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ISBN: 978-65-900689-0-3
CDD: 613
CDU: 577
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Minha Trajetória
Sou Rafael Longhi, casado com Juliana Longhi e com uma linda filha
chamada Alicia. Para chegar a esta família, percorri um importante caminho.
Sou nutricionista formado pela Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UniRio) em 2005, já em 2006 iniciei minha primeira Pós Graduação na
área de Antioxidantes e Estresse Oxidativo na própria UniRio, após, desembarco
em Porto Alegre para minha segunda Pós Graduação em Fisiologia do
Exercício, agora pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
universidade esta, na qual fiz meu mestrado em Ciências Médicas vinculado ao
Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e meu doutorado em Bioquímica.
Atualmente sou pesquisador nível pós doutorado na mesma UFRGS, mas
agora vinculado a equipe da Gastroenterologia e Hepatologia do HCPA,
pesquisando o eixo intestino-cérebro!!.
Paralelamente a toda trajetória acadêmica, sempre mantive meus
atendimentos clínicos focados na Nutrição Esportiva, usando a Bioquímica como
ferramenta de trabalho!!
Essa literatura vem de uma dificuldade que percebo desde os alunos dos
cursos técnicos (meu 1º emprego como docente em Porto Alegre) até os alunos
dos diversos cursos de Pós Graduação que ministro em todo o Brasil e claro
meus alunos da Graduação, em relação ao uso da Bioquímica como ferramenta
para a prática profissional.
A partir desse raciocínio, você leitor, verá ao longo dessas páginas uma
linguagem didática e sempre procurando relacionar teoria e prática profissional!!
Convido a fazer parte desta construção, juntos vamos DESCOMPLICAR A
BIOQUÍMICA!!
Tenha uma excelente leitura!! Abraços e sucesso sempre!!
Rafael Longhi, PhD.
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Sumário
SEÇÃO 1
CAPÍTULO 1 - COMBUSTÍVEIS METABÓLICOS E COMPONENTES
DIETÉTICOS........................................................................................................6
CAPÍTULO 3 – JEJUM.......................................................................................20
SEÇÃO 2
CAPÍTULO 4 - OXIDAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E GERAÇÃO DE
ATP....................................................................................................................25
CAPÍTULO 7 – GLICÓLISE...............................................................................38
SEÇÃO 3
CAPÍTULO 9 - CONCEITOS BÁSICOS DE REGULAÇÃO HORMONAL NO
METABOLISMO DOS COMBUSTÍVEIS..........................................................52
CAPÍTULO 12 – GLICONEOGÊNESE..............................................................64
SEÇÃO 4
CAPÍTULO 13 - DIGESTÃO E TRANSORTE DOS LIPÍDIOS
DIETÉTICOS......................................................................................................69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................90
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6
SEÇÃO 1
Os alimentos em nossa dieta são os combustíveis que nos suprem com energia
na forma de calorias. Essa energia é usada para garantir diversas funções como o
movimento, pensamento e a reprodução.
Desse modo, um número de vias metabólicas são VIAS DE OXIDAÇÃO DE
COMBUSTÍVEIS, onde os combustíveis são convertidos em energia que deverá ser
usada para vias de biossíntese e trabalho mecânico.
A figura 1 mostra as rotas metabólicas para os componentes dietéticos no
corpo2.
Legenda – Figura 1
1 Componentes Dietéticos
2 Combustíveis: carboidratos,
lipídios e proteínas
3 Vitaminas, minerais e água
4 Xenobióticos
5 Componentes nas células
6 Componentes corporais
7 Estoques de combustíveis
8 Produtos descartados
Fonte: http://bebraga.blog-dominiotemporario.com.br/?p=1732
2
Figura 3: Destino do excesso de combustíveis dietéticos
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Fonte: https://www.saudedica.com.br/as-15-receitas-para-perder-peso-com-saude/
Fonte: https://blog.biologicus.com.br/category/saude-e-bem-estar/page/7/
Figura 4: geração de ATP a partir dos componentes dietéticos durante a respiração. Glicose, ácidos graxos e
aminoácidos são oxidados a Acetil CoA, um substrato para o ciclo do ácido cítrico (TCA).
Fonte: http://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/FlaviaGoulart/GLICOLISE.pdf
1.2.1. CARBOIDRATOS
Os maiores carboidratos na dieta humana são o amido, sacarose, lactose,
frutose e a glicose. Sacarose (açúcar de mesa) e a lactose (açúcar do leite) são
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Amido Glicose
Figura 5: estruturas de amido e glicogênio.
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/quimica/diferenca-entre-fermento-biologico-fermento-quimico.html
1.2.2. PROTEÍNAS
Proteínas são compostas por aminoácidos, juntamente com carbono, hidrogênio
e oxigênio, as proteínas contêm aproximadamente 16% de nitrogênio/peso. Sua
digestão inicia com a quebra das proteínas em seus constituintes, os aminoácidos, os
quais entram no sangue. A completa oxidação das proteínas para CO2, H2O e NH4+ no
organismo, assegura aproximadamente 4 kcal/g.
1.2.3. LIPÍDIOS
São compostos por triglicerídeos. Uma molécula de triglicerídeo contém 3 ácidos
graxos e um glicerol (Figura 8). Gorduras garantem mais energia em comparação a
carboidratos e proteínas quando oxidados. A completa oxidação dos triglicerídeos a
CO2 e H2O no corpo libera aproximadamente 9 kcal/g, mais do que 2 vezes a energia
assegurada pelos outros macronutrientes.
2
Figura 9: Estoque dos combustíveis corporais .
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1.3.2. GLICOGÊNIO
Estoque de carboidrato encontrado no fígado, músculo e outras células
relativamente pequenas de menor importância. O glicogênio hepático é utilizado para
manutenção da glicose sanguínea entre as refeições. Por ter essa característica, esse
glicogênio hepático varia de valor ao longo do dia, após uma refeição um homem de
70Kg contém 200g de glicogênio, após um jejum noturno, esse valor cai para 80
gramas aproximadamente.
Por outro lado, o glicogênio muscular supre a energia para a atividade física,
garantindo a contração muscular, em torno de 150 gramas é encontrado nesse tecido.
Outras pequenas células, inclusive os neurônios, contêm pequena quantidade de
glicogênio para manutenção norma da glicose.
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1.4.1. XENOBIÓTICOS
Juntamente com os nutrientes, nossa dieta também contém um largo número de
agentes químicos chamados de xenobióticos, os quais não possuem qualquer valor
nutricional, não são usados pelo corpo e podem ser danosos se consumidos em
excesso.
Esses compostos ocorrem naturalmente nos alimentos, podem entrar na cadeia
alimentar como contaminantes ou serem deliberadamente introduzidos como aditivos
alimentares.
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a. Abundância de nutrientes na
circulação
b. Aumento da glicose ou
AA´s estimulam
diretamente células
c. Regulação hormonal:
hormônios gastrointestinais
estimulam diretamente
céls.
CAPÍTULO 3 – JEJUM
3.1. INTRODUÇÃO
O jejum se inicia aproximadamente 2 a 4 horas após a refeição, quando os
níveis de glicose retornam aos níveis basais, dentro de uma hora após a refeição, a
glicemia inicia sua queda. A glicemia normal varia entre 70 a 99mg/dL.
Juntamente a queda da glicose, ocorre a queda da insulina e aumento do
glucagon. A tabela 2 mostra a ação do glucagon e da insulina frente a mudança dos
níveis de glicemia.
2
Tabela 2: Níveis de glucagon e insulina a partir da glicemia .
3.2. JEJUM
Após duas horas da refeição, a glicose retorna ao nível basal, esse decréscimo
de glicemia causa decréscimo da secreção de insulina pelo pâncreas, assim,
decrescem os níveis séricos deste hormônio. O fígado responde a essas sinalizações
hormonais pelo início da degradação do glicogênio e liberação de glicose na corrente
sanguínea, pelo estímulo gerado pelo glucagon.
Ácidos graxos, os quais são liberados do tecido adiposo pela lipólise, servem
como maior fonte energética durante o jejum. O fígado oxida a maioria dos ácidos
graxos, convertendo-os a corpos cetônicos, os quais são liberados na corrente
sanguínea. Desse modo, durante os estágios iniciais do jejum, os níveis sanguíneos de
ácidos graxos e corpos cetônicos começam a aumentar.
Músculos usam ácidos graxos, corpos cetônicos e glicose proveniente do
glicogênio. As capacidades metabólicas de diferentes tecidos com suas respectivas
vias metabólicas são resumidas na tabela 3.
proteína corporal podem determinar o grau de jejum. A glicose é ainda usada durante
essa fase, mas em quantidades bem diminutas.
Além do mais, degradamos aminoácidos para suprir a gliconeogênese, com o
passar do tempo, com alto grau de proteólise, coração, rins e outros órgãos vitais
podem parar de funcionar. Além de deficiências de macronutrientes, a deficiência dos
alimentos leva a baixa quantidade de vitaminas e minerais torna a sobrevivência
incompatível com a realidade nutricional, assim, morremos de fome.
Níveis Plasmáticos
2
Tabela 4: Variações nas concentrações dos combustíveis corporais ao longo do jejum prolongado .
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SEÇÃO 2
4.1. INTRODUÇÃO
Todos os processos fisiológicos para sobrevivência das células requerem
transformação de energia. Células convertem ligações químicas em alimentos em
energia em outras formas para utilização do organismo. Essas transformações
energéticas podem ser divididas em 3 fases principais: oxidação de combustíveis
(gorduras, carboidratos e proteínas), conversão de energia proveniente da oxidação
dos combustíveis em ligações fosfato de alta energia (ATP) e utilização dessa energia
proveniente do ATP para processos celulares. A figura 15 mostra as duas primeiras
fases de transformação energética.
Glicose
Aminoácidos
e Ácidos
Graxos
conseqüência, ATP pode ser gerado a partir da fosforilação oxidativa quando NADH e
FAD(2H) doam esses elétrons para O2 via cadeia transportadora de elétrons.
Na tabela abaixo, são mostradas as vitaminas e minerais necessários para que
haja o bom funcionamento do ciclo:
Vitaminas e Minerais
Niacina
Riboflavina
Pantotenato
Tiamina
Biotina
Mg++
Ca++
Fe++
Fosfato
qual pode vir diretamente da dieta ou através da oxidação do etanol. Glicose e outros
carboidratos entram na glicólise, uma via comum para todas as células e são oxidadas
a piruvato, o qual é oxidado a acetil CoA.
Um número de aminoácidos, como leucina e isoleucina também são oxidados
para Acetil CoA.
Conclui-se que a oxidação final de Acetil CoA para CO2 no ciclo é o último passo
nas maiores vias de oxidação de combustíveis.
6.1. INTRODUÇÃO
Energia proveniente da oxidação dos combustíveis é convertida em ligações
fosfato de alta energia (ATP) pelo processo da fosforilação oxidativa. A maioria da
energia proveniente das oxidações do ciclo do TCA e outras vias é conservada na
forma reduzida de coenzimas aceptoras de elétrons, NADH e FAD(2H).
A cadeia transportadora de elétrons oxida NAD e FAD(2H), doando elétrons para
O2, o qual é reduzido a água. A energia vinda desta redução é usada para fosforilação
de ADP para ATP.
O rendimento da fosforilação oxidativa fica em torno de 2,5 moles de ATP por
mol de NADH oxidado ou 1,5 moles de ATP por mol de FAD(2H) oxidado.
6.2. ATP
A geração de ATP a partir da fosforilação oxidativa requer um doador de elétrons
(NADH ou FAD(2H)), um aceptor de elétrons (O2), uma membrana mitocondrial interna
que seja impermeável a prótons, todos os componentes da cadeia transportadora de
elétrons e a ATP sintase. Toda essa rede é regulada pela razão de utilização de ATP.
Fonte:
CAPÍTULO 7 - GLICÓLISE
A glicose é o combustível universal para as células humanas. Todos os tipos de
células humanas são capazes de gerar ATP a partir da glicólise, a via que a glicose é
oxidada e clivada na forma de piruvato.
Figura 29: Reações da Glicólise. Fosfatos de alta energia são mostrados em azul.
Fonte: https://sites.google.com/site/enfermagemufal20121/m-02-via-glicolitica
Nas duas vias, cada mol de glicose gera 2 moles de ATP, 2 de NADH e 2 de
piruvato. A energia assegurada da via anaeróbia (glicose em lactato) é apenas 2 moles
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de ATP por mol de glicose, pelo fato de o NADH ser reciclado pelo NAD + pela redução
de piruvato a lactato.
Tanto o NADH quanto o piruvato não são utilizados para somatizar e geração de
energia pela via anaeróbia. Entretanto, quando o oxigênio está disponível, o NADH
pode ser oxidado, o piruvato também poderá entrar na mitocôndria e ser
completamente oxidado a CO2 pelo TCA (via aeróbia).
Assim, a energia assegurada pela via anaeróbia (2 moles de ATP por mol de
glicose) é muito menor do que a assegurada pela via aeróbia (38 moles de ATP por
mol de glicose).
Os dois primeiros estágios produzem elétrons que são levados para NADH e
FAD(2H), os quais vão para a cadeia transportadora de elétrons, ocasionando a
fosforilação de ADP para ATP (Figura 33).
3
Figura 33: Estágios da oxidação de ácidos graxos .
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Concentração de glicose
e corpos cetônicos no
sangue
2
Tabela 6: Níveis de nutrientes no sangue após vários dias de jejum .
BHB – betahidroxibutirato
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SEÇÃO 3
CAPÍTULO 9 - CONCEITOS BÁSICOS DE REGULAÇÃO HORMONAL NO
METABOLISMO DOS COMBUSTÍVEIS
Todas as células continuadamente usam ATP (adenosina trifosfato) e requerem
um constante suprimento de combustíveis para providenciar energia para geração de
ATP. Insulina (anabólico) e glucagon (catabólico) são os 2 maiores hormônios que
regulam a mobilização e estoque de combustíveis. Essa função é assegurada com o
intuito de garantir uma constante fonte de glicose, ácidos graxos e aminoácidos para
geração de ATP e para manutenção celular.
Pelo fato da maioria dos tecidos são parcialmente ou totalmente dependentes de
glicose para geração de ATP e para produção de precursores de outras vias, insulina e
glucagon mantém a glicemia corporal, consequentemente são peças chaves na
regulação do metabolismo bioquímico.
As concentrações de insulina e glucagon no sangue regulam o estoque e a
mobilização dos combustíveis. Insulina, liberada em resposta a ingestão de
carboidratos, promove utilização da glicose como combustível e como estoque, tanto
como glicogênio quanto na biossíntese a gordura. A insulina é nosso maior
hormônio anabólico.
O glucagon, é o maior hormônio contra-regulatório da insulina, está baixo
durante a refeição com carboidrato e alto durante o jejum (oposto da insulina).
Na tabela 7 um exemplo de estímulo hormonal a partir de uma dieta rica em
carboidratos, ocorre aumento da glicose sanguínea (hiperglicemia) em torno de 60
minutos após o início da refeição, e consequentemente aumento da liberação de
insulina e por ter ação contra-regulatória, queda na liberação do glucagon. Importante
destacar que a queda da glicemia ocorre de forma lenta ao longo de 60, 120, 180
minutos, retornando aos valores basais, dessa forma, voltando ao estado de jejum por
volta de 240 minutos pós refeição. Claro que esta velocidade é variável, sendo assim
alguns pontos merecem destaque:
Nossa glicemia normal gira em torno de 70 a 99mg/dL;
Após refeição rica em carboidratos, em pessoas saudáveis, esse aumento inicial
da glicemia chega próximo a 150/120mg/dL;
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2
Tabela 7: Ingestão de carboidrato e sua resposta hormonal .
Índice Glicêmico
Indicador de taxa de absorção dos CHO presentes nos alimentos;
Demonstra quanto à taxa de glicose sanguínea altera após a ingestão;
dos alimentos em determinado tempo;
Velocidade de chegada a corrente sanguínea;
Velocidade = disponibilidade do substrato;
Alterações do IG
Preparo e forma de utilização;
Fibras;
Fatores antinutricionais;
Teor de gordura.
2
Tabela 8: Regulação dos Estoques de Glicogênio no fígado e no músculo. Adaptado .
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1. O glucagon não tem efeito sobre o músculo, desse modo, os níveis de glucagon
no músculo não mexem no estado jejum/alimentado;
2. Insulina estimula síntese o glicogênio muscular;
3. AMP é um ativador das enzimas do músculo esquelético, mas não das enzimas
hepáticas;
2
Figura 42: ATP/ADP/AMP .
CAPÍTULO 12 – GLICONEOGÊNESE
Durante o jejum, muitas reações da glicólise são reversas (mas nem todas) com
a produção hepática de glicose para manutenção da glicemia. Este processo de
produção de glicose é chamado de gliconeogênese.
Gliconeogênese, a qual ocorre primordialmente no fígado, é a via para síntese
de glicose a partir de compostos que não sejam carboidratos. Nos humanos, os
maiores precursores de glicose são o lactato, glicerol e os aminoácidos. Com exceção
de três passos seqüenciais, as reações da gliconeogênese são reversas aos passos da
glicólise, mas sempre bom destacar que não de pode dizer que uma é o inverso da
outra!!
Os passos os quais são diferentes de uma via a outra são relacionados a
molécula de fosfato, por exemplo, na glicólise a 1ª reação é a fosforilação da glicose a
glicose-6-fosfato pela hexoquinase (ou glicoquinase), ou seja, uma adição de fosfato,
logo na gliconeogênese haverá necessidade de retirada desse fosfato, a enzima que
tem essa função é a glicose-6-fosfatase!
A figura 44 mostra essas diferenças enzimáticas.
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12.2. GLICONEOGÊNESE
Glicose
SEÇÃO 4
Figura 47: Biossíntese dos Triglicerídeos, mostrando o precursor da via glicolítica, glicerol 3-fosfato. Fonte:
http://abioquimicadaobesidade.blogspot.com/2015/06/triacilglicerois-lipideos-e-acidos.html
2
Figura 50: Etapa final da formação dos Quilomicrons .
Figura 53: Destino dos Quilomicrons. Quilomicrons são sintetizados nas células epiteliais intestinais, secretados
dentro da linfa, passam pelo sangue e tornam-se quilomicrons maduros. Na parede dos capilares do tecido adiposo
e músculo, LPL digere triglicerídeos (TG) de quilomicrons para ácidos graxos (FA) e glicerol. FA são oxidados no
músculo ou estocados nas células adiposas como triglicerídeos. Ácidos graxos, aminoácidos, colesterol e glicerol
podem ser reutilizados pela célula.
Fonte: http://wbio.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Metabolismo-e-transporte-do-colesterol-Wbio.pdf
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Figura 61: Borda em escova .
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Figura 65: O ciclo da ureia em etapas .
Figura 66: Reações comuns entre o TCA e o ciclo da uréia. Todos os passos ocorrem no citoplasma, exceto
a síntese de citrulina que ocorre na mitocôndria.
Fonte: https://www.asic.pt/images/nova_pasta/casos_clinicos_2017/dia-11-dez/AP_02_Doencas-do-Ciclo-
da-Ureia.pdf
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Marks: Uma Abordagem Clínica – 2 ed. Porto Alegre (RS): Artmed. 2007