1. Na constituição o tema da guerra define o campo;
Estados: Não só atores mas os agentes privilegiados
(as unidades políticas ou soberanias):
E os elementos normativos
(Disciplina que não e pensada para
profissionalizar a ninguém, mas que tinha uma função normativa: “organizar uma disciplina em torno do estudo da guerra e mais especificamente, estudar os mecanismos para livrar a humanidade das nefastas consequencias da guerra”
Na origem da disciplina o debate e basicamente
ontológico: dever ser por realidade como ela
2. Identidade: Dentro da origem da disciplina um outro
problema a resolver era qual a identidade da disciplina?
Disciplina sem autonomia de objeto: “Pensar o
internacional era tarefa distribuída entre as demais ciências sociais.
Talvez por isso algumas pessoas acham que as Ris
sejam uma coletânea das ciências humanas ou uma consumidora de métodos, que tomam suas epistemologias e seus métodos emprestados de 1
outras áreas. Mas teve vantagens, por isso deu-se a
inovação também (neorealismo da estrutura em finais dos 70 e teorias sociológicas críticas em final dos 70);
3. O origem americano do campo: a origem do campo
das relações internacionais esta profundamente vinculado aos EUA. Por três motivos que Stanley Hoffmann tem elencado: (Stanley Hoffman) : An American Social Science: International Relations? Milenium, 1977.
a. Condições políticas: a emergência dos EUA
como superpotência mundial, e o apoio de uma comunidade epistêmica (de científicos que fosse ao encontro dos desejos dos decision- makers americanos;
b. As condições intelectuais:
a crença de que era possível testar com
sucesso os métodos das ciências exatas nas ciências sociais, e de que era possível construir um campo não especulativo, mas baseado em aplicação rigorosa de metodologias empíricas;
A tradição de acolhida de cérebros
estrangeiros disposta a fundar o campo. Universidades americanas acolheram uma rede de cientistas sociais (como o próprio E. Carr, Morgenthau, John Herz, Kissinger) que foram habilidosos para sintetizar a tradição pragmática Americana com o 1
universalismo europeia). Ciência de
imigrantes.
c. Condições institucionais: as relações
internacionais passam a ser incorporadas nos departamentos de ciência política (abandono da tradição formalista da diplomacia e do direito) e também muito vinculado com as contribuições que fazia a economia
E continua a ser uma disciplina social americana?
Perspective on the dominance of the United States in the discipline by Latin American Country Argentina Brazil Chile Colombia Mexico Strongly disagree 9.09 22.77 0.0 5.88 4.65 Disagree 13.64 57.43 9.09 8.82 32.56 Neither agree nor disagree 22.73 1.98 9.09 11.76 13.95 Agree 50 8.91 72.73 58.82 39.53 Strongly agree 4.55 8.91 9.09 14.71 9.3 Source: Villa, R ; Souza, Marília, in: Is International Relations still an American social science discipline in Latin America? OPINIÃO PÚBLICA, vol. 23, nº 1, jan.-abr., 2017, p. 273.
4. A disciplina é theory- oriented (os mais influentes
produtores de conceitos e modelos são orientados para a produção de teorias: Principais pesquisadores produziram teoria.
Todos os livros clássicos de RI são da area
de teoria: como Hans , Politics among Nations, Kenneth Waltz’s Theory of International Politics,Thomas Schelling’s The Strategy of Conflict, Hedley Bull’s The Anarchical Society, Robert Keohane’s After 1
Hegemony, and Alexander Wendt’s Social
Theory of InternationalPolitics, among others.
5. Uma implosão na pluralidade dos debates:
Um primeiro momento: um debate em torno de
tradições intelectuais; um segundo momento (intra-paradigmático),devemos estudar a realidade tal como ela é; terceiro, debate epistemológico, quer dizer qual e a casuística dos fenômenos da política internacional (ideias por materialidade já não em termos de enfoques mas de tradições intelectuais).
A realidade como construção social (o mundo
não é predeterminado mas construído à medida que os atores interagem, quer dizer o mundo é construído socialmente;
houve uma possibilidade de síntesis entre o que
meanstream considerava a parte positivista dos dissidentes (o construtivismo ao estilo americano), International Organization: the Study of World Politics Peter J. Katzenstein, Robert 0. Keohane, and Stephen D. Krasner
6. A teoria e os grandes debates em crise:
Uma exaustão dos debates:
Uma quantidade grande de não paradigmáticos
intelectuais e uma reação contra as grandes teoria e “ismos” em RIs. 1
E Sobretudo um empobrecimento da teoria e da
substituição por debates sobre métodos: (Eurupoen Journal of International Relations;
Defasagem entre metodologias e publicações:
embora menos da metade dos estudiosos de IR empreguem métodos quantitativos, “mais artigos publicados nos principais periódicos empregam métodos quantitativos do que qualquer outra abordagem.” ... mais, realismo e liberalismo ainda abrangem mais de 40% do conteúdo introdutório de cursos de IR em universidades americanas
Afastamento das grandes teorias e aproximação
com as teorias de middle ground (paz liberal, securitização, comunidades de segurança)
Período de paz na teoria (pouco debates);
A diversidade teórica não trouxe necessariamente
um vigoroso debate, mas a sensação de que o pensamento teórico está em hibernação.