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Construções Rurais
2019
Construções Rurais
Janeiro 2019
Ficha Catalográfica
Expediente
Governador do Estado de Goiás Supervisão Pedagógica e EaD
Ronaldo Ramos Caiado Israel Serique dos Santos
Maria Dorcila Alencastro Santana
Secretário de Desenvolvimento
Econômico, Científico e Tecnológico Professor Conteudista
e de Agricultura, Pecuária e Irrigação Gláucia Mesquita
Adriano da Rocha Lima
Projeto Gráfico
Coordenador Geral - Pronatec Maykell Guimarães
Marcos Sussumo Andrade
Designer
Coordenador Adjunto Pedagógico Pronatec Andressa Cruvinel
José Teodoro Coelho
Revisão Técnica
Joseane Dantas Alcântara
Banco de Imagens
http://freepik.com
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Apresentação
ESTADO
DE GOIÁS
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Sumário
INTRODUÇÃO
UNIDADE I
Tópicos especiais sobre materiais de construção utilizado nas instala-
ções rurais 11
1.1 – Características 11
1.1.1 – Agregados 11
1.1.1.1 – Obtenção dos agregados 12
1.1.1.1.1 – Pedras britadas 12
1.1.1.1.2 – Areia 12
1.1.2 – Aglomerados 13
1.1.3 – Madeira 14
1.1.3.1 – Tipos de madeiras de construção 15
1.1.4 – Materiais Cerâmicos 16
1.1.4.1 – Materiais cerâmicos comuns (baixa vitrificação) 16
1.1.4.2 – Materiais Alternativos 17
1.1.4.2.1 – Bambu 17
UNIDADE II
Tópicos especiais sobre projetos arquitetônicos para instalações rurais 20
2.1 – Parte gráfica 21
2.1.1 – Planta Baixa 21
2.1.2 – Planta de Situação 21
2.1.3 – Planta de Localização 22
2.1.4 – Cortes e Fachadas 22
2.2 – Parte Descritiva 23
Conteúdo Interativo
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UNIDADE III
Tópicos especiais sobre técnicas de construções das instalações rurais 24
3.1 – Fundações ou Alicerce 24
3.2 – Paredes 26
3.3 – Contrapiso e Piso 27
3.4 – Telhados 28
UNIDADE IV
Tipos de Instalações Rurais 30
4.1 – Estufas 30
4.2 – Galpões Rurais 32
4.3 – Silo Trincheira 33
Referências36
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Recursos Didáticos
Hiperlinks de texto
INTRODUÇÃO
Construções rurais e instalações rurais são de grande importância para a área da engenharia rural,
pois estabelecem condições de inovações a partir do planejamento e construção de galpões, estábulos,
edificações rurais entre outras instalações para atividades relacionadas às áreas da agronomia e veterinária.
Edificações adequadas proporcionam ao produtor e/ou empresário rural condições apropriadas de criação
de animais, armazenamento de insumos, equipamento e grãos, visando ganho econômico e melhores
condições de trabaho no campo.
Devido às características próprias de utilização das instalações rurais, estas requerem conhecimentos
relacionados à área agronômica e veterinária, os quais, aliados à simplicidade e a estudos de execução, irão
proporcionar, dentro da técnica, o desejável funcionamento das instalações.
Deve-se atentar, no momento da execução da construção das obras rurais, aos estudos para o melhor
local da construção, pois os custos são elevados. Deve-se observar disponibilidade de água e luz próximo a
instalação rural, visto a impossibilidade da remoção do empreendimento do local. Observar Leis e Normas
para construção visando a observação às Leis Ambientais, sob a disposição de resíduos como chorumes,
dejetos/estercos entre outros, visando a não contaminação de solo e água.
1 - Construção rural.
Fonte: http://baias-currais-estabulos-galpoes.blogspot.com/2015/10/empresas-construtoras-fabricantes-de.html
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UNIDADE I
1.1 – Características
Os principais materiais de construção utilizados na construção rural descrevendo algumas de suas quali-
dades, forma de utilização e aplicação. Os materiais de construção podem ser simples ou compostos, obti-
dos diretamente da natureza ou podem constituir o resultado de trabalho industrial. Deve-se conhecê-los,
pois de sua escolha depende parte da solidez, durabilidade e beleza das obras. Deve-se observar o fator eco-
nômico pois este pode ser um fator decisivo na execução da obra e deverá ser observado na escolha do material.
1.1.1 – Agregados
Entende-se por agregado o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte (não
reagem com o cimento), de dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de engenharia.
Os agregados são obtidos a partir das rochas britadas, os fragmentos rolados no leito dos cursos d’água
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Alguns agregados são obtidos por extração direta do leito dos rios, ou por meio de dragas (areias e
seixos), e às vezes de minas (areias). Posteriormente este material retirado sofre um beneficiamento que
consiste em lavagem e classificação (SOUZA, 1997).
São obtidas por redução de pedras maiores, por trituração através dos britadores. É bom observar neste
momento, que para o desenvolvimento do trabalho, os britadores devem: estar adaptados às condições das
rochas; possuir a capacidade desejada de produção; ser de fácil funcionamento, conservação e reparação;
ser de construção simples (SOUZA, 1997).
SAIBA MAIS
Diversos tamanho de britas
https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-brita/
1.1.1.1.2 – Areia
A areia é obtida a partir da desagregação das rochas até formar grãos de tamanhos variados. Pode ser
classificada pela dimensão em: areia grossa, média e fina. As areias devem sempre ser isentas de sais, gra-
xas, materiais orgânicos, barro ou qualquer outro elemento que prejudique a sua utilização (SOUZA, 1997).
A Figura 1 apresenta os diversos tipos de areia utilizada em obras da construção civil, de acordo com sua
granulometria determina-se a sua utilização.
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3 - Tipos de areias.
Fonte:https://img.olx.com.br/images/60/603829008214439.jpg
1.1.2 – Aglomerados
a) Definição: Aglomerados, aglomerantes ou aglutinantes são produtos utilizados para rejuntar alvena-
rias ou para a execução de revestimentos de peças estruturais. Apresenta-se sob a forma pulverulenta e,
quando misturados com água, formam pasta capaz de endurecer por simples secagem. Essa ação ocorre em
consequência das reações químicas, aderindo às superfícies com as quais foram postas em contato.
l Aglomerantes naturais: são os que procedem da calcinação de uma rocha natural, sem adição alguma.
Como exemplo temos a cal, que pode ser utilizada em argamassas (reduz a permeabilidade, aumenta a plas-
ticidade e a trabalhabilidade); e o gesso, utilizado para cobrir paredes, chapas para paredes e tetos, usados
exclusivamente para interiores e não podem ter função estrutural.
l Aglomerantes artificiais: são obtidos por calcinação de mistura de pedras de composição conhecidas,
cuidadosamente dosadas. Cimentos artificiais procedentes de mistura de calcário, de argila, pedra, etc.
l Aglomerantes hidráulicos: resistem satisfatoriamente quando empregados dentro d’água. Nos aglome-
rantes hidráulicos, o endurecimento resulta da ação da água. Na categoria dos aglomerantes hidráulicos, a de-
nominação aplica-se aos que precisam ser moídos depois do cozimento. Exemplo: cal hidráulica e os cimentos.
Cimento Portland é um material pulverulento fabricado com calcário, argila, gesso e outras adições, ao
ser misturado com água, hidrata-se e produz o endurecimento da massa, que oferece, então, elevada resis-
tência mecânica.
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PESQUISE
Uma breve história do cimento Portland
https://www.abcp.org.br/cms/basico-sobre-cimento/historia/uma-breve-historia-do-cimento-portland/
1.1.3 – Madeira
A madeira é um material bastante utilizado na construção rural em todas as etapas da construção serve
como material de suporte, como uso de tábuas de sustentação para a formação de colunas, andaimes, etc.
Na condição de material de construção, as madeiras incorporam todo um conjunto de características téc-
nicas, econômicas e estéticas que dificilmente se encontram em outro material existente. De acordo com
NOVAIS (2014, p. 10) este material possui as seguintes vantagens:
A Figura 2 apresenta estrutura de um galpão construído com madeira, e o corte mecanizado de toras de
madeira para uso na área da construção civil.
De acordo com SOUZA (1997, p. 27) madeiras utilizadas em construção são obtidas de troncos de árvo-
res. Distinguem-se duas categorias principais de madeiras:
a) madeiras duras - provenientes de árvores frondosas (com folhas achatadas e largas),
de crescimento lento, como a peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de
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Os tipos de madeiras utilizadas nas construções podem ser classificadas em duas categorias: (SOUZA,
1997, p. 27)
I) Madeiras maciças:
l Madeira bruta ou roliça: É empregada em forma de tronco, servindo para estacas,
escoramentos, postes, colunas etc. As árvores devem ser abatidas de preferência na
época da seca, quando o tronco tem menor teor de umidade. Após o abate, remove-se
a casca, deixando-se o tronco secar em local arejado e protegido contra o sol. As madei-
ras roliças, que não passaram por um período mais ou menos longo de secagem, ficam
sujeitas a retrações transversais que provocam rachaduras nas extremidades;
l Madeira falquejada: é a madeira que tem as faces laterais aparadas a machado, for-
mando secções maciças, quadradas ou retangulares; é utilizada em estacas, cortinas
cravadas, pontes etc.;
l Madeira serrada: é o produto estrutural de madeira mais comum entre nós. O tronco
é cortado nas serrarias, em dimensões padronizadas para o comércio, passando depois
por um período de secagem; As madeiras serradas, são vendidas em secções padroni-
zadas, com bitolas nominais em polegadas.
Tabela 1. Dimensões nominais comerciais das madeiras serradas (adaptado de SOUZA, 1997).
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Os materiais cerâmicos da construção civil são todos os materiais produzidos artificialmente a partir de
argila cozida. Os produtos cerâmicos são os tijolos em suas mais variadas formas, telhas de diferentes forma-
tos e tamanhos, ladrilhos para pisos e manilhas/tubulações. Chama-se cerâmica à pedra artificial obtida pela
moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas com presença de argilas (NOVAIS, 2014).
Os materiais de barro comum usados correntemente na construção civil são os tijolos, as telhas e as
tijoleiras. Conforme a qualidade da argila empregada resultarão diversas qualidades de produtos. Eles vão
desde os de baixa resistência (5 kg/cm2) até os de alta resistência (120 kg/cm2); vão desde os facilmente
pulverizáveis até os de massa compacta (SOUZA, 1997).
Por isso é difícil estabelecer limites entre a cerâmica comum e a cerâmica de qualidade superior. O cons-
trutor deve considerar primordialmente a procedência para ter certeza sobre a qualidade.
a) Tijolo comum: O tijolo pode ser caracterizado como um material de baixo custo, usados exclusivamen-
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te para fins estruturais e de vedação, apresenta pouca exigência em relação a sua aparência (SOUZA, 1997).
Independente da qualidade, há muitos formatos de tijolos. O mais comum é o tijolo cheio, também cha-
mado maciço ou burro. A EB-19 estabelece dois tamanhos, mas trata-se de norma nem sempre obedecida
pelas olarias (Figura 3).
b) Tijolo furado (baiano): Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos
a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão. A seção transversal
destes tijolos é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos (Figura4). No assenta-
mento, em ambos os casos, os furos dos tijolos estão dispostos paralelamente à superfície de assentamento
o que ocasiona uma diminuição da resistência dos painéis de alvenaria (NOVAIS, 2014).
As faces dos tijolos sofrem um processo de vitrificação, que compromete a aderência com as argamassas
de assentamento e revestimento, por este motivo são constituídas por ranhuras e saliências para aumentar
a aderência. (Vocabulário: Aderência é a capacidade que a interface bloco-argamassa possui de absorver
tensões tangenciais (cisalhamento) e normais (tração) a ela, sem causar rompimento).
c) Telhas: As telhas de barro utilizadas como material de cobertura podem ser curvas ou planas, devendo
ser duráveis tanto quanto econômica. Podem ser do tipo Marselha ou Francesa e telhas coloniais. Os pro-
cessos de fabricação são semelhantes aos dos tijolos (NOVAIS, 2014, p. 10).
1.1.4.2.1 – Bambu
O uso do Bambu é uma técnica de construção milenar, muito utilizada no oriente. Possui alta flexibilidade
a resistência de suas fibras sendo uma ótima alternativa para a construção. O uso mais comum do bambu no
Brasil decorre de tradição do meio rural, por ser um material de fácil aquisição, normalmente se encontra
com facilidade na área rural, onde são empregados em cercas e em pequenas construções, como galinhei-
ros, currais, pequenos abrigos rústicos, gaiolas etc. (NOVAIS, 2014).
O Bambu tem como suas principais aplicações na construção rural em instalações avícolas, cercas, abri-
gos para animais, delimitação de áreas, tabuleiros para criação de bicho da seda, confecção de ripados, for-
mação de canaletas para recolhimento de enxurradas, pisos, paredes, coberturas, etc. (FREIRE, 1999, p. 48).
As espécies mais apropriadas para utilização em construções são :
l bambu gigante (Dendrocalamus giganteus)
l bambu comum (Bambusa vulgaris)
l bambu imperial (Dendrocalamus castilionis);
l tulda (Bambusa tulda)
l Bambusa tuldoides
l Phyllostachys sp
l Guadua sp
De acordo com FREIRE (1999), as espécies tulda e gigante apresentam maior resistência mecânica. O
Bambu possui diversas aplicações como material de construção:
l para a obtenção de esteiras que, por sua vez, serão utilizadas na construção de paredes externas ou
internas de residências
l como fôrmas de lajes de concreto associadas a uma trama de viguetas de bambu apoiadas sobre colu-
nas ou pontaletes do mesmo vegetal, ou como fôrmas de vigas, colunas ou pilares
l para o erguimento de andaimes provisórios
l como elemento de reforço no concreto, em substituição às barras de aço comumente utilizadas nas
lajes, vigas, pilares e colunas
l para a construção de telhados (tesouras, armaduras secundárias e material de cobertura)
Uma das grandes possibilidades da aplicação do Bambu nas construções rurais é na utilização de estru-
turas para Casa de Vegetação ou Viveiros. Acredita-se que seja uma das mais promissoras aplicações, pois
o alto custo na aquisição de estufas convencionais dificulta o acesso ao homem do campo a essa tecnologia
(NOVAIS, 2014, p. 16).
A Figura 5 representa uma casa de vegetação de baixo custo, onde se utiliza o bambu como material de
estrutura e para a formação da estrutura telhado. Trabalhando a sustentabilidade da propriedade agrícola.
MÍDIAS INTEGRADAS
Como fazer seu viveiro de estrutura de
bambu.
https://www.youtube.com/watch?v=nVM_7oFMx7c
20
UNIDADE II
Durante a execução do projeto arquitetônico, o uso do projeto evita erros de execução, pois o mesmo
foi elaborado de acordo com as necessidades e solicitações para a sua construção, visando desperdícios de
materiais, estudo da logística do local e facilidades de construção, evitando assim possíveis falhas na execu-
ção ou mesmo demolições da obra.
Sempre que houver necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável
consultar primeiro o autor do projeto, sobretudo nas obras de maior responsabilidade.
Ele ajudará a encontrar a melhor solução. Para organizar o projeto de uma construção,
é importante saber que este compreende duas partes: a parte gráfica e a parte descri-
tiva (NOVAIS, 2014, p. 5).
Para a elaboração do projeto, deve-se levar em conta o fim ao qual se destina, estudar e determinar a área
rural definitiva no qual será construído, quais as necessidades e perspectivas de aproveitamento da proprieda-
de, se apenas para lazer ou proporcionar lucro. Neste último caso, é preciso identificar com clareza, que pro-
cedimentos são mais recomendáveis para atingirem objetivos e metas capazes de tornar viável a execução do
projeto, garantindo assim sua rentabilidade.
O projeto consta de duas partes: gráfica e descritiva:
Consiste na visualização superior do terreno e da construção situada em seu interior. Indica a forma e
dimensões do terreno, os lotes e as quadras vizinhas, limites da propriedade ou parte dela (Figura 11) e ruas
ou estradas de acesso (NOVAIS, 2007, p. 5).
A planta de situação contem a orientação topográfica, a posição do norte, assim como as divisas e con-
tornos, presença de construções e pontos de referências.
22
São projeções verticais de cortes efetuados por planos imaginários verticais na planta
baixa. Podem ser longitudinais, quando feitos no sentido do maior comprimento da
obra, e transversais, quando perpendiculares ao primeiro. Na planta baixa, o local
exato dos cortes é indicado por linha grossa, interrompida e contendo letras como
AB ou CD, etc. em cada extremidade (Figura 12). Os cortes devem ser efetuados nos
cômodos que contenham maior dúvida ou necessidades de maiores esclarecimentos
(SANTOS, 2017, p. 3).
As plantas as quais apresentam os cortes obrigatoriamente devem apresentar os seguintes itens com as
respectivas dim ensões:
l altura dos cômodos ou pé- direito;
l altura dos peitoris e vergas dos vãos;
l espessura das alvenarias;
l espessuras de lajes;
l perfil do terreno;
l altura do baldrame, se ocorreu aterros ou cortes;
l engradamento do telhado;
l diferença de nível dos pisos;
Deve apresentar os revestimentos das alvenarias e posição de equipamentos caso possua.
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As Fachadas são vistas externas ao objeto e tem por finalidade mostrar as faces (aparência) da cons-
trução exteriormente, nelas são apresentados tipos de revestimentos, pinturas e detalhes de telhados, a
fachadas representa a obra após sua finalização.
A parte descritiva e onde, de forma clara, direta e simples, descrevem-se as técnicas construtivas e os
materiais a serem utilizados na construção. Os temas são abordados na sequência das fases de construção
(trabalhos preliminares, de execução e de acabamento). Inclui-se também o orçamento, que é uma previsão
de custos necessária para os cálculos do capital de desenvolvimento (custo da obra).
Na parte descritiva deve-se quantificar os insumos, mão de obra, ou equipamentos necessários a realiza-
ção de uma obra ou serviço bem como os respectivos custos e o tempo de duração dos mesmos.
24
UNIDADE III
SAIBA MAIS
Para entender o processo de construção dos alicerces podemos visualizar a sua
construção
https://www.youtube.com/watch?v=vdGsPcZzZDA
Baldrames:
A fim de elevar o piso da construção em relação ao terreno utiliza-se o baldrame. Os
materiais podem ser os mesmos usados no alicerce. Quando o baldrame é de alvena-
ria de tijolos e com altura superior a um metro recomenda-se cintar no respaldo com
concreto armado. A caixa formada pelo interior dos baldrames deve ser aterrada, usan-
do-se terra livre de matéria orgânica e apiloada em camadas de 15 a 20 cm. A fim de
não aprofundar as fundações diretas contínuas além de 0,5 m pode-se usar o artifício
de alcançar leito de maior resistência com o auxílio de brocas. Estas são furos feitos
com um trado de 20 cm de diâmetro. As brocas são feitas a cada 0,50 m aprofundando
até o solo resistente. Finalmente enche-se os furos de concreto (SANTOS, 2017, p. 16).
SAIBA MAIS
Para maior fixação do conteúdo
https://www.youtube.com/watch?v=w4eiD1BBKE8
3.2 – Paredes
De acordo com NOVAIS (2014) a espessura das paredes é sempre múltiplo das dimensões dos tijolos. São
colocadas em camadas horizontais (fiadas) e com juntas desencontradas. Podem ser dispostas de diversos
modos conforme a espessura das paredes, que é indicada pelo número de tijolos.
l Parede de espelho (cutelo) – os tijolos são assentados segundo a espessura e o maior comprimento.
Está prática é empregadas nas divisões internas de edificações.
l Parede de meio tijolo (frontal) – os tijolos são assentados segundo a sua face maior e de modo que a
largura corresponda à espessura da parede. Servem para vedação e para suportar esforços.
l Parede de um tijolo – tem como espessura o comprimento do tijolo. São recomendadas para paredes
externas, pois oferecem boa resistência e impermeabilidade (quando revestidas).
l Parede de um tijolo e meio – tem como espessura um tijolo e meio, sendo dispostos de várias manei-
ras. Recomendadas para paredes que necessitarão de resistência.
Quantidade de tijolo por parede Em função do tamanho dos tijolos e da espessura da
junta podemos calcular quantas unidades de tijolos precisamos para preencher um
metro quadrado de alvenaria, e, a partir daí, chegar ao consumo de material (NOVAIS,
2014, p. 12).
Seja:
N = TH x TV
Onde:
N= número de tijolos por m2
TH = Quantidade de tijolos na horizontal (metro linear)
TV = Quantidade de tijolos na vertical (metro linear)
N = 100 x 100 ≈ 70
(23 +1) (5+1)
Portanto, para esta parede são necessários 70 tijolos por m². Acrescentar 10% para perdas.
Outro método:
Tijolo furado, assentamento em pé (½ tijolo). Medidas (m): 0,14 x 0,19 x 0,29;
Área de 1 tijolo, incluindo juntas: 0,21m (21cm) x 0,31m (31cm) = 0,0651m2;
Quantidade de tijolos por m2 : 1,00m2 ÷ 0,0651m2 = 15 peças. Acrescentar 10% para perdas.
O contrapiso refere-se a base ou sustentação para o piso; e o piso refere-se ao acabamento o qual pode
ser piso cerâmico, granito, pedra, ardósia, cimento, cimento queimado, etc.
A argamassa para contrapiso geralmente possui o seguinte traço e o rendimento (Tabela 2).
A argamassa para pisos possui geralmente uma espessura de 3 cm, mas pode variar em função do uso.
A Tabela 3 apresenta os traços e rendimentos para alguns tipos de pisos que poderão ser utilizados em cons-
truções e instalações rurais.
3.4 – Telhados
Cobertura
Os telhados podem ser classificados quanto a forma em elementares ou simples, compostos e especiais.
As mais comuns são: 1 água, 2 águas, 3 águas e 4 águas e cônico. As formas compostas são para construções
com mais de 1 ala. A Figura 11 apresenta as partes componentes da cobertura com suas denominações,
para o caso de telhados elementares.
A estrutura secundária é um conjunto de componentes ligados entre si com a função de suportar o te-
lhado, podendo ser constituída das seguintes peças:
l Ripas: Peças de madeira pregadas sobre os caibros, atuando como apoio das telhas cerâmicas;
l Caibro: Peças de madeira, apoiadas sobre as terças, atuando por sua vez como suporte das ripas;
l Terças: Peças de madeira ou metálica, apoiadas sobre tesouras, pontaletes ou ainda sobre paredes,
funcionando com sustentação dos caibros (caso das telhas cerâmicas) ou telhas onduladas (fibra de vidro,
cimento-amianto, zinco, alumínio);
l Frechal: Viga de madeira ou metálica, co-
locada no topo das paredes com a função de
distribuir as cargas concentradas provenientes
de tesouras, vigas principais ou outras peças da
estrutura. E comum, também, chamar de frechal
a terça da extremidade inferior do telhado;
l Cumeeira: Terça da parte mais alta do telhado;
l Pontaletes: Peças dispostas verticalmen-
te, constituindo pilares curtos sobre os quais
apoiam-se as vigas principais ou as terças;
l Chapuz: Calço de madeira, geralmente de for-
ma triangular, que serve de apoio lateral para a terça;
l Contra ventamento: Peça disposta de forma
inclinada, ligando as tesouras com a finalidade de
travar a estrutura. Esta disposição aumenta a esta-
bilidade das tesouras, pois com o seu intermédio Figura 16. Representação dos componentes da estrutura de telhados.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-kwmNx0WsfD4/Tq3mArwbuTI/AAAAAAAAAB4/Qg6Olt5LTvE/
a uma maior resistência à ação lateral do vento. s1600/ref_telhado_madeiramento.gif
30
UNIDADE IV
SAIBA MAIS
As casas de vegetação são um instrumento de proteção ambiental para
produção de plantas, como hortaliças e flores. Por definição, casas de vegetação
são estruturas construídas com diversos materiais, como madeira, concreto, ferro,
alumínio, etc, cobertas com materiais transparentes que permitam a passagem da luz solar para
crescimento e desenvolvimento das plantas.
Para instalação e construções de estruturas rurais como estufas e aviários deve observar a direção Leste-
-Oeste, esta posição reduz a um mínimo o sombreamento das vigas da estrutura. Para estufas é uma forma
de obter a máxima vantagem da radiação solar principalmente no inverno.
32
Os galpões são instalações rurais com diversas finalidades, estas são estabelecidas pelo produtor de
acordo como a necessidade da propriedade rural. São locais os quais servem para guardar máquinas, im-
plementos e equipamentos agrícolas, para armazenar a produção e também como depósito e materiais e
insumos rurais.
Existem galpões que tem a finalidade para criação de aves, coelhos, ovelhas e outros animais. O com-
primento, a altura, a largura, as condições de ventilação e iluminação e a facilidade de limpeza dos galpões
rurais devem atender às necessidades funcionais da atividade a ser desenvolvida dentro deles, porque todos
esses itens têm muita importância na produtividade. Por esse motivo, um galpão só deve ser construído em
local adequado à sua finalidade e depois de feito o respectivo projeto. Além disso, o ideal é que o espaço
interno do galpão rural seja inteiramente livre, sem pilares.
O conforto animal cada vez mais, vem sendo aplicado pelos produtores rurais visualizando a busca de
maior produtividade e qualidade da produção. As agroindústrias visam fatores importante como o conforto
ambiental, pois a partir desta prática assegura:
- bem-estar dos animais durante todas as etapas de crescimento não é apenas uma questão ética e/ou
humanitária;
- asseguram medidas sanitárias e de manejo baseadas em evidências científicas que objetivam a saúde e
a segurança dos animais são, cada vez mais, exigências básicas para o comércio internacional;
Além disso, a manutenção do conforto animal pode aumentar a produtividade, diminuir os gastos e me-
lhorar significativamente a qualidade da produção.
De acordo NOVAIS, (2014), os galpões rurais pré-moldados de concreto oferecem algumas vantagens como:
l Permite atender às necessidades funcionais;
l Possibilita um espaço interno inteiramente livre;
l São mais duráveis;
l Dispensam a manutenção rotineira;
l São fáceis de construir e simples de montar;
l São muito resistentes à intempéries (temporais, chuvas e ventos fortes) (Figura 19);
l Têm custo bastante reduzido, dependendo do material utilizado tem rápida execução (Figura 20).
O que garante o espaço interno, inteiramente livre nos galpões rurais pré-moldados
de concreto é a colocação dos pilares apenas no contorno da construção no sentido
do comprimento (NOVAIS, 2014, p. 19).
A Figura 21 apresenta um modelo de galpão pré-moldado para guarda de tratores e equipamentos agrícolas.
Existem várias soluções técnicas para construção de galpões rurais pré-moldados de concreto.
As duas mais econômicas e simples são:
- Galpão de uma água, para vãos de até 6,5m;
- Galpão de duas águas, para vãos com mais de 6,5m.
A construção de instalações para o armazenamen-
to de Agrotóxicos, deve seguir à ABNT através da nor-
ma NBR 9843 a qual estabelece regras para o armaze-
namento adequado de praguicidas, visando à garantia
da qualidade dos produtos, bem como à prevenção
de acidentes. Segundo o Decreto n.º 98.816, de
11/01/1990 do Ministério da Agricultura, o armaze-
namento de praguicidas deverá obedecer às normas
nacionais vigentes, sendo observadas as instruções
fornecidas pelos fabricantes, bem como as condições
de segurança explicitadas no rótulo e bula.
Figura 21. Galpão pré-moldado para equipamentos agrícolas.
Fonte: http://www.panucci.com.br/uploads/photo/file/66/content_Panucci_-_Galpao_Pre-
O armazenamento de agrotóxicos deve seguir as Moldado_-_02.jpg
legislações locais, inclusive de municípios, muitas vezes estabelecem detalhes, especialmente quanto à localiza-
ção dos armazéns de produtos perigosos. Os praguicidas (Agrotóxicos) são mercadorias que podem deteriorar-
-se, tornando-se ineficazes e até perigosas se não forem armazenados em condições adequadas.
De acordo OLIVEIRA e MARTINS (2005) existem diversos tipos de silos, sendo cada um executado de
acordo com as necessidade do produtor, e custo de execução. Os tipos de silo mais utilizados são: silo de
superfície, silo tipo trincheira e silos cilíndricos que podem ser de meia-encosta ou cisterna (poço). Cada um
deles tem suas vantagens e desvantagens referentes, principalmente, ao custo de construção, facilidade de
carregamento e descarregamento e eficiência na conservação da silagem (alguns tipos de silos apresentam
maiores perdas de silagem do que outros).
O silo trincheira é uma construção permanente (benfeitoria). O tipo trincheira é ca-
racterizado por uma vala feita no chão, preferencialmente em lugar alto e contra um
barranco, na qual se deposita a silagem, compactada com um trator e posteriormen-
te fechada a sua frente com tábuas e com lona plástica recoberta por terra, areia ou
pneus (NOVAIS, 2014, p. 16).
MÍDIAS INTEGRADAS
Como fazer silagem em silo trincheira
https://www.youtube.com/watch?v=ucrEGVXrDAw
34
Para reduzir custos de construção, pode ser utilizado sem revestimento de alvena-
ria, porém há deterioração rápida das paredes laterais, mesmo que se utilize lona
plástica nas laterais e no fundo do silo. As paredes laterais devem ser inclinadas
(25%), como também deve haver uma inclinação das laterais para o meio do silo
e do fundo para a boca do silo. Esse procedimento facilita o escoamento de um
possível efluente. Quando revestidos com alvenaria ou tijolos em espelho, redu-
zem acentuadamente as perdas. Deve haver atenção com relação a profundidade
do lençol freático. A execução do silo-trincheira começa pela marcação previa do
terreno. Depois é feita a escavação manual ou mecânica (com trator), dependendo
do seu tamanho e do local onde o silo vai ser construído. O fundo do silo deve ser
bem compactado, com caimento mínimo de 2% (2cm por metro) do fundo para a
entrada. As paredes laterais devem ter inclinação, em relação a vertical, correspon-
dente a 25% da profundidade do silo. Depois devem ser preparadas as fundações
das paredes. Elas podem ser do tipo baldrame, com altura de 30cm e largura igual
à da parede. Se o revestimento do talude das paredes for de solo-cimento, o bal-
drame também poderá ser desse material. O revestimento das paredes e do piso
do silo-trincheira deve ser feito com materiais de boa qualidade, resistentes a ação
do tempo e a trepidação gerada por tratores ou carretas forrageiras no seu interior
(NOVAIS, 2014, p. 17).
A Figura 22 apresenta o silo trincheira após sua construção e sendo preenchido pelo silo, aonde pode obser-
var a compactação do silo para retirada de ar, visando uma ensilagem de melhor qualidade.
Fatores importante na execução da silagem como o tipo da lona devem ser observado para a manuten-
ção da temperatura e conservação do material.
FIQUE ATENTO
Silagem para pequenos agricultores.Embrapa gado de corte.
https://www.youtube.com/watch?v=HNN7hDNTdGk
Devemos dar destaque também as agroindústrias as quais geram emprego e renda, tanto dos pequenos
quanto grandes produtores. A agroindustrialização da produção realizada pelos agricultores familiares se
constitui em uma importante alternativa de geração de emprego e renda no meio rural. É uma alternativa
econômica para a fixação dos agricultores familiares no campo e para a construção de um novo modelo de
desenvolvimento sustentável na cadeia agrícola. Nesses empreendimentos, os agricultores são protagonis-
tas do processo, atuando ao longo de toda a cadeia produtiva: produção, industrialização e comercialização.
Além disso, ofertam alimentos saudáveis, seguros e saborosos. Além de preservar a identidade culinária e
cultural dos locais de origem.
SAIBA MAIS
A agroindústria é o ambiente físico equipado e preparado onde um conjunto
de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas agropecuárias
provenientes da agricultura, pecuária, aquicultura ou silvicultura são realizadas
de forma sistemática. Têm a finalidade de transformar as matérias- primas, prolongando sua
disponibilidade, aumentando seu prazo de validade, diminuindo a sua sazonalidade além de agregar
valor aos alimentos in natura, procurando manter as características originais dos alimentos.
36
Referências
BUENO, Carlos Frederico Hermeto. Tecnologia de materiais de construção. Universidade Federal de Viçosa,
Departamento de Engenharia Agrícola, Construções Rurais e ambiência, 2000. (Apostila)
FREIRE, Wesley Jorge. Materiais Alternativos de construção. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de
Engenharia Agrícola, (Apostila), 1999.
NOVAIS, Dirlane. Instalações Rurais. Técnica em agricultura. Instituto Formação. Cursos técnicos profissionali-
zantes, 2014.2
OLIVEIRA, Jackson Silva; MARTINS, Carlos Eugênio. Tipos de Silos. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-
-Embrapa, Parque Estação Biológica, Brasília-DF, 2005.
REIS, Neville V. B. Construção de estufas para produção de hortaliças nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-
-Oeste. Circular técnica 38, Brasília-DF, Dezembro, 2005
SANTOS, Rodrigo Couto. Técnicas Construtivas Rurais. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDA DE FEDERAL DA
GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Engenharia Agrícola, Dourados-MS, 2017
SOUZA, Jorge Luiz Moretti de. MANUAL DE CONSTRUÇÕES RURAIS (3o EDIÇÃO REVISTA E COMPLEMENTADA)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia e Tecnologia
Rurais Laboratório de Construções Rurais, 1997.
ESTADO
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