Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE DIREITO
1
COSTA, Lígia Maura, O crédito documentário e as novas regras e usos uniformes da câmara de
comércio internacional, São Paulo: Saraiva, 1994, p. 1.
2
ABRÃO, Nelson, Direito Bancário, 14ª Ed. ver. atual e ampl. pelo Desembargador Carlos Henrique
Abrão, São Paulo: Saraiva, 2011, p. 181.
10
Mas na realidade, o fato que se torna mais claro a partir da análise destes
pontos, é neste contexto e desta real necessidade de existir uma forma regulatória
internacional para garantir que a relação negocial que vem à surgir se concretize,
que surgem as primeiras formas de Crédito Documentário.
3
COSTA. op. cit. p.1
11
que Miguel Reale4 deixa explicita tal definição e incidência dos usos e costumes
como forma de fonte do Direito.
Neste contexto que temos a aparição das primeiras formas regulatórias oficiais
do Crédito Documentário, instituto este que se originou exclusivamente de usos e
costumes internacionais quanto à elaboração e limites das responsabilidades das
partes desta nova forma de contrato.
4
O termo fonte do direito deve indicar somente os processos de produção da norma jurídica,
vinculados a uma estrutura do poder, o qual, diante de fatos e valores, opta por dada solução
normativa e pela garantia do seu cumprimento. Segundo Reale, a estrutura de poder é um requisito
essencial ao conceito de fonte. A luz deste conceito, quatro são as fontes do direito: o processo
legislativo, a jurisdição (poder judiciário), os usos e costumes jurídicos e o poder negocial. REALE,
Miguel, Lições Preliminares de Direito, 19ª Ed., São Paulo: Saraiva.
5
DALRI JÚNIOR, Arno. & OLIVEIRA, Odete Maria de. (Org.) Direito Internacional Econômico em
Expansão: Desafios e Dilemas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.
13
6
FINKELSTEIN, Cláudio. A Famigerada Lex Mercatoria. Consulex: Revista Jurídica, v. 16, n. 381, p.
42-43, dez./2012.
14
7
COSTA, op. cit. p. 135.
15
8
DE OLIVEIRA, Hilário – Os créditos documentários, as cartas de crédito e os usuais instrumentos
financeiros do comércio internacional. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, 2005.
9
DE OLIVEIRA, Hilário op. cit. p. 126
16
importância que cada uma dessas fases contratuais seja cumprida para que possa
ser originado o Crédito Documentário e para que este possa se fazer cumprir no
âmbito legal.
Partindo destas premissas, devemos novamente analisar aquilo que nos foi
exposto por Hilário de Oliveira, agora em um novo trecho:
Mais uma vez, não é demasiado afirmar que alicerçado em natureza jurídica
trilaretal: i) os créditos documentários surgem da bilateralidade de propostas
contratuais apresentadas pelo importador e sua aceitabilidade pelo banco
emissor; ii) já na fase subsequente, a partir da emissão e apresentação da
carta de crédito pertinente pela sua exibilidade e poder de saque do novo
proprietário dos recursos (o banco negociador), estes novos instrumentos
creditícios transmudam-se de natureza, agora com a primazia da realidade
cartulária são reconhecidos como títulos causais; iii) aí está a sua
trilateralidade jurídica [decorrente da bilateralidade do contrato antecedente
10
e irreverente exibilidade unilateral, encontrada na carta de crédito]. (g.n.)
Aqui finalmente temos de uma forma clara e explicíta a origem da natureza
trilateral do Crédito Documentário, é uma forma derivada entre a relação
estabelecida inicialmente entre as partes, para que esta se desenvolva pela emissão
do instrumento contratual de fato, sendo ele a carta de crédito, dependendo da sua
apresentação para que o saque possa ser realizado, tal relação e emissão
novamente é dependente daquele conteúdo documental que é inerente ao Crédito
Documentário. A junção destas relações vem por formar a complexa e
extremamente elaborada natureza jurídica que existe nos Crédito Documentários e
nas L/Cs.
Em suma, devemos deixar claro que ainda existe uma certa divagação
doutrinária acerca da natureza jurídica do Crédito Documentário, contudo, é
essencial que analissemos tal relação contratual como algo único e exclusivo, não
tentando confudí-la com aquelas que já nos são há muito conhecidas. No mais,
existem aqueles que conseguiram determinar uma natureza jurídica condizente e fiel
àquilo que o Crédito Documentário vem apresentar e expor ao mundo Jurídico,
demonstrando que existe uma natureza jurídica trilateral extremamente complexa e
elaborada junto desta forma contratual.
10
DE OLIVEIRA, Hilário op. cit. p. 129
17
Créditos Documentários
Partindo para outro ponto que é de essencial importância para que possamos
entender o que é o Crédito Documentário e como se dá a sua manutenção no
mundo jurídico prático, devemos analisar quais são as legislações pertinentes ao
Crédito Documentário e como se dá a sua aplicação em um contexto internacional e
até mesmo nacional.
Aqui devemos deixar claro que dada à natureza das partes que compõem a
relação contratual do Crédito Documentário, em sua grande maioria, tratam-se de
partes em locais distintos do mundo, e mais, por muitas vezes acabam se
deparando com dispositivos legais e processuais nacionais incompatíveis. Desta
caracteristica surgiu uma necessidade de uma normatização internacional imparcial
e efetiva, para a regulamentação das relações contratuais firmadas por meio do
Crédito Documentário, afinal, este é o principal meio de comércio internacional
utilizado na atualidade.
Partindo desta premissa devemos expor aqui do que se trata a nova UCP
(Costumes e Práticas Uniformes relativos a Créditos Documentários) 600 e como se
dá a sua utilização no mundo prático jurídico, ademais, devemos verificar como sua
aplicação é apurada em território brasileiro quando confrontada ao Código Civil
Brasileiro, que via de regra, deveria ser o tomo a ser seguido para as relações
contratuais estabelecidas por partes brasileiras.
Ademais, vale citar que para a Carta de Crédito ser análisada sob a égide da
UCP 600 e suas normas, é necessário que no contrato esteja expressamente
disposto que aquele instrumento encontra-se sujeito às regras e normativas
expostas pela UCP 600, logo, podemos de pronto verificar que é completamente
optativa sua adoção, tornando-a apenas um instrumento de “conselho” para aqueles
que vierem a firmar novos contratos de Crédito Documentário:
“Artigo 1º
Aplicação da UCP
Os Costumes e Práticas Uniformes relativos a Créditos Documentários,
Revisão 2007, Publicação nº 600 da CCI são as regras a serem aplicadas a
todo Crédito Documentário (“crédito”) (inclusive, na medida em que forem
aplicáveis, a qualquer Carta de Crédito Standby) sempre que o texto do
instrumento de crédito expressamente indicar que o respectivo crédito está
sujeito a estas regras, às quais estarão vinculadas todas as partes
envolvidas, exceto modificação ou exclusão expressa constante do referido
11
instrumento.” (g.n.)
Apesar de tal normativa não ter força de Lei, especialmente para nós brasileiros,
e necessitar da vontade expressa das partes no contrato em aderir a tal normativa,
ela costuma ser adotada e seguida a risca por aqueles que vem a firmar os
contratos de Crédito Documentário, tal fato se dá, especialmente, como uma
consequencia da forma de resolução de litigios proveniente da relação desenvolvida
pelo Crédito Documentário, esta que acaba por ser a arbitragem.
Por este simples fator, de enorme relevância para o entendimento deste
assunto, acaba por ser de conveniência das partes contratuais e até uma forma de
facilitar todo o processo litigioso, que se assuma como legislação principal para a
resolução daquele que vir a ser o ponto de ebulição do conflito proveniente do
Crédito Documentário, uma normativa internacional, elaborada e prontamente
análisada por aqueles que dominam o conteúdo que vem a ser disposto naquela
normativa. Impedindo, por muitas vezes, que as partes venham a se prejudicar por
conta de uma legislação de determinado Estado que possa ter principios e
aplicações contrários àquilo que o Crédito Documentário vêm resguardar.
Ademais, importante citar que a UCP 600 vem regular não somente quem serão
as partes da relação contratual, ou como se dará a interpretação do contrato de
Crédito Documentário, mas também desde os requisitos minimos de sua
11
DEL CARPIO, Rômulo Francisco Vera – Carta de Crédito e UCP 600 : (comentada) / Rômulo
Francisco Vera Del Carpio – São Paulo : Aduaneiras, 2008. p. 15
19
12
STJ – Resp: 885674 RJ 2006, Relatora: Min. NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 07/02/2008
– T3
21
lide, devemos nos remeter ao Voto-Vista do Min. Ari Pargendler referente à tal
processo:
Ao efetuar o pagamento do valor equivalente ao do depósito em garantia (fl.
38, itens 10/11) a instituição financeira assumiu o risco do ressarciamento
desse valor à segunda autora, já que não atentou para a anterior
comunicação daquela rescição contratual. Há de responder, pois, por sua
negligência e descontrole organizacional (art. 159, do Código Civil), não
podendo impor a irrevogabilidade do ajuste. Deveria fazê-lo, ademais, na
13
forma requerida na inicial da ação cautelar. (g.n.)
Aqui podemos verificar o breve lapso onde se esquecem da aplicação da UCP
500 para o caso prático em questão e passa o legislador a aplicar sanções e
obrigações provientes do Código Civil Brasileiro.
Este assunto ainda é muito debatido, e não se tem atualmente uma precedência
pacífica para este conflito legislativo, especialmente pelo fato de existirem tão
poucas relações litigiosas que envolvam os contratos de Crédito Documentário nas
cortes brasileiros, restando à abitragem a maioria das resoluções destes conflitos.
Nos resta aguardar e observar na esperança de um entendimento pacífico acerca
de qual deve ser a legislação aplicável para este caso e se continuarão as UCPs à
prevalecerem para quando da análise destes conflitos.
13
STJ – Resp: 885674 RJ 2006, Relatora: Min. NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 07/02/2008
– T3
22
4 Conceito
Após a análise de todos os conceitos e institutos estudados acima, devemos
agora nos focar em mais um importante e essencial aspecto dos Créditos
Documentários sendo este a sua conceituação doutrinária.
Para tanto, podemos nos voltar ao conceito que foi exposto pelo doutrinador
Celso Marcelo de Oliveira, onde ele define como contrato de Crédito Documentário:
Contrato financeiro pelo qual a Instituição Financeira emissoria em
conformidade com as instruções de seu cliente ordenante se compromete a
efetuar o pagamento ao beneficiário contra a entrega de documentos
14
representativos dos bens objeto de uma operação comercial internacional.
Podemos ainda citar a diferenciação e definição, entre crédito e contrato, que é
exposta no corpo da UCP 600 em seu art. 4º:
Artigo 4º
Crédito vs. Contratos
a) Um crédito, por sua própria natureza, é uma transação separada do
contrato de compra e venda ou outro no qual possa estar fundamentado. O
contrato em questão não interessa nem vincula aos bancos, de modo
algum, quer conste ou não qualquer referência a ele no instrumento de
crédito. Como consequência, o compromisso do banco de honrar; negociar
ou satisfazer qualquer outra obrigação nos termos do instrumento de crédito
não está sujeito a reivindicações ou defesas por parte do requerente em
decorrência de suas relações com o Banco Emitente ou com o
15
Beneficiário...
Importante que este artigo seja levado em consideração para que possamos
evitar eventuais confusões entre o contrato em si e o crédito bancário que foi
disponibilizado pelo banco envolvido na relação contratual principal. São institutos
diferentes e devem ser tratados como tal.
No mais, quanto ao contrato de Crédito Documentário, a partir da análise
conceitual exposta acima, podemos verificar que trata-se de uma obrigação
condicionada onde será necessário a apresentação de documentos específicos para
que a relação contratual seja finalizada e o pagamento realizado, onde tais
documentos representarão as mercadorias envolvidas na relação fornecendo à
parte os direitos sobre o pagamento.
De outra parte, devemos destacar a figura representada pelo banco nesta
relação contratual, ele entra na relação como um garantidor do negócio jurídico, ele
14
OLIVEIRA, Celso Marcelo de – Teoria Geral dos Contratos: Tratado de Direito Bancário. Campinas :
LZN Editora, 2002, p. 333
15
DEL CARPIO, Rômulo Francisco Vera, op. cit. p. 25
23
4.1 Modalidades
Além da conceituação formal do que é o instituto do Crédito Documentário, que
foi apresentada acima, devemos pontuar que existem determinadas modalidades
que definem os diferentes tipos de contrato, sendo eles17:
(a) Revogável
O Crédito Documentário revogável é todo aquele que poderá, como sua
nomenclatura já sugere, ser alterado ou revogado a qualquer momento, sem que
seja necessário aviso prévio algum ao beneficiário, conforme pontuado na obra de
Arnaldo Rizzardo:
O primeiro (crédito documentário revogável) pode ser modificado ou
cancelado a qualquer momento, sem que a necessidade de um anterior
16
VAUSSER, M. e MARIN, X. apud. COSTA, p.2
17
BULGARELLI, Waldírio. Contratos Mercantis. 14. Ed. São Paulo: Atlas, 2001. pág. 236
24
18
RIZZARDO, Arnaldo. Contratos de crédito bancário. p. 99
19
BARROSO, op. cit., p. 82.
20
MELLO, op. cit., p. 58
25
21
RIZZARDO, op. cit., p. 100
26
22
COSTA, op. cit., p. 02
27
23
DEL CARPIO, op. cit., p. 18-19
28
24
DEL CARPIO, op. cit., p. 19.
29
6 Considerações Finais
Uma vez analisadas todas as circunstâncias, características, personagens e
condições do contrato de Crédito Documentário podemos classificá-lo como um
complexo e importante meio jurídico para a solução de problemáticas que são
inerentes às relações comerciais internacionais, quais sejam a falta de confiança
entre as partes que compõe o contrato e a dificuldade em estabalecer um meio
neutro de solução de eventuais ligitígios provenientes de tal relação.
Aquilo que virá a tornar o Crédito Documentário um instituto tão importante para
o comércio internacional, e até mesmo à relação jurídica internacional existente,
será a sua inovação em tornar o banqueiro uma parte interveniente nesta complexa
relação contratual, sendo ele o garantidor do negócio uma nova esfera de confiança
vira à surgir entre o Applicant e o Beneficiary e poderá então o negócio ser firmado
entre eles com confiança e sem maiores temores.
Outrossim devemos nos voltar ao fato de que a regulamentação internacional
promovida pela ICC – International Chamber of Commerce – é de vital importância
para a compreensão e manutenção das relações promovidas pelo Crédito
Documentário, é por meio das UCPs que conseguiremos determinar quando uma
parte agiu de forma correta em relação às suas obrigações, e ainda como se dará a
solução de enventuais conflitos provenientes desta forma de contrato. Existe
também a delimitação das responsabilidades tanto dos bancos envolvidos na
relação como também do Applicant e o Beneficiary.
Contudo, restará a problemática de qual seria a legislação aplicável no caso de
solução de litígios derivados dos contratos de Crédito Documentário estabalecidos
dentro de território brasileiro, será necessário adaptar as UCPs para nosso
ordenamento pátrio ou deveriamos aplicar a legislação do Código Civil brasileiro de
forma análoga ao caso prático. Ao analisarmos as decisões proferidas pelo Superior
Tribunal de Justiça – STJ – anteriormente foi possível verificar a existência de um
entendimento no sentido de que será sim necessário adaptar o texto legal da UCP
para o litígio proveniente da relação de Crédito Documentário, porém na mesma
corte também eclodiu o entendimento da necessidade de aplicar o disposto no
Código Civil brasileiro para a solução daquele litígio, demonstrando que ainda não
foi promovido um entendimento completamente pacífico acerca desta questão.
30
Porém é importante ressaltar que são muito poucos os casos que acabam por
recair sob os olhos do STJ, afinal, devido à natureza desta relação, quando surgir
um litígio acerca do caso, em sua maioria, estes serão dirigidos para a arbitragem.
Desta forma conseguimos impedir o favorecimento de uma das partes por utilizar-se
de sua legislação pátria uma vez que o outro não teria conhecimento algum desta,
podendo prejudicar-se de forma irreparável por conta deste fator, na arbitragem as
partes acordam a legislação que será utilizada e consequentemente acabam por
criar uma estabilidade jurídica entre elas na hora da solução do evetual litígio.
Finalmente podemos determinar que este é um instrumento indispensável para
o comércio internacional e será por meio dele que a relação contratual estabelecida
entre as partes seja devidamente cumprida, os meios de regulamentação
internacional do Crédito Documentário acabam por garantir a sua eficácia no mundo
jurídico e comercial, sem o Crédito Documentário as relações de
importação/exportação de produtos num escopo internacional seriam praticamente
impraticáveis atualmente, e este instrumento acaba por fazer o mercado financeiro e
as relações de comércio internacional girarem perfeitamente de forma a alimenar os
mercados que necessitam de um constantes giro comercial e negocial que envolva
a troca de mercadorias internacional, ou seja, as relações de importação e
exportação.
Referências bibliográficas
OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Teoria geral dos contratos: tratado de direito bancário.
Campinas: LZN Editora, 2002.
FINKELSTEIN, Cláudio. A Famigerada Lex Mercatoria. Consulex: Revista Jurídica,
v. 16, n. 381, p. 42-43, dez./2012.
DE OLIVEIRA, Hilário – Os créditos documentários, as cartas de crédito e os usuais
instrumentos financeiros do comércio internacional. São Paulo: Pontifícia
Universidade Católica, 2005.
DEL CARPIO, Rômulo Francisco Vera – Carta de Crédito e UCP 600 : (comentada) /
Rômulo Francisco Vera Del Carpio – São Paulo : Aduaneiras, 2008.
RICETTO, Lígia Aparecida. Minidicionário rideel inglês-português. 1ª ed. São Paulo:
Rideel, 2000.
RIZZARDO, Arnaldo. Contrato de crédito bancário. 3. ed. rev. atual. e ampl. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1997.
RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: parte geral. vol. 1. 31 ed. São Paulo: 2000.
RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: Parte geral das obrigações. vol. 2. 29 ed. rev. e
atual. São Paulo: Saraiva, 2001.
RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: Dos contratos e das declarações unilaterais de
vontade. vol. 3. 28 ed. de acordo com o novo código civil (lei n. 10.406, de 10-1-
2002). São Paulo: Saraiva, 2002.
SILVA, De Plácido e. Noções práticas de direito comercial. vol. 2. 12. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1965.
VERÇOSA. Haroldo Malheiros Duclerc. Atividade mercantil. Ato de comércio.
Mercancia. Matéria de comércio. Comerciante. Revista de Direito Mercantil, São
Paulo, v. 47, p. 46 – 39.
COSTA, Lígia Maura. O crédito documentário e as novas regras e usos uniformes
da câmara de comércio internacional. São Paulo: Saraiva, 1994.
DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 7. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2001.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações
contratuais e extracontratuais. vol. 3. 17. ed. atual. de acordo com o novo código
civil (lei n. 10.406, de 10-1-2002). São Paulo: Saraiva, 2002.
DRAPER, David; MARQUES, Amadeu. Dicionário inglês-português / português-
inglês. 22 ed. São Paulo: Ed. Ática, 2000.
ESTRELLA, Hernani. Curso de direito comercial. Rio de Janeiro: Konfino, 1973.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da língua portuguesa. Rio de
Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1980.
LUZ, Aramy Dornelles da. Negócios jurídicos bancário: o banco múltiplo e seus
contratos. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1996.
MARTINS, Fran. Contratos e obrigações comerciais. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro:
Forense, 2001.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 1970.
32
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. 27. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2001.
MELLO, Fábio de. Manual de crédito documentário: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: Aduaneiras, 1990.
SALOMÃO NETO, Eduardo. Direito Bancário. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MIRANDA. Pontes de. Tratado de direito privado. vol. 42,p. 282 ss.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 17 ed. rev e amp. Rio de Janeiro:
Forense, 1999.
ABRÃO, Nelson. Direito bancário. 14. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora
Saraiva, 2011.
ÁLVARES, Walter T. Direito comercial. 3. ed. vol. 2. São Paulo: Sugestões
Literárias, 1971.
BARROSO, Luiz Felizardo. O crédito documentário e os usos e costumes
internacionais: seu papel como fator de desenvolvimento econômico e de integração
social. Revista de Direito Mercantil, São Paulo, v. 91, p. 78-86.
BORGES, João Eunápio. Curso de direito comercial terrestre. 4. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1969.
BRASIL. Código comercial. Organização dos textos, notas remissivas e índices por
Anne Joyce Angher, 8 ed. atual. São Paulo: Rideel, 2002.
BRASIL. Código civil. Brasília: Gráfica do Senado Federal, 2002.
BULGARELLI, Waldírio. Contratos mercantis. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2001. pág.
229 – 249.
CARVALHO DE MENDONÇA, J. X., Tratado de direito comercial.. vol. VI. livro VI. 3ª
parte. 7. ed. São Paulo: Livraria Freitas Bastos S.A, 1964.
CARVALHO DE MENDONÇA, J. X. Tratado de direito comercial brasileiro: das
obrigações, dos contratos e da prescrição em matéria comercial. vol. VI. livro VI. 1ª
parte. 7. ed. São Paulo: Livraria Freitas Bastos S.A, 1964.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. v. 3. – 3. ed. atual. De acordo
com o novo Código Civil ( Lei. n. 10.406, de 10-1-2002). – São Paulo: Saraiva, 2002.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 12 ed. rev., e atual. São Paulo:
Saraiva, 2000.
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – TJSP : www.tjsp.jus.br/.
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – TJRS: www.tjrs.jus.br/.
Tribunais Regionais Federais – TRF.
Superior Tribunal de Justiça – STJ: www.stj.gov.br/.
Superior Tribunal Federal – STF: www.stf.gov.br/.
Normas e Usos Uniformes relativos aos Créditos Documentados, elaborado em
Congresso realizado no México, em 1962.
Código Civil Brasileiro (Lei 12.441/11).
Revista de Direito Mercantil: São Paulo – Editora Malheiros.
33
I - BANCO:
II- CLIENTE:
Razão Social:
CNPJ/MF:
Endereco:
CEP:
Cidade/Estado:
1. Natureza: Irrevogavel
( ) confirmado
( ) transferivel
(x) nao confirmado
( x ) intransferivel
2. Transmisseio:
( ) telex —
( x ) Swift -
3. Banco Avisador:
34
4. Banco Confirmador:
12. Prazos:
a) Data Limite para Embarque:
b) Data de Vencimento da Carta de Credit° ("Expiry Date"):
19. Transbordo:
( ) Permitido
( ) Proibido
21. Condicties Especiais: "EMPRESA S.A. complies with the international sanction
laws and regulations issued by the United States of America, the European Union and
the United Nations (as well as local laws and regulations applicable to the issuing
branch) and in furtherance of those laws and regulations, EMPRESA S.A. has adopted
policies which in some cases go beyond the requirements of applicable laws and
regulations. Therefore EMPRESA S.A. undertakes no obligation to make any payment
under, or otherwise to implement, this letter of credit (including but not limited to
processing documents or advising the letter of - credit), if there is involvement by any
person (natural, corporate or governmental) listed in the USA, EU, UN or local
sanctions lists, or any involvement by or nexus with Cuba, Sudan, Iran or Myanmar, or
any of their governmental agencies."
"We shall remit proceeds on receipt of credit compliant documents at our counters
as per instructions."
V — CONDICOES ADICIONAIS
II. Encargos/Custos:
a. Comissao de 1,50% (urn virgula cinco por cento) sobre o valor da Carta de
Credit°.
a. I . Tipo:
( ) Flat ( x ) Anual ( ) outros
a.2. Forma de Pagamento:
36
VI — GARANTIAS
13. Fica o BANCO autorizado a debitar, nas datas dos respectivos pa-
gamentos, na conta corrente mencionada no item V do preambulo, todas as quanti-
as que forem devidas em decorrencia das obrigaceies assumidas neste contrato.
17. Correm por conta do CLIENTE todos e quaisquer tributos, (tais co-
mo Impost° de Renda, Impost° sobre Operacao de Cambio, Impost° de Importa-
cao), que incidam ou venham a incidir sobre esta operacao, ainda que o BANCO
seja o responsavel pelo recolhimento em seu proprio nome junto a autoridade fiscal
competente.
18. 0 nao exercicio pelo BANCO de qualquer dos direitos que lhe asse-
guram este contrato e a lei, nao constituira causa de alteracao ou novacao contra-
tual e no prejudicara o exercicio desses direitos em epocas subsequentes ou em
idantica ocorrencia posterior.
BANCO:
EMPRESA S.A.
CLIENTE:
EMPRESA S.A.
TESTEMUNHAS:
I. 2.
Nome: Nome:
CPF/MF CPF/MF:
42
sent to :
SELLER’S U.S. COMMERCIAL BANK
INTERNATIONAL DIVISION
SAN FRANCISCO, CA
:42C/drafts at :SIGHT
43
:43T/transshipment :PROHIBITED
*END
44
Most letters of credit are issued by electronic means. The following is a list of the
fields in a SWIFT MT 700 message (Issuance of Documentary Letter of Credit). Only
a few fields are mandatory; most are optional and depend on the nature of the
transaction.