HISTÓRIA E

CULTURA DOS
JARDINS
PAISAGISMO - ARQ 4310/A03
MARÇO/2021.
EMILLY KELDA CARVALHO DE OLIVEIRA
ARQUITETURA E URBANISMO PUC-GOIÁS
ORIENTADORA: ISABEL BAREA PASTORE
SUMÁRIO
jardim chinês 1
jardim chinês 2
jardim japonês 3
jardim japonês 4
jardim islãmico 5
jardim islãmico 6
jardim árabe 7
jardim árabe 8
jardim mourisco-ibérico 9
jardim mourisco-ibérico 10
jardim indiano 11
jardim indiano 12
jardim inglês 13
jardim inglês 14
jardim italiano 15
jardim italiano 16
jardim francês 17
jardim francês 18
jardim moderno 19
jardim moderno 20
jardim moderno 21
jardim contemporâneo brasileiro 22
jardim contemporâneo brasileiro 23
jardim contemporâneo americano 24
jardim contemporâneo europeu 25
jardim contemporâneo europeu 26
jardim tropical 27
jardim tropical 28
jardim tropical 29
jardim desértico 30
jardim desértico 31
jardim funcional 32
jardim comestível 33
jardim comestível 34
jardim contemporâneo japonês 35
jardim contemporâneo japonês 36
referências 37
 Elementos do Jardim Chinês:

jardim
jardimchinês
chinês Rochas: o amor pelas pedras dos chineses deriva da vista mágica das cinco montanhas
sagradas chinesas, que desempenharam um papel importante Taoísmo. A rocha era
Em todos os níveis - estrutural, físico, estético, filosófico - um jardim chinês está ligado ao valorizada por suas saliências, sulcos e depressões, e pela cor e textura de sua
ritmo e à metáfora. As rochas são seus ossos, as plantas sua carne, a água seu sangue. superfície.
E nenhum jardim chinês está completo sem a harmonia de ossos, carne e sangue. A A pedra escultural de Taihu é especialmente apreciada porque representa a sabedoria e
característica mais impressionante da China é que ela é dotada de uma paisagem a imortalidade e só pode ser obtida no Lago Tai, a oeste de Suzhou. A palavra chinesa
natural diversificada. 85% da China é formada por montanhas. para paisagem, shan shui, significa literalmente "montanhas e águas", enquanto uma
frase comum para fazer um jardim significa "cavar lagos e empilhar montanhas".
A China também é atravessada por três dos maiores rios do mundo. A terceira
característica do contexto físico da China é sua variação distinta no clima. O jardim
chinês pode ser visto como uma miniatura da paisagem chinesa. O princípio básico da
arte de jardim chinesa é recriar a natureza, apresentar sua essência sem um efeito
artificial.

O projeto do jardim chinês é um processo de abstração e estilização da paisagem

existente. O objetivo de criar uma forma natural nos jardins chineses é celebrar o espírito
humano. Agora a China tem cerca de 1000 jardins clássicos. Existem muitas pinturas e
poemas chineses antigos dedicados à admiração das paisagens naturais e aos
pensamentos por elas inspirados. PEDRA DE TAIHU

Os primeiros jardins chineses eram vastos parques de diversão compostos por planícies,
vales, colinas, rios, lagos e ilhas, usados para caça e meandros da corte imperial. Yin e
yang justapõem opostos complementares: por mais dura que possa ser a rocha, a
suavidade da água pode dissolvê-la. No jardim chinês, as cenas do jardim ficam ocultas
em diferentes seções cênicas, portanto, só podem ser reveladas em sequência ao longo
dos caminhos.
Água: Montanhas e água complementam-se nas artes chinesas. A água atua como
oposição e equilíbrio pacíficos ao cenário montanhoso e é considerada o elemento
absolutamente necessário para representar a totalidade da natureza em perfeita
harmonia. A água também foi usada para proporcionar satisfação auditiva nos jardins
privados chineses. Os cursos d'água nunca foram moldados em quaisquer padrões
geométricos não naturais no jardim privado chinês. Fisicamente a água absorve o calor
e ajusta o microclima durante as estações quentes.

Os caminhos em um jardim chinês são geralmente construídos com larguras variadas ou

pavimentados com diferentes materiais de pavimentação para dar aos observadores os
diferentes sentidos da experiência: constrição, aspereza e suavidade. Os pontos
panorâmicos nos jardins chineses particulares são construídos para uma observação
estática e dinâmica, e para uma observação prolongada. Assim, uma cena em um jardim
chinês particular foi projetada para ser vista de vários pontos de observação e ângulos.

Cada seção cênica deve ter seu próprio caráter paisagístico, mas o jardim como um todo
deve ser unificado sob um tema central. Paredes eram o meio mais comum de demarcar
um segmento espacial de outro. ÁGUA

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 Estruturas de jardim:

jardim
jardimchinês
chinês Entre os mais pavimentados estão passarelas, pavilhões e pontes. A construção da
estrutura de madeira desempenha um papel decisivo aqui. As casas tipo pavilhão não
Vegetação: as árvores e as flores, principalmente nos jardins privados, são
têm um efeito áspero nem dominante, mas se dobram sem esforço em seu ambiente
cuidadosamente selecionadas para o layout geral dos jardins, devido ao espaço limitado.
geral.
Ao contrário de outros jardins, os jardins chineses incorporam uma variedade mínima de
plantas e árvores em um único jardim. Tudo em um jardim chinês parece ter um
Mais especificamente, podemos dividir as estruturas em: lobby, corredor, sala de estar,
significado interno, incluindo as plantas. Árvores e arbustos são plantados em arranjos
quiosque, câmara estratificada, ponte, pavilhão estratificado, quiosque, parede.
mais naturalistas, talvez em povoamentos puros ou em associação com uma rocha
especial.

Plantações esparsas de flores sazonais estão espalhadas, mas nunca serão encontradas
em arranjos geométricos; novamente, o objetivo é alcançar uma sensação estilizada e
naturalística. Os jardins ocidentais tendem a ter uma profusão de plantações, enquanto o
estilo do jardim chinês é mais mínimo. O gramado é menos usado no jardim chinês
privado, pois contradiz o princípio de design do jardim chinês privado de evitar a
exposição total de tudo à primeira vista.

Caminhos: caminhos são construídos para acentuar as mudanças de cenas e vistas no PAVILHÕES
jardim e além. Os caminhos nos jardins chineses costumam ser irregulares e em zigue-
zague. Os caminhos são como as passagens de uma vida humana. O caminho pode ser
Simbolismo na Vegetação:
coberto por pedras, seixos ou ladrilhos. Ou pode ser costurado limpo e intercalado com
manchas de musgo ou outras coberturas baixas do solo.
Lotus: perfeição.

Ponte: a ponte conecta as duas vistas diferentes do jardim chinês. Eles também são
Pêssego: longevidade.
construídos como um símbolo de contraste contra a água em movimento. A cavidade em
meia lua sob a ponte que se completa após a reflexão na superfície da água segue o
Peônia: riqueza.
princípio da harmonia e do equilíbrio.
Ameixa: renovação e força de vontade.

PONTES LOTUS FLOR DE PÊSSEGO PEÔNIA FLOR DE AMEIXA

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jardim
jardimJAPONês
japonÊS
Os jardins japoneses tradicionais podem ser classificados em três tipos: tsukiyama
(jardins nas colinas), karesansui (jardins secos) e jardins chaniwa (jardins de chá).

A ideia dos jardins japoneses começou durante o período Azuka (538 a 710), inspirados
pelos Jardins Chineses. As raízes dos Jardins Japoneses estão na religião de Shinto
(Shinto é a religião tradicional do Japão focada em estabelecer a conexão entre os dias
atuais e o passado antigo). Os jardins antigos eram criados para trazer um senso
espiritual para os jardins e torná-los lugares onde as pessoas pudessem passar seu
tempo em paz e meditar. Atualmente, em várias partes do Japão e no ocidente do
planeta, as tradições da arte do jardim japonês são mantidas.

A história dos jardins japoneses começa no Século 7. Os primeiros jardins japoneses que
expressam as visões do Shinto, do Budismo e do Taoismo podem ser traçados no Período TEMPLO KYOTO'S GINKAKU-JI, NO MONTE JARDIM ZEN EM KONGOBUJI, NA CASA DE CHÁ ENA VILA IMPERAL KATSURA
TSUKIMACHI MONTANHA KOYA RIKYU, KYOTO, JAPÃO
Azuka. Eles foram criados para capturar a paisagem em sua forma natural.

Período Heian (794-1185) é o segundo período imporante no desenvolvimento da arte dos
jardins japoneses. Durante o Período Kamakura (1192) e o Período Muramachi (1336-
1573) as técnicas de jardinagem melhoraram consideravelmente pela ascensão do Estilo
Zen. Muitos jardins criados naquela época eram propriedade de sucessivos Shoguns e
Daimios, da mais alta classe da sociedade japonesa.
Conceito de tempo e espaço: o conceito de wabi e sabi: wabi pode denotar algo único ou
o espírito de algo. Sabi define tempo ou o imagem ideal de alguma coisa. Enquanto uma
lanterna de cimento pode ser algo único, a falta a imagem ideal. Uma pedra pode ser
antiga e coberta de líquens, mas se for apenas uma pedra redonda, ela não tem Wabi.
Nós devemos nos esforçar para encontrar esse equilíbrio. O conceito de wabi/sabi lida
com tempo e espaço. Onde o jardim é o nosso espaço, tempo é habilmente
representando com a mudança das estações.
Elementos do Jardim Japonês:
Água: não é usada apenas para qualidade visual, mas também pelo seu som. Os
japoneses aprenderam a explorar o som da água de várias formas. Varia entre a
poderosa cachoeira até água caindo em uma bacia, criando diferentes emoções.
Representa o mar, o rio, o lago, a lagoa na natureza. Aparência não geométrica, para se
preservar os formatos naturais.
A margem da lagoa é geralmente cercada por pedras. Uma fonte é às vezes incorporada
na base de uma colina, encosta ou floresta. Se o objetivo for criar uma atmosfera cara a
resposta é usar um lago ou uma lagoa. Se o desejo for criar um efeito de dinamismo, a fim
de criar ambas sensações visuais e acústicas, a cachoeira é mais adequada. Poços
também são usados nos jardins japoneses.

Regras básicas do Design dos Jardins Japoneses: ESPÉCIES DE PLANTAS:

Naturalidade: o jardim deve dar a impressão de que cresceu espontaneamente.

Assimetria: ela cria a impressão de ser natural.
Simplicidade: segue a ideia de que menos é mais.
Triângulos: esse é o formato mais comum para composições feita de pedra, plantas, etc.
Contraste: isso cria tensão entre os elementos.
Linhas: podem criar tanto tranquilidade e calmaria quanto tensão.
Curvas: isso ameniza o efeito. BAMBU-NEGRO BORDÔ-JAPONÊS (ACER
CEREJEIRA-BRANCA JUNÍPEROS (JUNIPERUS
Amplitude: indica interação entre todos os elementos. (PRUNUS SERRULATA) HORIZONTALIS) (PHYLLOSTACHYS PALMATUM)
NIGRA)

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jardim
jardimJAPONês
japonÊS
Pedra e areia: pedra, areia e cascalho são características essenciais do Jardim Japonês.
As pedras são o que coordenam o projeto do jardim. Pedras e água também simbolizam o
Yin e Yang, a pedra dura e a água macia se complementam. O tamanho é definido
apenas quando vistas em relação com a escala do jardim e sua relação com as pedras e
PEDRA E AREIA LANTERNA DE PEDRA BACIA D'ÁGUA PORTÃO
outro artefatos ao redor. Variação em tamanho oferecem melhor contraste e resultados
interessantes no arranjo mais dinâmico das pedras.
Algumas plantas são escolhidas por seu simbolismo religioso, como a Lotus, sagrada em
Geralmente variam entre cinza, preto e entre amarelo e vermelho de antemão. Pedras são ensinamentos budistas, ou o pinho que representa longevidade. As árvores são
frequentemente usadas para representar ilhas e montanhas, logo pedras vulcânicas cuidadosamente aparadas para fornecer cenas atrativas e evitar o bloqueio de outras
cônicas ou em formato de cúpula seriam as repostas óbvias. Pedras denteadas dão o vistas do jardim.
sentimento de atemporalidade e dignidade. Pedras suaves transmitem o sentimento de
antiguidade quando usando ao redor de rios ou como pedras para pisar. Peixes: a ideia de se usar peixes nos jardins é emprestada dos jardins chineses. Japão é
um país onde a vasta população deixa pouca terra para criação de flores para jardim.
Pontes: pontes podem ser feitas de pedra, madeira, cobertas de musgo, podem ser Mas eles encontraram lugares para criação de flores vivas, as carpas coloridas. Elas
arqueadas (soribashi) ou retas (hirabashi). Pontes podem ser pintadas de vermelho se podem viver mais de 50 anos, eles são um símbolo de força e perseverança.
usadas em templos, como na tradição chinesa.
Caminhos ou Tobi Ishi: usado em jardins de chá, pedras chatas que podem ser pisadas
Lanternas de pedra e bacias de água: em sua forma original as lanternas de pedra são usadas para preservar a grama e orientar o espectador para uma experiência visual
representam os cinto elementos da cosmologia Budista. Bacias de pedra (tsukubai) foram específica.
originalmente colocadas em jardins para os visitantes lavarem suas mãos e boca antes
da cerimônia do chá. A água é canalizada para a bacia através de um cano de bambu e Kasan: miniaturas de montanhas, feitas de cerâmica, madeira seca ou pedras com
usualmente tem uma concha de madeira para beber a água. formatos estranhos.

Portões e cercas: materiais usados: bambu, madeira e galhos de bambu ou árvore. A Bonsai: é uma forma de arte japonesa que usa árvores em miniatura cultivadas em
cerca é um ferramenta para enaltecer o conceito de Miegakure, ou seja, de esconder e recipientes. As árvores geralmente têm menos de um metro de altura. Espécies utilizadas:
revelar. Muitas das cercas oferecem um mero deleite visual e vão se completar com uma pinho, cipreste, azevinho, cedro, cereja, bordo.
visualização das plantações, oferecendo apenas dias fantasmagóricas do jardim por
detrás. Ás vezes o desenho vai cortar uma pequena janela em uma parede sólida para
presentear quem passa com um vislumbre tentador do que está além.

Árvores e flores: plantas são escolhidas de acordo com princípios estéticos, são usados
tanto para servir como um pano de fundo para certas características ou para criar uma
cena pitoresca, como uma pintura de paisagem. Árvores são cuidadosamente escolhidas
e arranjadas para as cores do outono. Musgos são usados para sugerir que o jardim é
antigo. Flores também são escolhidas cuidadosamente por suas cores de florescimento. CERCA PEIXES CARPA CAMINHOS OU TOBI ISHI KASAN

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jardim
jardimislâmico
islâmico
A inspiração para o jardim está de acordo com a interpretação de um jardim no paraíso
baseado no Al-Quran. A descrição do paraíso é descrita como um belo jardim decorado
com abundantes tipos de árvores comestíveis com um recurso ilimitado de água corrente.
Portanto, o jardim islâmico é conhecido como o “Jardim do Paraíso Terrestre”. Numerosos
pesquisadores discutiram sobre o jardim islâmico proeminente, como o Taj Mahal na
civilização Mughal, o Alhambra durante o período andaluz e o conhecido Fin Garden na
Pérsia.
Estes jardins tornaram-se a base e também o jardim de referência do jardim islâmico.
“Jardim sob o qual correm os rios” é citado mais de trinta vezes no Al-Quran. Portanto, a
água é vista como um elemento ideal para um jardim islâmico. Kausar (2006) descreve
que o layout básico de um jardim típico Mughal é projetado em um padrão geométrico, o
chaharbagh ou mais conhecido como o design quádruplo.
''Chahar bagh: conceito da Mandala com quatro cantos. No centro da Mandala está a
fonte de energia, é dessa energia que se nutre o pensamento. O análogo de esta fonte de
energia em um jardim é a fonte, pois a água é a fonte central da vida do jardim e
renovação da alma humana. Para o jardim florescer, esta 'água da vida' deve ser
canalizada e distribuído por todas as partes do jardim de forma equilibrada. A água
corrente é organizada em forma de canais com pedras ou tijolos. Enquanto isso, as
cascatas de água estão fluindo sobre calhas esculpidas para criar um melhor impacto
nas cachoeiras para complementar o uso decorativo do elemento água.
TERRA CULTIVÁVEL
VIDEIRAS ALINHADAS COM TAMAREIRAS
VIDEIRAS ALINHADAS COM TAMAREIRAS
TERRA CULTIVÁVEL
PLANTA BAIXA DAS TERRAS DE DUAS PESSOAS COMO
DESCRITAS NO ALCORÃO
As árvores são significativas no design do jardim islâmico para efeito de sombra. No
jardim Mughal revelaram que árvores como plátanos e ciprestes são plantadas em fileiras
ao longo do jardim para enfatizar a avenida do jardim e as árvores altas são plantadas
para fornecer sombras e filtrar o ar arenoso, bem como para resfriar a temperatura.
Os jardins são (ao mesmo tempo) altamente significativos, expressando a posição da
humanidade com respeito à Terra e ao Cosmos, e basicamente comum, refletindo a
necessidade de produzir uma safra alimentar a fim de sobreviver ao período de pousio.
Os jardins começaram como um empreendimento secular que evoluiu desde o
necessidades práticas e funcionais. O jardim islâmico não era uma produção
exclusivamente muçulmana. Surgiu de um conjunto específico de condições climáticas
associadas às técnicas usadas para controlar a paisagem que mais tarde refletido nas
preocupações regionais que eram comuns a todas as pessoas que compartilhavam essa
paisagem particular.
No início, os jardins eram usados para cultivar árvores de pomar para frutas e sombra,
bem como para o sustento da cultura. A água foi obtida de nascentes, poços e foi
transportado através de uma rede de sistema de conduítes subterrâneo chamado
'qanat', que foi introduzido na Pérsia no século 7C.E. Obter água de fontes distantes exigia
um alto grau de manipulação hidráulica. Após a chegada do Islã em Pérsia no século 8
d.C., os persas inventaram a roda d'água, para levantar água para irrigação, utilizando
água de rio em movimento rápido ou bois ou às vezes avestruzes.
A FIGURA MOSTRA O MAUSOLÉU DO PROFETA MOHAMED EM
PLANTA MOSTRANDO OS 4 DIFERENTES RIOS FLUINDO, COM
MEDINA. A CÚPULA VERDE DA PINTURA SIMBOLIZA O AMOR DO
ÁRVORES QUE FORNECEM FRUTAS PARA COMER E SOMBRA
PROFETA PELA NATUREZA.
PERMANENTEMENTE
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 De acordo com Attilio Petruccioli, os arquétipos dos jardins do Islã pertencem a três

jardim
jardimislâmico
islâmico
diferentes raízes pré-islâmicas: a árabe, a persa e a turca - três conceitos de natureza e,
consequentemente, de espaço. Os avanços da agricultura e das tecnologias agrícolas
levaram ao desenvolvimento de jardins em forma de jardins de lazer, hortas de cozinha
OS ELEMENTOS QUE
bem definidas, jardins nos pequenos pátios e posteriormente jardins com escalas tão
COMPÕEM O PARAÍSO grandes que cabem em toda uma cidade. O aspecto prazeroso dos jardins islâmicos - o
DE ACORDO COM O
ALCORÃO
deleite sensorial da visão, do som e do cheiro eram equilibrados com sua capacidade de
produzir frutos úteis e de exibir o processo pelo qual a fertilidade foi transformada em
lucro.

Características do jardim:

RIOS COM MARGENS DOURADAS 1. O jardim é colocado em um terreno inclinado.

2. A área do jardim é cercada por um muro.
3. Há um canal principal nele.
4. A área do jardim é dividida em quatro partes.
5. Existe uma mansão ou palácio no meio.
ÁRVORES SOMBREADAS 6. O plantio de roseiras é comum.
7. A estreita relação com a natureza é mantida de forma simples e não há intervalo ou
linha de limite entre a mansão e o resto do jardim, de modo que não se pode ver onde
começa um e termina o outro.
8. Um grande número de árvores é plantado para fornecer sombra e, como resultado, o
LINDO SOL jardim contém caminhos estreitos.
9. Os canais são projetados de forma que o fluxo da água crie um som.
10. O projeto do jardim é baseado no uso de linhas retas.
11. Provisões são feitas para que o fluxo de água seja visível, e sulcos são feitos no fundo
dos canais para fazer com que a água flua mais ou menos como se estivesse fluindo
VEGETAÇÃO DENSA sobre rochas.
12. Há grande número de árvores frutíferas; quanto maior o jardim, mais árvores frutíferas
são plantadas.

ÁRVORES PERFUMADAS

EDIFÍCIOS EXTRODINÁRIOS
EVOLUÇÃO DO JARDIM (DE BAIXO PARA CIMA): 1. CERCAR O JARDIM PARA PROTEÇÃO DAS DIFÍCEIS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS. 2. DIVISÃO EM
4 PARTES (CRIAÇÃO DA MANDALA. 3. ÁGUA: FONTE DE ENERGIA E VIDA, LOCALIZADO NO MEIO DO JARDIM. 4. UM JARDIM COM 4 RIOS DO
PARAÍSO, AMPLA SOMBRA PROTEGENDO DO SOL, FRUITAS E FLORES CHEIROSAS SÃO CRIADAS.

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 A religião é o núcleo principal de todos os fatores de design. Privacidade, especialmente

jardim árabe
jardim árabe
para mulheres e grupos familiares individuais, é fundamental para os muçulmanos. O uso
de material vegetal em projetos externos deve ter como objetivo fornecer isso por
separação visual. A Região Central geralmente tem um extenso sistema de wadi (Um
As plantas utilizadas pelos árabes eram semelhantes as do jardim persa: rosas, narcisos, uádi, uade ou uédi é um leito seco de rio no qual as águas correm apenas na estação das
jasmins, alfazemas, primaveras, ciprestes, plátanos. Também havia maciços verdes onde chuvas. O termo é usado nas regiões desérticas da Norte da África e da Ásia), que é rico
se misturavam frutíferas com plantas ornamentais. O elemento principal era a água, que em flora e contém uma grande variedade de habitats.
era usada tanto para a ornamentação quanto para refrescar os ambientes. As formas
usadas podiam variar: canais, pequenos riachos e fontes. Os antigos elementos da paisagem da região são baseados em oásis ou depressões nas
terras desérticas, onde o lençol freático está próximo à superfície e, portanto, uma
Áreas perfumadas e coloridas com o plantio de flores também existiam. A tradição deste variedade de materiais vegetais podem ser encontrados. A depressão é geralmente o
estilo de jardim foi muito forte e foi transferida para outros povos que se converteram ao fator dominante na classificação da vegetação do deserto. Além dos palmeirais, existem
islamismo: mongóis e mouros na África do norte e Espanha. modelos aparentemente ilimitados e diversos de paisagens áridas, desde bosques de
acácias e matagais abertos até dunas de areia.
Cinquenta anos atrás, os fatores climáticos e físicos eram as influências mais fortes no
projeto de paisagismo. As plantas nativas de regiões áridas estão adaptadas ao estresse
hídrico e térmico, salinidade, falta de nutrientes e insetos indígenas, pragas ou doenças.
As plantas nativas dessas áreas tendem a ser distribuídas regularmente, em vez de
aleatoriamente ou agrupadas; a tendência de as plantas serem regularmente distribuídas
é acentuada à medida que a umidade disponível diminui;

BAGH-E-BABUR, KABUL CHEHEL SOTOON PALACE, ISFAHAN, IRÃ ERAM GARDEN, JARDIM BOTÂNICO EM
SHIRAZ, IRÃ

CIPRESTE

NARCISO ROSA ALFAZEMA TAJ MAHAL, INDIA

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 O pátio deve ser considerado um importante elemento paisagístico: atua como um

jardim árabe
jardim árabe
elemento ativo nas áreas de plantio de casas. Existem certas espécies usadas no plantio
dos pátios. Tradicionalmente, a palmeira era apreciada pelos habitantes locais por suas
tâmaras e longa vida. Sob a palmeira, os moradores locais tendem a usar videiras e
O padrão da paisagem nas cidades antigas da Região Central da Arábia Saudita é árvores cítricas ou às vezes Ficus oseudo-sycamrus, que é chamada de árvore sagrada.
caracterizado pelo seguinte: Embora as espécies subtropicais tenham prosperado nessas condições, raramente eram
usadas.
1. O caráter de espécies nativas como a Phoenix dactylifera (tamareira) permite o uso em
pequenos espaços. A distribuição de elementos da paisagem, desde palmeiras até a paisagem urbana, é
2. As espécies nativas são geralmente encontradas nos pátios das casas, que dominam controlada pelo padrão social. A riqueza de uma família é contada pelo número de
os padrões urbanos. palmeiras que possuem, o que incentiva as pessoas a cultivar mais palmeiras. A flora
3. As uvas florescem nos oásis de cidades circundantes que influenciam até mesmo a nativa é um elemento-chave nesses espaços tradicionais.
decoração dos detalhes urbanos.
4. Irrigação de canais e bacias.
5. Distribuição geométrica das plantas.
6. Dossel de palmeira compactado para fornecer áreas de sombra máxima para criar
condições microclimáticas para o cultivo de outras culturas importantes e também para
fornecer locais desejáveis para atividades recreativas, já que a diferença de temperatura
sob o dossel pode ser até 7 ° C mais fria.
7. O poço de água geralmente atua como uma área ativa no parque, pois as pessoas
tendem a se reunir ao redor dele para atividades recreativas.

JARDIM MAJORELLE, MARRAQUEXE, MARROCOS AGHA BOZORG MOSQUE, EM KASHAN, IRÃ

JUJUBA DE ESPINHOS DE CRISTO, ZIZIPHUS SPINA-CHRISTI ‘GHAF', PROSOPIS CINERARIA

TAMAREIRA, PHOENIX DACTYLIFERA BABUL, ACACIA NILOTICA JARDIM SECRETO, MARRAQUEXE, MARROCOS

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jardim mourisco ibérico
jardim mourisco ibérico
Antes dos jardins da Andaluzia, os romanos já tinham jardins e aquedutos para irrigar a
terra, mas os mouros transformaram isso em uma forma de arte. A fundação da dinastia
Omíada, governantes de al-Andalus, trouxeram a cultura árabe ao sul da Espanha no
século VIII DC. A grande dinastia muçulmana deixou um legado na Espanha, mesmo
depois que as forças dos monarcas católicos, a rainha Isabel e o rei Fernando expulsaram
o último reduto muçulmano em 1492.

O estilo arquitetônico hispano-mourisco se desenvolveu na Espanha e permeou a

arquitetura nas colônias espanholas em o novo Mundo. Os jardins foram uma
característica arquitetônica iniciada pelos novos visitantes do leste da Espanha e se
tornaram a peça central do layout dos palácios mouros. A Espanha para os árabes não
era vista como uma nova colônia com recursos que poderiam ser canalizados de volta
para a Síria. Em vez disso, ficaram satisfeitos com a terra e visualizaram o oásis que
poderia ser construído aqui.

A palavra árabe para céu, Jannah, significa jardim. No céu do Alcorão é descrito assim
como os jardins na Andaluzia apareceram, “A semelhança do Jardim prometida aos
justos: nele estão rios de água pura, e rios de leite para sempre fresco, e rios de vinho
deliciosos para os bebedores, e rios de mel coado (47:15)". O céu é dividido em quatro
quadrantes pelos quatro rios de leite, água, mel e vinho.

Alhambra, o complexo do palácio em Granada, representa em grande parte esse poder e

beleza do império muçulmano. Este complexo abriga vários jardins, sendo um deles o
Palácio dos Leões. No pátio existe uma fonte em doze estátuas de leões. Esbeltas colunas
de mármore fecham esse pátio quadrilátero e a fonte dos leões comanda a atenção ao
espaço. Este motivo de leão simboliza poder e dominação.
Os jardins da Andaluzia também representaram um simbolismo secular. Simbolizou a
conquista árabe sobre a cristandade medieval e sua hegemonia na Espanha.

BRAHEA ARMATA SALVIA CLEVELANDII ACALYPHA STACHYS QUERCUS OBLONGIFOLIA

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jardim mourisco ibérico
jardim mourisco ibérico
Elementos do Jardim Mourisco:

1. O design do jardim mourisco exibe influências islâmicas, espanholas, persas, gregas e

romanas, refletindo a diversidade étnica de sua própria população.
2. Design Linear: Talvez o elemento de design mais óbvio que une os jardins de tantas
culturas antigas do mundo seja sua preocupação com a simetria. A ordem linear era
importante para os mouros porque representava a mão celestial de Deus. Originário
dos antigos persas, o layout de quatro parcelas do pairi-daeza, ou jardim do paraíso
(referido como chahār bāgh no Alcorão) é um dos designs mais comumente utilizados
em jardins medievais. As parcelas representam os quatro jardins do paraíso divididos
por quatro rios de água, vinho, leite e mel alimentados por uma fonte eterna.
3. Água: A água não era apenas uma mercadoria altamente valorizada, mas uma
característica central no jardim mouro cultivado. Transportar e conter água não teria
sido uma tarefa fácil no clima árido da Andaluzia, mas a incorporação consistente de
fontes borbulhantes, bicas hidráulicas em arco e piscinas tranquilas, todos
alimentados por sistemas de qanats (túneis subterrâneos gradualmente inclinados),
cisternas e acequias (gravidade - canais de transporte de água alimentados)
demonstram a compreensão aguçada dos mouros da dinâmica da água e da
irrigação. Além de sustentar a vida humana, animal e vegetal, a água era usada para
limpeza e rituais religiosos. O som da água escorrendo teria se confundido com a brisa
suave e o canto dos pássaros, estabelecendo um tom pacífico para reflexão
silenciosa.
4. Plantas comestíveis e aromáticas: A vegetação abundante está sempre presente nos
jardins da Andaluzia, especialmente as plantas frutíferas muito apreciadas e as flores
perfumadas. Os aromas de jasmim, rosa, murta, louro e outras espécies floridas eram
usados para guiar a contemplação espiritual e, portanto, sempre existiam. As frutas
cítricas eram prazeres exóticos - não apenas para sua visão e cheiro, mas também
para comer.
5. Padrões: A verdadeira marca registrada do design do Jardim Mourisco é uma enorme
abundância de padrões visuais. De mosaicos elaborados a portas entalhadas à mão,
parcelas que provocam perspectiva com plantações lineares até tetos recortados que
permitem vislumbres do céu com curadoria, dificilmente há uma superfície intocada
por ricos padrões. Como o aroma calmante de flores perfumadas, essas repetições
sagradas de formas focavam a mente e estabeleciam uma ponte na conexão com o
reino espiritual. Ao honrar e replicar os padrões de seu ambiente natural, os mouros
estabeleceram um canal para os céus.

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 Período Mughal da jardinagem indiana

jardim indiano
jardim indiano
Índia Antiga (Período Védico)
A história da jardinagem na Índia é tão antiga quanto a civilização dos Hindus de
Harappan que existiram entre 2500 a.C. e 1750 a.C. Em todas as aldeias, árvores incluindo
Ficus religiosa (pipal) e F. bengalensis (banyan) foram plantadas para adoração, bem
como para sombra. A árvore Kadamba (Anthocephalus cadamba), pois estava
intimamente associada à vida do Senhor Krishna. O Lótus era uma flor popular e
considerada pelos hindus e budistas como um símbolo de pureza.
Antes dos mogóis chegarem à Índia, Firoz Tughlaq havia desenvolvido cerca de 1.200
jardins em torno de Delhi e mais em outros lugares. Entre os imperadores Mughal, Babur
tinha alto senso estético e gostava de jardins, ele fez jardins em Panipat e Agra. Aram
Bagh em Agra ainda está sendo bem mantido pelo Departamento de Arqueologia. Os
jardins Mughal são sinônimos de estilo formal de jardinagem. Os canteiros de flores
quadrados ou retangulares são características especiais dos jardins Mughal. Outra
contribuição importante foi a introdução de plantas exóticas como cipreste, rosa, cravo,
narciso, narciso, lírios, tulipas, etc.

A associação de diferentes árvores com a vida do Senhor Buda é bem conhecida. Buda
nasceu em 563 a.C. Acredita-se que seu nascimento tenha ocorrido sob a árvore Asoka
(Saraca indica). Além disso, Buda atingiu sua iluminação sob uma árvore Pipal, espalhou
seus novos ensinamentos sob a sombra das figueiras e mangueiras e deu seu último
suspiro em um bosque de Sal (Shorea robusta). O grande imperador Asoka (264-227 a.C.)
adotou a arboricultura como uma de suas políticas de estado. Ele encorajou o plantio de
árvores nas avenidas.

ARAM BAGH EM AGRA ARAM BAGH EM AGRA

JARDIM DA TUMBA DE HUMAYUN, DELHI JARDIM MUGHAL RESTAURADO JARDIM EM SHALIMAR BAGH

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jardim indiano
jardim indiano
Jardinagem durante o período dos britânicos

A chegada dos britânicos à Índia mudou todo o padrão da jardinagem. Os jardins mughal
na Índia eram dispostos em padrões formais (simétricos), mas os ingleses mudaram o
estilo para padrões informais criando parques e jardins. Os jardins dos indianos tinham
apenas árvores e arbustos perfumados, trepadeiras e bulbos, mas não tinham flores
JARDIM EM SHALIMAR BAGH JARDIM EM SHALIMAR BAGH
anuais.

Os britânicos trouxeram com eles belas anuais e bienais como Phlox, Cravo, Verbena,
Dália, Lakhspur etc. e a ideia de arranjos de flores para decoração de interiores, que foi
ensinado por eles.

As flores importantes, nativas da Índia e cultivadas em diferentes partes do mundo, são

orquídeas, rododendros, rosa almiscarada (Rosa moschata), begônia, bálsamo
(Immpatiens balsamina), amaranto globo (Gomphrena Globosa), lírio gloriosa (Gloriosa
superba), lírio-de-raposa (Eremerus himalicus), primula (Primuladenticulata P.rosea),
papoula azul (Meconopsis), lótus (Nelumbo nucifera), lírio-d'água Nymphae spp.), clematis JARDIM CHASHMA SHAHI BABUL, ACACIA NILOTICA
(Clematis Montana- um alpinista) e a tulipa selvagem de os Himalaias (Tulipa stellata e
T.aitchisonii). Entre os arbustos nativos, os mais importantes são o jasmim (Jasminum
sambac, J.pubescens, J.auriculatum, J.humile, J.officinale, J.grandiflora) e o madhavi
(Hiptage medablota).

GLORIOSA SUPERBA EREMERUS HIMALICUS ROSA MOSCHATA FICUS RELIGIOSA

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jardim inglês
jardim inglês
A Grã-Bretanha tem um clima muito favorável. Zonas livres de geada para plantas
tropicais, bem como clima frio e ventoso, podem ser encontradas em apenas um país - por
exemplo, na Cornualha. Isso torna possível obter jardins tão diferentes de uma paisagem
em uma pequena parte do país e o clima atende aos requisitos para as 120.000 diferentes
espécies de plantas que crescem nos jardins britânicos.
JARDINS DOS LAGOS NO PALÁCIO HAMPTON COURT JARDINS DOS LAGOS NO PALÁCIO HAMPTON COURT

A vivacidade dos jardins ingleses é notável. Muitas ideias foram retiradas de estilos de
jardim anteriores, como plantar lavanda, alecrim e hera, que foram trazidos para a
Inglaterra pelos romanos e podem ser encontrados em todos os jardins hoje.

Jardins Tudor (1485–1603).

Os jardins Tudor foram projetados para impressionar. Possuíam compartimentos murados,

cada um contendo um tipo diferente de jardim. Características arquitetônicas, como casas
de banquetes e fontes também foram incluídas. Proprietários de casas senhoriais
consideravam seus jardins como extensões de suas casas: lugares para para entreter e
festejar. Incorporavam imponentes terraços, fontes, fossos e canais, topiárias e estátuas.
Essa abordagem foi complementada por esquemas de plantio que se beneficiaram de
muitas espécies recém-introduzidas. O amor pelas flores estava rapidamente se tornando
uma característica nacional, e uma grande variedade de árvores costumava ser arranjada
em pomares ornamentais, bem como em compartimentos contendo canteiros de flores ou
jardins de nós (knot) decorativos.
A adoção de ideias de ordem e harmonia levou a uma ênfase no alinhamento e na
simetria, junto com a mistura de motivos clássicos com formas medievais existentes. Ao
usar a geometria para criar um layout regular, os proprietários puderam demonstrar sua
capacidade de moldar e controlar a natureza.
JARDIM ELISABETANO NO CASTELO KENILWORTH, WARWICKSHIRE JARDIM ELISABETANO NO CASTELO KENILWORTH, WARWICKSHIRE
Jardins Stuart (1603–1714).
A influência dos grandes jardins formais da Renascença gradualmente deu lugar à
opulência do Barroco durante o período Stuart. Os jardins exibem cada vez mais o
domínio do homem sobre a natureza e os frutos do esforço científico - tanto por meio de
seu design quanto do que foi colocado e cultivado neles. Essas enormes paisagens
normalmente incluiriam longas avenidas de árvores, estátuas, cursos de água, montes e
uma selva, junto com novas plantas exóticas.
Eles eram em sua maioria geométricos e retangulares em layout, e divididos em
quadrados ou quartos chamados de "compartimentos", que eram tratados de várias
maneiras, como jardins ou pomares, por exemplo. Os padrões de jardins de nós
entrelaçados do final da era elisabetana foram gradualmente eliminados em favor de
padrões geométricos semelhantes a labirintos ou rendilhados heráldicos, muitas vezes
inspirados em gravuras continentais.

Elementos aquáticos elaborados e grutas no estilo italiano com referências clássicas

surgiram, como em Bolsover, Derbyshire, onde a fonte de Vênus foi adicionada ao jardim
do Pequeno Castelo entre cerca de 1628 e 1634.
ALCEA NARCISO DO JAPÃO ALCHEMILLA MOLLIS CAMPANULA PERSICIFOLIA

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jardim inglês
jardim inglês
Havia uma moda de topiaria e de "áreas selvagens" cuidadosamente planejadas -
aposentos plantados com plantas lenhosas, com o objetivo de confundir o visitante. Os
ingleses criaram uma variante muito mais simples e barata do jardim da Renascença
Continental: grama cortada dividida em quartos por caminhos de cascalho, como pode
ser visto no Mount Garden em Audley End, Essex, onde uma parede fechava uma
passagem elevada com vista para caminhos geométricos entre grama plats.
William e Mary fizeram mais melhorias nos jardins de Hampton Court, acrescentando o
Fountain Garden, mudando o Privy Garden e introduzindo floristas, laranjais e plantas
exóticas. Havia uma mania por estes últimos, com o rápido desenvolvimento de estufas
para sustentá-los. Christopher Hatton, orgulhosamente projetando "o melhor jardim da
Inglaterra" em Kirby Hall, Northamptonshire, na década de 1690, fez questão de usar
plantas importadas raras, como "narciso do Japão", "sementes de árvore de sabão da
China" e um " Jacinto do Peru '.
WEST GARDEN AT KIRBY HALL, NORTHHAMPTONSHIRE LONGLEAT (WILTSHIRE)
JARDIM AQUÁTICO DE STUDLEY ROYAL BLENHEIM PALACE (OXON)
Jardim Georgiano (1714- CERCA DE 1837).
O século 18 foi um período de mudanças dramáticas nos jardins ingleses. Os primeiros
jardins georgianos geralmente incluíam templos, estátuas, grutas e lagos, projetados
para serem visitados em uma caminhada circular. Mais tarde, ‘Capability’ Brown
projetou grandes vistas do parque com grama, lagos serpentinos, aglomerados de
árvores e longos passeios de carruagem. No final do século 18, os designs de Brown
estavam saindo de moda e uma nova ideia estética, conhecida como pitoresca, foi
introduzida. Favoreceu paisagens selvagens e indomadas.
Jardim Vitoriano (1837-1901).
Avanços na forma como as plantas eram transportadas permitiram que os botânicos
pudessem levantar espécimes importados de todo o mundo. A partir da década de
1830, a diversidade de plantas também aumentou por meio de experimentos na criação
de híbridos. O mais significativo de todos os jardins de laboratório era Down House em
Kent, onde Charles Darwin investigou assuntos como a ação das minhocas no solo e
como as orquídeas são adaptadas para fertilização.
Nesse período houve uma explosão de inovação em jardinagem. Canteiros eram
preenchidos com padrões de cascalho multicolorido ou plantas exóticas de cores vivas
cultivadas em estufas tecnologicamente avançadas. Balaustradas e terraços de estilo
italiano rodeavam as casas de campo, criando locais para passear e ver a paisagem
circundante.
DOWN HOUSE EM KENT JARDIM NO BRODSWORTH HALL EM YORKSHIRE
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jardim iTALIANO
jardim iTALIANO
O clássico jardim italiano, também conhecido como jardim renascentista, era um novo
estilo de jardim que surgiu no final do século 15 em prósperas vilas em Roma e Florença.
Antes disso, os jardins medievais italianos eram voltados para o interior, fechados por
paredes e dedicados ao cultivo de vegetais, frutas e ervas medicinais (ou para
meditação silenciosa e oração nos jardins do mosteiro).
WEST GARDEN AT KIRBY HALL, NORTHHAMPTONSHIRE LONGLEAT (WILTSHIRE)
O jardim da Renascença italiana quebrou o muro entre o jardim, a casa e a paisagem
externa para olhar para fora, tanto física quanto intelectualmente, e foi cultivado
principalmente para fins de prazer, embora comestíveis estivessem incluídos. Surgiu da
redescoberta por estudiosos da Renascença dos modelos romanos clássicos, inspirado
nos ideais clássicos de ordem e beleza.

Foi planejado para o prazer da vista do jardim e da paisagem, para a contemplação e

para o desfrute da paisagem, sons e cheiros do próprio jardim. Os jardins do início do
Renascimento foram projetados com túneis de vegetação, árvores para fazer sombra e
um giardino segreto (jardim secreto) fechado.
JARDIM AQUÁTICO DE STUDLEY ROYAL BLENHEIM PALACE (OXON)

Poder e Magnificência - o simbolismo político do jardim da Renascença

Enquanto os primeiros jardins do Renascimento italiano eram projetados para

contemplação e prazer, a dinastia governante de Florença, usavam jardins para
demonstrar sua próprio poder e magnificência.
A fonte central da Villa di Castello exibia uma estátua de Hércules, simbolizando Cosme
de 'Medici - Grão-Duque da Toscana. Em meados do século 16, a magnificência passou
a ser percebida como uma virtude, e os jardins tornaram-se maiores, mais grandiosos e
mais simétricos, cheios de fontes, estátuas, grutas, piscinas e outras características - o
jardim era uma forma de teatro político.

Os jardins italianos tradicionais têm um design formal, com canteiros geométricos

simétricos em quadrados, retângulos ou triângulos, evitando as curvas e inclinações
comuns às fronteiras inglesas. Ordem e equilíbrio são os objetivos do design, ilustrando o
poder do homem sobre a natureza.

As plantas manipuladas em sebes geométricas ou topiárias (plantas em forma,

aparadas e podadas em formas divertidas) são sempre-vivas, então a cor predominante
VILLA D’ESTE, TIVOLI é o verde.

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jardim iTALIANO
jardim iTALIANO
A água de uma forma ou de outra também é um elemento essencial do jardim italiano
neste clima quente. Pode seja apenas uma fonte de pedra ornamentada que forma o
ponto focal do jardim ou uma piscina refletora. Mas depois no Renascimento, as
melhorias na hidrologia fizeram com que os jardins fossem equipados com cada vez
Buxo (Buxus spp.), Cipreste italiano (Cupressus sempervirens), louro, teixo, alecrim e
mais cascatas e fontes elaboradas e majestosas.
zimbros são algumas das espécies mais comuns. Limoeiros em vasos de terracota são
uma decoração comum para o pátio ou áreas de estar, e coleções maiores de frutas
A principal função da água era a irrigação, mas fontes, riachos e lagos foram
cítricas são frequentemente colocadas em gramados para a estação de cultivo.
introduzidos para criar interesse e realçar a beleza do jardim. Não existe um jardim
italiano de estilo único.
As árvores frutíferas são frequentemente treinadas como arcos ou sobre pérgulas, ou
espalhadas contra uma parede voltada para o sul parede para o amadurecimento
precoce da fruta.

Os jardins italianos geralmente carecem de flores; se forem incluídos, geralmente estão

em grupos espalhados em diferentes áreas ou em canteiros em torno de uma planta
alta central ou estátua. Pedra ou cascalho, passarelas, pátios e paredes são elementos
característicos do Jardim italiano, em vez dos amplos gramados que os ingleses jardins
incluem.

Paredes e outras estruturas são frequentemente cobertas com vinhas treliçadas, como
hera, madressilva ou rosas trepadeiras, pérgulas, pórticos e pavilhões são coberto com
trepadeiras floridas, incluindo glicínias ou uvas. As villas estavam situadas no topo de
colinas no campo ou nas encostas das montanhas, que não só oferece vistas
excepcionais, mas também brisas refrescantes.

VILLA LANTE

PARCO GIARDINO SIGURTÀ LA MORTELLA, ISCHIA ACANTHUS MOLLIS ROSEMARY YEW

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jardim francêS
jardim francêS
Da Áustria, para a Suécia e Rússia, os jardins franceses se tornaram o modelo para o
design de jardins. Embora muitos princípios italianos tenham sido trazidos para a
França, eles tiveram que adaptá-los à topografia e ao clima de diferentes terras. A
França tinha uma área mais plana e densamente arborizada que era difícil para o
cultivo. O clássico jardim francês evoca imagens de lavanda brilhante, caminhos de
cascalho ordenados, calmos espelhos d'água, canteiros simétricos de arbustos. O
GARDEN OF THE CHATEAU DE CHENONCEAU VAUX-LE-VICOMTE GARDEN
charme dos jardins franceses do Velho Mundo se encaixa perfeitamente com casas de
campo clássicas e castelos ou com os estilos modernos de hoje.

O design dos jardins franceses foi inspirado nas paisagens italianas com seus temas
semelhantes de simetria. Os jardins do pátio marroquino refletem a necessidade de
elementos de refrigeração e proteção contra os elementos. Muitos jardins franceses
incluem uma fonte de água. Os jardins ingleses, com sua exuberância em abundância e
flores, são o inverso da paleta de cores mais frias do design de jardim francês, mas
compartilham o amor pelos elementos nativos.

Acima de tudo, simetria e geometria são as principais marcas dos jardins franceses, CHATEAU D'AZAY GARDEN THE PARC MAUPASSANT DE BOIS SAVARY

impondo ordem sobre a natureza. O epítome dessa abordagem matemática são os

jardins do Palácio de Versalhes. Este é o melhor em design de jardim francês formal.
Todos os jardins franceses têm um pouco de Versalhes. Os ideais de um jardim francês
refletem a própria história da França. No século 17, o palácio do rei Luís XIV em
Versalhes era a sede do poder. O controle se refletiu em todos os aspectos, até mesmo
na natureza.

Eles não eram retiros para contemplação privada ou conversas íntimas, mas o cenário
para entradas teatrais engenhosas. Os jardins são seccionados por sebes altas (cercas-
vivas) e topiárias (arte de podar plantas em formas ornamentais) da forma como as
paredes definem os espaços. Topiária é uma extensão desse controle. Frequentemente
aparado em formas ornamentais, como bolas e triângulos, o homem está literalmente
definindo o crescimento e a forma da planta.

Estes são colocados em filas ao longo dos eixos principais do jardim. Esses caminhos
são dispostos como corredores que fluem de uma “sala” para outra. Os quartos são
seções de bosques, canteiros ou gramados. Árvores são plantadas da mesma maneira,
idênticas alinhadas ordenadamente em um bosquet, uma plantação formal de árvores.
Estes são plantados para alinhar os caminhos e depois de crescerem alto, as copas das
árvores são aparadas de forma organizada.
JARDIM DE VERSALLES

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 A água era a metáfora perfeita para essa prática. Os arquitetos podiam alterar o fluxo
jardim francêS
jardim francêS
da água e manipulá-lo na forma de fontes e piscinas.

A água também era importante porque era outra demonstração de riqueza, pois os
O design tem tudo a ver com perspectiva, porque os jardins franceses devem ser vistos
dispositivos de bombeamento e a construção de fontes eram empreendimentos caros.
de todos os ângulos, mesmo de cima, de um terraço ou janela de um castelo. Os jardins
As árvores utilizadas nos Jardins de Versalhes eram: carpa, faia, castanheiro, olmo e tília
franceses geralmente incorporam uma paleta de cores frias que enfatiza os verdes e os
na sua maioria. Hornbeam e Beech são fáceis de podar e moldar, tornando-as árvores
brancos - pense em caminhos de buxo e cascalho de pedra. Fileiras de lavanda trazem
particularmente boas para jardins formais. As sebes aparadas são geralmente de
o roxo e o reflexo dos azuis frios.
lavanda, alecrim e ocasionalmente santoline. É importante aparar regularmente para
evitar que fiquem 'lenhosas'.
Como as flores ornamentais eram raras na França no século 17, a paleta de cores era
limitada. Árvores, arbustos e topiária tiveram que se destacar de outras maneiras, por
isso foram aparados em formas geométricas. Para a decoração, os tons de cinza e azul
de uma bancada de ferro, pérgula ou treliça reforçam o esquema de cores frias.

A introdução de recursos aquáticos, como lagos refletivos, piscinas e fontes, realça os

padrões geométricos, pois eles costumam ter formas circulares ou retangulares. No
jardim das Tulherias, Maria de Médici manteve um aviário perto do anfiteatro. Aqui, as
gaiolas dos pássaros eram cobertas com galhos para que os visitantes pudessem se
divertir com o concerto dos pássaros enquanto desfrutavam da ilusão de estar em uma
floresta selvagem. JARDIM DO CASTELO CHANTILLY JARDIM DO CASTELO DE CHAMBORD

Como os zoológicos ainda não eram uma instituição formal na França do século 17,
muitos jardins continham animais selvagens e exóticos. No século XVII, Versalhes
continha um zoológico tão grande que incluía apartamentos e um salão no meio, onde
os nobres podiam desfrutar da solidão do campo.

Outro aspecto muito importante dos jardins franceses era a água. A teoria do jardim
francês era a subordinação formal da natureza à razão e à ordem com uma consciência
romântica simultânea da liberdade da natureza.

JARDIM DO CHÂTEAU DE HAUTEFORT CHENONCEAU

JARDIM DE LUXEMBURGO CASTANHEIRA OLMO ALECRIM HORNBEAM

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jardim moderno
jardim moderno
Arquitetura Paisagística Moderna

Pauta-se basicamente pelo atendimento de novas formas de uso e, portanto, de

organização morfológica do espaço livre urbano, no qual é introduzida uma nova figura
– o automóvel, que exige uma reordenação dos tecidos urbanos existentes e a criação
de outros especialmente tratados para a convivência veículo-pedestre. Ao espaço livre
para a circulação de pedestre – calçadas e passeios e para lazer, são atribuídas novas
configurações, agora de acordo com os padrões urbanístico-sociais em voga.

A arquitetura paisagística se torna, então, funcionalista, com a determinação de áreas

equipadas especialmente para o lazer, recreativo ou esportivo, nacionalista com o
abandono do uso de vegetação, anódina e com ênfase na tropicalidade do país:
simples, com a “proibição” do uso de elementos decorativos do passado – pitorescos e
temáticos – sendo execradas as cenarizações, as topiárias e qualquer lembrança do
Ecletismo recente: geométrica – com o uso e abuso das formas geométricas livres,
inspiradas nas temáticas da pintura da época, no qual Burle Marx foi o mestre inspirador
nacional e colorida – com a introdução do uso intenso de pisos multicores.

PARTE DO COMPLEXO DA PAMPULHA, EM BELO HORIZONTE JARDIM SUSPENSO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE FEITO POR BURLE MARX EM 1937

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 Etapa 02 – 1950-1960
jardim moderno
jardim moderno
Expansão com o crescimento e modernização urbana e arquitetônica do período, com o
expraiamento da verticalização (agora os prédios são isolados no lote), o aumento da
demanda de projetos paisagísticos modernos é um fato. Este é o período do surgimento
Etapa 01 (primórdios) – 1937-1950
do primeiro parque urbano modernista do país – o Parque do Ibirapuera, em São Paulo
A característica principal dos novos projetos paisagísticos residenciais está baseada na
(1954), que teve executado o projeto paisagístico de Otávio Teixeira Mendes. O projeto
transparência e visibilidade a ser dada à residência e a formalização do pátio ou jardim
de Teixeira Mendes, é bastante conservador, mas despojado de cenarizações e
de estar da família, muitas vezes decorado por painéis azulejados, fontes de formas
elementos pitorescos, sendo quase um híbrido formal entre a visão bucólica do passado
geométricas ou orgânicas e esculturas de autores do período.
e a simplicidade modernista.

Poucos são os projetos públicos modernos de grande porte e estes, em sua maioria, são
A primeira obra de Rosa Kliass, três anos depois de sair da faculdade, foi executado
da autoria de Roberto Burle Marx. Por outro lado, os projetos privados são muitos e
nessa época: o Largo dos Mendes, em sua cidade natal São Roque, o que
divulgados em revistas de época, criando referenciais para sua popularização e
posteriormente lhe rendeu o Prêmio da Prefeitura de São Paulo.
surgimento de novos autores.
Etapa 03 (consolidação) – 1960-1989
Mina Klabin é um nome pouco citado na época, mas foi pioneira em paisagismo
O projeto paisagístico de caráter europeu é banido do foco de atenções, tanto nas obras
modernista usando plantas tropicais no Jardim da Residência Santa Cruz. Foi a primeira
públicas como privadas. Neste período a atividade recreativa passa ser ponto focal na
vez que se teve notícias de cactos sendo usados como plantas ornamentais em 1935.
produção dos novos espaços, tanto nos pátios particulares residenciais de classe média
alta, onde a piscina se torna o ponto de referência, como nos pátios de edifícios
residenciais, a princípio totalmente ajardinados e paulatinamente tendo introduzidos
playgrounds, quadras e piscinas.

É aqui também que os poderes municipais passam a se preocupar mais com a gestão
de espaços públicos, sobretudo nas grandes cidades. Dois grandes paisagistas aqui são
Benedito Abbud e José Tabacow.

VISTA AÉREA DO PARQUE IBIRAPUERA EM CONSTRUÇÃO BENEDITO ABBUD JOSÉ TABAXOW

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 Paisagismo moderno - América do Norte
jardim moderno
jardim moderno Thomas Church, Donnel Garden, 1948. Sofisticação no plano e tratamento formal –
espaços adquirem complexidade quando vistos em perspectiva. Conexão estética
Roberto Burle Marx (1909 – 1994) – fusão (mimese) das artes plásticas com a botânica
dinâmica entre o projeto e o entorno.
moderna; Inaugura o paisagismo moderno em escala mundial transição da arte
abstrata para a paisagem; fusão entre as artes e a ciência, técnica e estética para o
desenho da paisagem – cria o paisagismo moderno, no Brasil, em 1932; Utiliza
vegetação por sua individualidade e por sua textura como conjunto. Uso de flora
autóctone, como elemento de identidade, conhecimento e valorização; Conhecimento
da flora brasileira.

JARDINS DO MES, GUACHE, 1938

Garret Eckbo, “ a paisagem é para se viver” – 1950 – A paisagem é algo que vemos ou
sentimos ao nosso redor, condicionada pela cultura, desejos e expectativas; paisagismo
moderno transmutado em filosofia e arte, incorpora as ciências ecológicas e os
processos naturais – relações humanas no meio bio-físico. Paisagem e ambiente são
sinônimos; Desenho é produto e processo; Elementos de ordenação: espaço, tempo, luz,
formas de terra, elementos construídos, vegetação.

ATERRO DO FLAMENGO CALÇADÃO DE COPACABANA

RESIDÊNCIA ODETTE MONTEIRO CALÇADÃO DE COPACABANA

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jardim contemporâneo brasileiro
jardim contemporâneo brasileiro
O paisagismo do século XXI tem apresentado forte tendência a atuar em consonância
com os aspectos ambientais, seja pela força de uma legislação cada vez mais atuante e
determinante de diretrizes, seja pela conscientização da população em geral.
Um dos maiores destaques do paisagismo contemporâneo no Brasil é Fernando Chacel,
que em mais de cinquenta anos de atuação profissional tem trabalhado na restauração
de ecossistemas degradados. A base de sua metodologia é a ecogênese, onde se
realiza a reconstituição dos aspectos edafo-ambientais originais, por meio de trabalho
em equipe interdisciplinar que envolve profissionais de diversas áreas ligadas ao meio
ambiente.
Surgiu uma nova maneira de entender o projeto paisagístico em um determinado
empreendimento, não se limitando apenas a uma suposta satisfação estética ou a uma
ideia simplificada de conforto climático.
Em 1942 e 1945, Mello Barreto e Burle Marx desenvolveram projetos de paisagismo para
Pampulha e para o Parque do Barreiro de Araxá, em Minas Gerais, baseando-se
principalmente nas características fitogeográficas do cerrado.
PARQUE BARREIRO DE ARAXÁ
Brasil - 1972 – Conferência de Estocolmo;
Emerge na escala global a consciência do padrão equivocado da urbanização e do
desenvolvimento vigentes; ressalta-se a importância de preservar e conservar os últimos
remanescentes de paisagens naturais; a conservação e manejo de recursos são
tomados como pré-requisitos de um novo conceito de desenvolvimento – arcabouço do
desenvolvimento sustentável.
Políticas Nacionais de Meio Ambiente – no Brasil, criação da Secretaria do Meio
Ambiente, e na década de 1980 a avançada Legislação Ambiental –CONAMA – 1986 –
obrigatoriedade de EIA / RIMA para projetos com alteração de condições físicas,
bióticas e socioeconômicas. Planejamento paisagístico – necessário equipe multi e
interdisciplinar; Conscientização ecológica.
No Brasil, o CONAMA legisla sobre as APAs: “unidades de conservação, destinadas a
proteger e preservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando
à melhoria da qualidade de vida da população local e também objetivando a proteção
dos ecossistemas regionais... As Apas terão sempre um zoneamento ecológico-
econômico.
PROJETOS DE FERNANDO CHACEL
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jardim contemporâneo brasileiro
jardim contemporâneo brasileiro
O que se busca no paisagismo contemporâneo é a mescla de um visual natural de
campo ou mata com bordaduras e canteiros com espécies de folhagens e flores
perenes de baixa manutenção. Por vezes, o jardim contemporâneo possui citações de
outros estilos como o oriental, o árido e o tropical, sendo a marca desse estilo a
sensação de integração com a arquitetura e a criação de cenários que valorizam os
espaços urbanos.

O paisagismo contemporâneo é caracterizado pelo uso de uma vegetação mais tropical

e pela integração da natureza do local com os elementos construídos de forma bastante
natural, onde sempre há um diálogo harmônico com a arquitetura, utilizando grandes
árvores, palmeiras, maciços de plantas tropicais, bambus, árvores de fruto, entre outros.

Com a mistura de estilos e elementos, a estética de composição é mais livre e, desde

que haja coerência, é possível combinar novas cores e texturas na busca de sensações
que não são tão usuais, pois o projeto da paisagem vai refletir o desejo de seus
proprietários, o que faz o paisagismo contemporâneo ganhar, cada vez mais, espaço
em grandes empreendimentos, residências, fazendas e setores corporativos.

FIDALGA 727 / TRIPTYQUE CASA OF / STUDIO OTTO FELIX

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TG ILHABELA / ALEX HANAZAKI PAISAGISMO RESTAURANTE ORIGEM 75 / ALEXANDRE FURCOLIN PAISAGISMO CASA NVD / STUDIO ARTHUR CASAS CASA LARA / FELIPE HESS

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 Comparadas aos fenômenos globais de consumo acelerado, urbanização onipresente e
jardim contemporâneo americano aumento da desigualdade, essas mudanças ambientais estão afetando a todos, em
jardim contemporâneo americano
todos os lugares. Adaptar nossas cidades e sua infraestrutura a essas condições de
Década ambiental: década 1960: Mc Harg: Design with Nature – base para o desenho
rápidas mudanças ambientais é o principal desafio de projeto e planejamento do século
ambiental, políticas ambientalistas, plano e projeto do território- a ecologia, as ciências
XXI.
ambientais e as manifestações culturais estão na gênese e no manejo da paisagem.

O arquiteto paisagista e autor americano Ignacio F. Bunster-Ossa escreve que “se

Por “projetar com a natureza”, McHarg quis dizer que a maneira como ocupamos e
ontem a ecologia era um método, hoje deve ser uma mentalidade”, com uma
modificamos a Terra é melhor quando é planejada e projetada com cuidado com a
necessidade crescente de enfatizar “cultura, igualdade e justiça social”.
ecologia e o caráter da paisagem. Desta forma, ele argumentou que nossas cidades,
indústrias e fazendas poderiam evitar grandes riscos naturais e se tornar
verdadeiramente regenerativas. Mais profundamente, McHarg acreditava que, ao viver
com, em vez de contra as forças e fluxos mais poderosos da paisagem, as comunidades
ganhariam um senso de lugar e identidade mais forte.

Depois de séculos acreditando erroneamente que poderíamos explorar a paisagem sem

consequências (design sem natureza), agora entramos em uma era de mudanças
climáticas extremas, marcada pela elevação dos mares, esgotamento de recursos,
desertificação, migração de ecossistemas e taxas sem precedentes de extinção de
espécies.

"Terras Tóxicas", um portfólio de projetos de remediação e revitalização pós-industrial,

como o Emscher Landscape Park, na ex-região industrial do Ruhr, na Alemanha. O
parque reabilitou com sucesso um local com laços profundos com a mineração de
carvão e a siderurgia, mudando a sorte da economia local no processo.

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 Princípios do Jardim Italiano para usarmos no paisagismo hoje
jardim contemporâneo europeu
jardim contemporâneo europeu Perfume o ar com frutas cítricas.
Raízes do paisagismo italiano: como abordá-lo nos dias de hoje Construa uma pérgola.
Invista em vasos.
"A relação da Itália com a terra sempre foi forte, principalmente durante os anos de Plante um bosque de pinheiros.
guerra, quando a grave falta de suprimentos de alimentos forçou os italianos a cultivar Pense simetricamente.
seus próprios alimentos. Essas dificuldades deram origem a uma culinária maravilhosa Plante rosas trepadeiras.
que hoje consideramos uma das mais saborosas e saudáveis do mundo. Os jardins na
Itália estavam cheios de vegetais, porcos e galinhas. Cogumelos Porcini, trufas e várias Princípios do Jardim Francês para usarmos no paisagismo hoje
ervas foram colhidos de bosques locais, prados e sebes, etc. e foram transformados em
risotos de cogumelos, saladas de folhas selvagens e até mesmo infusões de chá Oriente seu jardim em torno da arquitetura, não da paisagem.
curativas. Use padrões geométricos para definir espaços.
Cultive topiários.
O moderno jardim italiano pode ser baseado em torno dessa maravilhosa simetria Inclua um local para relaxar e comer.
renascentista, permitindo elegância e estilo no jardim. No entanto, pode-se adotar uma Use cores frias - verdes, brancos, azuis, rosas e roxos;
postura contemporânea neste estilo de design de jardim italiano utilizando áreas de Abrace a simetria.
flores silvestres que proporcionam harmonia visual, folhas de salada, remédios e muito Faça caminhos de cascalho e terraços de pedra.
mais. Também pode haver hortas orgânicas formais que abastecem a cozinha italiana
com ervas aromáticas, vegetais italianos frescos e deleite visual (quando combinado
com plantas com flores)". (citando Jonathan Radford).

A abordagem de design é uma inspiração de Pietro
Porcinai, um renomado arquiteto paisagista italiano
do século XX, cujos projetos apresentavam jardins
tão integrados ao ambiente que pareciam naturais
e não projetados.
Os jardins do Renascimento italiano são inspirados
nos ideais clássicos de ordem e beleza, permitindo
aos usuários saborear as imagens, sons e cheiros
do jardim.O Mediterranean Terrace apela a esses
ideais, mas permanece fiel ao nosso tempo através
da introdução de elementos e funções modernas.
O Jardin La Manche é conhecido por sua
capacidade de inspirar emoções vivas nos
visitantes. Ao cair no vórtice do elemento furioso,
deseja-se escapar dele e permanecer vivo. É
composto por labirintos feitos de plantas aparadas
em grande escala, evocando as ondas agitadas do
oceano. A cor prateada das folhas nas
composições das plantas lembra a espuma do mar
nas cristas das ondas batendo contra os
penhascos em uma tempestade.
Jardin d'Amont eleva-se majestosamente sobre o
resto do jardim. As plantas se transformam em
penhascos e se fundem com a linha do horizonte.
Eles imitam as camadas rochosas dos Penhascos
Brancos da Costa de Alabastro da Normandia e
surpreendem com sua precisão matemática e
sincronicidade geométrica. O terraço do Jardin
d’Amont é o ponto mais alto de Les Jardins
d’Étretat, com vista para os jardins e a paisagem
encantadora.

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jardim contemporâneo europeu Princípios do Jardim Inglês para usarmos no paisagismo hoje
jardim contemporâneo europeu
Busque muita variedade.
Os lendários jardins da Inglaterra há muito influenciam as paisagens residenciais em Caminhos sinuosos são um ótimo toque.
todo o mundo e são admirados por seus exuberantes gramados verdes, sebes e montes Adicione um portão.
e bordas de flores, grama e ervas de tirar o fôlego. Claro, você não precisa morar na Grã- Incorpore assentos.
Bretanha para desfrutar dos prazeres de uma casa de campo e dos jardins ingleses. Use formas exclusivas e linhas limpas.
Com princípios básicos de design e conhecimento de plantas que crescem bem em sua Adicione rosas em todos os lugares.
região, mas podem ser integradas a uma paisagem, você pode capturar a essência de Abrace combos de alto contraste.
um jardim inglês. Defina um jardim com horticultura e estrutura.

Afinal, o que é um jardim inglês? O termo não é facilmente definido, mas geralmente se
refere a um projeto paisagístico romântico e abrangente, no qual a terra transborda de
plantas e flores exuberantes de uma forma que parece orgânica.

O truque para recriar o estilo em casa: combine tradição e elegância com uma
sensação de capricho. Opte por caminhos sinuosos, flores semelhantes a prados, hera
retorcida, portões de ferro amigáveis e outras características inspiradas em contos de
fadas que você esperaria ver em uma casa antiquada no interior da Grã-Bretanha.

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jardim tropical
jardim tropical
Os jardins tropicais exibem plantas coloridas com flores exóticas e folhagens
extravagantes que transformam qualquer espaço ao ar livre em um oásis equatorial.
Caminhos formais e canteiros retos contrastam com as plantações da 'selva', enquanto
palmeiras exuberantes, folhagem colorida, móveis de madeira, lanternas balinesas e
almofadas com forros coloridos completam o estilo de resort.

As plantas tropicais prosperam no calor e na umidade, por isso é melhor criar um jardim
tropical onde o calor se multiplica. Em regiões com um curto período de cultivo, um pôr
do sol cercado por superfícies de retenção de calor, como concreto, paredes ou
edifícios, ajuda os projetos de jardins tropicais a atingirem seu potencial máximo. Em
áreas mais quentes, o calor e o sol direto podem queimar as plantações.

A maioria das plantas tropicais anseia por umidade, e quanto mais você dá a elas,
maiores elas crescerão. Crie um projeto de jardim tropical perto de uma fonte de água,
para que você não precise arrastar uma mangueira para o jardim durante os períodos
de seca. As plantas tropicais normalmente requerem solo rico em matéria orgânica.

A água é uma parte importante do visual tropical, então adicione um lago. Mas se o
espaço for limitado, coloque uma tigela de água. As plantas precisam ser posicionadas
na altura correta na água. Lótus e nenúfares devem ir fundo na água, enquanto outros
se dão melhor com a borda do pote logo acima do nível da água.

O som da água escorrendo é um atributo clássico de ambientes tropicais, então planeje

incluir um recurso de água em seu projeto de jardim tropical. Escolha uma parede
simples ou fonte independente, ou invista em um jardim aquático que pode hospedar
vasos de plantas tropicais como papiro egípcio (Cyperus papyrus), orelhas de elefante
(Colocasia spp.), Ave do paraíso (Strelitzia reginae) ou lírios canna (Canna spp.).

Jardins tropicais dependem de folhagem em vez de flores para criar interesse durante
todo o ano. A folhagem deve ser exuberante, viva e colorida, e as plantas devem ser
escolhidas com base no tamanho, forma e textura de suas folhas.

Colocar plantas com folhagens contrastantes próximas umas das outras criará drama e
interesse. Posicione as plantas com folhas vermelhas, amarelas, laranja, rosa, roxas e
verde-limão próximas umas das outras. Flores coloridas, como o perfumado frangipani,
hibisco celestial, gengibre ornamental e dramáticos lírios-canna aquecerão o jardim e
fornecerão mais contraste com a vibrante folhagem do solo e o dossel verde.

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 Camada baixa
jardim tropical
jardim tropical
Quando se trata da camada inferior, o plantio denso contribui para a rica sensação de
um jardim de estilo tropical. Principais escolhas: Bromeliad, ninho de pássaro
samambaia, Philodendron ‘Xanadu’, cycad, clivia, lily turf, acalypha, aglaonema,
Plante em camadas
caladium, coleus, croton, maranta, calathea e impatiens.
Os jardins tropicais são densamente plantados, o que lhes confere um aspecto
exuberante. Eles são projetados em três níveis, começando com uma copa superior de
Se você adora cozinhar, experimente cultivar ervas e especiarias asiáticas em seu
árvores e palmeiras mais altas que criam um microclima quente e fornecem sombra e
jardim tropical. Não só contribuem com sabores e aromas maravilhosos para uma
proteção para as plantas baixas. A camada do meio é composta de arbustos e plantas
grande variedade de pratos, como têm um cheiro fantástico no jardim e ajudam a deter
perenes altas, então, ao nível do solo, os produtores de baixo crescimento fornecem
as pragas. Cardamomo, limão kaffir, capim-limão, coentro e hortelã crescem bem entre
uma mistura de texturas e cores das folhas. Existe uma grande variação na forma, cor e
arbustos tropicais em locais frios e úmidos.
textura da folhagem e, embora seja principalmente verde, também pode ser colorida.

Copa superior
Você pode usar qualquer árvore no dossel superior e intercalá-las com palmeiras,
samambaias e arbustos altos.
Principais escolhas: Palmeira-dourada (Dypsis lutescens), palmeira kentia (Howea
forsteriana), palmeira majestosa (Ravenea rivularis), palmeira Alexandra
(Archontophoenix alexandrae), ave do paraíso gigante (Strelitzia nicolai), banana
Abyssinian (Ensete ventricosum), frangipani, lilly pilly, marfim curl árvore (Buckinghamia
celsissima) e brugmansia.

Camada média
Escolha plantas de 1 a 2 m de altura com folhagem exuberante em diferentes tons e
formas e flores deslumbrantes.
Principais escolhas: Palmeira saliente agrupada (Chamaedorea seifrizii), palmeira
CYCAD BROMÉLIAS
(Rhapis excelsa), lírio-cana, planta zebra (Calathea zebrina), elefante orelha (Alocasia e
Colocasia), gengibre bandeira (Costus), gengibre com casca (Alpinia zerumbet), gengibre
azul (Dichorisandra thyrsiflora), helicônia, estrelitzia, gardênia, begônia de cana,
cordilina, iúca, fogueira fijiana (Acalypha) e pluma brasileira ( Justicia carnea).

PALMEIRA-DOURADA ENSETE VENTRICOSUM PLANTA ZEBRA

CLIVIA ACALYPHA

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jardim tropical
jardim tropical
Vasos de pedra

Os vasos de pedra e terracota contribuem para o ambiente tropical, especialmente

quando envelhecem. Você pode acelerar o processo de envelhecimento pintando-os
com uma solução de iogurte diluído.

Plante os vasos com buganvílias anãs coloridas, impatiens da Nova Guiné ou

rododendros tropicais (Grupo Vireya).

Pavimentar o caminho

Quando se trata de criar uma sensação tropical, todos os caminhos que você construir
devem ter uma aparência natural.

Pavimentos de pedra combinados com cascalho ou intercalados com grama mondo em

miniatura, ou travessas ferroviárias usadas com seixos ou cobertura morta de casca de
árvore parecem ótimos.

Um caminho ligeiramente elevado feito de tábuas de deck de madeira sempre funciona

bem neste tipo de ambiente exuberante.

Se você já tem pisos ou caminhos de concreto pouco atraentes no quintal, também

pode colocar tábuas em cima para ocultá-los da vista.

Móveis

Móveis de tela, madeira, pedra e concreto combinam com um jardim de tema tropical,
então móveis de tela em estilo asiático com muitas almofadas.

Adicione um sofá-cama para fornecer um lugar onde você pode relaxar e desfrutar do
seu novo jardim exuberante. Bancos, cadeiras e mesas de madeira podem ser deixados
sem pintura se você quiser uma aparência simples ou com cores vivas para uma
aparência mais exótica. Se você tem paredes ou cercas feias que deseja ocultar, as
telas de bambu são ideais para essa finalidade.

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jardim desértico
jardim desértico
Os desertos são, por definição, regiões onde a precipitação é escassa. A escassez de
água a torna preciosa - e também muito poderosa como elemento de design. As
principais e sempre presentes considerações no projeto de jardins no deserto são a
tolerância à seca e o uso de água. É claro que nem todos os desertos são iguais, e
desertos altos terão condições diferentes daquelas em altitudes mais baixas. Os jardins
do deserto mais bem-sucedidos refletirão as variedades de plantas nativas da área
específica.
Como qualquer projeto de jardim, o melhor projeto para jardim do deserto é aquele que
efetivamente imita a estética do ambiente local. Os climas desérticos áridos geralmente
fornecem uma paisagem com vegetação esparsa e espaçosa, com amplas faixas de
céu aberto. Da mesma forma, muitos jardins do deserto são escassos e mantêm a
amplitude natural, limitando a variedade e densidade das plantações. Um bom jardim
de deserto se apresenta como uma versão focada da paisagem mais ampla, com
vegetação sobressalente que promove o uso controlado da água.
As condições áridas do deserto promovem uma alta taxa de evaporação. Embora uma
piscina ampla e imóvel proporcione reflexos atraentes do céu, sua extensa área de
superfície significa que manter um nível de água consistente contra a evaporação
exigirá reabastecimento contínuo.
Uma escolha melhor pode ser uma pequena fonte ou piscina com uma bomba de
circulação que usa o movimento para aproveitar ao máximo uma quantidade mínima de
água.
O intenso sol do deserto exige alguma espaço sombreado em seu jardim. Árvores como
a algaroba, podem oferecer um pouco dessa sombra, mas é provável que você também
queira construir uma pérgula ou fornecer telas de sombra ou guarda-sóis para
descansar do sol.
Os materiais indígenas adequados para a construção de uma pérgula natural são
limitados em um ambiente desértico, então aqui está uma oportunidade de usar de
forma criativa materiais contemporâneos e cores ousadas para equipar seu jardim com
proteção solar impressionante e eficaz.

Além de escolher plantas que exigem pouca água, parte de um projeto eficaz de jardim
no deserto é aproveitar ao máximo a chuva quando ela ocorre. Superfícies permeáveis,
como cascalho ou pavimentação com areia, capturam a chuva onde ela cai, onde pode
ser usada pelas plantas em vez de escorrer.

YUCCA FILIFERA

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jardim desértico
jardim desértico
Muitas plantas do deserto são impressionantemente esculturais e se beneficiam de sua
silhueta contra um pano de fundo de adobe ou cimento caiado de branco ou pintado. Se
você tiver essa parede, incorpore-a ao projeto do seu jardim para dramatizar as formas
inimitáveis de uma seleção de cactos, agave e iúca.

Você também pode construir uma parede independente de adobe ou cimento com o STAPELIA GRANDIFLORA PACHYPODIUM HOROMBENSE CEREUS XANTHOCARPUS
propósito de destacar espécimes suculentas e talvez para delinear um "quarto" no
jardim. Como muitas plantas do deserto variam em cores do verde azulado ao cinza
prateado, considere pintar a parede de fundo com uma cor quente contrastante.

As plantações em seu jardim do deserto não precisam se limitar às suculentas. Existem

muitas outras plantas tolerantes à seca que podem adicionar suavidade, cor e
variedade. Quando semeadas em canteiros de jardim, flores silvestres nativas, como
papoilas douradas mexicanas e campânulas do deserto, ficarão dormentes até a chuva
chegar, então germinarão e florescerão para fornecer um episódio efêmero de cor.
Verde, Doce acacia, Buganvílias, Mesquite, Salgueiro do deserto, Chitalpa.
ALOE ARBORESCENS KALANCHOE DAIGREMONTIANA 'MOTHER OF GOLDEN BARREL CACTI (ECHINOCACTUS
THOUSANDS' GRUSONII)

Plantas econômicas de outras regiões secas, como orelhas de cordeiro, gramíneas

ornamentais e flores de coníferas, podem ser usadas para dar ao seu jardim maior
diversidade, mas certifique-se de conhecer suas necessidades de água; é aconselhável
agrupar plantas com requisitos semelhantes.

As plantas que são nativas ou adequadas para a sua localidade e, portanto, para o seu
jardim no deserto, irão variar com a sua zona de plantio, altitude e outros fatores, mas
aqui estão algumas geralmente recomendadas para jardins no deserto:

Cacto de tubo de órgão, Cacto de barril, Cacto de pera espinhosa, Agaves, Sotol comum
Sálvia, Girassol peludo do deserto, Calêndula do deserto, Penstemon.

Arbustos e Árvores

Germander arbustivo, Brittlebush, Girassol mexicano, Skunkbush sumagre, Palo Verde,

Doce acacia, Buganvílias, Mesquite, Salgueiro do deserto, Chitalpa.
NA EXTREMIDADE SUPERIOR DO JARDIM DO DESERTO, UMA ESTUFA É O LAR DE CERCA DE 3.000 SUCULENTAS VULNERÁVEIS QUE PODEM NÃO
SOBREVIVER SE RECEBEREM MUITA ÁGUA OU FOREM EXPOSTAS A TEMPERATURAS CONGELANTES.

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jardim funcional
jardim funcional
Com a crescente urbanização e disputa por espaços o paisagismo tem se destacado
como indicador de qualidade de vida, e tem tomado lugar nas discussões sobre
sustentabilidade urbana e ambiental, além de estar se adequando a um novo
paradigma do paisagismo contemporâneo, o de ser mais interativo e dinâmico.
Exemplo disso são os jardins verticais, telhados verdes, calçadas ecológicas,
arborização urbana, jardins filtrantes, que podem ser usados não apenas na
ornamentação dos espaços, mas também cumprir uma função ambiental, melhorando
o meio ambiente, contribuindo para a diminuição da temperatura, das ilhas de calor,
elevando o potencial de drenagem das águas da chuva, elevando a umidade relativa do
ar, diminuindo a erosão, filtrando águas, além de criar possibilidades para a
manutenção da vida de diversos seres vivos, bactérias, insetos, aves e até mamíferos
(Gengo e Henkes, 2012).
Nesta vertente de projetos mais interativos e dinâmicos, social e ambientalmente
corretos, o paisagismo funcional é uma solução real para atender a demanda de
aproximar o homem moderno da natureza. Uma forma é a utilização de espécies nativas
do local onde os jardins são projetados e estabelecidos, de forma a atrair a fauna
silvestre, bem como a utilização de plantas de valor alimentício dentro dos projetos,
integrando o homem à natureza, bem como a uma alimentação disponível e saudável.
O processo de estabelecimentos de um paisagismo funcional deve considerar em
principal o planejamento do desenvolvimento das cidades, de forma que os novos
empreendimentos imobiliários já possam estar ligados a esse novo desafio nos centros
urbanos em curto prazo, e a médio e longo prazo o planejamento da arborização
urbana. Ainda, a criação de mosaicos e corredores ecológicos pode auxiliar na redução
dos impactos das chuvas nas grandes cidades, pois aumentam a área de infiltração de
água, diminuindo o escoamento superficial.
Projetos de paisagismo funcional têm também alto potencial para serem implantados
em escolas, pois podem ser trabalhados nas disciplinas de diferentes áreas do
conhecimento, onde é possível correlacionar as disciplinas básicas e aplicadas com a
prática, além do ensinamento de conceitos sobre sustentabilidade, relações ecológicas,
nutrição, entre outros.
O uso de PIA’s pode ainda ser implantado em asilos, principalmente como hortiterapia,
trazendo benefícios para a saúde, elevando assim a qualidade de vida e bem estar dos
abrigados, além de realizar o paisagismo como forma de contemplação e aproximação
do indivíduo com a natureza, gerando como consequência alimentos que podem ser
consumidos e até mesmo comercializados.

Os projetos que integram funcionalidade a ornamentação são complexos e exigem

conhecimentos sociais, ecológicos, técnico-científicos e de arte em conjunto.

Pode-se caracterizar como paisagismo funcional aqueles jardins ou projetos

JARDIM VERTICAL TELHADO VERDE
paisagísticos que viabilizem o cultivo, em consórcio, de espécies de plantas
consideradas puramente ornamentais com espécies cujos objetivos são outros, como
aquelas de importância ecológica, capazes de abrigar a fauna silvestre e de favorecer a
sua reprodução, aquelas de uso alimentício (frutíferas e hortaliças) e o cultivo de plantas
medicinais e/ou aromáticas, integradas como parte do jardim.

Os projetos de paisagismo funcional devem ser implantados como estratégias para o

desenvolvimento dos centros urbanos, em escala micro (jardins residenciais e
condomínios) e do macro paisagismo, trazendo a prática os conceitos ecológicos de
mosaicos e corredores ecológicos, fazendo das cidades também unidades de
conservação da natureza. ARBORIZAÇÃO URBANA JARDIM COMESTÍVEL

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jardim comestível
jardim comestível
A jardinagem tem muitos benefícios terapêuticos e para a saúde e pode ser apreciada
por todos. Com algum planejamento e reflexão, você pode criar um espaço
interessante, produtivo e agradável que pode ser usado como uma horta comestível.
Um jardim comestível é um jardim que contém flores, ervas, sementes, frutos e plantas
que você pode comer. As pesquisas mostram que a jardinagem é uma atividade
saudável.

Benefícios de cultivar um jardim comestível:

prazer - da atividade física.

exercício - a atividade física melhora s ua resistência, força, mobilidade e

flexibilidade.

relaxamento - ajuda a relaxar e reduzir os níveis de estresse.

alimentos frescos - fornece a você e sua família uma fonte saudável de alimentos
frescos baratos.

apreciação da cultura de alimentos - fornece uma compreensão dos alimentos e

sua origem.

Ao planejar seu jardim comestível, algumas das principais considerações incluem:

quanto espaço você tem - lembre-se, um jardim comestível pode ser tão pequeno
quanto uma planta em um vaso.
o melhor lugar - uma posição ensolarada com fácil acesso à água funcionará bem,
mas muitas plantas comestíveis também crescerão bem em sombra parcial
a natureza do seu solo - solo com boa drenagem e bastante matéria orgânica é ideal
o que você gostaria de crescer e comer.
para quem é o jardim e como eles irão acessá-lo - considere quanto espaço pode
ser necessário para o acesso de cadeiras de rodas e se você precisará construir
canteiros elevados
o que você espera alcançar no jardim - você pode precisar de espaço para
atividades em grupo ou preparação de refeições
qual infraestrutura você gostaria de incluir - um galpão, armário ou banco de vasos
pode ser útil para armazenar materiais e envasar plantas.

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jardim comestível
jardim comestível
Ao planejar o que plantar em um jardim comestível, as coisas a se pensar incluem:
quais são suas frutas, vegetais, ervas e outras plantas comestíveis favoritas - se
você planta o que gosta de comer, ficará entusiasmado com seu projeto de
jardinagem.

apelo sensorial - cultive plantas que você gosta de ver, cheirar ou tocar.

quais plantas você precisa de uma pequena quantidade, muitas vezes - ervas são
um bom exemplo.

quais plantas comestíveis raramente são encontradas nas lojas - talvez haja uma
variedade de tomate que você não pode comprar no supermercado.

o clima onde você vive - considere quais plantas são mais adequadas para o clima
local.

sazonalidade - considere quais plantas crescerão melhor na época do ano em que

você está plantando. Os pacotes de sementes ou rótulos nas mudas lhe darão uma
ideia ou converse com a equipe do viveiro de plantas local.

O que plantar:
flores - borragem, cravo, camomila, crisântemo, fúcsia, gerânio, hibisco, malva-rosa,
madressilva, impatiens, lavanda, flor de limão, lilás, calêndula, capuchinha, amor-
perfeito, rosa, sálvia e violeta.

ervas - alecrim, manjericão, cebolinha, sálvia, hortelã, orégano, salsa e tomilho.

sementes e frutos - mirtilos, amoras, sementes de abóbora e girassol.

vegetais - alface, tomate, beterraba prateada, milho, pimentão e feijão.

frutas - ruibarbo (os caules são comestíveis, mas as folhas são venenosas), kiwi,
morango e maracujá.

plantas e árvores - todos os tipos de árvores frutíferas, incluindo limões, damascos e

maçãs. Até as folhas das árvores de louro são ótimas para usar em ensopados e
ensopados.

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jardim
jardimcontemporâneo
contemporâneojapoNÊS
japoNÊS
Um jardim japonês é um mundo em miniatura cheio de formas abstratas - pedras,
cascalho e plantas podadas por nuvens - projetado para representar a paisagem mais
ampla da natureza. Por séculos, monges zen budistas e outros paisagistas japoneses
vêm tentando provocar pensamentos profundos, com elementos de design como
caminhos de cascalho ajardinados e tabuleiros de xadrez de musgo e minúsculas
árvores de bonsai treinadas para parecerem permanentemente expostas ao vento.

Elementos essenciais do autêntico design de jardins japoneses

Faça uma entrada: Use uma cerca de bambu simples para bloquear a vista do
mundo fora de seu jardim e tornar a entrada livre com um portão e um atraente
caramanchão.
Crie mistério: Um elemento chave no estilo de jardim japonês é a criação de vinhetas
que não podem ser vistas de uma só vez.
incentive o musgo: o musgo cria uma cobertura de solo de aparência serena em
áreas úmidas e sombreadas.
Faça um pavilhão privado: crie um espaço íntimo em seu jardim japonês com uma
casa de chá ou pavilhão feito de bambu ou madeira. Use a estrutura para entreter
ou para ver a paisagem serena.
Criar estrutura a partir de plantas: as árvores no projeto de jardins japoneses são
geralmente podadas em formas que revelam sua forma arquitetônica. Este bordo
japonês tem um padrão intrigante de ramificação em zigue-zague. Galhos
arqueados alcançam a cobertura do solo contrastante e refletem na piscina.

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jardim
jardimcontemporâneo
contemporâneojapoNÊS
japoNÊS
Um pequeno espelho d'água tem um sabor decididamente de jardim japonês. Desde
a flutuação de vidro da pesca japonesa em sua superfície até a fonte de bambu, a
grama-sanguínea japonesa, a lanterna de pedra e as rochas cobertas de musgo ao
redor do lago, todos os elementos se misturam em um estilo distintamente asiático.
Os sons da água em movimento das cachoeiras contribuem para a natureza
calmante dos jardins japoneses.
O cascalho inclinado ao redor das pedras representa ondulações das ondas ao
redor das ilhas neste projeto de jardim zen japonês.
Diz a lenda que uma ponte em zigue-zague em um jardim japonês como este o
protegerá de espíritos malignos. O mito diz que os espíritos malignos só podem viajar
em linha reta, então a ponte simples neste jardim japonês de quintal os prende,
permitindo que você escape em segurança.
O bambu tem muitos usos nos jardins japoneses: é cultivado como planta
ornamental e serve como um importante componente estrutural.

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Paisagismo funcional: o uso de projetos que integram mais que ornamentação Luciano
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