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Direito Penal

Crimes contra a fé pública: fraudes em


certames de interesse público (311A)
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Direito Penal
Crimes contra a fé pública - fraudes em certames
de interesse público (311A)

Apresentação
Olá aluno,

Sou o Professor Thiago Pacheco. Delegado de Polícia em Minas Gerais, Professor


da ACADEPOL/MG e cursos preparatórios, Coordenados do Plano de Aprovação - Coaching e
Mentoria para Concursos Públicos.

Sumário

FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO...................................................................................... 3

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Direito Penal
Crimes contra a fé pública - fraudes em certames de interesse público (311A)

FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO

(Incluído pela Lei nº 12.550/2011)


Fraudes em certames de interesse público
Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a
credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:
I. concurso público;
II. avaliação ou exame públicos;
III. processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou
IV. exame ou processo seletivo previstos em lei
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autori-
zadas às informações mencionadas no caput.
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 3º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público.
Bem jurídico tutelado: fé pública e credibilidade dos certames de interesse público.
Sujeito ativo: crime comum, podendo ser qualquer pessoa que participa do certame, seja como
candidato, seja como integrante da estrutura direta ou indireta da entidade organizadora.

OBS
se o sujeito ativo for funcionário público, a pena aumenta-se em 1/3.

Sujeito passivo:
a. Primário: será o Estado.
b. Secundário: abrange os eventuais lesados (entidades organizadoras, candidatos, etc).
Consumação: consuma-se com a simples prática dos núcleos (divulgar, utilizar, permitir ou
facilitar o acesso ao conteúdo sigiloso) dispensando a obtenção da vantagem particular buscada
pelo agente ou mesmo eventual dano à credibilidade do certame (crime formal).
A tentativa é possível.

OBS
a cola eletrônica antes do art. 311-A era fato atípico. Agora, se o
agente se vale de conteúdo sigiloso na cola eletrônica, responde
neste tipo penal.

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