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INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
R. Maria Matos, nº 345 - Loja 05
Centro, Cel. Fabriciano - MG, 35170-111
www.graduacao.faculdadeunica.com.br | 0800 724 2300
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes,
Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
3
Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
4
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! .
CAPÍTULO 01
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NOS PROCESSOS DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
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Os avanços e desenvolvimentos tecnológicos fazem parte da
história da humanidade. Ao longo de toda a sua existência, seres huma-
nos desenvolveram as mais diversas tecnologias para os mais diversos
fins, com objetivos que vão desde facilitar o seu dia a dia, ampliar sua
expectativa de vida e proporcionar experiências mais satisfatórias, até
mesmo garantir sobrevivência.
Nas últimas décadas, as tecnologias digitais passaram a fa-
zer parte incondicional do cotidiano. A maior parte das sociedades con-
temporâneas passou por processos de transformação pautados pelas
tecnologias e viu seus hábitos, comportamentos e culturas modificados
por conta da disseminação das tecnologias digitais. Dentre essas mu-
danças está a forma de consumir, produzir, compartilhar e construir o
conhecimento.
Ou seja, o âmbito educacional não está alheio a essas trans-
formações, que também refletem no dia a dia escolar. Por conta disso,
faz-se necessário que docentes e demais atores envolvidos nos proces-
sos educacionais estejam não apenas atentos, mas também críticos e
reflexivos com relação a essas mudanças e à incorporação das tecno-
logias digitais na prática pedagógica.
Buscando trazer à luz algumas questões de relevância para a
discussão sobre o fenômeno tecnológico e sua relação com a educa-
ção contemporânea, esta unidade salienta tópicos que vão desde o pa-
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
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A TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO NOS
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zado e organizado pela humanidade ao longo de sua existência: da
mecânica clássica à física quântica, da mitologia grega ao sincretismo
religioso do século XXI: tudo o que se desejar aprender, está disponível
on-line. Não há mais a necessidade de recorrer a um professor, detentor
do saber e do conhecimento, para tirar dúvidas em um horário predeter-
minado, em um dia da semana específico.
E o que acontece com a escola diante dessas novas carac-
terísticas da sociedade? Considerando essas mudanças, é importante
que todos os atores envolvidos no processo educacional estejam aten-
tos aos novos paradigmas que surgem e se potencializam por conta
das tecnologias digitais. De que maneira essas questões influenciam
a educação? Como deve ser a educação formal para essa sociedade,
hiperconectada, ubíqua e imediata? O primeiro capítulo deste módulo
trata sobre essas questões.
2.790
861
278
21 70
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Esse crescimento é reflexo de mudanças significativas ocorri-
das na sociedade, em especial, os avanços das tecnologias digitais e
a difusão da conexão com a internet para as mais diversas partes do
globo. Essas mudanças são constantes ao longo da história: a cada
novo desenvolvimento tecnológico, as sociedades passam por uma
reconstrução de representações, crenças, estilos de vida (CAMPOS;
HEINSFELD; SILVA, 2018). Isso significa que as tecnologias possuem,
também, uma função social, sobre a qual há a necessidade de reflexão
(BAZZO, SILVEIRA, 2009).
Para que possamos ensinar aos jovens como adotar uma po-
sição crítica sobre o mundo que os cerca, precisamos, nós também,
adotarmos essa posição e nos mantermos atentos às novas configura-
ções da sociedade. Refletir sobre de que maneira essas novas confi-
gurações refletem na educação com relação às tecnologias digitais é o
primeiro passo.
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INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO EM SOCIEDADES TECNOLÓGI-
CAS
Como visto, a incorporação das tecnologias digitais no cotidia-
no do ser humano influenciou mudanças na sociedade e, um dos cam-
pos em que essas mudanças aconteceram – e continuam acontecendo
– é com relação às maneiras de ensinar, de aprender e de produzir
conhecimento. Mas, essas mudanças não se restringiram às salas de
aula. Ensinar, aprender e produzir conhecimento são atividades huma-
nas, que acontecem a todo o momento, em cada interação.
Um dos viabilizadores das mudanças da relação dos seres hu-
manos com a produção e a disseminação do conhecimento foram os
avanços das tecnologias digitais da informação e comunicação, em es-
pecial da internet, que se transformou no fio condutor das informações
entre as pessoas. Graças a esse avanço tecnológico, indivíduos dos
mais distantes pontos do planeta podem se comunicar e trocar informa-
ções em uma velocidade inimaginável décadas atrás.
E o que são essas tais tecnologias da informação e comunica-
ção? Qualquer avanço tecnológico no século XXI configura como uma
nova tecnologia da informação e comunicação?
De acordo com Wunsch e Junior (2018), há uma pequena di-
ferença entre três expressões de uso corriqueiro com relação a essas
tecnologias.
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O principal é compreender que as tecnologias da informação e
comunicação são as tecnologias que, como a própria expressão indica,
favorecem a comunicação entre os seres humanos e a difusão da infor-
mação. A mudança-chave que ocorre nessas tecnologias é a inserção
das tecnologias digitais, incluindo a internet e seus desdobramentos.
Mas, antes do século XXI já havia diversas tecnologias com o propósito
de informar e comunicar. O rádio e a TV são bons exemplos e mesmo
a utilização do sistema de Correios para o envio de cartas com informa-
ções relevantes para familiares não deixa de ser um tipo de tecnologia.
Cabe dizer que o papel da internet na difusão de informações
vai muito além da transmissão – e do compartilhamento – de notícias
jornalísticas em tempo real, muito além dos canais no Youtube e lives
no Instagram, sendo, hoje, crucial para o campo científico. A divulga-
ção, o compartilhamento e a validação – ou refutação – de informações
científicas se veem facilitados e ampliados de forma significativa graças
às redes on-line, e isso impacta diretamente na sociedade.
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“educação”? Já parou para pensar na etimologia dessa palavra? Con-
forme Martins (2005), a palavra educação tem origem no latim “edu-
care”, que significa instruir, criar. Mas não é só isso. A palavra deriva
dos sintagmas “ex” e “ducere”, que significam, respectivamente, “fora”
e “guiar, conduzir”. Ou seja: educar significa conduzir para fora. Instruir
e guiar para o mundo.
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A noção de interação não é nova no fazer educacional. Pelo
contrário: de Piaget a Vygotsky, de Freire a Montessori, o papel das
interações sociais é colocado como uma das pedras angulares dos pro-
cessos de ensino e aprendizagem. A literatura ampla sobre abordagens
e teorias de aprendizagem mostra que o conhecimento é construído a
partir de uma série de interações entre os seres humanos e o meio
em que vivem, incluindo interações entre si (CAMPOS, HEINSFELD,
SILVA, 2018; MATTAR, 2009).
Ou seja, o desafio que se coloca ao fazer educacional com os
avanços tecnológicos não é o da interação, mas, sim, o da interativida-
de. Isso porque não só a interatividade diz respeito, por si só, à incor-
poração das tecnologias digitais no espaço escolar, mas porque essa
incorporação prevê também novas maneiras de estudantes e docentes
se relacionarem com o mundo à sua volta e entre si. Como pontuado no
tópico anterior, hoje, a produção, o consumo e a interação com conteú-
dos on-line fazem parte do cotidiano de cada um e o ambiente escolar
não se deve alienar dessas ações.
A dobradinha interação e interatividade auxilia no desenvolvi-
mento do protagonismo discente, incentivando a promoção da autono-
mia do estudante. Com a mediação das tecnologias digitais, estudantes
podem não apenas participar ativamente de suas aulas – com a aplica-
ção de metodologias ativas, gamificação, jogos e dinâmicas diversas –
mas, ainda, produzir conteúdo e intervir em tempo real, com colocações
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: SEE-MG Prova: Professor de
Educação Básica – Matemática Nível: Superior
Segundo Borba e Penteado (2001), é INCORRETO afirmar que:
a) quando se iniciaram as discussões sobre o uso de novas tecnologias
na escola, houve um medo de que os professores fossem substituídos
pelos computadores.
b) a prática docente não pode ficar imune à presença da tecnologia
informática.
c) aspectos como incerteza e imprevisibilidade, geradas num ambiente
informatizado, podem ser vistos como possibilidades para desenvolvi-
mento.
d) é impossível haver uma ressonância entre uma dada pedagogia, uma
mídia e uma visão de conhecimento.
e) o computador é visto como uma mídia que traz inúmeras possibilida-
des para o meio educacional.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: UECE – CEV Órgão: SEDUC-CE Prova: Professor
Língua Portuguesa Nível: Superior
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: CONSULPAM Órgão: Câmara Municipal de Juiz
de Fora - MG Prova: Assistente Técnico Legislativo – Analista na
Área de Educação e Cultura Nível: Superior.
Nos dias atuais, a quantidade de informação disponível para todos
é cada vez maior. Com o uso das novas tecnologias essas informa-
ções tendem a:
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a) Crescer devido a todos os usuários possuírem o desejo e conheci-
mento de como divulgar informações pertinentes à web.
b) Crescer devido a novas possibilidades de divulgação ou armazena-
mento de diversos tipos de informação.
c) Diminuir com o surgimento de novos aplicativos que ajudarão a sele-
cionar quais informações devem ser divulgadas.
d) Aumentar de acordo com o interesse das classes ricas que são de-
tentoras deste tipo de conhecimento.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CONSCAM Órgão: Prefeitura de Vargem Grande
do Sul - SP Prova: Professor Educação Especial Nível: Superior.
No artigo denominado “Tecnologia assistiva para o ensino de alu-
nos com deficiência: um estudo com professores do ensino funda-
mental”, Cook e Polgar (2008) afirmam que um primeiro conceito a
observar é que a tecnologia pode servir a dois grandes objetivos.
Quais são esses dois objetivos?
a) De aceleração de aprendizagem e de assimilação.
b) De recursos para pesquisa e de aproveitamento.
c) De ajuda e de ensino.
d) De didática e de trabalhos.
e) De competência docente e discente.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Presidente Kennedy
- ES Prova: Professor MAMPP – Pedagogo Nível: Superior.
Refletindo sobre o que são metodologias ativas e o uso de tecno-
logias da comunicação e informação (TICs) no processo de apren-
dizagem, assinale a assertiva correta.
a) A utilização das mídias digitais é contraindicada nos processos de
aprendizagem ativa, pois desviam o foco do aluno quanto a resolução
de problemas.
b) O processo de aprendizagem baseado em metodologias ativas exige
a ação constante do aluno em sala e é dependente das mídias digitais
para ser aplicada.
c) As tecnologias da comunicação não estão relacionadas com a prática
de métodos de ensino ativos nos ambientes formais de aprendizagem.
d) Um repositório de material digital pode ser uma alternativa para que
haja tempo em classe para realizar projetos e resolver problemas, dan-
do protagonismo ao aluno.
e) As metodologias ativas referem-se ao protagonismo docente e este
deve utilizar todos os meios digitais disponíveis para trabalhar o conteú-
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do planejado.
TREINO INÉDITO
Alguns autores afirmam que interação e interatividade são dois concei-
tos distintos. Essa distinção se daria porque:
a) enquanto a interatividade diz respeito a pessoas, a interação diz res-
peito a máquinas.
b) enquanto a interação diz respeito a pessoas, a interatividade diz res-
peito a máquinas.
c) enquanto a interação diz respeito a seres humanos e máquinas, a
interatividade diz respeito apenas a seres humanos.
d) enquanto a interatividade diz respeito a seres humanos e máquinas,
a interação diz respeito a máquinas e seres humanos.
e) enquanto a interatividade diz respeito à relação entre seres humanos
NA MÍDIA
Por muito tempo a escola foi um espaço que oferecia métodos defasa-
dos de ensino, fundamentados em quadros-negros, livros e aulas com-
pletamente expositivas. Essa didática estava descontextualizada da
vida dos jovens fora da instituição, e a partir daí surgiu a necessidade
de aplicar a tecnologia na educação. A diferença de realidades entre
o que o aluno tinha acesso na sala de aula e na rua fazia com que o
estudante fosse perdendo o interesse pelas aulas e pelas práticas es-
colares. Uma metodologia que inova e transforma tecnologias em ferra-
mentas pedagógicas pode prender muito mais a atenção do estudante
contemporâneo. Sendo assim, adaptar os sistemas educativos é cada
vez mais necessário.
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Fonte: Catraca Livre
Data: 26 fev. 2019.
Leia a notícia na íntegra: https://catracalivre.com.br/educacao/enten-
da-a-importancia-da-tecnologia-na-educacao-atual/
NA PRÁTICA
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EDUCAÇÃO MEDIADA POR
TECNOLOGIAS
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TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO: PASSADO, PRESENTE E FUTU-
RO
Como pontuado anteriormente, os avanços tecnológicos das
últimas décadas proporcionaram diversas transformações na organiza-
ção e no planejamento escolar. Além disso, modificações significativas
ocorreram nas sociedades, de forma que o perfil dos jovens estudantes
também passou por mudanças ao longo do tempo, levando novos de-
safios e novas nuances para a sala de aula.
Conforme Coelho (2012), naturalmente, a geração de estudan-
tes que cresceu imersa em uma sociedade altamente tecnológica, com
um ritmo acelerado de avanços e transformações, acaba por desenvol-
ver habilidades distintas daquelas das gerações anteriores, como as de
pesquisa, de colaboração em rede, a atenção visual aos recursos multi-
mídia e a familiaridade com as hipermídias. Nesse sentido, quanto mais
interatividade e funcionalidade tiverem os recursos multimídia utilizados
na educação, mais atrativos serão para os estudantes dessa geração
(PALFREY; GASSER, 2011).
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
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Educação 1.0
Sob essa perspectiva tecnológica, o que Lengel (2012) chama
de educação 1.0 é o modelo tradicional, que se manteve até a dissemi-
nação da chamada web 1.0, a web “estática”, que era apenas acessada
para o consumo de informações pontuais (LENGEL, 2012). Nesse mo-
mento, as tecnologias que dividam espaço no ambiente escolar eram
também estáticas e analógicas, como a lousa de giz, as mesas e ca-
deiras organizadas em fileiras, cadernos e lápis. Em instituições mais
engajadas com os avanços tecnológicos, era possível notar a presença
também de mimeógrafos e retroprojetores.
Como se sabe, o modelo educacional tradicional tem como ca-
racterística a figura do professor como centro do processo de ensino e
aprendizagem, detentor do conhecimento que deveria ser memorizado
e reproduzido fielmente por seus alunos (CAMPOS; HEINSFELD; SIL-
VA, 2018).
Educação 2.0
Já a chamada educação 2.0 é contemporânea ao surgimento e
início da disseminação da web 1.0, como dito, ainda estática, cujo aces-
so se dava para consumo passivo de informações. Neste modelo, o
professor se mantém como o centro do processo de ensino e de apren-
dizagem, como a fonte primária de conhecimento (LENGEL, 2012).
Nesta época, o professor passa também a ensinar para grupos
maiores de estudantes e, em algumas localidades, a web passa a ser
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fonte de pesquisa. Contudo, o engajamento dos estudantes com a rede
é ainda limitado. Isso porque, por ser ainda recente, o acesso à web ain-
da era restrito a poucos lugares, como universidades e escolas de elite
e tendo como foco o conhecimento acadêmico-científico. Os vídeos sur-
gem com mais força como tecnologias a serem incorporadas em sala de
aula, em “aulas especiais”, e os retroprojetores também se proliferam.
Educação 3.0
Já na contemporaneidade, após a disseminação em mas-
sa das tecnologias digitais e sua chegada nas escolas, já no início do
século XXI, emergem não só novas estratégias didáticas por conta do
crescente uso das tecnologias, mas, também, surge o desejo de uma
ruptura com os modelos educacionais até então experimentados em
sala de aula (CAMPOS; HEINSFELD; SILVA, 2018), desejo esse que
sustenta os alicerces da educação 3.0.
Na educação 3.0, os estudantes passam a interagir com uma
miríade de recursos multimídia, em dispositivos móveis como tablets e
smartphones, e tanto estudantes quanto docentes produzem e compar-
tilham conteúdos digitais em seu dia a dia. Vídeos, animações, simu-
lações e ambientes virtuais de aprendizagem passam a ganhar mais e
mais espaço no cotidiano escolar.
No entanto, como já reforçado, apenas o acesso às tecnolo-
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
gias digitais e à web não se mostra suficiente para dar conta dessa
ruptura, sendo um debate constante.
A seguir, um quadro comparativo com as principais característi-
cas de cada um desses três momentos da educação, sob a perspectiva
das tecnologias, conforme Lengel (2012).
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Aulas expositivas pe-
Aulas mais dinâmi-
las quais o professor
cas, favorecendo o
Aulas expositivas pe- transmite seu conhe-
protagonismo discen-
las quais o professor cimento, podendo
te e o estudante como
transmite seu conhe- eventualmente levar
centro do processo
cimento. em consideração al-
de ensino e aprendi-
guma contribuição do
zagem.
aluno.
Lousa de giz, livros,
anotações com lápis Lousa para cane-
Lousa de giz, livros,
e caderno, TV para tas, lousa interativa,
anotações com lápis
exibição de vídeos, computador, tablets,
e caderno, mimeógra-
retroprojetores, even- smartphones, projeto-
fos e retroprojetores.
tualmente computa- res digitais.
dor.
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No entanto, não é possível afirmar que a educação 3.0 se dis-
seminou e se consolidou amplamente no Brasil. Conforme Pischetola
(2016), pesquisas mais recentes no campo educacional concluem que,
embora seja identificado o uso constante das tecnologias digitais pelos
jovens, o que potencializa a ampliação de oportunidades de acesso e
de construção do conhecimento, esse uso parece ainda se restringir
ao uso operacional e instrumental, não chegando a ser desenvolvidas
práticas verdadeiramente autônomas e críticas dos estudantes. A partir
disso, pode-se inferir que os estudantes, por conta própria, possuem
poucas chances de desenvolver e aprimorar tais habilidades. É papel
da escola e dos docentes a atuação em prol da promoção dessa auto-
nomia, em busca de uma formação cidadã crítica com relação às tec-
nologias digitais.
Para que uma pessoa seja considerada “letrada”, ela deve ser
apta a muito mais do que “apenas” ler e escrever. Um indivíduo letrado
deve ser capaz de interpretar e interagir com o mundo a sua volta, em
toda a sua complexidade de linguagens (verbais e não verbais), mídias
e gêneros textuais. Ou seja, podemos dizer que compreender as lingua-
gens e mídias digitais faz parte do conceito de letramento do século XXI
(HEINSFELD; PISCHETOLA, 2017).
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tiletramento) está relacionado com os avanços tecnológicos e a pene-
tração das tecnologias nos cotidianos das mais diversas sociedades.
Esse conceito diz respeito às habilidades de compreensão não apenas
técnica, operacional e instrumental, mas informacional e comunicacio-
nal dos recursos multimídia. De acordo com Bauler (2011, p. 7):
É preciso notar que os letramentos devem ser entendidos como práticas so-
ciais em que os indivíduos se engajam cotidianamente por meio de comuni-
dades interpretativas, instituições e outros modos de agir discursivamente
através da linguagem. Devido à sua natureza social e variada, os letramentos
devem ser considerados em suas multimodalidades, incluindo aí não só o
texto escrito, mas todas as formas semióticas de construção de significado.
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Contudo, ao se analisar as mais diversas dificuldades que os
estudantes, jovens e adultos, apresentam tanto dentro da escola, na
educação formal, quanto em determinadas tarefas de seu dia a dia, é
possível perceber que ainda há uma lacuna no que tange ao pensa-
mento crítico, à interpretação dos mais diversos textos (como gráficos,
mapas, memes e mesmo informações jornalísticas), e ao uso das mais
diversas tecnologias, como os aplicativos de bancos totalmente digitais.
Ou seja, há uma lacuna nos letramentos.
Esse panorama salienta a importância do trabalho constante e
contínuo dentro de sala de aula e dos ambientes escolares com os mais
diversos letramentos, seja digital ou não, buscando a formação cidadã
plena de cada estudante, em cada contexto de aplicação. Todavia, nas
palavras de Pischetola et al. (2019, p. 9):
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Gráfico 2 – Representação gráfica das respostas dos entrevistados com
respeito ao termo “letramento”.
2 9
25
28
Reconhece totalmente
Reconhece parcialmente
Não reconhece
Não foi possível depreender a informação
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
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NOVOS CENÁRIOS PARA A EDUCAÇÃO
Antes de tudo, o espaço da sala de aula é um espaço de inte-
ração entre docentes e discentes. E é a partir do processo de interação
que o ensino e a aprendizagem se materializam: em cada troca de ex-
periências entre estudantes e professores, ambos os grupos aprendem.
Mas, com as mudanças na sociedade, novos cenários emergem para a
educação.
Conforme Pischetola e Miranda (2019), são três as crises prin-
cipais pelas quais passam a escola e seus fundamentos: a da organiza-
ção escolar, a da didática e a do conhecimento. De acordo com as au-
toras, mais do que crises originadas dos avanços tecnológicos, trata-se
de fenômenos que têm relação íntima com a desvalorização da reflexão
e do pensamento crítico no ambiente escolar.
No contexto educacional do século XXI, muitos questionam se
as máquinas e tecnologias digitais irão substituir o papel do docente.
A resposta é negativa. O que ocorre é uma mudança de papeis, cada
ator se adaptando aos novos contextos, que contam com as mudanças
tecnológicas constantes no campo da comunicação e da informação.
Na mesma medida em que as tecnologias digitais podem auxi-
liar na superação dessas crises, elas também podem acabar auxiliando
na sua propagação e manutenção. Isso por conta de alguns mitos que
são criados em torno das potencialidades das tecnologias digitais e seu
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Contudo, não podemos cair na armadilha de acreditar que o
estudante, uma vez no centro do processo, deve ser o único responsá-
vel pelo processo de construção do conhecimento. Deslocar o docente
do centro do processo não significa destinar a ele um “lugar menor”.
passaram por processo de ensino formal muito distintos dos que hoje
são solicitados a performar em sala. Ou seja, os modelos e aborda-
gens pedagógicas com os quais tiveram contato como estudantes e nos
quais basearam suas próprias práticas por tantos anos, perdeu espaço
dentro de sala de aula.
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O papel docente, embora modificado, ainda é (e, ao que tudo
indica, continuará sendo) essencial aos processos de construção cola-
borativa e coletiva de conhecimento, como orientador dos estudantes
no desenvolvimento de sua autonomia intelectual. Ou seja, a relação
entre grupos de docentes e discentes é uma condição sine qua non
para que os processos de ensino e de aprendizagem ocorram, em movi-
mentos constantes de ressignificações do conhecimento escolar formal.
Nesses novos cenários que emergem para a educação, cabe
aos docentes o papel também de instigar seus estudantes, de maneira
a estimular seu pensamento crítico e a trabalhar ações refletivas diante
da sociedade e dos grupos nos quais estão inseridos.
[...] agora, mais do que nunca, o professor precisa desenvolver seu papel
de mediação pedagógica, frente a uma sociedade complexa, que precisa de
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muitos letramentos e habilidades diversificadas. Sem mediação pedagógica,
desperdiçam-se as possibilidades que as TIC poderiam trazer para a sala de
aula, quando entendidas como elementos culturais.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Cristalina - GO Pro-
va: Professor Nível: Superior.
Com relação às Tecnologias da Informação e da Comunicação
(TIC) na educação, assinale a alternativa correta.
a) A utilização das TIC nos processos educacionais não altera a relação
nem as formas de comunicação entre educadores e educandos.
b) A utilização das TIC como mediadoras do processo de ensino-apren-
dizagem independe das concepções que fundamentam a prática peda-
gógica do professor e da escola.
c) Um dos principais desafios ao emprego das TIC nos processos edu-
cacionais é garantir a formação dos professores para o uso crítico e
reflexivo dos dispositivos tecnológicos.
d) A rapidez na comunicação, propiciada pela Internet, não altera as
relações sociais quanto às formas de ser-estar-agir no mundo.
e) O uso de dispositivos tecnológicos, mediando os processos de ensi-
no-aprendizagem, só se aplica em aulas expositivas.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Presidente Kennedy
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS
Prova: Professor de Artes Nível: Superior.
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Segundo Fava, assim como na lógica das redes sociais com aces-
so cada vez mais ubíquo, na Educação 3.0, a aprendizagem ocorre:
I. Em redes.
II. Somente na Escola, em laboratórios de informática.
III. Em qualquer lugar, espaço e tempo.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Gramado - RS
Prova: Professor de Séries Iniciais Nível: Superior.
Segundo Libâneo (2011), “Ao contrário, pois, do que alguns pen-
sam, existe lugar para a escola na sociedade tecnológica e da in-
formação, porque ela tem um papel que nenhuma outra instância
cumpre”. Com essa visão, Libâneo afirma que a escola necessita:
a) Acreditar que esse é o local onde o aluno busca o maior contingente
de informação.
b) Priorizar ao aluno o domínio da linguagem, tendo como objetivo maior
a busca da informação.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: FUNDEP Órgão: Prefeitura de Santa Luzia - MG
Prova: Especialista em Educação Básica (EEB) – Supervisor peda-
gógico Nível: Superior.
Coll e Monereo (2010) analisam o impacto das tecnologias da infor-
mação e da comunicação (TIC) na sociedade atual e as modifica-
ções das práticas sociais e educacionais resultantes dele.
Acerca dos papéis do professor e do aluno com o uso das TIC na
educação, é correto afirmar:
a) A representação do professor com o uso das TIC é de protagonista
central das trocas de informações entre seus alunos e de guardião do
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currículo.
b) O papel do professor como transmissor de informação é fortaleci-
do.
c) Com as TIC, cabe ao professor, entre outros papéis, o de seletor e
gestor dos recursos disponíveis.
d) Nas tarefas escolares, o uso das TIC em seu potencial tende a des-
considerar a colaboração entre os alunos.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
Fonte: Porvir
Data: 12 de novembro de 2019
Leia a notícia na íntegra: https://porvir.org/alunos-se-transformam-em-
-youtubers-para-ensinar-conteudos-do-5-ano/
NA PRÁTICA
No seu dia a dia como profissional da educação, é importante não per-
der de vista de que maneira as tecnologias digitais são incorporadas
no cotidiano escolar e criar oportunidades para o debate crítico. Seus
estudantes costumam conversar sobre notícias ou canais que viram on-
-line? Levam essas discussões para a sala de aula? Uma boa maneira
de começar essa incorporação é levar para a sala de aula algum tema
A escola do futuro:
https://www.youtube.com/watch?v=v5nlwicLiQg
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TECNOLOGIAS
EDUCACIONAIS DIGITAIS
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
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APRENDIZAGEM COLABORATIVA E REDES SOCIAIS
É sabido que os seres humanos são seres sociais que vivem
em grupos organizados e que possuem necessidade de trocas diversas
entre membros de sua mesma espécie, pelos mais diversos motivos.
Com a consolidação das sociedades, os relacionamentos e a comuni-
cação entre seres humanos passaram a ocorrer de várias formas, in-
cluindo o próprio convívio social direto, a comunicação por cartas, por
telefonia e, hoje, por meio de diversos tipos de ferramentas e recursos
conectados à internet.
Um dos potenciais a serem explorados com relação ao uso
das tecnologias digitais no cotidiano escolar é o das redes sociais. Esse
tipo de recurso começou a se popularizar no Brasil no início dos anos
2000, com o estouro do Orkut, seguido pela difusão de seu concorrente,
o Facebook, que acabou levando a melhor e se fortalecendo no gosto
popular.
Você já parou para pensar sobre o que significa uma “rede so-
cial”? A ideia de redes sociais, ou seja, redes de compartilhamento entre
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Muitas pessoas confundem os termos “mídias sociais” e “redes
sociais”. Embora pareçam semelhantes, significam coisas diferentes.
De acordo com Ciribeli e Paiva (2011), as mídias sociais são os meios
digitais sociais que não necessariamente configuram uma rede. Seu
foco são a criação e o compartilhamento de conteúdo, como no caso do
Youtube que, embora muitas vezes utilizado também com a finalidade
de interação entre as pessoas, tem como intenção principal o compar-
tilhamento de conteúdo. Já as redes sociais, para serem consideradas
como tais, necessitam que haja não apenas interação entre os seres
humanos, mas desejo de formar e manter relacionamentos entre eles,
como é o caso das plataformas Facebook e LinkedIn.
Podemos dizer que as mídias sociais funcionam como supor-
tes para que as redes sociais possam se estabelecer e expandir. Ou
seja, podemos dizer que toda rede social está em uma mídia social,
mas nem toda mídia social significa uma rede social.
51
Um dos motivos para essa popularização diz respeito ao rom-
pimento com as barreiras geográficas. As redes sociais digitais permi-
tiram que as pessoas ampliassem suas conexões, reencontrassem fa-
miliares e amigos distantes, mantendo esses relacionamentos a longo
prazo, ainda que virtualmente. Assim, essas redes passaram a fazer
mais e mais parte do cotidiano das pessoas, assumindo diferentes ní-
veis de importância e funções na vida de cada um.
Hoje, as redes sociais estão amplamente difundidas e são dia-
riamente utilizadas por bilhões de pessoas em todo o mundo, como
parte de sua rotina. Para que se possa ter noção desse crescimento,
basta comparar: em 2008, o Facebook possuía 100 milhões de usuários
ativos mensalmente; ao final de 2018, dez anos depois, somava um to-
tal de 2.26 bilhões de usuários ativos. Isso significa um crescimento de
20 vezes, ou 2000%, em apenas 10 anos. Os números falam por si só.
Reddit 2 milhões
[VALOR]
MySpace
milhões
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
52
Gráfico 4 – Números de usuários ativos mensalmente nas redes e mí-
dias sociais mais utilizadas em 2018 (em bilhões de usuários)
WeChat [VALOR]bilhão
bilhão
[VALOR]
Youtube
bilhões
[VALOR]
Facebook
bilhões
54
Figura 2 – Resultados da atividade de História utilizando Facebook
58
Para o caso dos objetos de aprendizagem digi-
Interoperabilidade tais, devem ser passíveis de utilização em dife-
rentes sistemas operacionais e dispositivos.
59
ma ampla e livre, permitindo o compartilhamento, reprodução, remix e,
em alguns casos, até mesmo a comercialização do material licenciado.
Para saber mais sobre esse tipo de licença acesse o site: https://creati-
vecommons.org/
60
https://curriculomais.educacao.sp.
Currículo+
gov.br/
Escola Digital https://escoladigital.org.br/
http://portaldoprofessor.mec.gov.
Portal do Professor
br/index.html
Plataforma Anísio Teixeira http://pat.educacao.ba.gov.br/
REAMAT https://www.ufrgs.br/reamat/
RIVED http://rived.mec.gov.br/
eduCAPES https://educapes.capes.gov.br/
Canal Cecierj https://canal.cecierj.edu.br/
61
Figura 3 – Exemplo do ambiente virtual de aprendizagem da UFMS
ambientes.
62
Possibilidade de atenção personalizada para cada estudante;
Estudante pode controlar seu próprio ritmo e horários de aces-
so à plataforma;
Apresentação dos materiais de estudo de modo criativo, atrati-
vo e integrado, estimulando e motivando a aprendizagem;
Espaços para avaliações formativas e somativas, além de gru-
pos de discussão.
Os ambientes virtuais de aprendizagem podem ser utilizados
de várias formas. As duas maneiras mais difundidas são para a disponi-
bilização de cursos autoinstrucionais e para cursos colaborativos, com
tutoria.
63
Quadro 10 – Funcionalidades mais comuns nos ambientes virtuais de
aprendizagem
Coordenação Ferramentas que são suportes para a organiza-
ção das informações dos cursos e materiais a
serem disponibilizados aos estudantes.
Comunicação Funcionalidades que permitem a comunica-
ção entre docentes e estudantes, como chats,
fóruns, e-mails, notificações.
Criação ou Espaços em que estudantes podem publicar
Cooperação seus trabalhos ou colaborar em produção, como
portfólio, glossários, wikis, diário de bordo, entre
outros.
Administração Recursos de gerenciamento, como lista de estu-
dantes, livro de notas, calendário, cronograma e
demais ferramentas administrativas.
64
da educação, dado o crescimento das ofertas de educação a distância
e a adoção de metodologias ativas de aprendizagem, como a sala de
aula invertida.
65
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: SEDUC-PA Prova: CON-
SULPLAN - 2018 - SEDUC-PA – Professor Classe I – Biologia
“Toda e qualquer formação de professores envolve um processo
de comunicação e esse, por sua vez, um processo de dissemina-
ção de informações. Nesse sentido, é fundamental ter em mente
que, hoje em dia, informação não é mais a mesma coisa que era há
pouco tempo.” (TIC Educação, 2013, p. 57.)
As informações atualmente estão disponíveis a um clique do ce-
lular. No contexto atual, observa-se o desafio de integrar as TICs
(Tecnologias da Informação e Comunicação) ao currículo, para tra-
zer de fato a cultura digital à escola e demais espaços de aprendi-
zagem. Qual informação, dentre as listadas a seguir, melhor expli-
ca a expressão “integrar as TICs ao currículo”?
a) Fazer o planejamento das aulas utilizando recursos da internet.
b) Realizar o máximo de aulas na sala de multimeios: sala de recursos
onde há computadores disponíveis aos alunos.
c) Dar aulas utilizando o computador e o projetor de tela, projetando
slides de conteúdos abordados no planejamento.
d) Desenvolver a temática para os alunos experenciarem sua tecnologia
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG
– Pedagogo
De acordo com o texto “A contribuição das tecnologias para uma
educação inovadora”, de José Manuel Moran, classifique cada uma
das afirmativas a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F).
I. ( ) A chegada da Internet e dos programas que gerenciam grupos
e possibilitam a publicação de materiais estão trazendo possibili-
dades inimagináveis vinte anos atrás.
II. ( ) Com a Internet podemos reorganizar o tempo de sala de aula,
o tempo e pesquisa juntos (laboratório) e o tempo de atividades a
distância.
III. ( ) Com a evolução da comunicação multimídia on-line podemos
pensar em orientadores atendendo várias turmas/salas ao mesmo
tempo.
IV. ( ) Vale a pena introduzir na educação básica muitas das solu-
66
ções e tecnologias utilizadas na educação a distância ou no ensino
especial.
V. ( ) Reunir-nos em uma sala de aula e reunir-nos através de uma
rede são os caminhos da educação em todos os níveis, com dife-
rentes ênfases.
A sequência CORRETA é
a) V, V, V, F, V.
b) F, V, F, V, V.
c) F, F, V, F, V.
d) V, V, F, F, V.
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: DETRAN-CE Prova: UECE-
-CEV - 2018 - DETRAN-CE - Analista de Trânsito e Transporte - As-
suntos Educacionais
A partir da segunda metade do século XX, o mundo vive o que al-
guns chamam de Terceira Revolução Industrial, baseada na tríade
de conhecimentos nos campos da engenharia genética, energia
nuclear e informática. No ambiente escolar, as tecnologias digitais
de informação e comunicação estão sendo consideradas recursos
didáticos com grande potencial para favorecer o processo de en-
sino e aprendizagem. Entre os inúmeros artefatos disponíveis, os
que se mostram mais relevantes e populares no ambiente escolar
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN
- Oficial Técnico de Inteligência - Área 4
A questão não é mais discutir a inserção ou não de tecnologias da
informação e comunicação na educação, mas a sua apropriação
pelos sujeitos pedagógicos (alunos e professores), para contribuir
com a melhoria da qualidade dos processos educativos e, conse-
quentemente, da aprendizagem. Com relação a esse assunto, jul-
gue o item que se segue.
As vantagens da integração das tecnologias na educação incluem
o acesso e a produção de informação, a promoção da comunica-
ção a distância e das formas de interação social e a possibilidade
de serem utilizadas como ferramenta para o trabalho colaborativo.
67
a) Certo.
b) Errado.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: SEE-MG Prova: IBFC - 2015 - SEE-
-MG - Professor de Educação Básica - Nível I - Grau A - Orientação
Educacional
Os recursos multimídias destinados a aplicações educacionais são
razoavelmente abundantes hoje em dia. A maioria das aplicações
da multimídia na educação inclui-se nas seguintes categorias:
I. Enciclopédias e Fontes de Referência.
II. Livros Interativos.
III. Jogos Educativos.
IV. Filmes e Documentários.
V. Tutoriais.
VI. E-mail.
Assinale a alternativa correta:
a) I, II, III, IV, VI apenas.
b) II, III, IV, V, VI apenas.
c) II, III, IV, VI apenas.
d) I, II, III, IV, V apenas.
TREINO INÉDITO
68
NA MÍDIA
70
Como detalhado ao longo desta unidade, a escola não é mais a
única fonte de saber e lócus de aprendizagem do estudante, da mesma
forma que o docente não é mais o personagem detentor do conheci-
mento.
Com os avanços das tecnologias digitais, não apenas o aces-
so à informação foi facilitado, como o consumo, o compartilhamento, a
criação, o remix, entre muitas outras ações de construção individual e
coletiva de conhecimento passaram a fazer parte do dia a dia. Docen-
tes e gestão devem estar atentos às mudanças e às novas formas de
relação entre estudantes, informação e conhecimento que foram favo-
recidos, diante desses esses avanços tecnológicos.
Para que seja possível propiciar tanto formação quanto expe-
riências significativas aos estudantes da Era da Informação, não se pode
ignorar suas novas formas de aprender. A incorporação das tecnologias
no cotidiano docente e nas práticas pedagógicas faz com que também
o contexto escolar esteja em constante transformação, adequando-se à
sociedade de seu tempo.
A educação no contexto digital segue novos rumos, enfrenta
novos desafios e se altera em função das novas necessidades do cida-
dão contemporâneo. Cabe lembrar que a incorporação das tecnologias
digitais em sala de aula não deve ser feita de forma dissociada dos
objetivos didáticos e das necessidades de aprendizagem do estudan-
71
GABARITOS
CAPÍTULO 01
Questões de concursos
01 02 03 04 05
D A B C D
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
CAPÍTULO 02
Questões de concursos
01 02 03 04 05
C C D E C
72
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO
DE RESPOSTA
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
CAPÍTULO 03
Questões de concursos
01 02 03 04 05
D A A A D
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
73
AGUIAR, E.V.B; FLÔRES, M.L.P. Objetos de aprendizagem: Concei-
tos Básicos In: TAUROCO, L. M. R. et al. Objetos de Aprendizagem:
teoria e prática. Porto Alegre: Evangraf, 2014. CINTED/UFRGS, Porto
Alegre, 2014.
77
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO - GRUPO PROMINAS
78