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DE
BIOQUÍMICA
Mário Miguel Barata Pimenta Fernandes
Bioquímica e Biologia Celular
Ciências do Desporto, 1ºsemestre, 1ºano, Turma E, 2010/2011
Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
CONCEITOS GERAIS
Metabolismo
Conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem no corpo
Reacções catabólicas
Quebra de moléculas
Reacções anabólicas
Síntese de moléculas
Bioenergética
Conversão de nutrientes (gorduras, hidratos de carbono, proteínas) em energia.
Reacções endergónicas
Reacções endotérmicas onde há necessidade de ocorrer consumo de energia.
Reacções acopuladas
Libertação de energia numa reacção exergónica leva à activcação de uma reacção endergónica. Ex:
Reacções oxidação-redução
REACÇÕES OXIDAÇÃO-REDUÇÃO
Oxidação
Remoção de um electrão
Forma oxidada
Oxidação e Redução são sempre reacções acopuladas
pH
Hidrolases
Destroem as membranas, pela adição de água
Liases
Grupos de elementos são removidos para formar uma dupla membrana ou para serem adicionados a
uma dupla membrana
Isomerases
Reestruturação molecular
Ligases
Catalisam a formação de membrana entre moléculas do mesmo substrato
FACTORES QUE INFLUENCIAM A ACTIVIDADE ENZIMÁTICA
Temperatura
Pequeno aumento da temperatura corporal aumenta a
actividade enzimática
pH
Mudanças no pH reduz a actividade enzimática
Glicogénio – Polímero formado por glicose. Forma de armazenamento de glicose no fígado e tecido
muscular; Sintetizado pela enzima glicogen synthase; Glicogenólise – Degradação do glicogénio em
glicose, tendo a fosforilase um papel muito importante no processo.
Ácidos Gordos
Tipo primário de gordura usado pelo músculo
Esteróides
Derivados do colestrol
Vias anaeróbias
Não envolve oxigénio (02)
Vias aeróbias
Requer oxigénio (02)
Fosforilação oxidativa
PRODUÇÃO ANAERÓBIA DE ATP
Glicólise
Glicose – 2 ácidos pirúvicos ou 2 ácidos lácticos
Via pentose-fosfato
Células musculares
Células do fígado
Fase de activação
Gliconeogénese
Glicose
Reacções Red-Ox
Degradação de
triglicerídeos e
proteínas
MOLÉCULA DE ATP
ATP + H2O ATP + Pi + 7 kcal/mol
Produzir calor
Produzir contracção muscular
limitativos do processo
Terminam rapidamente
Depleção garante, mais
ou menos, metade do
ATP para manter a
sustentabilidade celular. Fosfocreatina
A primeira ligação
fosfato é a mais
Desfosforilação acopulada Fosforilação
rentável.
Intermediários da glicólise
Rentabilidade alta
Rentabilidade intermédia
Rentabilidade baixa
SHUTTLE FOSFOCREATINA (SISTEMA ATP-CP)
Re-síntese rápida
Creatinafosfato
CP + ADP + Pi ATP + C + Pi
CKc
GLICOSE
C6H12O6+ 6 O2 6 CO2+ 6 H2O + 36-38ATP
Fase de rendimento
Fase de investimento
Fosforilação da
glicose
Isomerase
Fosfogliceromutase
Formação de „tases‟ significa,
Frutose-6-Fosfato usualmente, mudança
do grupo fosfato
Fosfofrutokinase Enzima importante Enolase
Forma Frutose-
1,6-Difosfato
Kinase piruvato
Desfosforila ATP
A adição de dois átomos de hidrogénio ao ácido pirúvico origina NAD e ácido láctico.
Controlo da Glicólise
Pontos de controlo
• Factores que aumentam a pole de Glicose-6-Fosfato
• Estimulação da glicogenólise (Eniferina e contracções)
• Estimulação da regulação da glicose (Contracções e
insulina)
Glicogenólise
Glicogénese
Ponto central
Cardíacas
DISTRIBUIÇÃO DE LDH
Hidrogénios transportados e electrões associados
Da mitocôndria para geração de ATP (aeróbia)
NAD
FAD
Convém distinguir que a glicólise é sempre anaeróbia, dando-se no cytosol, porém esta
designação é relativa à velocidade da reacção, já que o shuttle do lactato se dá com maior
velocidade.
SHUTTLE MALATO-ASPARTATO
A membrana interna da mitocôndria é impermeável ao NAD. Assim, a oxidação mitocôndrial do
NADH durante a glicólise aeróbia só é possível se o NAD transferir os seus hidrogénios para uma
substância transportadora que, mais tarde, consiga ultrapassar a membrana mitocôndrial, o oxaloacetato
(OAA). Deste modo, o OAA junta-se ao NADH+H+ e é reduzido, transformando-se em malato:
MDH citoplasmática
OAA + NADH + H+ Malato + NAD+
MDH cmitocôndrial
Malato + NAD+ OAA + NADH + H+
No entanto, a membrana mitocôndrial é, também, impermeável ao OAA. Assim, para o OAA sair da
mitocôndria necessita de se transformar em aspartato.
Conclusões:
Por cada molécula de NADH oxidada no interior
da mitocôndria produzem-se 3ATP no sistema
energético.
DH
Dihidroxiacetona-fosfato + NADH + H+ Glicerol-3-fosfato + NAD+
Conclusões:
Por cada molécula de NADH oxidada forma-se uma molécula de FADH2.
Por cada molécula de NADH oxidada produzem-se 2ATP no sistema energético (já que o FAD é menos
energético que o NAD).
É menos energético que o shuttle malato-aspartato.
Predomina no músculo esquelético.
SHUTTLE DO LACTATO INTRACELULAR
No exercício, as concentrações de ADP aumentam e, por isso, a glicólise é estimulada
produzindo-se, então, grandes quantidades de NADH e piruvato. Deste modo, se o indivíduo
não for treinado, a mitocôndria fica saturada e, por isso, a entrada do NADH e do piruvato para
a mitocôndria entra em ruptura, já que esta não permite a entrada destas substâncias na
totalidade. Assim, o NADH e o piruvato que estão em excesso e que, por isso, não entram para
a miticôndria, reagem entre si, por acção da LDH, existente na matriz da mitocôndria, e dão
origem ao lactato e ao NAD+:
LDH
NADH + H+ + Piruvato NAD+ + Lactato
LDH
NAD+ + Lactato NADH+ H+ + Piruvato
Nos nossos músculos, temos a presença de mitocôndrias e, dentro destas, ocorrem algumas
das reacções referentes a este shuttle, para além das que ocorrem no cytosol.
Conclusão: Por cada molécula de NADH oxidada, produzem-se 3 ATP no sistema energético.
Enzima monoclonal – Só se liga à LDH para a marcar.
SHUTTLE DE LACTATO ENTRE ORGÃOS
SÍNTESE E QUEBRA DE GLICOGÉNIO
Enzima-chave
Glicogénio sintetase
Adrenalina (lento)
Ca2+ (rápido) Fosforilase
Pi
Fosfatoenolpiruvato-
carboxikinase
Fosfatoenolpiruvato-
carboxikinase
VIA DAS PENTOSES-FOSFATO (ALTERNATIVA DA
GLICÓLISE)
• Altamente permeável
• Duas membranas
• Membrana interna envaginada
• Apenas 13 proteínas mitocôndriais são sintetizadas pelo DNA mitocôndrial.
As restantes apenas o são no DNA nuclear.
Descarregamento do gradiente protónico através da ATP sintetase (Complexos F) para criar ATP.
Transportador de piruvato
ACTIVAÇÃO DO COMPLEXO PDH
São inibidores da actividade
da piruvato desidrogenase
Aminoácido
Inactivação
Activação
CICLO DE KREBS
Desidrogenase piruvato
Muita concentração
Citrato tem três grupos de NADH na matriz
carboxílicos
leva a mitocôndria a
Aconitase um estado
mitocôndrial muito
Consumo de água
5C Desidrogenase isocitrato
4C Uma das principais reguladoras do ciclo
Estimulada com a presença de NADH
CS
IDH
CDH
Citrato é metabolizado para oxaloacetato – Leva a que 2 moléculas de CO2 sejam libertadas.
Produz três moléculas de NADH e um FADH, importantíssimas para a produção de energia, no seu estado
reduzido – Fundamental para a teoria quimiosmótica.
Co-enzima “Q”
A membrana torna-se muito permeável, pois se abrisse portas, todos os hidrogénios voltavam
para a matriz. Este gradiente ou força proto-motriz pode servir como tampão e ser importante
para capturar cálcio.
Vai ceder um
dos seus
ATP synthase
ADP
UGP
AM
Ca2+ ATP
COMPLEXO I
COMPLEXO II E CO-ENZIMA Q
COMPLEXO III
COMPLEXO IV
BIOENERGÉTICA NO TRANSPORTE DE
ELECTRÕES NA MITOCÔNDRIA
Necessita energia para permitir o bombardeamento protónico para que estas possam
libertar electrões para o espaço intermembranar.
VIA DE TRANSPORTE DE ELECTRÕES NA
MITOCÔNDRIA
MODULAÇÃO DA ETC E DA FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
REGULAÇÃO DA FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
A gordura de Brown potencia calor fosforilação oxidativa
não-acopulada pelo transporte de electrões.
Pool‟s:
Glicose
Aminoácidos
A intensidade do exercício é que vai determinar o esgotamento de glicose e uso das gorduras
na obtenção de energia – Via lenta
Fosfocreatina muito potente, mas com pouca consistência – Daí a não se dever usar a
fosfocreatina sempre, quando é desnecessário, de modo a termos esta para uma situação
especial (terramoto, fugir de um leão,…)
ARMAZENAMENTO DE ÁCIDOS GORDOS NO TECIDO
Vesícula
Triacylglycerol - Triglicerol
Emulsionante – Ajuda a tornar a gordura saudável.
Os ácidos gordos e outros produtos da degradação são envolvidos pela mucosa intestinal e
convertidos em triglicerídeos.
No final do processo, os ácidos gordos serão enviados para os adipócitos (tecido adiposo).
ESTRUTURA MOLECULAR DOS TRIGLICERÍDEOS
Circulação – Transporte plasmático, pelo plasma sanguíneo, de ácidos gordos com albumina
para o músculo
Absorção – Entrada de ácidos gordos no músculo (FABP – Fatty acid binding proteins)
Activação – Formação de acyl-CoA gordo (ácido gordo) no cytosol, dependente de ATP (A sua
degradação dá-se na mitocôndria).
Circulação – Os ácidos gordos formados vão ser transportados no sangue, associados à albumina, até
às células musculares.
Absorção – Os ácidos gordos são absorvidos pelas células musculares, pela associação à FABP (Proteína
de ligação entre ácidos gordos).
Activação – Os ácidos gordos são activados pela acil-CoA sintetase, incorporando-lhes acetil-CoA,
formando-se acetil-CoA gordo, isto é, um ácido gordo activo.
Translocação – Este acil-CoA tem que entrar na mitocôndria, mas a membrana externa desta é
impermeável a este. Sendo assim, ele entra na mitocôndria através do shuttle de carnitina. Por acção da acil
carnitina transferase, o acil-CoA gordo separa a sua CoA, associando-se à carnitina e formando acil-carnitina,
estando então “autorizado” a entrar na mitocôndria. Já no interior deste organelo, após a acção da acil-
carnitina transferase II, a acil-carnitina forma acil-CoA.
β-oxidação – Trata-se de um processo regulado por 4 passos.
1ºpasso – O acil-CoA saturado sofre acção da acil-CoA desidrogenase e é oxidado, formando FADH2 e
acil-CoA insaturado.
Nota: Tal como no ciclo de Krebs, há a formação de equivalentes reduzidos (NADH e FADH2). Então, como
os ácidos gordos são cadeias de carbono (saturadas ou insaturadas), cujo seu número de carbonos é
variável, existem ácidos gordos de cadeia curta e de cadeia longa.
PRINCIPAIS CLASSES DE RECEPTORES DA
SUPERFÍCIE DA CÉLULA
PROTEÍNA G NA LIPOLISE
O receptor da proteína G é hormonal
(recebe a glicagina), estando
associado à proteína G, podendo não
actuar sobre a Adenilyl cyclase, que
converte ATP em cAMP, através de
um processo energético.
Caso o faça, activa a proteína cinase
A, que irá fosforilar outras proteínas
(as lipases dos triglicerídeos),
levando ultimamente a uma resposta
por parte da célula.
Estas lipases, ao sofrerem hidrólise,
libertam glicerol e formam ácidos
gordos, como a albumina.
TRANSPORTE DE ÁCIDOS GORDOS DESDE OS
ADIPÓCITOS PARA OS MIÓCITOS
A Serum albumin é uma proteína que se encontra dentro do
vaso sanguínea e que servirá como transportadora de ácidos
gordos antes do processo da β-oxidação. Esta última terá
lugar na matriz mitocôndrial.
RESUMO DO PROCESSO
O corpo tem um suplemento limitado de glicose relativa à energia armazenada como gordura.
Há 3 tipos de fontes de ácidos gordos para metabolismo energético nos animais: triglicerois
dietéticos das refeições, triglicerois sintetizados no fígado durante os períodos onde os fontes
energéticas internas são abundantes e triglicerois armazenados em adipócitos como gotico-
lípidos.
Triglicerois dietéticos das refeições têm origem nas gorduras das comidas que ingerimos. A
quebra deste triglicerois ingeridos não ocorre no estômago, mas apenas começa quando parte
da comida digerida entra no intestino grosso.
Quando as fontes de comida excedem as necessidades imediatas do corpo, regista-se um
excesso de energia, que é prontamente metabolizada e guardada como triglicerois dietéticos
em células gordas.
A comida viaja até ao estômago, onde é digerida nos seus componentes, incluindo gorduras
(triglicerois).
Estas moléculas depois viajam para o intestino grosso onde a bílis da vesícula emulsiona as
gorduras dietéticas relativamente insolúveis para formar micelas.
Triglicerois formam micelas com núcleos não polares e são circulados por sais biliares durante
a solvatação. Os grupos R dos triglicerois são não polares, portanto eles apontam ao centro
das micelas.
Depois, as micelas continuam pelo intestino grosso. Aqui uma enzima designada pancreatic
lipase degrada os triglicerois em ácidos gordos mais glicerol (Sofre hidrólise).
Os chylomicrons viajam através do fluxo sanguíneo e têm dois destinos possíveis. As gorduras
formadas no sangue podem viajar para as células gordas (adipócites) para reserva ou para
células musculares para quebra como combustível para energia.
Durante exercício extensivo, como os músculos vão usar rapidamente o pequeno lote de
glicogénio armazenado no corpo, a energia guardada como gotículas de gordura nos
adipócites ficam móveis (são libertados) para trazerem reservas de energia para as
rapidamente miócites respiráveis.
Resumidamente:
Os triglicerois na comida não são solúveis na água. Portanto a sais biliáticos como cholate e
glycocholate devem solvê-los para os tornar mais acessíveis às enzimas solúveis na água, como as lipases.
Os sais biliáticos rodeiam os ácidos gordos não polares e orientam os seus grupos hidrofóbicos e
carregados para as moléculas de água circundantes, dramaticamente aumentando a solubilidade do
triglicerol.
Uma vez solvatados, as barreiras segurando os ácidos gordos para o esqueleto do glicerol são
quebradas pelas enzimas designadas lipases. Isto acontece no intestino grosso.
Os ácidos gordos e glicerol são absorvidos para a mucosa intestinal.
Dentro da mucosa intestinal, os ácidos gordos e os glicerois são resintetizados em triglicerois. Depois
eles são recombinados com colestrois dietéticos e proteínas especializadas para formarem agregados,
chamados chylomicrons.
Os chylomicrons são transportados por via do fluxo sanguínea para os adipócites (para
armazenamento) ou miócites (para metabolismo energético). Os ácidos gordos armazenados nos adipócites
podem, mais tarde, ser libertados e ser transportados para miócites por serium albinum.
SHUTTLE DE CARNITINA – ENTRADA DE ÁCIDOS
GORDOS PARA A MITOCÔNDRIA
Muito específico
ACTIVAÇÃO EMPARELHADA DE ÁCIDOS GORDOS
DENTRO DO MÚSCULO
TRANSLOCAÇÃO DO ÁCIDO GORDO ACYL-COA
ATRAVÉS DA MEMBRANA, PELA CARNITINA
Ciclo de β-oxidação
RESUMIDAMENTE…
CICLO DE ΒETA-OXIDAÇÃO
Menos 2C que o primeiro Perdem-se 2C entre ciclos para o ciclo de Krebs Corta uma ligação entre 2 C
Continuação para o novo ciclo
Início do processo Fim do processo
1ºpasso
CoA > Acetyl-CoA
4ºpasso
H20
(HADH)
Seguem para a cadeia
2ºpasso 3ºpasso CoA > β-ketoacyl-CoA
transportadora de
electrões
Ácidos gordos
desemparelhados
(ímpares)
Propionil-CoA
ACOPULADA COM A PRODUÇÃO DE ATP
PEROXISSOMAS
2 acetil-CoA
Entra na β-oxidação
Numa corrida do deserto, por exemplo, os níveis de acetil-CoA encontram-se baixos, o que leva
a uma paragem do ciclo de Krebs, para renovação do acetil-CoA e para enviar este para o
cérebro e não para os músculos.
CETOGÉNESE (FORMAÇÃO DE CORPOS
CITÓTICOS)
Barriga de uma criança subnutrida – Não faz exercício, buscando energia às reservas de
hidratos de carbono e de gorduras. Não havendo recurso a estas, que é o que acontece, há
recurso às proteínas, originando a barriga. O tecido abdominal é tão fraco que há uma
“protusão” das vísceras abdominais.
Grupo Amina
Terminal N Terminal C
POOL DE AMINOÁCIDOS NO CORPO
Sai do corpo
Maturação proteica:
Primária – Linear
Formas
Secundária
Grupo amina
cada vez
Terciária
mais
Quaternária
enroladas
RESUMO DO CATABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS
NOS MAMÍFEROS
“Turnover”
“Resto” dos
aminoácidos
Excretados na urina
Restantes componentes do
ciclo de Krebs
TRANSAMINAÇÃO (REMOÇÃO DOS GRUPOS
AMINA DOS AMINOÁCIDOS)
H3N+
+ H3N+
aminotransferase Aminoácido
O Glutamato vai depois funcionar como dador de amina para vias biosintéticas ou para vias
excretoras, eliminando produtos nitrogenosos desnecessários.
TRANSAMINAÇÃO E DEAMINAÇÃO OXIDATIVA
Deaminação oxidativa
NAD+ NADH
Transaminação
Reduz
Viagem do grupo amina desde que pertence ao aminoácido até ao momento em que é expelido pela
urina.
A deaminação oxidativa actua sobre o glutamato, dando origem ao α-cetoglutarato e ao grupo amina,
sendo que este vai para a urina.
Um dos principais
REACÇÕES DE TRANSAMINAÇÃO COMUNS
DEAMINAÇÃO OXIDATIVA NA MITOCÔNDRIA
2. Excesso de amónio (componente tóxico que deve ser convertido num não-tóxico antes e ser
exportado para o fígado através do fluxo sanguíneo) na maioria dos outros teciso extra
hepáticos é convertido em glutamina e transportada para o fígado, sendo depois para a
mitocôndria dentro dele;
3. No músculo esquelético, os grupos amina são transferidos para o piruvato para formarem
alanina, que os transporta para o fígado.
GLUTAMINA RELACIONADA COM O TRANSPORTE DE
AMÓNIO A PARTIR DE TECIDOS EXTRA HEPÁTICOS
Glutamato
Deaminação
oxidativa
Alanina aminotransferase
Ciclo da
Gliconeogénese ureia
RESUMO DA METABOLIZAÇÃO DOS
AMINOÁCIDOS NO FÍGADO
Transaminação
CICLO DE UREIA E REACÇÃO QUE ALIMENTAM
OS GRUPOS AMINO DENTRO DO CICLO
Gasto por cada grupo amina: 3 ATP Gasto de energia
Fora da
mitocôndria
Adição de
Gasto de energia
aspartato
Arginina succinato
Ciclo de
Krebs
Oxaloacetato
Um grupo amina
Hidrólise Marate
Dentro da Mitocôndria
Forada Mitocôndria
CONEXÕES ENTRE OS CICLOS DA UREIA E O DE
KREBS (BICICLO DE KREBS)
A excreção de ureia não é um processo dispendioso porque, a uma dada altura, temos formação de fumarate,
transformando-se em malato e, depois, oxaloacetato modificando o NAD+ para o NADH, que se traduz por 2,5 ATP
por cada grupo amina, e que mais tarde, através da TGO, o oxaloacetato passa a aspartato, voltando a entrar no ciclo
de ureia.
RESUMO DO CATABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS
Grupo amina
Radicais livres ou espécies reactivas são átomos ou moléculas com um electrão desemparelhado na
órbita externa e, por isso, são muito instáveis/reactivos. Adquirem estabilidade quando se associam, por
exemplo, a fosfolípidos, proteínas e RNA, alterando-os e às suas funções, pelo que uma concentração
acrescida de radicais livres afecta a funcionalidade das células.
Mas também têm papéis positivos, quando associados à adaptação celular e sinalização.
SISTEMAS BIOLÓGICOS E ESPÉCIES REACTIVAS
Mecanismos Fontes
de auto- associadas
formação ao meio
ambiente
REDUÇÃO DO OXIGÉNIO MOLECULAR
PRODUÇÃO DO RADICAL HIDROXILO
ESPÉCIES REACTIVAS
XANTHINE OXIDASE
Sistema de
Produção de
produção de
espécies
radicais
reactivas de
oxigénio
À medida que a quantidade de VO2 aumenta, a produção de ROS também o faz, porém não em proporcionalidade
directa.
“Fuga” de electrões para o oxigénio, formando-se o peróxido de hidrogénio (Hidroxilo +
Óxido nitrico).
MITOCÔNDRIA
Uma maior duração ou intensidade de exercício leva a uma maior produção de
oxigénio, logo a uma maior produção de radicais. Porém, o desporto não é nefasto,
visto que as células, na presença de radicais, formam antioxidantes.
Glutationa Peroxidase
Doença de Parkinson
Doença de Alzheimer
Doenças cardiovasculares
Ateroesclerose/Oxidação LDL
Lesão I/R
Cancro
Envelhecimento
STRESS OXIDATIVO
O stress oxidativo é uma situação patogénica ou produção de radicais livres sem que os sistemas
antioxidantes tenham capacidade de os neutralizar.
A sinalização induzida pelas espécies reactivas pode conduzir a mecanismo de morte celular (necrose e
apoptose) se a célula canalizada estiver danificada, sem possibilidade de regeneração, tornando-se
prejudicial.
DESTINO CELULAR NUM ORGANISMO
MULTICELULAR
Diferenciação Proliferação
Apoptose Transformação
NECROSE E APOPTOSE
APOPTOSE
Estimula a apoptose
Via mitocôndrial
Via associada ao
retículo
Proteína efectora