrentar os desafios próprios de escrever. A escrita exige sacrifícios muitas
vezes de momentos de satisfação e exige também a aventura de entrar em uma área onde muitas
vezes as portas estão fechadas.

Uma elaboração escrita pode se dar de duas maneiras: Em forma de ensaios, mais livre, ou em
forma de trabalho acadêmico. O trabalho acadêmico requer um desenvolvimento de um tema.
Quanto maior a exigência acadêmica, maior é a exigência científica do mesmo. Por isso, o
caminho para uma dissertação consistente e lógica para os que iniciam está na delimitação do
tema em um autor.

Ao ter presente um tema deve-se ter presente as diversas abrangências do mesmo. O


desenvolvimento deste precisa seguir uma estrutura lógica, um método. Para isto existem os
esquemas teóricos. Os métodos servem para contextualizar de maneira lógica o tema a ser
desenvolvido dentro de sua realidade, lógica, epistemológica, semântica etc... Tendo presente o
método, é importante ter presente a linguagem do discurso (autoritária, doutrinal, explicativa,
compreensiva, teórica etc...), pois através do discurso pode-se compreender melhor a mensagem.
Capítulo 11: Estudo de um tema ou de uma tese

O autor propõe um método, baseado nos métodos da neo-escolástica, para o estudo de um tema
ou elaboração de uma tese a ser desenvolvida seja individualmente, seja em grupo. Em ambos os
casos o esquema didático é praticamente o mesmo, salvo algumas questões práticas.

O primeiro passo está em encontrar a pergunta central a ser trabalhada. Em seguida, a


contextualização dos conceitos a serem empregados e a explicitação dos mesmos no decorrer do
trabalho. Também, se apresenta o tema colegando-o às diversas maneiras de abordá-lo. Por fim,
se elabora a questão de fundo a ser tratada. Em seguida, na dimensão da redação propriamente
dita, se estabelece a estrutura lógica, sobre a qual o tema será desenvolvido. Ao final, apresenta-
se as consequências do trabalho, suas implicações, seus limites, as questões não tratadas. Ainda
nesta fase deve-se ter presente as possíveis objeções a serem feitas no decorrer da
apresentação, de modo a antecipar as respostas a serem dadas aos professores, ou críticos da
obra.

Capítulo 12: Confecção de uma monografia ou dissertação

O autor visa subsídios que possam ajudar na elaboração teórica e metodológica de uma
monografia ou dissertação. Uma parte do conteúdo abordado neste capítulo, foi já apresentado
nos capítulos anteriores. Apresento aqui a síntese da novidade deste capítulo.

A elaboração da monografia passa primeiramente por um conhecimento pré-adquirido que será


transformado, ou amadurecido no decorrer da pesquisa. As preocupações centrais são o tema, as
partes do trabalho, o levantamento bibliográfico, o corpo do trabalho, a unidade e a lógica
presentes no esquema previamente estabelecido antes da composição da dissertação. A
introdução precisa a última coisa a ser feita.

Alguns defeitos mais comuns são a falta de estruturação das partes, dos capítulos e dos
parágrafos dentro dos capítulos, inadequação dos títulos, a repetição, afirmações genéricas e
inviáveis de serem provadas, confusão entre afirmações pessoais e reprodução do pensamento
alheio, além de defeitos técnicos diante das regras metodológicas sugeridas pelas instituições.

As notas servem para ajudar a intelecção da leitura. Um princípio básico é: "Toda nota tenha bem
clara a fonte bibliografica completa, incluindo a página de que foi tirada".

Como última sugestão é o conhecimento completo e o uso inteligente das bibliotecas, sem os
quais não existe uma pesquisa e estudo sério.

Capítulo 13: Leitura

A leitura é um hábito enriquecedor. Por isto, é melhor encará-la como fonte de prazer e
crescimento. O mais importante na leitura é a intelecção, ou seja a compreensão de seu
conteúdo.

Para isto, Libânio propõe algumas técnicas como um processo de intelecção, onde primeiramente
se faz uma pré-leitura, visando uma compreensão geral do todo, através da análise dos títulos,
subtítulos, conclusão presente no final do livro, uma pesquisa sobre a pessoa do autor etc... Em
seguida a leitura propriamente dita depende da natureza do texto e de outros requisítos, como a
compreensão do indioma, vocabulário. Os estudantes precisam se adaptar a criar esquemas de
leitra que facilitem sua intelecção. O último passo é a Pós-leitura, momento assim chamado pois
nela se revê todo o conteúdo lido, ou se procura relembrar a obra em um todo, em suas questões
e temáticas centrais.

Técnicas de leitura auxiliam na velocidade da mesma. Quanto aos tipos de leitura são diversos.
Na elaboração de uma monografia é nescessário: Um livro fundamental; obras de referência, para
auxiliar uma compreensão rápida e ampla do tema; artigos especializados para trabalhar o tema
com maior profundidade e atualidade; por último uma bibliografia de leitura complementar,
visando apenas uma complementação em alguns pontos não abordados.

Capítulo 14: O Ensino acadêmico

Há três pilares do ensino acadêmico: a aula magistra, o seminário, a tutoria. A aula magistral tem
a função de prae-lectio, ou seja de introduzir o aluno a um conhecimento sintético de um tema, ou
livro, para motivá-lo ao seu aprofundamento depois fora e antes da aula. A aula precisa visar um
conhecimento progressivo de um conteúdo, dentro de um sistema lógico. Para isso o professor
precisa ter um programa de tal forma elaborado, de como que os alunos saibam de antemão, o
assunto de cada aula. Aos alunos cabe estudar o conteúdo proposto antes, resolver suas dúvidas
e anotar o que vai entendendo da explicação do professor. Quanto maior o interesse e atenção,
maior é o aprendizado.

Libânio, segue tratando sobre as dificuldades na aula, sobre a reunião dos professores, o método
de avaliação e como ajudar os alunos a viverem bem suas férias.
O seminário é um recurso didático que introduz e inicia o aluno no mundo da pesquisa. Ele
aprende a aprender e a trabalhar em grupo, este gira em torno de uma obra fundamental.
A tutoria trata de um acompanhamento pessoal do crescimento qualitativo do aluno, se faz por
meio de um intercâmbio fraterno e pessoal entre orientador e estudante.

2.0 Destaques do texto

O autor pedagógicamente insere o leitor na vida intelectual. Para isto ele se serve de duas partes:
Na primeira apresenta o que é a vida intelectual, seus desafios, suas responsabilidades. Na
segunda parte apresenta como se tornar um intelectual. Para isto, parte desde a organização do
tempo até a elaboração de monografias, dissertações e inclusive técnicas de leitura e ensino.

3.0 Apreciação de alguns pontos

O livro é um manual que deve ser consultado sempre durante a elaboração de um projeto,
sobretudo por aqueles que estão no início de uma vida acadêmica.
Destaco por isso a segunda parte, pois nela apresenta subsídios dinâmicos para uma leitura
eficaz e para uma elaboração eficiente de qualquer trabalho científico.

4.0 Conclusão

A proposta de introduzir pessoas na vida intelectual foi apresentada de maneira pedagógica,


profunda, mas simples em sua linguagem pelo autor. O livro é contemporâneo ao processo
moderno de intelecção, por isso é uma referência que serve como manual a ser usufluído no
decorrer da elaboração de um projeto de forma individual ou em grupo.

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