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T OLEDO

820 - Piso de Chapa


BALANÇA RODOVIÁRIA

MANUAL DE OPERAÇÃO

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

MOIM-820 PISO DE CHAPA RE: 00-04-10


TOLEDO 820 Piso de Chapa

Índice

01. Descrição Geral 03. Operação


A. Composição Externa ............................... 01-01/04 A. Indicador de Peso .................................... 03-01/02
B. Principais Características ........................ 01-04/04
04. Manutenção
02. Instalação A. Limpeza ................................................... 04-01/02
A. Identificação dos Desenhos Enviados B. Lubrificação .............................................. 04-01/02
aos Clientes ............................................. 02-01/24
C. Parte Mecânica ........................................ 04-01/02
B. Máquinas e Ferramentas ......................... 02-11/24
D. Parte Elétrica ........................................... 04-02/02
C. Requisitos da Instalação .......................... 02-12/24
D. Etapas da Instalação ............................... 02-14/24

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Introdução

Este Manual consiste de um guia de trabalho para Técnicos treinados no CENTRO DE TREINAMENTO
TÉCNICO - C.T.T., fornecendo informações necessárias para ajudá-los na OPERAÇÃO, INSTALAÇÃO e MANUTENÇÃO
da Balança Rodoviária 820 - Piso de Chapa TOLEDO.

As informações contidas neste MANUAL são de propriedade exclusiva da TOLEDO DO BRASIL INDÚSTRIA DE
BALANÇAS LTDA., e não devem ser reproduzidas ou transmitidas a terceiros sem autorização prévia por escrito.

Solicitações de informações relativas a Treinamento Técnico, feitas por Clientes e cópias adicionais deste
MANUAL, serão atendidas através do seguinte endereço:

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Fax: (11) 4356-9465
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ATENÇÃO
DESCONECTAR A BALANÇA DA REDE
ANTES DE EFETUAR QUALQUER TROCA
OU MANUTENÇÃO.

ADVERTÊNCIA
OBSERVAR AS PRECAUÇÕES PARA O
MANUSEIO DE EQUIPAMENTOS SENSÍVEIS
À ELETRICIDADE ESTÁTICA.

CONTROLE DE REVISÕES
SEÇ ÃO 1 SEÇ ÃO 2 SEÇ ÃO 3 SEÇ ÃO 4
00-04-10 00-04-10 00-04-10 00-04-10

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01 Descrição Geral

A balança rodoviária 820 – Piso de Chapa é composta de


módulos formados de perfis e chapas metálicas, apoiados
em células de carga, de fácil e rápida montagem que
elimina a necessidade de lajes de concreto. É destinada
a pesagens de caminhões de forma estática, ou seja,
necessita que o veículo esteja parado para efetuar a
correta medição de sua massa.

A. COMPOSIÇÃO EXTERNA

Visão Geral

Caixa de
Junção
Tubo
Guarda-rodas Módulos

Suporte do
Tubo
Guarda-rodas
Vista A

Tala de
União
Limitadores Vista A - Ampliada
Conjunto da
Célula de Carga

Limitadores

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As partes principais da balança são: 3. Limitadores

1. Módulo Os limitadores são utilizados para restringir os graus de


liberdade da plataforma que podem comprometer sua
O módulo é um dos elementos principais da balança, estrutura. A balança possui três tipos de limitadores,
sendo ele o maior responsável por garantir a resistência sendo eles longitudinais ou transversais. São construídos
mecânica e a geometria de todo o conjunto. com chapas, perfis e elementos de fixação, tais como:
parafusos, arruelas e porcas. As figuras abaixo mostram
Vista Superior ambos os tipos de limitadores.

Limitador Longitudinal

Vista Inferior
Limitador Transversal

2. Tala de União

As talas são utilizadas para promover a união dos módulos


na transversal e são peças de grande responsabilidade,
pois estão sujeitas a grandes esforços mecânicos.

Parafuso Limitador

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4. Conjunto do Guarda-roda 7. Caixa de Junção

O conjunto do guarda-roda é utilizado para direcionar o A caixa de junção é responsável por receber os sinais de
motorista na plataforma e orientá-lo a não permitir que a todas as células de carga do sistema e enviar somente
roda do caminhão ultrapasse a zona de pesagem. É um único sinal equivalente ao indicador. Através dela é
importante notar que o mesmo não foi projetado para possível também regular os sinais recebidos pela célula
resistir a impactos provenientes das rodas do veículo e de carga em um determinado campo de tolerância.
deve ser utilizado somente para orientação do caminhão
sobre a plataforma. As figuras abaixo mostram os
elementos do conjunto do guarda-roda.

Suporte + Tubo Guarda-Roda

5. Célula de Carga MTX

6. Castanhas Superior e Inferior

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B. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 3. Condições Necessárias para o Correto


Funcionamento do Equipamento

1. Características Gerais Para que o equipamento realize a medição correta da


massa do caminhão, se faz necessário que algumas
. Utilização de células de carga digital MTX; condições sejam atendidas por parte do cliente. Abaixo
seguem tais condições:
. Cabos blindados com dupla malha de aço inox;
. O caminhão não deve manobrar em cima da plataforma,
. Sistema de proteção contra surtos de tensão; ou seja, ele deve entrar e sair alinhado com a mesma,
e somente após o último eixo deixar a plataforma é
. Grau de Proteção do Indicador: IP-67 permitido manobrar o caminhão;
Grau de Proteção da Plataforma: IP-68;
. Não pode haver freadas e/ou arrancadas (variação de
. Plataforma metálica; velocidade) bruscas em cima da plataforma;

. Montagem rápida. . O motorista deve centralizar o caminhão com a


plataforma;

2. Versões do Equipamento . Não é permitido nenhum tipo de deslocamento em


cima da plataforma no sentido transversal a mesma;
O sistema de balanças rodoviárias 820 – Piso de Chapa
possui dois tamanhos de plataformas diferentes. Ambas . A velocidade máxima sobre a plataforma é de 5 km/h.
as plataformas foram dimensionadas para suportar cargas
de até 100t, conforme a distribuição de carga descritas
no desenho dos tipos de carregamento para balanças
rodoviárias do Grupo 1, n° 6310898.

Nota do Trem-Tipo
desenho

Carga máxima
por eixo

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02 Instalação

A. IDENTIFICAÇÃO DOS DESENHOS ENVIADOS AOS CLIENTES

Os desenhos de balanças rodoviárias enviados aos clientes podem ser identificados através da Intranet ou Site APP,
e no SAP, podemos identificar o desenho do Conjunto Geral.

Quando identificarmos os desenhos via Intranet ou SAP, solicitar ao CTT os respectivos arquivos eletrônicos por e-
mail ctt@toledobrasil.com.br. Pelo site APP, o download do arquivo é obtido diretamente do site.

Antes de iniciarmos a pesquisa, é imprescindível que tenhamos o número da OV eletrônica, ou seja, a OV implantada
no SAP. A OV preenchida pelo RPS no ato da venda (OV manual) não serve. Caso a filial tenha apenas essa OV, solicite
ao departamento de vendas da própria filial o número da OV eletrônica.

Exemplo de OV manual:

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1. Identificação dos Desenhos pela Intranet

1.1. Como consultar a AVS na Rede

De posse do número da OV eletrônica, consultar a planilha de controle de AVS disponível na rede \\man_server_1\Z-
Public\CONTROLE DE AVS - NÃO APAGAR. Abra a planilha correspondente ao ano de venda da balança, no nosso
caso utilizaremos a planilha "Controle de AVS 2009" como exemplo. Consultaremos a OV eletrônica nº 332928,
referente a OV manual ilustrada na página anterior.

a. Ao acessar o diretório \\man_server_1\Z-Public\CONTROLE DE AVS - NÃO APAGAR será exibida a seguinte tela:

b. Abrir a planilha referente ao ano de venda da balança;

c. Após abrir a planilha, pressionar simultaneamente as teclas Ctrl+L, será aberta a tela para localizar ou substituir
dados da planilha. Na tela aberta digite o número da OV que se pretende localizar;

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d. Com o número da AVS, acesse o diretório \\man_server_1\Z-Public e abra a pasta "Plantas XXXX", onde XXXX é
o ano de venda da balança. Abra o arquivo com o número da AVS localizado anteriormente na planilha.

e. Anotar o número do desenho de "Plano de Cargas/Layout das Fundações" e "Armação da Plataforma".

f. Precisaremos identificar o desenho do Conjunto Geral referente à balança vendida ao cliente. A identificação do
desenho se dará através da lista mestra de desenhos disponível na Intranet.

1.2. Como Acessar a Lista Mestra

a. Acessar a Intranet e clicar na opção "CTT – Assuntos Gerais". Depois, em "Lista Mestra de Desenhos".

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b. Ao abrir a "Lista Mestra de Desenhos", localize o desenho da fundação e armação da plataforma, já identificado na
AVS enviada ao cliente. Através desses números acharemos o desenho do Conjunto Geral da balança vendida ao
cliente.

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2. Identificação do Desenho do Conjunto Geral no SAP

a. Consulte no SAP o código da balança vendida ao cliente, transação MM03.

b. Digite o código da balança no campo "Material".

c. Será exibida uma tela com a descrição do material.

d. Visualização dos dados adicionais.

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3. Site APP

a. Abra o Internet Explorer e digite o endereço: www.toledobrasil.com.br/app.

b. Digitar o usuário de email Toledo e senha de acesso.

c. Será exibida uma tela com algumas das opções disponíveis de acesso.

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d. Clique na opção "Download-Apoio" para filtrarmos nossa pesquisa.

e. Selecione a empresa e a OV da mesma.

f. Será aberto um link para visualização dos desenhos da empresa.

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4. Acesso ao Site APP através do email recebido pelo sistema

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B. MÁQUINAS E FERRAMENTAS

Para iniciar a instalação da balança serão necessárias


ferramentas e máquinas conforme a tabela abaixo:

Ferramenta Máquina

Descrição Qtde. Ilustração Descrição Qtde. Ilustração

Chave de Fenda 6,5xL ou Esmeril M anual (lixadeira) -


1 S omente se necessári o para
1/4"xL
r e m o ç ã o d e r e s p i ng o s d e 1
P unç ã o C e nt r a l i za d o r solda e cortes na estrutura do
1 cliente.
Padrão (espina)

N íve l d e M a n g u e i r a , M áquina de solda - Pontear


1 calços entre as bordas frontais 1
mínimo de 10 metros
e bordas do poço.

E s q ua d r o m e t á l i c o d e M a ca co h i dr á u l i co 2 0 t -
1
300mm Elevar a estrutura da balança
p a r a s ub s t i t ui r o s p i no s d e 2
i ns t a l a ç ã o p o r c é l ul a s d e
R é g ua d e a l um íni o , carga.
1
mínimo de 1,2 metros

Nível de bolha padrão 1

Trena de 30 metros 1

Linha de 50 metros 1

Ma rc a d o r i nd us tri a l
1
padrão

Alicate Universal Padrão 1

Alicate de Corte Padrão 1

A l i c a t e D e s e nc a p a d o r
1
Padrão

C ha ve f i xa ( d e b o c a ) -
Tamanhos: 15/16", 1 1/8", 2
1 1/2", 17, 19, 27, 30

Chave Hexagonal (Allen) -


1
Tamanhos: 1/4", 3/8"

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C. REQUISITOS DA INSTALAÇÃO 2. Local de Instalação da Balança

A plataforma de pesagem deve possuir uma distância


1. Linha de Alimentação mínima a redes de alta tensão e/ou cabines primárias
conforme norma NBR 14039. A distância mínima varia de
A ligação elétrica do equipamento deverá ser feita em uma acordo com tensão máxima encontrada na rede ou na
rede livre de transientes e corresponder à tensão cabine. Segue a tabela e a figura para consulta.
especificada da tabela 4.4. É preferido um circuito
independente para a alimentação do equipamento, porém
se o circuito também for utilizado por equipamentos Tensão
5 10 50 100 150 200
“pesados” (elevadores, alimentadores vibratórios, correias (kV)
transportadoras etc.) deverá ser utilizado um transformador
de isolação. D(m) 2 5 7 10 12 15

Tensão de Alimentação do Painel de Comando

Valor Mínimo Valor Máximo

Tensão (VCA) 93,5 264

Frequência (Hz ) 47 63

ATENÇÃO

Os valores da tensão aqui mencionados são relativos


somente ao painel de controle (8540) e não contemplam
acessórios tais como impressoras, etc.

A tomada que alimentará o painel de comando deverá ser


do tipo tripolar universal e deverá estar de acordo com as
configurações indicadas na figura abaixo.

CASO 1 2 CASO 1

FASE/NEUTRO 110 VCA 220 VCA FASE/FASE 220 VCA

FASE/TERRA 110 VCA 220 VCA FASE/TERRA 127 VCA

NEUTRO/TERRA 5 VCA 5 VCA

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3. Aterramento

Algumas informações referentes ao aterramento já se encontram em alguns desenhos do equipamento referente à obra
civil e demais detalhes serão descritos na 3° Etapa da Instalação. Porém, nós mostraremos um desenho meramente
ilustrativo para facilitar o entendimento do esquema geral de aterramento. Segue abaixo a figura com tais informações.

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D. ETAPAS DA INSTALAÇÃO Esquema de Traçagem

1. Verificação do Nível
A montagem do equipamento se dá em várias etapas,
sendo elas: Peça ao Cliente que providencie a limpeza da base.

1ª Etapa – Antes da Montagem Localize os pontos de fixação das chapas de apoio na


2ª Etapa – Instalação Mecânica e Civil base. Deverão existir oito pontos de fixação, conforme
3ª Etapa – Instalação Elétrica figura abaixo:
4ª Etapa – Ajustes e Testes com o Equipamento
5ª Etapa – Operação

1. 1° Etapa - Antes da Montagem

Antes de iniciar a montagem, verificar se as obrigações


prévias do cliente foram atendidas, se todas as peças
estão na obra e não danificadas e se as ferramentas
necessárias estão disponíveis. Caso positivo, iniciar a
instalação. Caso existir qualquer avaria no equipamento,
informar o cliente por escrito e aguardar a autorização do
mesmo para iniciar a montagem e/ou fazer reparos. Isto
se deve a eventual cobertura do seguro e pela necessidade
da aprovação prévia do orçamento, por se tratar de um Na verificação do nível da base deverão ser utilizadas as
serviço não prestado no escopo. duas balizas para facilitar e agilizar o processo.

Posicione as balizas sobre os pontos D e H de fixação das


2. 2° Etapa - Instalação Mecânica chapas de apoio, conforme figura abaixo:

Após o poço ter sido construído pelo cliente, o técnico


Toledo junto ao cliente inicia a instalação da balança,
seguindo as etapas abaixo:

1. Posicione o conjunto de chapas base nos seus respec


tivos nichos, onde futuramente receberão o grouth
para fixação. Verifique o nivelamento entre eles através
da mangueira de nível, caso não estejam no mesmo
nível, faça o nivelamento entre eles com a ajuda de
chapas metálicas ou cunhas de madeira;

2. Nivele cada conjunto de chumbadores com a ajuda de


um nível;
Utilizando a mangueira de nível, anote a cota nestes dois
3. Para realizar a traçagem da base e das chapas base, pontos, tomando como referência a marca das balizas.
a verificação do esquadro e a verificação do nível das
chapas e das bases, siga o esquema a seguir:

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Repita o mesmo procedimento para os demais pontos de c. Marque o centro da sapata H, no sentido transversal,
fixação das chapas de apoio, anotando sempre a sua baseando-se nos desenhos abaixo:
cota.

Após obter as cotas nos oito pontos de fixação das


chapas de apoio, compare-as entre si.

Havendo mais de 2 milímetros de diferença de nível,


providencie a correção.

OBSERVAÇÃO

Caso seja necessária a correção do nível em um dos


pontos de fixação das chapas de apoio, sempre efetue a
correção no(s) ponto(s) mais baixos, de forma a se igua-
larem com os pontos mais altos.

2. Traçagem da Base
Na figura acima, o centro do ponto H foi marcado
a. Marque o centro da base, nas duas extremidades, no sobre a linha 2.
sentido transversal. A Linha de Centro deverá ser a
metade da distância entre os pontos D e H.
d. A partir da marca do centro da sapata H, feita no pas-
so anterior, trace três pontos, sobre a linha 2, nas
sapatas G, F e E, usando as distâncias do desenho do
Conjunto Geral:

b. A partir das duas marcas do centro da base, trace


duas linhas ( Linha 1 e Linha 2 ) equidistantes da marca
do centro da base.

e. Trace uma diagonal, conforme medidas do desenho


do Conjunto Geral, partindo da marca de centro do
ponto G, em direção ao centro do ponto D.

Quando a diagonal coincidir com a LINHA 1 e a sua


extensão for realmente igual a medida especificada
no desenho do Conjunto Geral, o centro do ponto D
estará determinado, portanto, faça uma marca neste
ponto.
Utilize uma linha de nylon, de uma extremidade a ou-
tra da base, para efetuar a traçagem das linhas.

Marque com maior evidência somente nos pontos


sobre os pilares, onde serão instaladas as chapas de
apoio.

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i. Marque o centro do ponto B, sobre a LINHA 1, toman-


do como referência o centro do ponto C. Verifique a
distância "BC" no desenho do Conjunto Geral.

f. Trace uma linha, do ponto D ao ponto H, baseando-se


nas marcas de centro destes pontos.

j. Trace uma linha, do ponto B ao ponto F, baseando-se


nas marcas de centro destes pontos.

g. Marque o centro do ponto C, sobre a LINHA 1, toman-


do como referência o centro do ponto D. Verifique a
distância "CD" no desenho do Conjunto Geral.

k. Marque o centro do ponto A, sobre a LINHA 1, toman-


do como referência o centro do ponto B. Verifique a
distância "AB" no desenho do Conjunto Geral.

h. Trace uma linha, do ponto C ao ponto G, baseando-se


nas marcas de centro destes pontos.

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l. Trace uma linha, do ponto A ao ponto E, baseando-se Após efetuar a traçagem nas chapas, e posicioná-las
nas marcas de centro destes pontos. sobre seus pontos de apoio na base, verifique o esquadro
da base com as chapas de apoio posicionadas.

Verifique o esquadro da base, conforme item 4.

A traçagem dos centros dos pontos esta concluída.

Caso julgue necessário, confira desde o princípio a


traçagem dos centros dos pontos.
Verifique o nível das chapas de apoio, conforme procedi-
mento para sapatas.
3. Traçagem das Chapas Base

Faça dois traços nas chapas de apoio, usando como 4. Verificação do Esquadro
referência o centro das chapas A e B.
A verificação do esquadro tem por objetivo checar se a
Utilize o esquadro para traçar os traços. traçagem efetuada está realmente correta.

Nesta fase, erros não são admissíveis, pois compro-


meteriam toda a montagem da balança.

Para verificar o esquadro, proceda como segue:

a. Meça o comprimento de todas as diagonais existentes


entre os centros dos pilares (centros das chapas de
apoio).

. Caso a medida de uma das diagonais seja diferente


Posicione as chapas de apoio sobre os seus pontos de da especificada, existe erro no traçado dos centros
fixação na base, fazendo coincidir a traçagem da base dos pilares e, neste caso, será necessário refazer
com a da chapa de apoio. toda a traçagem dos centros dos pilares.

. Caso contrário, a traçagem foi efetuada correta-


mente.

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b. Tenha o cuidado de não deslocar as chapas de apoio 7. Para juntar os módulos, pode ser utilizado uma
após ter verificado o esquadro da base. empilhadeira, como mostra a figura abaixo;

As chapas de apoio já estarão na posição correta pa-


ra a fixação, restando apenas verificar o nivelamento.

5. Verificação do Nível das Chapas

Com todas as chapas de apoio posicionadas e no esquadro


da base, verifique o nivelamento destas utilizando o
mesmo procedimento adotado na verificação do
nivelamento da base, item 1, deste esquema.

Anote as cotas nas oito chapas de apoio e compare-as


entre si. Havendo mais de 2 milímetros de diferença de
nível, providencie a correção.

Tenha o cuidado de não movimentar as chapas de apoio


para não tirá-las do esquadro. 8. Identifique os módulos e posicione-os dois a dois com
seu respectivo par (A1 com A1, A2 com A2 e assim por
Caso seja necessária a correção do nível em qualquer diante);
chapa, sempre efetue a correção na(s) chapa(s) mais
baixas, de forma a se igualarem com os pontos mais
altos.

- Retornando à 2° Etapa - Instalação Mecânica

4. Fixe as placas inferiores da castanha nos conjuntos


das chapas base e, em seguida, insira a castanha
inferior;

5. Parafuse o parafuso de trava da castanha inferior e, em


seguida, posicione o pino que substitui a célula de
carga para montagem junto da castanha superior;

6. Inicie a montagem dos módulos. Para isso, será ne


cessário posicioná-los de cabeça para baixo com a
ajuda de um guindaste (por exemplo: munck de 10
toneladas). Cada módulo possui 1600 kg. 9. Parafuse os módulos entre as junções (perfil U de
união junto às chapas de união);

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10.Parafuse as talas de união (chapa de cabeceira), as


talas possuem números iguais aos dos módulos;

12.Encaixar os módulos montando-os sobre os pinos (ver


desenho do Conjunto Geral);

11.Desvire os módulos montados (cada módulo montado


pesa cerca de 3200 kg);

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13.Após todos os módulos posicionados, inicie a instala 3. 3° Etapa - Instalação Elétrica


ção do guarda-rodas;
Após a instalação mecânica ser concluída, siga as
14.Confira o nivelamento dos módulos com a ajuda do etapas abaixo:
nível;
1. Conforme os diagramas elétricos das páginas seguintes
15.Ajuste os parafusos dos limitadores longitudinais e e o desenho do Layout da Instalação Elétrica do respec
faça a fixação e ajuste dos limitadores transversais tivo cliente; faça a instalação dos eletrodutos e aces
respeitando a folga especificada no desenho de conjunto sórios para a passagem dos cabos entre a caixa de
geral; junção e o painel de comando, da haste de aterramento
e das tomadas para ligação do indicador respeitando
16.Fixe a chapa de cobertura na borda do poço frontal; todas as cotas indicadas nos desenhos.

17.Inspecione toda a estrutura verificando se todos os Utilize também o esquema de aterramento da "seção
parafusos foram fixados, se não há nenhuma parte B - Requisitos de Instalação" localizado neste documen
danificada, se os módulos continuam nivelados e se o to.
espaçamento entre a borda frontal do poço e a chapa
de fechamento atende ao especificado em desenho. 2. Interligue as células de carga a sua respectiva caixa de
junção, utilize os “passa-fios” (tubos soldados ao longo
18.Posicione o macaco hidráulico embaixo do módulo e da estrutura) para isso.
próximo as placas das castanhas;
3. Interligue a cordoalha de aterramento na haste de
19.Levante o módulo somente o necessário para que seja aterramento e sua outra extremidade no DPS, deixando
possível substituir os pinos das células de carga pelas uma ponta para que seja possível prendê-la ao eletroduto
próprias células de carga, porém antes de realizar a por onde passam os cabos de alimentação da rede
troca, lubrifique as castanhas com a graxa específica elétrica, faça isso com o uso de uma abraçadeira e por
para este fim (código Toledo: 4670047). Realize esta fim, conecte-o ao indicador.
operação até substituir todos os pinos das células de
carga; 4. Conecte o cabo da caixa de junção ao indicador.

20.Insira o grouth nos nichos, cubra-os e espere o tempo 5. Conecte a placa inferior da castanha na haste de
mínimo de 24 horas para reiniciar a montagem do aterramento localizada próxima a sapata (se houver,
equipamento. Observe que só poderá transitar veículos veja esquema de aterramento da "seção B - Requisitos
sobre a plataforma após a cura completa do grouth - 72 de Instalação").
horas após a deposição.
6. Conecte o DPS a rede elétrica, note que mesmo que a
rede elétrica seja de 110 V, o modelo do DPS é 220 V,
porém isso não influenciará no seu correto funcionamen
to e a Toledo neste caso adota o modelo de 220 V
padrão para todas as instalações.

7. Conecte as interfaces de comunicação com demais


equipamentos (se existirem).

8. Conecte o indicador a rede elétrica.

9. Conecte os acessórios a rede elétrica (se existirem).

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Diagrama Elétrico 1 - Eletroduto para cabo da caixa de junção

Diagrama Elétrico 2 - Haste de Aterramento

Cabine de
Pesagem

Máx. 3m Cordoalha de
aterramento. Este
ponto deverá ser ligado
ao DPS e ao eletroduto
da alimentação elétrica.
20 cm
Caixa de Inspeção

Eletroduto
Galvanizado

10 cm Haste de Aterramento

Revisão 00 - 04 - 10 02 - ( 21 / 24 )
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Diagrama Elétrico 3 - Cabo do DPS

Comprimento máximo
do cabo = 0,5 metros

Diagrama Elétrico 4 - Vista interna da cabine de pesagem

Indicador

Cabo de alimentação do
DPS. Ligar na primeira
tomada vinda da rede Cabo de interligação
entre caixa de junção
e o indicador

DPS

Cabo de alimentação
Cordoalha de do indicador
aterramento
30 cm

Piso da Cabine

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4. 4° Etapa - Ajustes e Testes com o equipamento 5. 5° Etapa - Entrega do equipamento


(término da instalação)
1. Ligue o Indicador de peso.
1. Após todos os ajustes e testes feitos com a balança,
2. Com a ajuda da unidade móvel de calibração ou lote de inicie a operação junto com o operador e instrua-o
pesos padrão, faça o ajuste da balança. sobre o modo de operação.

3. Após o ajuste da balança ser efetuado, remova a uni 2. Com a instalação concluída, faça os relatórios pertinen
dade móvel de calibração e/ou pesos-padrão da plata tes, tais como: Relatório de Serviço, Relatório de Insta
forma. lação e Entrega e Certificado de Conformidade (caso
seja necessário), e considere entregue o equipamento
4. Lacre a caixa de junção e o indicador. ao cliente.

5. É comum na instalação ocorrer pequenos riscos e/ou 3. Caso haja automação na balança, utilize o Manual de
pequenas batidas no equipamento, e caso isso ocorra, Automação (Guardian ou 8540).
retoque as partes danificadas.

NOTA

Para efetuar os ajustes e testes referentes ao indicador da


balança, consulte o manual do mesmo.

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PARA SUAS ANOTAÇÕES

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03 Operação

A. INDICADOR DE PESO

É através do indicador que todas as configurações são


realizadas, e é ele o responsável por toda a operação do
equipamento. Nele se encontram também as interfaces
de comunicação para com os demais dispositivos. O
indicador que acompanha a balança rodoviária pode ser o
modelo 8540 Numérico ou o modelo 8540 Gráfico. A forma
de utilização desses indicadores assim como suas
características elétricas se encontra em seus respectivos
MOIMs (Manual de Operação, Instalação e Manutenção).

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PARA SUAS ANOTAÇÕES

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04 Manutenção

C. PARTES MECÂNICAS
ATENÇÃO
DESCONECTAR A BALANÇA DA REDE
ANTES DE EFETUAR QUALQUER TROCA 1. Limitadores
OU MANUTENÇÃO
Os limitadores devem ser ajustados periodicamente
A D V E R T Ê N C I A! conforme o desenho de conjunto geral da balança.

OBSERVAR AS PRECAUÇÕES PARA O


MANUSEIO DE EQUIPAMENTOS SENSÍVEIS 2. Suporte do guarda rodas
À ELETRICIDADE ESTÁTICA.
Os parafusos do suporte do guarda rodas deverão ser
reapertados periodicamente.
A. LIMPEZA
3. Cuidados Diversos
A estrutura mecânica da balança pode ser limpa com
jatos d’água de baixa pressão com temperaturas não Deve-se atentar para as aplicações que envolvam
superiores a 40 ºC, podem ainda ser utilizadas vassouras, ambientes hostis ao equipamento, tais como: Indústria de
escovas e outros utensílios desde que não danifiquem o fertilizantes, químicas, aterros sanitários, instalações
acabamento da estrutura (pintura). Para o painel de litorâneas e afins, que requerem cuidados adicionais com
comando, utilize um pano macio e úmido para ajudar na relação à pintura, células de carga, estrutura metálica e
limpeza. limitadores.

Caso o técnico constate corrosão em qualquer desses


itens, o cliente deverá ser informado. Esta informação
B. LUBRIFICAÇÃO deverá constar no Relatório de Serviço, identificando se
apresentaremos orçamento para reforma ou se o cliente
se responsabilizará pelo reparo.
No momento da montagem, as células de carga juntamente
com as castanhas, recebem a aplicação de graxa conforme Caso aconteça alguma avaria na estrutura, gerada por
já mencionado na 2° Etapa de Instalação na seção 2. qualquer motivo, identificar as partes danificadas e emitir
orçamento para o reparo.
A graxa deve ser reaplicada após um período de 6 meses.
Caso o técnico note ausência da mesma nas castanhas Instruir ao cliente que nunca se deve realizar qualquer tipo
no momento de reaplicá-la, deverá constar em relatório e de solda na estrutura da plataforma após a balança ter
o cliente deve ser avisado que a manutenção deverá ser sido liberada para uso, pois isto pode queimar as células
feita em períodos menores. de carga e/ou as caixas de junção e passagem.

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D. PARTES ELÉTRICAS

Recomenda-se que anualmente se faça uma inspeção


visual nos cabos das células de carga e em todo o sistema
de aterramento, quanto a corrosão, terminais de
aterramento soltos ou quebrados e vedação das caixas de
junção/passagem.

O DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) é um


dispositivo que possui um indicador de quando deve ser
substituído. No caso do modelo utilizado, o LED verde se
apaga indicando a necessária substituição do mesmo.

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