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TURISMO SOCIAL
Módu lo de Programação: Tu rismo Emis s ivo
ISBN 978-58-89336-20-8
9 788589 336208
Serviço Social do Comércio
Departamento Nacional | Divisão de Planejamento e Desenvolvimento | 2007
Modelo da Atividade Turismo Social
Mó d u lo d e Prog ra m a ção: Turismo Emissi vo
2007
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO
Coordenação Editorial
Gerência de Estudos e Pesquisas / Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
Sebastião Henriques Chaves
Texto
Gerência de Lazer / Divisão de Programas Sociais
Patrícia Carmo dos Santos
Carlos Henrique Porto Falcão
Luis Antonio Guimarães da Silva
Produção Gráfica
Assessoria de Divulgação e Promoção / Direção Geral
Júlio César Carvalho
Vinicius Marins Borges
Revisão de Texto
Rosane Carneiro
Bibliografia : p. 29-30
ISBN 978-85-89336-18-5
APRESENTAÇÃO 5
INTRODUÇÃO 6
1 - PREPARAÇÃO 11
1.1 Planejamento 11
1.2 Reconhecimento e Ligações 16
1.3 Montagem 19
2 - EXECUÇÃO 22
2.1 Divulgação/Intermediação 22
2.2 Operação 23
3 - AVALIAÇÃO 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
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Apresentação
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Serviço Social do Comércio
INTRODUÇÃO
Este texto tem o objetivo de reafirmar o compromisso do SESC, no que se
refere à Atividade Turismo Social, através de revisão e reflexão a respeito dos
seus aspectos de maior relevância, principalmente as fases e os procedimen-
tos de planejamento e operacionalização do turismo emissivo, sua modalidade
mais significativa. Para tal, elegemos como ponto de partida o lançamento das
quinze (15) Diretrizes para o qüinqüênio 2006-2010, que ocorreu durante a
Reunião de Diretores do Departamento Nacional e dos Departamentos Regio-
nais, em novembro de 2005. Destas Diretrizes, a de número 14, que se enuncia
“Priorizar o Social nas Ações de Turismo”, é a base para esta ponderação so-
bre a atividade turística realizada no SESC, juntamente com o fato de o ano de
2006 ter sido instituído pelo Governo Federal como o Ano do Turismo, para
divulgação do produto turístico nacional e estímulo ao turismo interno.
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Modelo da Atividade Turismo Social | Módulo de Programação: Turismo Emissivo
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Serviço Social do Comércio
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Modelo da Atividade Turismo Social | Módulo de Programação: Turismo Emissivo
Pressupostos
A modalidade turismo emissivo tem a tarefa de planejar, organizar, operacio-
nalizar e coordenar viagens por meio da contratação de diferentes fornecedores
de produtos e serviços turísticos. Essas viagens constituem um novo produto,
integrado e singular – o passeio ou a excursão turística.
Entende-se por passeio visita a um determinado lugar, sem pernoite,
destinada à clientela local do Departamento Regional, com organização
que possibilita a utilização parcial dos serviços turísticos. Excursão é a
viagem com duração e organização, incluindo pernoite, que possibili-
ta a utilização dos serviços turísticos e a apreciação dos atrativos da(s)
destinação(ões) turística(s). A elaboração de ambos os produtos é uma
tarefa criativa, pressupondo iniciativa, imaginação e inovação associadas a
uma organização eficiente.
Embora todos os produtos/serviços do passeio/excursão sejam realizados por
terceiros, cabe ao Setor de Turismo do SESC a iniciativa de reuni-los, planejar a
viagem, responsabilizar-se pelo conjunto dos serviços oferecidos, disponibilizar
o produto à clientela e coordenar sua operacionalização.
O roteiro e o programa formam a base da formatação do passeio e da ex-
cursão turística. Portanto, para a compreensão de todo o processo, torna-se
fundamental a definição dos seguintes elementos:
Roteiro: itinerário, é por onde o passeio/excursão vai passar.
Roteiro Turístico: itinerário de uma viagem com término no ponto de
sua partida e composto por um circuito de atrações, entretenimentos e
serviços turísticos.
Programa: conjunto de atividades desenvolvidas a partir do roteiro.
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TURISMO EMISSIVO
Procedimentos
dos técnicos
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1 | PREPARAÇÃO
Sendo a primeira etapa do processo, a Preparação é composta por três fases:
Planejamento, Reconhecimento/Ligações e Montagem.
1.1 PLANEJAMENTO
O sucesso da viagem começa muito antes do primeiro quilômetro rodado.
Cumpre, então, ao planejamento das excursões/passeios definir seus aspec-
tos operacionais, tais como tipo de transporte e meio de hospedagem, pla-
no de alimentação e restaurantes, guias de turismo, duração da viagem em
número de dias, serviços inclusos e opcionais, tudo em função do roteiro e
do programa, como também da demanda real e potencial. Dessa forma, o
planejamento requer um conjunto de ações coordenadas e bem definidas,
compreendendo:
Análise da Demanda
A identificação da clientela deverá ser realizada a partir de pesquisa, através
de instrumentos diversos e/ou coleta de sugestões, junto ao público-alvo do
SESC: freqüentadores das atividades nas Unidades Operacionais, grêmios, gru-
pos, associações, sindicatos, empresas comerciais, instituições afins, ou mesmo
contatos com pessoas, por telefone, e-mail ou através de correspondência, para
identificação das preferências e/ou expectativas da clientela.
A segmentação da clientela deverá orientar a montagem dos roteiros de
Turismo Social, definindo suas características quanto a:
• duração: curta (1 a 4 dias), média (5 a 10 dias) e longa (acima de 10 dias);
• faixa etária: criança, adolescente, adulto e idoso;
• grupos de interesse;
• objetivos: pedagógico, ecológico, cultural, recreativo e educativo;
• identificação do perfil motivacional da clientela;
• destinações turísticas: cidades, estados, regiões e países;
• oferta de roteiros inovadores;
• sazonalidade: alta, média e baixa estação;
• utilização dos meios de hospedagem do SESC;
• outros meios de hospedagem: hotéis, hotéis de lazer, pousadas, colônias de
férias, albergues de turismo, dentre outros estabelecimentos.
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Roteiro
Para a elaboração de um roteiro turístico, deve-se atentar não somente para
os valores naturais, culturais, sociais e ambientais que funcionam como atrati-
vos, mas também para os aspectos referentes ao perfil da clientela, motivações
e afluências turísticas.
Deve-se elaborar roteiros que visem ao atendimento à clientela comerciária
em atividades como miniférias, fins de semana, feriados prolongados, férias
escolares, e que estejam formalizadas em perfeita consonância com todas as
características dos serviços e equipamentos, evitando-se incorrer em distorções
na sua execução, bem como nas expectativas do cliente.
É necessário que o responsável pela preparação do roteiro tenha conhecimento
prévio dos equipamentos e serviços ofertados, utilizando-se dos seguintes recursos:
• intercâmbio de informações entre os Departamentos Regionais;
• consultas a: secretarias ou órgãos de turismo, publicações especializadas etc.;
• inventário do potencial turístico local;
• regionalização.
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Programa
A elaboração do programa consiste em determinar as atividades baseadas
no roteiro, com definição dos pontos a visitar, a mostrar e de interesse. É
recomendável estabelecer etapas diárias que não excedam 400/500 quilôme-
tros de percurso, principalmente quando se tratar de excursões rodoviárias de
grande duração. Neste caso, é conveniente deixar dias livres para que o via-
jante organize programas de sua escolha, como passeios opcionais, compras
ou mesmo descanso.
Na estruturação do programa para divulgação junto à clientela, deverão ser
considerados e constar:
• local da excursão (roteiro);
• data/período/duração do programa;
• local e horário da partida;
• hospedagem (nome, categoria turística)
• número de pernoites;
• horários de chegada e partida de locais especificados no programa;
• regime de pensão;
• descrição, em poucas palavras, dos pontos turísticos (paisagístico, geográ-
fico, histórico, folclórico etc.);
• programação (passeios e refeições) com horário;
• guia de turismo (acompanhante);
• seguro de viagem;
• transporte;
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Guia de Turismo
Conforme o Decreto n.º 946, de 1º de outubro de 1993, há a obrigatorie-
dade do guia de turismo cadastrado no órgão oficial de turismo para acompa-
nhar os passeios e excursões. Dependendo da abrangência do roteiro, deve-se
observar a classe de guias de turismo que atenderá os viajantes:
• guia regional - quando suas atividades compreenderem recepção, tras-
lado, acompanhamento, prestação de informações e assistência a turistas,
em itinerários ou roteiros locais ou intermunicipais de uma determinada
unidade da federação, para visita aos atrativos turísticos;
• guia de excursão nacional - quando suas atividades compreenderem
acompanhamento e assistência a grupos de turistas, durante todo o percurso
da excursão de âmbito nacional ou realizada na América do Sul, adotando,
em nome do Turismo Social do SESC, todas as atribuições de natureza téc-
nica e administrativa necessárias à fiel execução do programa;
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Animação Turística
A animação deve ser parte integrante do produto turístico, na medida em
que a mesma é o diferencial qualificador do trabalho do SESC em relação ao
turismo convencional e à rede hoteleira. Na programação da animação turística
devem estar presentes fatores que possam contribuir para o crescimento pessoal
e do grupo de excursionistas, como:
• estimular a iniciativa dos participantes;
• desenvolver atividades/brincadeiras que garantam a intensa comunicação
e a integração do grupo;
• criar bem-estar individual e coletivo;
• disseminar costumes e tradições das regiões;
• divulgar e vivenciar as artes, o folclore, o patrimônio histórico e artístico
das localidades;
• propiciar condições que possibilitem o processo de educação para e pelo
turismo, diferenciando-se do turismo comercial.
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Transporte
• Pesquisa de mercado para conhecimento da infra-estrutura da rede de trans-
portes local e/ou regional (transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo);
• Definição do perfil técnico dos prestadores de serviços;
• Conhecimento do equipamento para averiguação de: competência (pon-
tualidade, asseio, qualidade dos serviços); segurança; conforto, estado de
manutenção, conservação; serviços oferecidos; antecedentes contratuais.
• Licitação (carta convite, concorrência ou pesquisa de preços), conforme
resolução do Conselho Regional de cada Administração:
a) deve constar roteiro básico, itinerário, serviços de bordo a serem pres-
tados, valor do quilômetro rodado, capacidade do número de poltronas,
horário, ano e meio de transporte;
b) prever na licitação a garantia da prestação dos serviços solicitados;
c) observar os trâmites legais para autorização pelos órgãos públicos de
viagem. Em caso de quebra, avaria, deve constar na licitação que a empre-
sa coloque um equipamento do mesmo nível do contratado;
d) forma e prazo de pagamento;
e) categoria/padrão do veículo;
f ) flexibilizar o processo de contratação de ônibus.
• Exigência de documentação pertinente à empresa de transporte, para efe-
tivação do contrato:
a) certificado de registro e licenciamento de veículo expedido pelo Detran;
b) certificado de cadastro do ônibus na Agência Nacional de Transporte Ter-
restre (ANTT), conforme resolução ANTT n.º 17, de 23 de maio de 2002;
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1.3 MONTAGEM
Fase na qual associa-se o planejamento aos serviços contratados, realizando
a cotização do programa e tendo como resultado o produto turístico – excur-
são ou passeio.
Na montagem, o foco principal é a missão do Turismo Social do SESC, que
tem como objetivo abrir portas e caminhos para que as pessoas de menor renda
conheçam o Brasil, usufruindo de produtos turísticos de qualidade com preços
acessíveis. Para tanto, determinados aspectos devem ser observados, como:
Atendimento
• priorizar a participação da clientela comerciária de todas as localidades do
estado, independentemente do local de partida das excursões/passeios;
• adoção de preços diferenciados para não-comerciários;
• diversificar ao máximo a clientela atendida;
• estender a programação para as diversas faixas etárias.
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Pagamento
Quanto ao pagamento, recomenda-se facilitar o acesso do comerciário e seus
dependentes, com opções de uso de cartão de crédito, sem juros, e de parcela-
mento antecipado ou a posteriori. A critério de cada Administração Regional,
o preço de venda ao cliente não-comerciário poderá ser parcelado ou não.
As Administrações Regionais do SESC subvencionadas devem incentivar a
aplicação do Fundo de Atendimento ao Comerciário (Funac) na Atividade
Turismo Social, o que possibilita aos comerciários o pagamento parcelado dos
produtos turísticos, como passeios, excursões e estadas na rede extra-hoteleira
do SESC, em até 12 meses sem juros.
Procedimentos Administrativos
Recomenda-se sistematizar procedimentos que registrem e documentem to-
das as fases da atividade, compreendendo:
• identificação da demanda;
• oficialização junto à administração superior;
• elaboração do roteiro;
• planilha de custos;
• tomada de preços/licitações (procedimentos regulamentados pela entidade);
• divulgação e vendas;
• controle de vendas: recibo de pagamento de excursão; fichas de inscri-
ção; distribuição de aposentos; distribuição de poltronas; condições gerais
de cada roteiro;
• fechamento das vendas;
• prestadores de serviços: meios de hospedagem, transportadora e segurado-
ra (envio de lista de passageiros, adiantamentos e pagamentos);
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2 | EXECUÇÃO
A etapa de Execução é composta por duas fases: Divulgação/Interme-
diação e Operação.
2.1 DIVULGAÇÃO/INTERMEDIAÇÃO
A divulgação será voltada de forma preferencial à clientela do SESC, valen-
do-se de instrumentos usualmente utilizados nos demais programas – cartazes,
prospectos, informativos internos e banners –, sempre atentando para que o in-
vestimento em material de divulgação não onere as excursões, ou seja, que seus
custos não entrem na formação dos preços de venda dos passeios e excursões.
Estratégias de Divulgação
• inclusão dos passeios e excursões no folheto mensal/trimestral da programa-
ção das atividades do Departamento Regional e de cada unidade operacional;
• contato com gerentes, assistentes sociais de empresas e presidentes
de associações;
• visita aos estabelecimentos de ensino;
• elaboração de um cadastro de pessoas físicas e jurídicas;
• divulgação das excursões/passeios em todas as unidades operacionais
do SESC;
• divulgação através de circuito interno de TV nas unidades operacio-
nais do SESC;
• fixação de roteiros/cartazes em painéis em todas as unidades operacionais
do SESC, empresas comerciais e/ou outros locais de acesso do público-alvo;
• distribuição de roteiros à clientela comerciária (participante de outras ati-
vidades do SESC, nas empresas, grupos);
• inscrição e venda em todas as unidades operacionais do SESC, via Internet;
Com vistas à redução de custos, não se recomenda o uso dos meios de co-
municação de massa (rádio, televisão, jornal) para a divulgação dos produtos
e serviços turísticos do SESC.
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2.2 OPERAÇÃO
Trata-se, essencialmente, da atividade-fim, ou seja, a realização da viagem.
Tem as atribuições de mobilização, articulação e coordenação dos diversos ser-
viços que integram a excursão/passeio durante todo o ciclo do roteiro turís-
tico. A seqüência operacional é uma composição de diferentes serviços, tais
como guias de turismo, transportes, hospedagem, alimentação, lazer e serviços
complementares. A sucessão e o encadeamento entre os serviços devem, tan-
to quanto possível, ser imperceptíveis para o viajante, além da qualidade que
cada um deles deve possuir. O profissional ou o setor responsável pela opera-
ção deve planejar seu desenvolvimento com base na metodologia mencionada,
cuidando e acompanhando a entrega de serviços com qualidade em todos os
pontos de contato com os clientes. Torna-se fundamental a verificação, com os
clientes, do nível de satisfação alcançado pela prestação dos serviços, visto que
a opinião deles é fator decisivo para o replanejamento ou redirecionamento das
ações planejadas para o roteiro turístico.
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3 | AVALIAÇÃO
Trata-se de um instrumento de efetiva importância para o acompanha-
mento da atividade, norteando novas programações, validando as já existen-
tes, ou corrigindo eventuais distorções. Para tanto, indica-se a adoção de três
formas de avaliação:
• Dos técnicos que atuam na atividade:
• reuniões
• elaboração de relatório operacional e de consolidação dos opinários
• Do cliente:
• opinários
• depoimentos e reuniões (com dramatizações, troca de endereços, e-
mails e fotos)
• Do guia de turismo:
• relatório da excursão
• reuniões periódicas
• discussão em equipe
• avaliação periódica dos serviços do roteiro e prestadores de serviços
feedback da clientela
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Os Meios de Hospedagem
Uma questão sempre presente nas discussões sobre o Turismo Social do
SESC refere-se ao papel dos meios de hospedagem, dentro da proposta de de-
mocratização do acesso aos produtos e serviços turísticos. Priorizar a utilização
intensiva dos meios de hospedagem do SESC, através das ações de Turismo
Social, a fim de reduzir ou mesmo eliminar sua ociosidade, é uma diretriz clara
para quem opera na Atividade.
É importante lembrar que é a presença de um meio de hospedagem (quer
seja ele do SESC ou conveniado) nos destinos selecionados pelo turismo emis-
sivo que vai possibilitar a oferta de pacotes turísticos com preços acessíveis à
clientela-alvo. O que leva à conclusão que a principal função dos meios de
hospedagem, dentro do Turismo Social do SESC, é a de “suporte” ao movi-
mento gerado pela modalidade turismo emissivo.
A adoção de práticas hoteleiras nos meios de hospedagem do SESC também
está relacionada à democratização do acesso aos comerciários, já que a profis-
sionalização das atividades e a uniformização dos procedimentos adotados re-
sultam em otimização do tempo das equipes e redução nos custos de insumos,
que, conseqüentemente, refletem no preço final das tarifas aplicadas.
Cumpre lembrar que o princípio do Turismo Social de tornar as viagens
viáveis para o maior número de pessoas possível, a preços acessíveis, principal-
mente às pessoas de menor renda, não exime seus operadores de comerciali-
zarem produtos e serviços dentro de bons padrões de qualidade, notadamente
no que diz respeito aos meios de hospedagem.
Os pontos dessa relação turismo emissivo-hospedagem, apresentados a se-
guir, facilitam a visualização do papel de cada um dos atores, dentro da sua
modalidade, ilustrando o conceito de rede do Turismo Social, e mostrando
que não existe uma modalidade mais importante que a outra:
• A importância da articulação dos membros da rede de Turismo Social
– é fundamental que haja uma busca pelo entrosamento dos Departamen-
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Modelo da Atividade Turismo Social | Módulo de Programação: Turismo Emissivo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENI, Mario Carlos. Análise estrutural do turismo. 6.ed. São Paulo: SE-
NAC.DR/SP, 1998.
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