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FMGR – Faculdade Metropolitana da Grande Recife

Curso: Bacharelado em Direito

Disciplina: Direito da Criança e Adolescente/ Estatuto do Idoso.

Prof.º: Me. Eduardo Crucho

Aluno (a): Renato José de Matos

Matrícula: 20160749-6

Data: 07/12/2020

Orientação: Evite fazer transcrição literal (legislação e doutrina).

Avaliação Segunda Unidade (AV2)

Tipo B: Letra N (em diante).

01) O conselheiro tutelar ao definir qual medida sócio educativa a ser aplicada ao
adolescente infrator deve considerar vários aspectos tais como, a reiteração da
conduta, natureza e efeito, condições subjetivas referentes ao menor. Você concorda
com essa afirmação? Justifique sua resposta de acordo com a legislação vigente.
Pontuação máxima: 2,0 (dois) pontos.

Resposta:

Concordo em parte! Que se deve considerar vários aspectos em relação ao menor para
então definir qual medida será aplicada, isso eu sou de acordo sem sombra de dúvida;
porém, o enunciado da questão está errado! Quem aplica a medida socioeducativa
não é o conselheiro tutelar, mas sim a autoridade competente, art. 112, Lei 8069/90,
ECA, que neste caso figura-se na pessoa do Juiz.

02) Narre sobre o estatuto do idoso referente ao direito de alimentação. Pontuação


máxima: 2,0 (dois) pontos.

Resposta:

É fato que ao atingirmos certa idade nós ficamos mais fragilizados, desta maneira
torna-se fundamental termos o amparo de alguém, não apenas no tocante às relações
afetivas, mas também nas necessidades básicas. Assim, os alimentos são considerados
de extrema importância, pois integram meios necessários para nossa subsistência,
devendo ser prestados pelos familiares, porém, não tendo tais condições, o estado
assumirá respectiva responsabilidade.

O Estatuto do Idoso foi criado justamente para proteger e garantir que o princípio da
dignidade da pessoa humana faça-se presente também em relação à pessoa idosa. De
acordo com esse Estatuto, os alimentos prestados devem seguir o princípio da
solidariedade, assim, o idoso que se encontrar em situação de desamparo, não tendo
condições de suprir os alimentos para o próprio sustento, pode atribuir essa prestação
a algum parente, podendo inclusive indicar mais de um parente se assim lhe convier.
Aquele que for escolhido será responsável por cumprir a obrigação, observando, claro
sua capacidade para tal prestação. Nas situações em que o parente indicado pelo idoso
não tiver condições de suprir com as prestações alimentares, a pessoa idosa que não
tenha condições de se sustentar pode exigir tal obrigação do poder público, art. 14 do
Estatuto do Idoso.

03) Com relação ao poder familiar apresente as diferenças existentes entre


destituição e suspensão. Pontuação máxima: 2,0 (dois) pontos.

Resposta:

Destituição é uma medida judicial, muito grave, dada aos pais que falharam nos
deveres paternos em relação aos filhos menores, tal medida proíbe definitivamente os
pais de exercerem a atividade paterna.

Suspensão por sua vez, restringe aos pais o exercício de suas atividades paternas, é
aplicada quando os pais abusam do poder de autoridade que têm sobre os filhos
menores, arruína de bens desses menores dentre outras. É decisão dada pelo juiz e
diferente da destituição a suspensão pode ser revista e modificada pelo Juiz ou parte
interessada. Vale ressaltar que tais medidas (destituição, suspensão) podem ser
aplicadas tanto a um ou ambos os cônjuges.

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