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O Natal estava a chegar, mas este ano a Alice não iria passá-lo na Vila

do Farol. Tinham decidido ir para casa da avó Tina, na aldeia onde o pai
nascera. Era a primeira vez que a Alice ia à serra durante o inverno e estava
muito contente.

n ã o e st á s pro n ta, Alice?


A in da

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A Alice apareceu, já com o casaco vestido, o gorro na
cabeça e o cachecol e as luvas postas.
— Já podemos ir — anunciou.
— Por isso é que eu não encontrava as luvas… eras tu
quem as tinha! — exclamou a mãe. — Traz o gato, que o pai
já está à espera.

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A Alice pegou no Tigre, colocou-o com cuidado dentro da caixa
de transporte e fechou a porta de rede para ele não sair.
— Agora sim, podemos mesmo ir — avisou a Alice.

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O pai, que tinha estado a arrumar as bagagens, apareceu à porta,
a perguntar se ainda demoravam muito.

Entraram no carro e, uma hora depois do previsto, lá partiram em direção


à pequena aldeia na serra.
A autoestrada estava cheia de carros, que ora andavam, ora ficavam parados.
— Ainda falta muito? — perguntou a Alice.
— Está imenso trânsito. Temos de ter paciência — lamentou o pai.

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Algum tempo depois, viram dois carros na berma, com ar de
terem batido, e a partir daí já conseguiram avançar um pouco mais
depressa. Então, a Alice voltou a perguntar, visivelmente aborrecida:

F a lta muito?

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D
— escansa um bocadinho, Alice. Se conseguires dormir, quando
acordares já lá estamos — disse a mãe.

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