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BENEDITO ABBUD

Acadêmicas: Luana Dias


Aline Mello
Diana Gottardi
Biografia de Benedito Abbud
o Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São
Paulo (FAU-USP)onde também cursou sua pós graduação e
Mestrado.

o Fundou seu escritório no ano de 1981, onde seu principal foco é


a criação de projetos de arquitetura Paisagística.

o Foi presidente da Associação Brasileira de Arquitetos


Paisagistas (Abap).

o Em 2006 teve seu livro publicado, onde o nome do livro é


‘’Criando Paisagens’’.
Benefícios da arquitetura Paisagística

Em entrevista, Benedito Abbud destaca alguns benefícios que o paisagismo traz


para a população nas cidades, sendo elas:

o Ameniza a temperatura reduzindo a amplitude térmica;

o Minimiza a poluição e as ilhas de calor;

o Harmoniza a paisagem construída das ruas;

o Traz conforto físico e psicológico, adequando a escala humana aos edifícios;

o Melhora o sombreamento, a ventilação e a brisa;

o Traz cores, aromas, frutas e beleza.


Saint Tropez- Rio de Janeiro

• Seus projetos tendem a


proporcionar lazer,
esporte, convívio social e
cultura. De acordo com
Abbud, paisagismo
tornou-se sinônimo de
qualidade de vida.
• Para ele é fundamental que a sintonia entre o
paisagismo e linguagem arquitetônica.
Le Parc- Rio de Janeiro

• Em seus jardins
são englobados os
quatro elementos
da natureza como
água, terra, em
dunas, fogo, em
tochas, piras,
fogueiras e ar.
Mandarim- São Paulo

• Quando projeta uma


área verde, Abbud
busca aguçar os cinco
sentidos. Portanto ele
combina o aroma das
plantas com espécies
frutíferas, chás e
temperos, remetendo
ao paladar e olfato.
L’ESSENCE – São Paulo
• Podemos perceber um
eixo visual, onde em
suas laterais existem
um equilíbrio, que em
cada lado o peso dos
componentes deste
jardim é igual ao outro.
Menara- São Paulo

• Neste projeto nota-se o percurso principal que é delimitado


por palmeiras dispostas linearmente uma ao lado da outra,
formando duas linhas laterais e uma área caminhável
central.
Reserva Jardim– Rio de Janeiro
• Árvores muito altas em caminhos muito estreito,
causam sensação de confinamento. Neste caso, o
ideal é utilizar árvores de menor estatura, mas
com folhagens ou característica diferente que seja
capaz de mostrar para os leigos o total
entendimento da hierarquia dos caminhos.

• O uso de palmeiras nos percursos principais


permitem ser avistadas de longe, servindo
como referência.
Casa Serra da Cantareira – São Paulo
• No caso de objetos
• As espécies quando construídos, se utilizar
utilizadas de forma correta, árvores muito altas, pode
haver barreira visual.
podem oferecer  excelentes
Portanto deve-se pensar
opções como sistemas
também no ponto de vista
transitórios entre as vertical (cortes e

diferentes escalas. elavações).


As cinco regras de ouro
Benedito Abbud dividiu em cinco
passos importantes para se começar
um projeto paisagístico.

o Regra 1- Tapar oque é feio e mostrar o bonito: Sempre que se iniciar um


projeto, se deve ir até o terreno analisar as coisas interessantes do local (um
por do sol, uma paisagem, uma vegetação, ou pelo contrário um muro alto,
um telhado desagradável, uma janela do vizinho) perceber esses pontos
positivos e negativos, e propor uma solução para tapar oque é desagradável
e oque for bonito cuidar para não estragar a paisagem existente.
o Regra 2- Construir vazios interessantes:
Assim como em uma residência, que é
formada por piso, parede e teto ela
normalmente forma uma bolha de ar.

No paisagismo também se geometrizarmos a


vegetação, também podemos imaginar um
plano inferior de forração, um plano vertical de
arbustos altos ou árvores e a parte superior
formado pela parte inferior das copas das
árvores.
E é nesses espaços vazios que temos que
criar um “teto” para que melhore nossa
ambientação, como exemplo de um
pergolado para assim criar um espaço mais
aconchegante.
É necessário criar tamanhos diferentes de
espaços onde se instalam “bolhas” de ar
para as pessoas circularem.

Parque
Jefferson
Péres, em
Manaus.
o 3 Regra- Volumetria Vegetal: A volumetria que
faz os cheios dos jardins elas constroem os
invólucros das bolhas espaciais ou os vazios.
Ela também cria o plano de massas que é o Horizontais- Construir teto e sobra,
primeiro passo a se construir um jardim. Essa criando aconchego
volumetria é composta pelo extrato arbóreo, o
arbustivo e o extrato de forrações.

o Arbóreo- Permitir a passagem e a visão. Dois


elementos principais são as árvores e
palmeiras. As árvores tem formas diversas,
mas as mais utilizadas são as horizontais e
verticais.
Verticais- Formam muralhas, que nos deixam
mais envoltos no verde.

Palmeiras- Elementos que pontuam o


espaço, mas que podem criam
perspectivas que determinam pontos
focais.
o Arbustivo- principal função é impedir a
passagem. Ou impedir a visão em caso de
arbustos altos.
o Forrações- Dois tipos as que forram o
plano horizontal e as que forram os
planos verticais.

Horizontais-
Grama- permitem correr, fazer exercícios que não
agridem a forração com o pisoteio.

Horizontais
Plantas delicadas- que permitem fazer jardins de
tapeçaria, são plantas com cores diversas, floração
diversas, e com texturas diferentes.
Verticais-
As que conseguem se erguer em uma parede
sozinhas sem precisar de suportes.

Verticais-
E as que necessitam de suportes para
conseguirem escalar paredes.
o Regra 4- Os cinco sentidos e memória.
Junto ao vento e água, elementos naturais que
junto ao ambiente vegetal asseguram memórias
afetivas e experienciais.

Paladar- Onde pode se empregar espécies


frutíferas, flores comestíveis, ervas,
condimentos ou ainda legumes e verduras,
caso haja área dedicada a uma horta no
projeto.

Visão- Assim podendo compreender desenhos,


observar as cores e formas, e texturas das diferentes
espécies vegetais utilizadas na conformação do
jardim.
Olfato-Pode ser despertado pela presença de
espécies aromáticas de plantas, flores e árvores.

Tato- Através de quando o pedestre está


em constante movimento, quando se
encontra repousado sobre a grama.

Audição- Já na audição se manifesta através


dos cantos dos pássaros de outros animais, e
o cair das águas utilizada em cascatas,
fontes, espelho d'água, piscinas entre outros.
o Regra 5- Usar todo potencial da vegetação e a escolha das plantas certas.
Primeiramente colocar os volumes das árvores de copas horizontais, verticais, as
palmeiras. Os arbustos baixos e altos, e depois incluir as forrações como gramas, demais
plantas de forrações e as plantas verticais.
Organizar de modo que se consiga obter vazios superinteressantes, vazios que causam
surpresas, mais aconchegantes e vazios maiores.
Depois incluir as plantas com diversidade de cores, distribuir as plantas frutíferas e
temperos. E por último as plantas aromáticas.
Como começar um Jardim segundo Beneditto
Abbud
Referência
• https://www.revistahabitare.com.br/entrevista/benedito-abbud/
• http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=1&Cod=681
• http://www.beneditoabbud.com.br/index2.asp#
• https://www.archdaily.com.br/br/890013/elementos-chave-de-paisagismo-marcos-visuais-
eixos-escalas-visadas-e-sensorialidade
• https://www.youtube.com/watch?v=ADolYMmHqdw
• https://www.archdaily.com.br/br/890013/elementos-chave-de-paisagismo-marcos-visuais-
eixos-escalas-visadas-e-sensorialidade

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