Você está na página 1de 4

RAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
DEFICIENTE. AUSÊNCIA DO TRASLADO DA CÓPIA DA
PETIÇÃO INICIAL.
ALEGAÇÃO DE JULGAMENTO EXTRA PETITA. SÚMULA Nº
288 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL.
1. O Superior Tribunal de Justiça há muito firmou
entendimento no
sentido de que é ônus do agravante a correta formação do
instrumento, sob pena de não conhecimento do recurso.
2. Se a lei estabelece pressupostos ou requisitos para a
admissibilidade do recurso, cabe à parte cumpri-la, não se
constituindo tais exigências em formalismo exacerbado.
3. Diante da alegação de julgamento extra petita, não se
conhece do
agravo de instrumento cuja formação encontra-se
deficiente em razão
da ausência do traslado da cópia da petição inicial apta a
fazer o
cotejo entre o que foi pedido e o que restou deferido
(Súmula nº 288
do STF). Precedentes.
4. Agravo regimental não provido.
Acórdão
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as ac
OS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA
DE OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE NO ACÓRDÃO
EMBARGADO. PRETENSÃO DE
REEXAME DA MATÉRIA. PREQUESTIONAMENTO DE
DISPOSITIVOS
CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. INTUITO
PROTELATÓRIO. MULTA DO
ART. 538, PAR. ÚNICO, DO CPC.
1. De acordo com o artigo 535 do Código de Processo
Civil, os
embargos declaratórios são cabíveis nas hipóteses de haver
omissão,
contradição ou obscuridade na decisão prolatada. Não pode
tal meio
de impugnação ser utilizado como forma de se insurgir
quanto à
matéria de fundo, quando esta foi devidamente debatida no
acórdão
embargado.
2. Os embargos declatórios opostos com objetivo de
prequestionamento, para fins de interposição de recurso
extraordinário, não podem ser acolhidos se ausente
omissão,
contradição ou obscuridade no julgado embargado.
3. Evidenciada a ausência de qualquer omissão no acórdão
embargado,
proferido em consonância com entendimento consolidado
pela Corte
Especial no julgamento de recurso especial representativo
de
controvérsia, verifica-se que os presentes aclaratórios
foram
opostos com fins meramente procrastinatórios, o que
determina a
aplicação, no caso, da multa prevista no art. 538, par.
único, do
Código de Processo Civil.
3. Embargos de declaração rejeitados.
O REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
ADMINISTRATIVO E
PROCESSO CIVIL. DECISÃO AGRAVADA DECIDE QUE NÃO
HOUVE
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA. SIMPLES ALEGAÇÃO
DE ESTAR
PREQUESTIONADO O TEMA. FUNDAMENTAÇÃO
INEXISTENTE. AGRAVO REGIMENTAL
IMPROVIDO.
1. Não cabe o exame de eventual ofensa a dispositivos de
Constituição Estadual ou da Constituição Federal em sede
de recurso
especial, destinado tão somente à uniformização da
interpretação do
direito federal.
2. É inviável o agravo regimental que se limita a afirmar
que a
matéria foi devidamente prequestionada, sem esposar
especificamente
tal prequestionamento.
3. Os agravantes não expuseram fundamentos suficientes
capazes de
demonstrar as razões pelas quais a insurgência deve ser
acolhida,
limitando-se a expor genericamente sua irresignação,
fazendo
incidir, por analogia, a Súmula 284/STF.
4. A realização correta do confronto analítico, evidenciadas
as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados,
nos moldes do que determina o art. 255 do RISTJ, é
requisito
essencial para o conhecimento do recurso especial pela
alínea "c" do
permissivo constitucional.
5. Agravo regimental conhecido em parte e improvido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes
as acima
indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do
Superior Tribunal
de Justiça: "A Turma, por unanimidade, conheceu
parcialmente do
agravo regimental e, nesta extensão, negou-lhe
provimento, nos
termos do voto da Sra. Ministra Relatora." Os Srs. Ministros
Og
Fernandes, Sebastião Reis Júnior e Vasco Della G
VO REGIMENTAL NA MEDIDA CAUTELAR. PEDIDO DE
ATRIBUIÇÃO DE EFEITO
SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL PENDENTE DE JUÍZO
DE ADMISSIBILIDADE.
MEDIDA EXCEPCIONAL. COOPERATIVA MÉDICA. PEDIDO
DE REINSERÇÃO DO
QUADRO DE COOPERADOS. REEXAME DE PROVAS.
INVIABILIDADE. SÚMULA Nº
7/STJ. FUMUS BONI IURIS NÃO CONFIGURADO.
INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS Nº
634 E Nº 635 DO STF. PRECEDENTES.
1. A competência do Superior Tribunal de Justiça para a
apreciação
de medida cautelar, objetivando concessão de efeito
suspensivo a
recurso especial, instaura-se após ultrapassado o juízo de
admissibilidade, a cargo do tribunal de origem.
2. A atribuição, em caráter excepcional, de efeito
suspensivo a
recurso especial, pendente de juízo de admissibilidade,
depende da
presença cumulativa dos requisitos do periculum in mora e
do fumus
boni juris, aliados à teratologia ou à manifesta ilegalidade
da
decisão.
3. A verificação dos requisitos autorizadores da concessão
da medida
cautelar está relacionada diretamente com a probabilidade
de êxito
do recurso especial, de modo que conveniente o exame da
viabilidade
do apelo extremo, ainda que de modo superficial.
4. No caso dos autos, em um exame perfunctório, não se
constata a
plausibilidade jurídica do recurso do requerente.
5. Ausente um dos requisitos autorizadores da concessão
da medida
cautelar, que devem estar necessariamente conjugados,
inviável o
deferimento do pleito.
6. Agravo regimental não provido.
Acórdão

Você também pode gostar