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em todo o mundo
14 de maio de 2021, 16:12 h
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Para entender a conjuntura nacional temos que lembrar que o
capitalismo atravessa a maior crise da sua história. A pandemia
da Covid-19 não provocou a crise econômica, apenas
antecipou e piorou um tsunami que já vinha se armando no
horizonte há bastante tempo. Não é só uma crise econômica, é
uma crise política brutal também do sistema capitalista. Mesmo
usufruindo de todas as vantagens de ser o principal país
imperialista da terra, os EUA enfrentam grandes contradições
internas, porque o seu modelo de desenvolvimento gera
grande desigualdade social.
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Falência do neoliberalismo
É fato que a política neoliberal está em crise profunda, não só nos
EUA, como em todo o resto do mundo. Os programas anunciados pelo
presidente norte-americano, porém, não são uma reversão dessa
política, mas apenas formas de apagar o incêndio causado por ela. Um
recuo momentâneo em determinadas questões chaves, como o
desemprego e a renda para o povo não passar fome.
Polarização política
Da mesma forma, a situação política não é boa. Em 2020, o centro
político do imperialismo mundial foi agitado por manifestações
radicalizadas da população negra contra o extermínio causado pela
polícia. Houve enfrentamentos armados, incêndios a estabelecimentos
policiais, saques, mostrando que a população não está disposta a
aceitar a política repressiva do Estado.
Em 2019, essa política de descaso (que, como visto, não será resolvida
pelo subfinanciamento de Biden) levou ao incêndio em um dos
maiores patrimônios culturais da humanidade: a Catedral de Notre-
Dame, em Paris. No Brasil, exemplos de desastres como estes não
faltam - Museu Nacional, Centro de Treinamento do Flamengo,
Ciclovia Tim Maia, etc.
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Links promovidos
O futuro da pandemia
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Índios ianomamis
com máscaras de proteção facial em destacamento militar em Alto Alegre, Rondônia
01/07/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Por Judith Butler
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(Publicado no site A Terra é Redonda)
Apoiadora pede para mostrar vídeo de pai que morreu e Bolsonaro debocha
(vídeo)
Quem matou Paulo Gustavo foi você, Luciano Huck - Jailton Andrade
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Em qualquer dos dois casos, pela primeira vez o Chile poderá ter um
presidente que não seja nem da direita, nem da centro-esquerda.
Nestas duas últimas possibilidades, muito provavelmente no caso do
centro-esquerda e certamente no caso da nova esquerda, o novo
governo chileno se somará ao grupo de governos antineoliberais e
progressistas da América Latina, que conta hoje com o México, a
Argentina, a Bolívia e pode contar, a partir do próximo ano, também
com o Brasil.
O Chile que sair de todo esse processo será um novo país, depois de
uma nova constituição, que segue as orientações propostas por
Salvador Allende: “Que o povo pela primeira vez entenda que não é
desde cima, mas desde as próprias raízes da sua convicção, que deve
nascer a Carta Fundamental que lhe dará existência como povo digno,
independente e soberano.” Tanto tempo depois, Allende se vinga de
Pinochet, a democracia se vinga da ditadura.
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Cristina Serra (Foto: Agencia
Brasil)
247 – "No período em que esteve no ministério, pouco se soube a
respeito dele, além de uma suposta especialização em logística. Dois
sites, contudo, revelaram conexões empresariais do general no
Amazonas, justamente onde ele teria assumido um dos comandos
militares mais importantes do país se não tivesse ido para o
ministério", escreve a jornalista Cristina Serra, em sua coluna na Folha
de S. Paulo.
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Fontes
militares de Israel afirmaram que o país bombardeou Gaza mais de 600 vezes nesta
semana (Foto: REUTERS)
247 - O líder da Revolução Islâmica no Irã, Ali Khamenei, tomou
conhecimento nesta terça-feira (18), dos crimes de Israel contra os
palestinos, por meio dos bombardeios contra a Faixa de Gaza sitiada e
outros atos violentos do governo israelense na Jerusalém ocupada.
...
Desde que me conheço por gente sonho com a paz em Israel e
Palestina. Um Estado para cada povo, ambos soberanos e seguros,
vivendo em uma espécie de nação continental, semelhante à União
Europeia, que facilite comércio, turismo, e todo tipo de relação
positiva. Ainda assim, cada qual com sua independência e a beleza da
diversidade.
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Mas não são só as redes sociais. Mesmo a mídia oficial faz em grande
parte (e digo até em sua maior parte, em minha opinião) um péssimo
trabalho, que caracteriza um imenso desfavor a todos os envolvidos no
conflito. Raramente vemos coberturas equilibradas que buscam de
fato trazer a verdade e a visão panorâmica dos complexos fatos que
envolvem este secular conflito. Muito incomumente traz-se judeus e
palestinos juntos a conversas, de maneira justa e equilibrada para
dialogarem ou mesmo discutirem. Quase sempre só dão voz a um ou a
outro.
E Davi complementa:
“Eu queria comentar sobre mais uma ponte. Nós falamos até agora
sobre as pontes em que eu e Dr. Odeh somos responsáveis. Somos
responsáveis por destruir as muralhas daqui e construir estas pontes.
Mas existe uma outra ponte, que você Jean e você Cláudia também
são responsáveis. Não só vocês, mas toda a diáspora judia e a
diáspora palestina e também todos aqueles não-judeus e não-
palestinos que são a favor da causa sionista ou da causa palestina de
se unirem. Todos os judeus e palestinos progressistas do mundo. E
todas as pessoas progressistas do mundo. De se unirem e
fortalecerem as áreas moderadas em Israel e na Palestina.
Enfim, este é só uma breve síntese do que foi dito e conversado por
gente que realmente possui autoridade e legitimidade para falar sobre
o assunto. São pessoas assim que me dão e nos dão esperança. Mas
não uma esperança ingênua ou calcada em algo que não é factível.
Não, pelo contrário. Estas pessoas estão in loco, no meio do conflito,
fazendo exatamente o que deve ser feito e o que torna sua luta realista:
trazendo o diferente para dialogar, olhando para a Educação das novas
gerações e, como sempre, combatendo dia e noite a Extrema-direita,
tanto israelense quanto palestina.
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A Reforma Administrativa do governo Bolsonaro, entre outras
perversidades, tem o objetivo de desestruturar o Estado. Trata-se de
mais uma ação que representa a falência do modelo neoliberal
empreendido por Paulo Guedes, que já demonstrou não ter
competência para gerir a crise econômica em que o Brasil se encontra.
O grande alvo é a demolição do Estado social e a subsequente
eliminação dos direitos duramente conquistados pelo povo brasileiro
nas últimas décadas.
Retrocessos
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Biden disse que suas palavras tinham que ser interpretadas no marco
de uma tripla crise: “a pior pandemia do século, a pior crise
econômica desde a Grande Depressão e o pior ataque à democracia
desde a Guerra Civil”. Enfrentar estas ameaças não era algo que
pudesse ser feito com políticas habituais, mas exigiam criatividade e
esforços renovados. De seu discurso, depreende-se que é mais fácil
combater a pandemia, mais difícil atacar a crise econômica e mais
difícil ainda curar as feridas sofridas pela democracia estadunidense,
que, na opinião de muitos observadores dentro desse país, se degradou
ao nível de uma plutocracia voraz.
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Notas
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Muita coisa ainda virá à tona em toda a sua crueza. A CPI da Covid-
19, tão propriamente tratada por “CPI do Genocídio”, está pondo a
limpo a matança brasileira, ou tem tudo para fazê-lo. As mentiras já
estão sendo desmascaradas. E as chicanas jurídicas dos covardes para
não se incriminarem podem e devem cair por terra.
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(Foto: Reprodução)
Sob qualquer ângulo que se examine os conflitos que se sucederam
desde que em 1948 as Nações Unidas impuseram a implantação do
Estado de Israel na Palestina, em nenhum deles o sentimento será
menos vomitável que outro.
Esta estratégia tem sido executada com perseverança ano a ano, passo
a passo, governo a governo – sempre com a conivência internacional,
principalmente dos EUA.
É assombroso, por isso, que este crime racista esteja sendo outra vez
cometido sem que haja uma condenação dura e implacável de Israel
pelos crimes nazistas perpetrados contra o povo palestino.
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8
(Foto:
REUTERS/Bruno Kelly)
As manifestações dos moradores do Jacarezinho no Rio e os atos dos
movimentos contra o racismo na quinta-feira (13) indicam que uma
retomada das ruas começa a ganhar impulso entre as lideranças dos
movimentos sociais e de setores do ativismo de esquerda. Semanas
antes, os atos de 1º de maio, apesar de poucos numerosos, apontaram
o potencial combativo e a disposição de luta de vastos setores da
militância de esquerda.
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Eduardo Pazuello e a
CPI da Covid (Foto: Pedro França/Agência Senado | Edilson Rodrigues/Agência
Senado)
Se o Brasil conseguir sobreviver a Bolsonaro e a Artur Lira o próximo
Presidente da República, que não deverá ser o capitão, vai ter muito
trabalho para reconstruir o país. A destruição em todas as áreas
acontece tanto na órbita do Executivo quanto do Legislativo, o que
provavelmente levou Bolsonaro a dizer que “graças a Deus temos
Artur Lira na presidência da Câmara dos Deputados”. Na verdade,
eles formam uma dupla predadora que, atuando perfeitamente afinada
e contando com os votos garantidos pelo Bolsolão no Congresso,
estão destruindo as conquistas sociais, a educação – especialmente a
ciência -, as estatais, a floresta amazônica e, sobretudo, a alegria e a
dignidade do povo brasileiro. Se Bolsonaro conseguir passar pela CPI
da Pandemia e chegar até o final do mandato parte da população terá
sido ceifada pela Covid, outra parte terá sucumbido de fome, o
desemprego terá mergulhado outra parcela na pobreza absoluta e a
Nação terá regredido pelo menos 20 anos.
O fato é que a CPI está apertando o cerco a Bolsonaro que, sem ter
para onde correr após fracassadas todas as tentativas para abortar a
instalação da comissão, passou a insultar o relator Renan Calheiros e,
também, o ex-presidente Lula, seu principal adversário nas eleições do
próximo ano. A sua situação deverá ficar mais delicada ainda com a
possível convocação do seu filho Carlos para prestar depoimento, pois
já ficou claro que o vereador se tornou uma espécie de ministro sem
pasta, participando ativamente das reuniões ministeriais e das
decisões. Diante desse panorama, o capitão só permanecerá no Palácio
do Planalto, após as conclusões dos trabalhos da CPI, caso o deputado
Artur Lira, desafiando todo mundo, permaneça sentado sobre os mais
de 100 pedidos de impeachment que se encontram na Câmara. Se o
parlamentar, porém não resistir às pressões Bolsonaro poderá ser
afastado do cargo até o fim do ano e os seus sonhos de permanecer no
Planalto se transformarão em pesadelo.
"O novo prefeito não tem a mesma sintonia com o governador. Além
de serem de partidos diferentes – Nunes é MDB – ele tem muito mais
afinidade com o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite
(DEM), que agora se torna seu vice", escreve o jornalista Alex Solnik
17 de maio de 2021, 16:14 h Atualizado em 17 de maio de 2021, 17:00
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(Foto: Twitter/Divulgação)
Até ontem, poucos em São Paulo sabiam sequer o nome do vice de
Bruno Covas, mas, com a morte do prefeito, Ricardo Nunes vira peça
importante no xadrez político municipal, estadual e até nacional.
Entre Doria e Leite seu coração ficará com o segundo, de quem vai
depender para aprovar projetos e evitar atritos com vereadores da
oposição.
Com quatro anos de mandato pela frente na maior e mais rica cidade
do país, Nunes se transformou em ativo político de primeira linha e
deverá ser alvo de disputa entre partidos com vistas à sucessão de
Bolsonaro.