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Material Teórico
Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Hidratação, Nutrição,
Antioxidação e Anti-aging
• Pele;
• Mecanismos de Hidratação;
• Ativos Hidratantes;
• Oxidação Versus Radicais Livres;
• Ativos Antioxidantes;
• Nutrição;
• Anti-Aging.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Avaliar a necessidade de cada pele, determinando o melhor cosmético para tratamento;
• Selecionar recursos de tratamento adequados, seguros e eficazes de modo individual
e personalizado;
• Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre práticas de vida diária que contribuem ao sucesso do tratamento.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Pele
A pele é composta por três camadas: epiderme, derme, a camada subcutânea
e os seus apêndices: folículo piloso, glândulas sudoríparas e sebáceas. Ademais, a
pele exerce várias funções e atividades, tais como barreira funcional, controle da
homeostase, temperatura, proteção do DNA, função sensorial e imunológica e
síntese de vitamina D.
Camada córnea
Camada lúcida
Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal
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Pequenas perdas de água ocorrem através do estrato córneo e são capazes de
hidratar as suas camadas externas, mantendo a flexibilidade e facilitando as reações
enzimáticas que conduzem à maturação desse estrato. Se o teor de água do estrato
córneo cair abaixo de um nível crítico – ou seja, se a perda transepidérmica de água
(TEWL) aumentar –, a função enzimática necessária para a descamação normal
será prejudicada, levando à adesão dos corneócitos e ao acúmulo de corneócitos na
superfície cutânea, resultando em aparência de pele seca e flácida.
Cada passo de maturação que leva à formação de uma barreira eficaz contra a
umidade – incluindo o fortalecimento dos corneócitos, processamento de lipídios
e a geração de NMF – é influenciado pelo nível de hidratação do estrato córneo.
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Epiderme
Colágeno
Fibroblasto
Derme
Elastina
Ácido hialurônico
Hipoderme Células de gordura
Figura 2 – Derme
Fonte: Adaptado de Getty Images
Quadro 1
Componente %
Aminoácidos 40
Ácido Carboxílico Pirrolidona 12
Lactato 12
Ureia 7
Amônia, Ácido Úrico, Glucosamina, Creatinina e Citrato 1,5
Sódio 5
Potássio 4
Cálcio 1,5
Magnésio 1,5
Fosfato 0,5
Cloreto 6
Açúcar, Ácidos Orgânicos, Peptídeos e outras substâncias 8,5
As moléculas do NMF são produzidas nas etapas iniciais de maturação dos cor-
neócitos por meio da degradação da proteína profilagrina, principal componente
dos grânulos de querato-hialina de tipo F – rica em histidina. Na pele saudável, os
corneócitos possuem altas concentrações – até 10% de seu peso seco – de FHN.
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A profilagrina é uma proteína grande, insolúvel e altamente fosforilada, com-
posta por múltiplas unidades de filagrina ligadas por peptídeos conectores. A pro-
filagrina é expressa no estrato granuloso e fica retida em vesículas sem membrana
– grânulos de querato-hialina. O processo de formação do NMF a partir da decom-
posição da profilagrina está demonstrado a seguir:
Profilagrina (insolúvel)
Filagrina (solúvel)
Aminoácidos livres
Histidase
UCA
HISTIDINA
Ácido urocânico
PCA
GLUTAMINA
Ácido pirrolidono-carboxílico
Ciclização
não enzimática
Figura 3
Diversos fatores provocam alterações nas camadas da pele, por exemplo: climá-
ticos; exposição aos raios Ultravioleta (UV); aumento da sudorese; involução cutâ-
nea; patologias – dermatites, psoríase, ictiose, acne, entre outras –; queimaduras;
lesões; envelhecimento; substâncias químicas; ingestão reduzida de água; tabagis-
mo; etilismo; entre outros fatores.
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
O colágeno, por outro lado, possui funções estruturais e elásticas e está presente
em grandes quantidades na derme. O colágeno fornece sustentação, união e forta-
lecimento dos tecidos adjacentes e, ainda, garante elasticidade à pele, quando asso-
ciado a fibras elásticas. Por sua vez, as fibras de colágeno necessitam de hidratação
adequada para desenvolver as suas funções corretamente.
Mecanismos de Hidratação
Além do fator de hidratação natural, existem outros meios de hidratação, de
acordo com o seu mecanismo de ação, podendo ser, entre outros, de:
• Oclusão: são produtos oclusivos os quais retardam a evaporação e perda de
água transepidermal através da formação de um filme graxo na superfície da
pele e no interstício entre os ceratinócitos superficiais. Exemplos de hidratantes
oclusivos são os óleos vegetais, minerais e as gorduras animais;
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• Umectação: são matérias-primas com propriedade higroscópica, ou seja,
capacidade de atrair água do ambiente. São exemplos de umectantes a
glicerina, o propilenoglicol, os lactatos, entre outros;
• Hidratação ativa: ocorre pelo uso de moléculas com ação higroscópica, que
constituem o fator natural de hidratação; estas substâncias penetram no estrato
córneo e retêm água, mantendo o conteúdo de água na pele;
• Emolientes: são substâncias destinadas a evitar ou amenizar o ressecamento
da pele; aparecem praticamente em todas as formulações, tais como cremes
emulsionados, entre outros; são exemplos os hidrocarbonetos oleosos, ácidos
carboxílicos graxos, ésteres de ácidos graxos e álcoois graxos sintéticos.
Explor
Ativos Hidratantes
Um hidratante efetivo contém um bom umectante, tal como o glicerol, para reter
água no estrato córneo, e emolientes lipídicos que selam a mistura e previnem a
retirada do umectante quando a pele entra em contato com a água. A hidratação
restaura a elasticidade do estrato córneo, tornando a pele mais firme e vibrante.
A pele parece melhor, mais saudável e rejuvenescida. Uma pele bem hidratada
tem melhor aproveitamento dos cosméticos ofertados; isso porque uma pele bem
hidratada promove menor coesão dos queratinócitos, facilitando a permeação dos
princípios ativos.
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
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• Óleos: formam um filme protetor; os mais utilizados em cosméticos são de ma-
racujá, oliva, uva, abacate, gergelim, algodão, amêndoas, copaíba, germe de
trigo, girassol, castanha-do-pará e rosa mosqueta;
• Lactato de amônio: sal orgânico utilizado em cosméticos para hidratar, pois
retém água na superfície da pele, por ter propriedades higroscópicas;
• Lactato de sódio: elemento presente no fator NMF, retendo água na superfí-
cie da pele;
• Pentaglican – complexo glicosamino glicano: hidrófilo, fornece água e sais
ao tecido conjuntivo.
Quando um radical livre reage com uma molécula normal, imediatamente dispara
uma reação em cadeia, formando um número sem fim de radicais livres, que termina
somente quando a extremidade do radical livre que contém o elétron desemparelha-
do forma a ligação covalente com o elétron desemparelhado de outro radical livre.
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Ativos Antioxidantes
Para discorrer sobre antioxidantes, precisamos entender o que são radicais li-
vres: tratam-se de moléculas instáveis pelo fato de os seus átomos terem um nú-
mero ímpar de elétrons (Figura 6). Para atingir a sua estabilidade, tais moléculas
reagem com o que encontram pela frente para “roubar” de outra célula o elétron
faltante, gerando uma reação em cadeia, afinal, ao retirar o elétron de uma célula
estável, desestabiliza esta célula, que se tornará outro radical livre e assim sucessi-
vamente. O corpo produz antioxidantes para combater tais radicais livres, mas há
um problema quando ocorre um desequilíbrio entre as produções de antioxidantes
e de radicais livres: o aumento da quantidade de radicais livres no organismo.
Antioxidante
Elétron
Radicais livres
Célula
Figura 6 – Antioxidante
Fonte: Adaptado de Getty Images
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Existem vários fatores que podem levar à formação de radicais livres, tais como
poluição, radiação ultravioleta, fumaça, estresse, alimentação inadequada, poucas
horas diárias de sono etc. Entre as muitas teorias que tentam explicar o mecanismo
de envelhecimento, uma das mais aceitas é a dos radicais livres, estes considerados
alguns dos principais aceleradores do envelhecimento, gerando rugas, flacidez, per-
da da vitalidade cutânea etc.
Ativos Antioxidantes
Os ativos antioxidantes, chamados também de Antirradicais Livres (ARL), são
substâncias capazes de neutralizar um radical livre, doando o elétron que precisam.
São exemplos de ativos antioxidantes:
• Extrato de green tea: o extrato de chá verde, além de ser um antioxidante, atua
como anti-inflamatório e protege a pele contra a ação carcinogênica do UVB;
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Importante! Importante!
Nutrição
A nutrição da pele ocorre, preferencialmente, no nível da derme, podendo se
manifestar também em níveis da camada basal, uma vez que a alimentação celular
se faz na célula viva. Os nutrientes podem ser carreados pelo epitélio através de
bases veiculares contendo óleos naturais ou óleos modificados, que podem estar
associados a vitaminas e oligoelementos de forma natural, lipossomados, nanosfe-
ras sob a forma de silanóis.
Podemos afirmar que para estar nutrida, a pele precisa estar hidratada – levando
em consideração que quando há comprometimento da derme, os ceratinócitos têm
a sua nutrição reduzida, gerando um NMF deficiente no processo de diferencia-
ção celular. A cosmetologia atua no sentido de melhorar o NMF, tanto qualitativa
quanto quantitativamente, procurando agentes de nutrição e hidratação capazes de
aumentar a concentração desses nutrientes.
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O trifosfato de adenosina (ATP), recentemente utilizado na cosmetologia, promo-
ve a recuperação da vitalidade celular.
Vitaminas
As vitaminas são fundamentais para a fisiologia celular, pois medeiam várias
reações enzimáticas. Possuem ação regenerativa, antioxidante e hidratante:
• Vitamina E: antioxidante natural que protege as membranas celulares;
• Vitamina C: conhecida também como ácido ascórbico, neutraliza os radicais
livres, ajuda a conservar a vitamina E, estimula a produção de colágeno e, de-
pendendo da sua concentração, pode clarear a pele;
• Complexo B: as vitaminas desse complexo são fundamentais para o metabo-
lismo celular. É um grupo extenso e abrangente que compreende:
» Vitamina B3 – nicotinamida: realiza a síntese de coenzimas. É utilizada
no tratamento de acne; regula a produção de lipídios e apresenta ativida-
de clareadora;
» Vitamina B1 – cloridrato de tiamina: essencial ao metabolismo de carboidratos;
» Vitamina B2 – riboflavina: atua na regulação das reações da respiração ce-
lular e de fosforilação oxidativa, ambas envolvidas no metabolismo energético;
» Vitamina B6 – piridoxina: envolvida no metabolismo dos aminoácidos, gli-
cídios e lipídios, sendo importante também na formação da hemoglobina;
» Vitamina B12 – cianocobalamina: participa da síntese de nucleotídios;
» Vitamina B5 – pantenol: auxilia nos processos de regeneração epidérmica
e cicatrização.
Minerais
Os minerais têm papel de destaque, pois fazem parte da composição da estrutu-
ra do organismo – reações químicas –; são responsáveis pelo equilíbrio do organis-
mo e participam do crescimento. Os minerais classificam-se em:
• Macrominerais: cálcio, cloro, enxofre, fósforo, magnésio, potássio e sódio;
• Microminerais: boro, cobalto, cromo, estrôncio, ferro, germânio, lítio, manga-
nês, molibdênio, delênio, silício, vanádio, zinco.
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Oligoelementos
Utilizados de forma cosmetológica, os oligoelementos podem ser chamados de
catalizadores, ou seja, possuem a capacidade de potencializar o efeito de quais-
quer outros princípios ativos que estiverem presentes em sua formulação sem que
qualquer substância seja modificada.
Anti-Aging
Anti-aging retarda o envelhecimento e promove qualidade de vida aos pacien-
tes, muitos dos quais reclamam de dores e doenças que podem ser facilmente
solucionadas com os tratamentos indicados por um profissional qualificado da
saúde. Imagine você poder oferecer ao seu paciente um tratamento que propor-
cione o emagrecimento saudável, a modulação hormonal, ambos associados a
procedimentos estéticos – os resultados são incríveis.
Os suplementos anti-aging têm se destacado, então conhecidos pelo seu efeito
“antienvelhecimento”, levando muitas pessoas a reconsiderarem o seu uso, pois
esses produtos podem contribuir contra os efeitos do tempo, reduzindo ou preve-
nindo rugas e sinais da idade.
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• Retinoides: ajudam a remover as células mortas da pele;
• Ácidos alfa-hidroxi: removem células mortas e danificadas, reduzem linhas
finas, manchas de idade, cicatrizes de acne;
• Ácido hialurônico: ajuda na recuperação e regeneração da pele afetada pela
secura, estresse ambiental ou irritação;
• Antioxidantes: neutralizam os efeitos de danos causados por raios UV e
outros irritantes ambientais;
• Peptídeos: pequenas proteínas que não apenas atuam como antioxidante,
mas também estimulam a produção de colágeno e elastina;
• Ceramidas: ajudam a pele a se recuperar dos danos causados pelo Sol, a
secura e irritação;
• Ingredientes de reparo de DNA: compostos derivados de fontes de plantas
foram encontrados para restaurar o DNA danificado por radicais livres, aju-
dar a amenizar o dano solar e estimular a síntese de colágeno, assim como a
perda de elastina e colágeno.
• Esfoliação física:
» Usar esfoliante facial com óxido de alumínio, ou sementes de frutas, ou sílica;
» Espalhar o produto com movimentos circulares durante mais ou menos
dois minutos;
» Remover completamente os grânulos;
» Aplicar Light Emitting Diode (LED) azul por cinco minutos em cada hemiface.
• Esfoliação química:
» Utilizar um Alfa Hidroxi Ácido (AHA);
» Retirar completamente o ácido com algodão embebido em água.
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
• Massagem facial:
»» Escolher um creme de massagem – preferencialmente que contenha ativos
hidratantes e antioxidantes –, com boa espalhabilidade, bom deslize e com
princípios ativos nutritivos para executar as manobras da massofilaxia facial;
»» Massagear a pele por aproximadamente quinze minutos.
• Máscara:
»» Você poderá escolher entre uma máscara oclusiva – hidroplástica ou peel-off
– ou uma cremosa, ou ainda argilosa. O importante é que tenha ativos que
complementem a nutrição da pele;
»» Deixar na face conforme a indicação presente no produto;
»» Retirar a máscara completamente e finalizar com uma ampola ou com um
creme nutritivo e filtro solar.
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Protocolo Antioxidante
• Higienizar a face, o pescoço e colo com sabonete facial;
• Retirar o sabonete;
• Aplicar peeling ultrassônico com pele úmida – modo pulsado (50%; espátula
posicionada a 45°; durante a aplicação, borrifar água constantemente);
• Aplicar fluido de vitamina C com tamborilamento por 10 minutos;
• Aplicar máscara facial – vitamina C, polifenóis e vitamina E. Após quinze
minutos, retirar;
• Aplicar sérum de vitamina C e finalizar com FPS.
Protocolo Anti-Aging
• Higienizar a face com espuma de limpeza;
• Retirar a espuma de limpeza;
• Aplicar LED azul – por cinco minutos em cada hemiface;
• Aplicar sabonete glicoativo – deixar agir por cinco minutos e retirar;
• Aplicar fluido de vitamina C;
• Aplicar Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Laser)
vermelho – 2J/cm², de forma pontual por toda a face e o pescoço;
• Realizar uma massagem revitalizante – com movimentos ascendentes com
creme de massagem à base de vitamina C e ácido hialurônico (o creme não
deve ser retirado);
• Aplicar Laser infravermelho – 2J/cm², de forma pontual por toda face
e pescoço;
• Aplicar LED âmbar – por cinco minutos em cada hemiface;
• Aplicar máscara tensora, deixando agir por quinze minutos;
• Retirar a máscara;
• Aplicar sérum de DMAE e finalizar com FPS.
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UNIDADE Hidratação, Nutrição, Antioxidação e Anti-aging
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Barreira Cutânea na Dermatite Atópica
ADDOR, F. A.; AOKI, V. Barreira Cutânea na Dermatite Atópica. v. 85. Rio de Janeiro:
[s.n.], 2010.
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Referências
ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. Ativos dermatológicos dermocosméticos e nu-
tracêuticos. 9 v. [S.l.]: Daniel Antunes Júnior, [20--?].
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Estética Facial
Material Teórico
Limpeza de Pele
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Limpeza de Pele
• Limpeza de Pele.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Avaliar biotipo e estado cutâneo;
• Selecionar cosméticos adequados para cada pele;
• Realizar limpeza de pele de modo seguro e eficaz;
• Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre uso de fotoprotetor.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Limpeza de Pele
Limpeza de Pele
A limpeza de pele é o procedimento de higienização no qual se objetiva a remoção
da oleosidade e das sujidades (superficiais e profundas), além da retirada de conteúdos
cutâneos que obstruem os óstios (poros) e levam a afecções inestéticas como: come-
dões, pápulas e pústulas.
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Para o sucesso do protocolo, procuramos proporcionar o mínimo de desconforto
possível, evitando ao máximo que o cliente sinta dor durante a extração, bem como
evitar hiperemia excessiva, sangramento e hipersensibilidade tecidual. Para tanto, a
habilidade e o treino profissional são importantes, mas as particularidades de cada
pele constituem um desafio para o profissional, mesmo os mais experientes.
Tanto a limpeza superficial como a esfoliação (que pode ser química, física ou
enzimática) facilitam o processo de extração (retirada de sujidades do interior dos
óstios), mas na limpeza de pele um outro passo fundamental é a emoliência, que é
realizada com cosméticos emolientes e aplicação de calor úmido (vapor de ozônio),
calor seco ou máscara térmica. Essa etapa segue para auxiliar a dilatação dos óstios
e amolecimento dos resíduos foliculares, facilitando sua saída e tornando o procedi-
mento minimamente agressivo para a cútis.
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UNIDADE Limpeza de Pele
Importante! Importante!
• Acne grau III e IV podem apresentar quadro inflamatório intenso e/ou infec-
cioso, necessitando de tratamento médico. Devemos atuar nesses graus diante
da autorização do médico responsável;
• Infecções de modo geral;
• Hipersensibilidade e alergias (contraindicação relativa);
• Lesões elementares desconhecidas e não diagnosticadas;
• Feridas abertas na área que receberá a limpeza de pele.
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Avaliação Pré Limpeza de Pele
Embora a limpeza de pele siga um passo a passo, não temos receita de bolo que
seja seguida em todos os casos. Para isso, se faz necessária uma avaliação da pele e
das particularidades de cada caso.
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UNIDADE Limpeza de Pele
Tabela 2 – Modelo ficha de avaliação facial (esta análise deve ser feita com lupa: Figura 5)
• Manchas pigmentares relacionadas à melanina: Acromia, Cloasma, Efélides,
Hipercromia, Hipocromia.
• Manchas por alterações vasculares: Angioma, Cianose, Eritema, Hematoma,
Petéquias, Teleangectasias.
• Formações sólidas: Ceratose, Nódulos, Pápulas, Verrugas, Comedão, Milium.
• Necrose formações com conteúdo líquido: Bolha, Pústula, Vesícula.
• Lesões de pele: Crosta, Descamação, Escara, Escoriação, Fissura, Fístula, Ulceração.
• Sequelas: Atrofia, Cicatriz, Pelos Hipertricose, Hirsutismo, Alterações da Queratini-
zação, Eczema, Hiperqueratose, Psoríase.
• Classificação do tipo cutâneo
• Quanto à hidratação: Desidratada, Normal.
• Quanto ao grau de oleosidade: Alípica, Lipídica, Normal, Seborreica.
• Quanto à espessura: Espessa, Fina, Muito Fina.
Após a avaliação, é possível a escolha dos cosméticos mais adequados para aquela
pele (princípios ativos e veículos, tipo mais adequado à pele no momento da limpeza
de pele).
O ambiente precisa ser bem iluminado e, se necessário, com um foco de luz, que
geralmente vem acoplado à lupa e pode ser de pala ou tripé.
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Os equipamentos como alta frequência, laser e LED, máscara térmica, vapor
de ozônio, peeling ultrassônico, peeling de cristal e de diamante também já devem
estar disponíveis para a utilização, além de estarem encapados com filme osmótico
(seguindo os preceitos de biossegurança).
Importante! Importante!
Ao manipular os cosméticos, jamais coloque as mãos ou dedos dentro dos frascos, esse
contato pode contaminá-los.
O profissional deve estar com jaleco de mangas longas, toucas e máscara. As unhas
devem estar curtas e bem lixadas para que não machuque o cliente, principalmente
durante a extração.
As bandejas de apoio devem ser descartáveis ou de inox (para que possam ser
esterilizadas). Todo material que tenha sido contaminado com fluidos corporais de
sangue e secreção purulenta, como exemplos, deve ser descartado em lixo especial
(infectante), respeitando as normas de biossegurança.
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UNIDADE Limpeza de Pele
Todo material contaminante deve ser descartado em lixo específico identificado e o ma-
terial perfuro cortante descartado em caixa específica para esse material, bem como
a coleta também não pode ser feita por coletores de lixo doméstico, visto que é uma
questão de biossegurança e uma exigência da Vigilância Sanitária.
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movimentos ascendentes. Espojas feitas com gaze e algodão também podem ser
utilizadas para retirada dos cosméticos. Estas também devem estar úmidas.
• Esfoliação: tem a função de reduzir a camada córnea da pele a fim de remover
as células mortas.
Pode ser realizada com um cosmético esfoliante, microdermoabrasão (peeling
de cristal ou peeling de diamante), com um peeling enzimático, com peeling
químico (queratolítico – geralmente sabonete com ácido glicólico, ácido salicílico
ou ambos) ou ainda com a associação de dois tipos de esfoliantes.
O esfoliante cosmético deve ser aplicado em toda região a ser esfoliada com a
região interdigital, polpa dos dedos, em movimentos circulares (Figura 6). O po-
tencial de esfoliação depende da pressão exercida sobre a pele, veículo (quanto
mais oleoso, menor o poder de abrasão), tamanho das esferas (quanto menor as
esferas, maior o poder de abrasão. Quanto maior as esferas, menor o poder de
abrasão) e quantidade de esferas (quanto maior a quantidade de esferas, maior
o poder abrasivo).
Peles maduras, sensíveis e alípicas devem usar esfoliantes com menor abrasão.
Peles oleosas, mais queratinizadas e espessas, devem utilizar esfoliantes
mais abrasivos.
• Microdermoabrasão (peeling diamante/cristal): substitui a esfoliação cos-
mética, sua abrasão dependerá da quantidade e tamanho de micras e pressão
negativa (no caso de peeling de diamante: Figura 7), quantidade de óxido de
alumínio e pressão negativa utilizada (no caso do peeling de cristal). A micro-
dermoabrasão não deve ser realizada em peles sensíveis, com presença de
pápulas e/ou pústulas.
Figura 6 – Esfoliação Cosmética / Esfoliação Física Figura 7 – Peeling Diamante - Esfoliação Física
Fonte: Getty Images Fonte: Getty Images
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UNIDADE Limpeza de Pele
A máscara térmica também pode ser utilizada para emoliência, porém, além
de muitos clientes/pacientes não a tolerarem, não tem boa indicação para peles
mais maduras, alípicas e desidratadas.
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Importante! Importante!
Peles oleosas muitas vezes não necessitam de exposição ao calor, seja ele úmido ou seco,
pois os óstios encontram-se bem dilatados. O calor estimula ainda mais a produção de
sebo. Nas peles acneicas, onde temos presença de inflamação, também não é interes-
sante a exposição da cútis por muito tempo ao calor. Estas peles devem ser expostas ao
calor por cerca de 5 a 10 minutos, permanecendo os outros 10 minutos apenas com o
cosmético emoliente.
Não se deve comprimir o folículo para baixo com a utilização da ponta dos de-
dos, isso traz riscos para lesões na pele e não expulsão do conteúdo do interior
do óstio. A pressão deve ser exercida até que todo conteúdo interno do folículo
seja extraído.
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UNIDADE Limpeza de Pele
Existe ainda a extração a vácuo que pode ser realizada com um aparelho que
confere pressão negativa, ofertada por um equipamento de vacuoterapia.
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Geralmente, a máscara calmante ou suavizante é a mais utilizada no proce-
dimento de limpeza de pele após a extração, pois é comum as peles ficarem
sensibilizadas. Se a pele não ficar irritada ou sensibilizada, podemos utilizar
máscaras hidratantes, nutritivas, revitalizantes e secativas.
A periodicidade da limpeza de pele varia para cada pele e para cada biotipo,
mas prioriza-se um intervalo de pelo menos 30 dias entre uma limpeza e outra.
De maneira geral, com base em alguns autores, recomenda-se a limpeza de pele
de forma bimestral ou trimestral para a maior parte das peles (secas e mistas),
entretanto, para peles oleosas, mensalmente.
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UNIDADE Limpeza de Pele
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Cosmetologia: Descomplicando os Princípios Ativos
GOMES, R. K.; DAMAZIO, M. G. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos
3. ed. rev. São Paulo: LMP, 2009.
Eletrotermoterapia: Teoria e Prática
AGNE, J. E. Eletrotermoterapia: teoria e prática. Santa Maria: Orium, 2005. p. 85-109.
Terapêutica em Estética [Recurso Eletrônico]: Conceitos e Técnicas / Organização
BORGES F. S.; SCORZA, F . A. Terapêutica em estética [recurso eletrônico]: conceitos
e técnicas / organização. 1. ed. - São Paulo: Phorte, 2016.
Vídeos
Blackhead! (Mitesser,point noir,espinilla)
https://youtu.be/HMtGeFzjBeQ
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Referências
BORGES, F.S. Dermato Funcional - Modalidades Terapêuticas nas Disfunções
Estéticas. São Paulo: Editora Phorte, 2010.
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21
Estética Facial
Material Teórico
Terapia Manual Aplicada à Face
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Terapia Manual Aplicada à Face
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Selecionar o melhor recurso manual para cada programa de tratamento personalizado;
• Executar de modo seguro e eficaz as técnicas manuais aplicadas à estética facial.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Terapia Manual Aplicada à Face
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Check List DLM Facial
1. Evacuação dos linfonodos supraclaviculares, cervicais, submentual, sub-
mandibulares, paratídeos, mastoideos e occipitais. Número de repetições
de 3 a 5 movimentos de evacuação (compressão e descompressão) em
todos os linfonodos citados anteriormente;
2. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar) em cima do mús-
culo esterno cleido occipto mastoideo;
3. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar) em cima do mm.
Mentual em direção ao linfonodo submentual;
4. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) no
músculo depressor do lábio inferior da boca (ao redor do mm. Mentual) em
direção ao linfonodo submandibular;
5. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) na
rima bucal (canto da boca) em direção ao linfonodo submandibular;
6. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) no
mm. orbicular da boca superior, passa pelo sulco nasogeniano em direção
ao linfonodo submandibular;
7. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) no
mm. elevador da asa do nariz em direção ao linfonodo submandibular;
8. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) na
região nasal, dividindo em 3 porções (ponta, meio e ápice do nariz) deixan-
do a linfa ao lado do osso nasal;
9. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da
região lacrimal, descendo pelo sulco nasogeniano em direção ao linfono-
do submandibular;
10. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da
região do osso zigomático até o linfonodo parotídeo;
11. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da
região do orbicular do olho inferior até o linfonodo parotídeo;
12. Captação da linfa com movimento de “onda” para lateral (com todos os
dedos, exceto polegar) da região do orbicular do olho (globo ocular / em
cima do olho) até o canto do olho;
13. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da
região do canto do olho até o linfonodo parotídeo;
14. Captação da linfa com movimento em pinça (dedos indicadores e polegares)
da região da sobrancelha até o final da mesma ou até o linfonodo parotídeo;
15. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da
região frontal (dividir a testa em duas ou três faixas) até o linfonodo parotídeo;
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UNIDADE Terapia Manual Aplicada à Face
16. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) da
inserção do cabelo (testa) até o linfonodo parotídeo;
17. Captação da linfa com movimento em espiral (de nadar com os dedos) logo
atrás da inserção do cabelo (dois dedos após a inserção do cabelo) até o
linfonodo parotídeo;
OBS: Virar a cabeça do cliente para uma das laterais e na sequência realizar
a captação primeiro de um lado e depois o outro;
18. Captação da linfa com movimento em bombeamento (punho, mão, dedo
e volta) da região parietal até o linfonodo mastoideo;
19. Captação da linfa com movimento em bombeamento (punho, mão, dedo
e volta) da região occipital até o linfonodo occipital (na mesma posição).
OBS: Finalizar a técnica com evacuação dos linfonodos de trás para frente
(occipitais, mastoideos e parotideos, submandibulares, submentual, cervi-
cais, supraclaviculares).
Nos casos de acne, é bem indicada a DLM facial, semanalmente com o intuito de
captar os metabólitos, descongestionar o tecido e reduzir o edema desencadeado
pelo processo inflamatório.
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Os tratamentos de hiperpigmentação periocular, ou a popularmente conhecida
olheira, se for de origem vascular, ou mista, também deve ter como recurso para
tratamento a DLM facial, a qual reduzirá a congestão tecidual e estimulará a capta-
ção da linfa que se encontra no espaço intersticial.
Massofilaxia Facial
Massofilaxia é o conjunto de manobras e manipulações, realizadas harmoniosa
e ritmicamente com fins preventivos ou terapêuticos sobre os tecidos subcutâneo,
muscular, vascular (linfático e sanguíneo e sobre os sistemas nervoso e respiratório).
Especificamente, a massagem facial pode ser executada com objetivos estéticos ou
terapêuticos. As manipulações visam melhorar a beleza da pele, dando-lhe melhor
cor e aparência, pois estimulam a irrigação dos músculos e do tecido conjuntivo,
além de provocar um relaxamento geral, necessário para se obter um bom resul-
tado nos tratamentos e um relaxamento específico das tensões musculares facial.
• Efeitos imediatos das manobras na pele: O fluxo maior de sangue aumen-
ta a nutrição celular e a ação mecânica das mãos sobre a pele permite uma
retirada inicial das células em descamação e do sebo, além de produzir um
aumento da temperatura local. Outro efeito muito importante sob o ponto de
vista estético funcional é a eliminação ou amolecimento de aderências e retra-
ções cicatriciais.
Importante! Importante!
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UNIDADE Terapia Manual Aplicada à Face
• Deslizamento do mento até a lateral dos olhos, passando pelo nariz e contor-
nando as sobrancelhas;
• Tamborilamento;
• Deslizamento ao redor dos olhos;
• Deslizamento na testa.
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Massagem Relaxante Facial
As manipulações de massagem relaxante facial movimentam e ativam sistema
muscular, nervoso e circulatório. Estimulam uma melhor nutrição dos tecidos e a
eliminação de toxinas, levando o paciente a um estado de bem-estar e relaxamento.
A massagem relaxante é uma terapia que tem sido bastante evidenciada como
um artifício para o resgate do equilíbrio físico e psicológico. Através do toque suave
e harmonioso do terapeuta, ela promove o autoconhecimento do paciente, resga-
tando sua autoestima e autocuidado. É um momento de amplo relaxamento, alivia
tensões físicas ocasionadas por má postura, sedentarismo e tensões do dia a dia.
Durante a sessão, o terapeuta induz o paciente ao silêncio, atenção ao seu próprio
corpo e, juntamente com o acompanhamento de música suave, ambiente tranquilo
e confortável, o paciente terá um momento de profunda calma e descontração.
A massagem relaxante facial será realizada de uma a duas vezes por semana,
para promover relaxamento. Não é a melhor técnica para os tratamentos de reju-
venescimento, pois os movimentos lentos e mais leves estimulam o SNC, através
dos receptores nervosos da pele, a direcionar impulsos elétricos musculares que
estimulam o relaxamento dos mesmos.
Óleos Essenciais
Óleos essenciais são compostos voláteis produzidos pelas plantas para sua
sobrevivência. A espécie vegetal produz compostos primários, tais como açúcares
e nitrogenados e também compostos secundários (definição não aceita por una-
nimidade), que não são utilizados diretamente para sua alimentação e nutrição.
Entre os compostos secundários, estão os alcaloides, os flavonoides, as sapo-
ninas e os óleos essenciais. Os óleos essenciais são substâncias químicas que
exercem funções de autodefesa e de atração de polinizadores. A planta produz
óleos essenciais nas seguintes partes: flores, cascas de frutos (denominados cítri-
cos), folhas e pequenos grãos (“petitgrain”), raízes, cascas da árvore, resinas da
casca, sementes. Denominam-se tricomas as “bolsas” onde fica encapsulado o
óleo essencial na planta. Esses tricomas são rompidos naturalmente pela espécie
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UNIDADE Terapia Manual Aplicada à Face
vegetal, liberando o óleo essencial, que forma uma espécie de “nuvem aromática”
ao seu redor. Por isso são denominados como “alma da planta” ou “ energia vital
da planta”.
Importante! Importante!
O sucesso está na escolha dos óleos essenciais puros, sem adulterações, de procedência
garantida e qualidade assegurada.
Temos registros da utilização dos óleos essenciais desde épocas anteriores ao antigo
Egito, passando pela Idade Média e chegando ao início do século XX através de trata-
dos de Aromaterapia.
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Figura 3 – Absorção de óleos essenciais pelas vias respiratórias
Fonte: Manual Técnico – WNF, 2018
Os óleos essenciais são a forma de energia vegetal mais concentrada que existe e
são usados em tratamentos de beleza, saúde e bem-estar. Podemos extraí-los de fo-
lhas, flores, caules, sementes, raízes ou cascas. Para obter um litro de óleo essencial,
são necessárias centenas de quilos de plantas. Uma gota de óleo essencial é muito
concentrada, e representa aproximadamente 30g de planta. Muitas de plantas pos-
suem óleos essenciais. São plantas de cheiro forte e característico, como alho, cebola,
orégano, manjericão, eucalipto, citronela, lavanda, menta, entre outras.
15
15
UNIDADE Terapia Manual Aplicada à Face
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Guia Practica de Drenaje Linfatico Tecnica Vodder
Guadalupe Roja’s Blog.
http://bit.ly/2WQDi3Q
Óleos Essenciais
http://bit.ly/2WT6PcX
Livros
Técnicas de aplicação de óleos essenciais terapias de saúde e beleza
AMARAL, F. Técnicas de aplicação de óleos essenciais terapias de saúde e beleza
(Português ed. Cengage).
Leitura
Manual Técnico
Fernando Amaral – WNF.
http://bit.ly/2WQkYYs
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17
UNIDADE Terapia Manual Aplicada à Face
Referências
ANTUNES JUNIOR, D; SOUZA, V. M. de. Ativos Dermatológicos Dermocosmé-
ticos e Nutracêuticos. 9 volumes. São Paulo, 2018 .Editor: Daniel Antunes Júnior.
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Estética Facial
Material Teórico
Acne
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Acne
• Introdução;
• Definição de Acne;
• Etiologia da Acne;
• Fisiopatologia da Acne;
• Classificação da Acne;
• Avaliação de Acne;
• Cosméticos Aplicados ao Tratamento da Acne;
• Eletrofototerapia Aplicada ao Tratamento de Acne.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Avaliar cada acne, determinando o seu grau;
• Selecionar os recursos de tratamento adequados, seguros e eficazes, de modo individual
e personalizado;
• Tratar a acne de modo seguro e eficaz;
• Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre práticas de vida diária que contribuam ao sucesso do tratamento.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Acne
Introdução
A pele possui vários tipos de células que constituem duas camadas, epiderme
–camada mais superficial – e derme – camada mais profunda, que possui impor-
tantes estruturas do tecido tegumentar (Figura 1).
Pele Humana
Poros
Epiderme
Glândula
sebácea
Derme Glândula
sudorípara
Folículo capilar
Hipoderme Adipócitos
Músculo
A derme pode ser analisada em duas partes distintas: aquela que fica mais pró-
xima à epiderme, a derme papilar, e a que fica mais próxima ao tecido adiposo, a
derme reticular. Nesta camada da pele é que encontramos as glândulas sebáceas
– entre outras estruturas – que, quando se unem a outros fatores – descritos poste-
riormente –, favorecem o surgimento e a piora do quadro de acne.
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Quadro 1
Pele Características
· Secreção sebácea equilibrada;
Normal · Poros não visíveis;
· Elasticidade e espessura normais.
Mista · É a mais comum: com característica oleosa na zona T, e seca nas regiões malares – bochechas.
Peles oleosas e mistas têm maior probabilidade do desenvolvimento de acne pela dilatação dos
óstios e pelo excesso de produção de sebo. Assim, realize a limpeza de pele com frequência.
Definição de Acne
Acne é uma patologia que envolve a unidade pilossebácea (Figura 2). A sua origem
é multifatorial, de modo que estudos comprovam que o seu aparecimento pode estar
ligado a um mecanismo hormonal, um fator genético e um acúmulo de células no infra-
-infundíbulo e acroinfundíbulo. Essa afecção surge no período da adolescência e pode
perdurar alguns anos. Dependendo da sua gravidade, pode deixar sequelas permanen-
tes como, por exemplo, cicatrizes (Figura 3) e hiperpigmentações pós-inflamatórias (Fi-
gura 4). A acne ocorre com maior intensidade no sexo masculino do que no feminino.
Acne
Liberação Espinha
Folículo Piloso Saudável Nervosa Livre
Glândula Sebácea
Células Basais
EPIDERME
Glândula
Sudorípara
Vasos
DERMA Sanguíneos
Folículo Capilar
GORDURA (entupido
e inflamado)
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UNIDADE Acne
Etiologia da Acne
A etiologia da acne é multifatorial, englobando componente hereditário hor-
monal, hipersecreção sebácea, distúrbio de queratinização folicular e ação do
Propionibacterium acnes na conversão da acne comedogênica – não inflamatória
– para a inflamatória. Dieta e higiene parecem exercer mínima influência sobre o
quadro acneico.
Ocorre em todas as etnias, tendo preferência pelo sexo masculino – isso pela
influência hormonal dos andrógenos –, mas também pode ser comum em mulheres
acima de trinta anos de idade, a qual denominamos acne da mulher adulta. Ade-
mais, mulheres que tenham ovário policístico também tendem a desenvolver acne
devido ao hiperandrogenismo.
Importante! Importante!
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Fisiopatologia da Acne
A acne é classificada como não inflamatória quando apresenta somente come-
dões, sem sinais inflamatórios; ou inflamatória que, conforme o número, a inten-
sidade e as características das lesões, é classificada entre os graus I – leve – e
IV – intensa.
FORMAÇÃO DA ACNE
Sebo
Folículo Capilar
Derme
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UNIDADE Acne
Classificação da Acne
Os comedões são compostos por queratina, detritos celulares, sebo, pelos,
bactérias e fungos, escurecendo quando entram em contato com o ar. Especifi-
cando, temos:
• Comedões fechados: pequenos pontos de gordura brancos e salientes;
• Comedões abertos: pontos escuros que, quando extraídos, apresentam uma
cor branca amarelada, constituídos de células córneas envolvidas no sebo;
• Pápulas: são pequenas inflamações visíveis da acne – saliências vermelhas,
duras e de pequenas dimensões;
• Pústulas: desenvolvem-se sobre as pápulas, quando apresentam um ponto pu-
rulento;
• Nódulos: são as lesões que apresentam uma inflamação de maior dimensão
e profundidade.
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Graus de Acne
Conforme o número, a intensidade e as características das lesões, a acne pode
ser classificada em formas clínicas – ou graus – de I a IV; ou seja, acne:
I. Comedogênica: caracteriza-se pela presença de muitos comedões, sem
processo inflamatório;
Figura 7
Fonte: Getty Images
Figura 8
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Acne
Figura 9
Fonte: Getty Images
Figura 10
Fonte: Getty Images
Avaliação de Acne
Antes de iniciar a avaliação de acne, o esteticista deve proceder ampla e cuida-
dosa anamnese, com o intuito de identificar possíveis fatores causais para o apare-
cimento da acne.
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Após o preenchimento da anamnese, o profissional iniciará a avaliação, anali-
sando a pele e observando, a olho nu, a presença de oleosidade, comedões aber-
tos e fechados e pápulas, pústulas ou cistos e nódulos. Após a análise superficial,
avaliará a pele com uma lupa, identificando lesões menores que possam provocar
a piora do quadro acneico.
Cosméticos Aplicados
ao Tratamento da Acne
As bases cosméticas para utilizar em peles acneicas devem ser totalmente livres
de óleo.
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UNIDADE Acne
Eletrofototerapia Aplicada
ao Tratamento de Acne
A eletrofototerapia entra no tratamento de acne como recurso auxiliar. Potencia-
liza os efeitos dos cosméticos utilizados, auxiliando na redução do processo infla-
matório e da proliferação bacteriana.
Microcorrentes
As microcorrentes atuam no equilíbrio da bioeletricidade celular, mostrando a mi-
tocôndria através da transmissão de uma corrente elétrica sub-sensorial, estimulando
ou reduzindo a quantidade de trifosfato de adenosina (ATP) ao tecido biológico.
Dosimetria na etapa:
• Normalização: frequência de 03 a 0,6 Hz, intensidade de 500 µA, tempo de
20 minutos;
• Tonificação: frequência de 300 a 500 Hz, intensidade de 80 a 280 µA, tempo
de 15 a 20 minutos;
• Ionização: frequência de 500 Hz, intensidade de 100 a 280 µA, tempo de 5
a 10 minutos.
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Técnicas de Aplicação
Manobras de Drenagem Linfática e Estimulação da Camada Basal
Estas manobras permitem produzir uma estimulação da malha linfática, facilitan-
do a eliminação de toxinas e líquidos retidos; além disso, estimula a camada basal
da epiderme, promovendo a renovação da superfície cutânea.
Modo de aplicação:
• Pele limpa, livre de creme ou de produto que impeça a condutividade;
• Pele hidratada;
• De duas a três vezes por semana;
• De dez a quinze aplicações.
Alta Frequência
A alta frequência é uma técnica estética onde são utilizados diversos modelos de
eletrodos de vidro, que são conectados a um “porta-eletrodo”. É produzida por um
equipamento que provoca correntes variáveis alternadas de elevada frequência –
superior a 100.000 Hz –, recebendo o nome genérico de alta frequência.
Possui efeito bactericida, cicatrizante e antisséptico e pode ser aplicado por toda
a área acometida pela acne.
17
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UNIDADE Acne
Ademais, essa técnica se aplica a uma pequena distância da pele, com um ele-
trodo pontiagudo denominado cauterizador, onde se concentra toda energia em
um único ponto.
Importante! Importante!
Em sua utilização, deve-se tomar muito cuidado para não desencadear uma queimadura
na pele.
Drenagem Linfática
O estímulo ao sistema linfático no processo acneico é de fundamental impor-
tância para que tenhamos um efeito descongestionante, melhora do sistema imu-
nológico e, consequentemente, diminuição do processo inflamatório com posterior
conforto ao paciente.
Essa drenagem pode ser realizada de forma manual, contudo, quando houver a
presença de muitas pústulas, não será possível executar tais manobras. Para casos
assim, podemos utilizar o Laser infravermelho – tal como já mencionado.
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São sugestões de protocolos para o tratamento de acne:
Limpeza de pele:
• Higienização com cosmético específico para pele acneica;
• Esfoliação: se houver presença de pústulas, deve ser realizada com esfoliante
enzimático para que não agrida ainda mais a pele sensibilizada;
• Emoliência: na presença de quadro inflamatório, prioriza-se exclusivamente o
emoliente líquido, pois o calor (seja úmido ou seco) piora o quadro inflamatório;
• Alta frequência;
• LED azul;
• Nas pústulas, aplicar Laser vermelho (2J/cm2), de forma pontual;
• Se não houver lesões abertas, aplicar máscara secativa ou argila verde;
• Se houver lesões abertas, aplicar secativo apenas onde a pele estiver íntegra;
• Finalizar com FPS à base de água.
Este protocolo pode ser aplicado semanalmente e, quando houver melhora, es-
paçar para quinzenalmente.
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UNIDADE Acne
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Manual de terapêutica dermatológica e cosmetológica
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetoló-
gica. [S.l.]: Roca, 2000.
Rejuvenescimento facial
GOLDBERG, D. J. Rejuvenescimento facial. [S.l.]: Guanabara Koogan, 2007.
Pele: do nascimento à maturidade
HARRIS, M. I. Pele: do nascimento à maturidade. [S.l.]: Senac, [20--?].
Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: da abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos
MONTAGNER, S.; COSTA, A. Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: da
abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos. Surg. Cosmet. Dermatol.,
v. 2, n. 3, p. 205-213, 2010.
Leitura
ACNE – o que é?
ACNE – o que é? SBD, [2017].
http://bit.ly/2IrqOpf
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21
UNIDADE Acne
Referências
ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. Ativos dermatológicos dermocosméticos e
nutracêuticos. 9 v. [S.l.]: Daniel Antunes Júnior, [20--?].
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Estética Facial
Material Teórico
Discromias Faciais
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Discromias Faciais
• Discromias Faciais;
• Epiderme;
• Classificação das Discromias;
• Melasma;
• Efélides;
• Radicais Livres (RL);
• Antioxidantes;
• Clareadores.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Avaliar e classificar hipercromias;
• Selecionar recursos de tratamento adequados seguros e eficazes de modo
individual e personalizado;
• Tratar de modo seguro e eficaz as discromias faciais;
• Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre práticas de vida diária que contribuem para o sucesso do tratamento.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Discromias Faciais
Discromias Faciais
As discromias são desordens da pigmentação da pele, causadas por insuficiência
na produção ou na distribuição de melanina na pele. Podem ser desencadeadas por
excitação intensa do melanócito, através, por exemplo, dos raios UV. A longa exposi-
ção aos raios UV resultam em danos no DNA das células e podem, ainda, provocar
queimaduras. As peles mais claras são as que mais sofrem fotodanos.
As discromias faciais podem ser classificadas como melasma (Figura 1), efélides
(Figura 2 – sardas), melanose solar (Figura 3), hipocromia e acromia. As hiperpigmen-
tações faciais são grandes queixas às esteticistas e podem ser tratadas com peelings,
despigmentantes, clareadores e auxiliadas com a combinação com LED e laser.
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Epiderme
A epiderme é a camada mais superficial da pele, expressando seu contato com
o meio externo através da camada córnea, camada mais superficial.
A camada lúcida será encontrada na planta dos pés e na palma das mãos em
abundância.
Ceratinócitos
Camada espinhosa
Melanina
Prolongamentos
do melanócito
Célula de Merkel
Camada Basal
Lâmina Basal
Figura 4 – Epiderme
Fonte: Adaptado de Getty Images
Melanócitos
Os melanócitos são as estruturas responsáveis pela síntese de melanina. Eles se
encontram na camada basal. Seus dentritos estão direcionados para os queratinócitos
e temos, em média, 1 melanócito para cerca de 36 queratinócitos. Os queratinócitos
é que fixam o pigmento da pele, que chamamos de melanina (Figura 5 – melanócito).
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UNIDADE Discromias Faciais
São células responsáveis por produzir pigmentos, as melaninas, que vão dar
cor à pele.
Figura 5 – Melanócito
Fonte: Adaptado de Getty Images
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Logo após a reação bioquímica entre tirosina e tirosinase, ocorre a formação da
melanina, que receberá o nome de grão de melanina, através do melanossoma, que
perde a atividade da tirosina.
Importante! Importante!
Quanto mais estímulo ao melanócito, maior quantidade de pigmento ele sintetiza e en-
via para os queratinócitos. Isso ocorre por um processo de defesa.
Classificação de Fitzpatrick
A classificação de Fitzpatrick é a mais utilizada para o estabelecimento do fototi-
po cutâneo. O fototipo de cada indivíduo é determinado pela reatividade da pele à
luz solar. Essa classificação é baseada na resposta da pele com formação de eritema
decorrente da radiação ultravioleta.
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UNIDADE Discromias Faciais
Figura 7 – Fototipo I
Fonte: Getty Images
Figura 8 – Fototipo II
Fonte: Getty Images
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Classificação das Discromias
As discromias podem ser divididas em:
• Acromia: quando não há presença de pigmentação em um ou mais locais da
pele (Figura 13 – Acromia). Pode ocorrer por traumas, patologias dermatológicas
ou exposição solar excessiva;
• Hipocromia: coloração da pele mais clara em um ou mais locais do corpo
(Figura 14 – Hipocromia). Ocorrem por diminuição na síntese de melanina,
podendo ser adquirias ou congênitas. As hipopigmentações desencadeadas por
excesso de radiação solar são chamadas de leucodermia solar;
• Hipercromia: áreas de pigmentação mais escurecida. Ocorre por aumento
da síntese de melanina e consequente, maior depósito de melanina na pele.
(Figura 15- hipercromia). Elas podem ser congênitas ou adquiridas;
A exposição solar excessiva pode provocar as melanoses solares, que são man-
chas pequenas e castanhas que surgem em áreas que sofreram com fotoexposição.
Essas lesões podem se tornar pré-malignas e, inclusive, malignas. Geralmente sur-
gem após os 40 anos.
Melasma
O melasma é definido como a hiperpigmentação adquirida que ocorre com ex-
clusividade em áreas fotoexpostas, em especial na face e, ocasionalmente, no pes-
coço e nos antebraços.
13
13
UNIDADE Discromias Faciais
Dos fatores ambientais, o que tem maior importância é a exposição aos raios
ultravioleta tipo A e B, tanto no lazer como na vida diária. No passado, outras
causas foram associadas ao melasma, como a ocorrência de distúrbios tireoidianos,
cosméticos, drogas fototóxicas e medicamentos anticonvulsivantes, mas ainda há
controvérsias em relação à influência desses fatores.
Fisiopatologia do Melasma
A pigmentação da pele ocorre pela ação da melanina. Ela é produzida pelos
melanócitos a partir da tirosina (formando eumelanina) ou da tirosina e cisteína
(formando feomelanina) pela ação da tirosinase. É a ativação do receptor de mela-
cortina 1 (MCR1) que promove essa diferenciada transformação. A transferência
da melanina para os queratinócitos é feita pelo melanócito ou unidade epidérmica
de melanização. A ação do hormônio melanoestimulante (MSH) promove aumento
dos melanócitos e entra nas células pela ação de receptores. A exposição aos raios
ultravioletas (RUV) promove um aumento do número de melanócitos. São 4 a 6
genes que determinam a cor da pele e isso justifica os diferentes tipos de coloração.
Avaliação do Melasma
O número de manchas hiperpigmentadas pode variar de uma única lesão de
várias manchas localizadas geralmente simetricamente na face e, ocasionalmente,
no nariz, testa, queixo e pescoço, iminências malares, lábio superior. As manchas
são serrilhadas, bordas irregulares e geográficas. De acordo com a distribuição das
manchas, são reconhecidos três padrões clínicos de melasma:
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• Padrão centrofacial: é o padrão mais comum. Envolve a área da testa, boche-
chas, lábio superior e queixo;
• Padrão malar: acomete as regiões malares das bochechas e do nariz;
• Padrão mandibular: envolve o ramo mandibular e afeta de 9% a 16% dos casos.
A lâmpada de Wood pode ser utilizada como método de diagnóstico nas de-
sordens de pigmentação. O exame pela lâmpada de Wood pode ser empregado
para determinar a profundidade da pigmentação melânica da pele. Ele nos permi-
te uma visão instantânea das anomalias da pele, inclusive de manchas que ainda
não são vistas a olho nu. E, dependendo da profundidade dessas manchas, será
escolhido o tratamento mais eficaz para cada caso.
Melanose Solar
Melanose solar é a hiperpigmentação mais comumente observada em decorrên-
cia da exposição à radiação ultravioleta, acarretada pelo aumento de número e ati-
vidade dos melanócitos (células produtoras de melanina). Os melanócitos agredidos
passam a distribuir a melanina irregularmente ao longo da pele.
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UNIDADE Discromias Faciais
Efélides
As efélides, popularmente chamadas de sardas, são manchas causadas pelo au-
mento da melanina na pele. A melanina é o pigmento que dá cor à pele. É produ-
zida pelos melanócitos, células presentes na epiderme.
Existe uma tendência familiar e surgem principalmente nas pessoas de pele clara
(fototipo I e II) e ruivas. São causadas pela exposição continuada da pele ao sol ao
longo da vida e tendem a escurecer mais durante o verão.
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• Ânion superóxido (O2– );
• Peróxido de hidrogênio (H2O2 – água oxigenada);
• Radical hidróxila (OH– );
Principais enzimas que participam da defesa celular das fontes endógenas (internas):
• Catalase – proteína que degrada o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água;
• Superóxido dismutase (SOD) – que transforma o ânion superóxido (O2– ) em
peróxido de hidrogênio;
• A dupla glutationa-peroxidase e glutationa-redutase que atua na remoção de
hidroperóxidos (OH– ) orgânicos durante a peroxidação dos lipídios.
Antioxidante
Elétron
Radicais livres
Célula
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UNIDADE Discromias Faciais
Antioxidantes
É um conjunto heterogênio de substâncias formadas por vitaminas, minerais,
pigmentos naturais e outros compostos e enzimas, que bloqueiam o efeito danoso
dos radicais livres, provindos da alimentação, suplementação alimentar, cosméticos
e também fármacos, sendo que, muitas vezes, os próprios medicamentos aumen-
tam a geração intracelular desses radicais.
Ativos Antioxidantes
• Vitamina C (ácido ascórbico): poderoso antioxidante, age na síntese do colá-
geno, renovação celular e, ainda, na uniformização do tom da pele;
• Vitamina E: antioxidante com efeito anti-inflamatório e emoliente. Estudos apon-
tam que a combinação da vitamina C com a E numa mesma fórmula aumenta a
eficácia consideravelmente;
• Retinol: derivado da vitamina A, age na formação do colágeno e renovação celular;
• Ácido Elágico: extraído da romã, é uma das últimas descobertas e aposta da
ciência no combate aos radicais livres;
• Ácido Ferúlico: além da poderosa ação antioxidante, ela aumenta a produção
de enzimas protetoras das células;
• Ácido Alfalipóico: antioxidante universal. Melhora a aparência, promove
diminuição dos poros dilatados, das linhas de expressão e das olheiras;
• Coenzima Q10: ação antioxidante e estabilizadora de membrana celular;
• Drieline: estimulante da síntese de colágeno, antirradicais livres, cicatrizante,
anti-irritativo, anti-inflamatório e regenerador celular;
• Extrato de Artemísia: extrato das flores de artemísia rico em flavonoides,
taninos, lactonas, ácido clorogênico e óleos essenciais, que apresenta proprie-
dades antioxidante, antirradicais livres, anti-inflamatória e antimicrobiana;
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• Matrixyl: estimula a formação de colágeno na derme. Possui propriedades de
renovação celular mais efetiva que a vitamina C.
Clareadores
Os clareadores são princípios ativos que previnem o aparecimento dos melas-
mas, cloasma ou hiperpigmentações (manchas) e suavizam as já existentes, inibindo
a atividade da tirosinase, diminuindo a produção de melanina.
• Ácido kójico: obtido da biofermentação do arroz, quelante do metal cobre
(elemento de que a enzima tirosina depende para a formação de melanina);
• Alpha-arbutin: inibe a atividade da tirosinase, diminuindo a produção de melanina;
• Biowhite: composto de extratos vegetais que atuam inibindo a tirosinase;
• Hidroquinona: inibe a atividade da tirosinase; apresenta citotoxicidade aos
melanócitos;
• Melawhite: inibe a tirosinase no estágio inicial da melanogênese;
• Melaslow: atua pela inibição da tirosinase e diminui a quantidade de melanina;
• Melfade: complexo clareador da pele, extraído da uva-ursi. Inibe a tirosinase.
Despigmentantes
Os despigmentantes, reduzem a hiperpigmentação da pele. As substâncias despig-
mentantes, inibem a reação bioquímica entre tirosina e tirosinase, inibiando desta for-
ma, a melanogênese.
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19
UNIDADE Discromias Faciais
O preparo da pele para receber o peeling superficial é uma das etapas principais
para o sucesso do tratamento químico, poderá ocorrer entre 7, 15 ou até 30 dias antes
do peeling com procedimentos estéticos de hidratação, nutrição e antioxidante.
Fototerapia
A fototerapia pode usar lasers ou LEDs para estratégias de tratamentos.
Combate a inflamação que pode estar presente nos casos de melasma e hidratar
e inibir a dupla ligação de melanina.
O laser vermelho tem uma propriedade antioxidante quando ofertado pela técnica
ILIB – aplicação de laser na artéria radial. Essa aplicação combate as espécies reati-
vas de oxigênio de modo sistêmico.
Aplicar em varredura lenta por 5 minutos na região a ser tratada. Esse tempo
corresponde a uma área de 10 cm2 x 10 cm2.
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Microdermoabrasão
O peeling de diamante é realizado com uma ponteira de caneta e uma lixa dia-
mantada, aspirando impurezas da pele, atingindo somente a epiderme. O método é
mais indicado para peles mais novas e sensíveis, que não necessitam de uma esfolia-
ção. Em relação à dor, o peeling de diamante é mais leve e retira somente uma parte
da epiderme, não causando dor nem vermelhidões.
Já o peeling de cristal é feito através de uma ponteira que aplicada sobre a pele,
libera e aspira os cristais (óxido de alumínio) pelo próprio equipamento a vácuo.
Ele é recomendado para peles fotoenvelhecidas e que precisam de uma esfoliação
mais profunda. O peeling de cristal é mais dolorido, trazendo uma leve queimação,
provocando vermelhidões na pele.
Por mais que a microdermoabrasão seja um procedimento seguro que não ofe-
rece riscos, pode não ser indicado para quem sofre das seguintes disfunções: cica-
trizes, queloides, diabetes, herpes, verrugas, feridas abertas, entre outras.
• Protocolo Cosmético
» Higienização com sabonete neutro;
» Aplicar loção pré-peeling (desengordurante);
» Aplicar blend de ácido mandélico, ácido kójico e ácido elágico, e aguardar
10 minutos. Retirar;
» Aplicar máscara clareadora. Deixar 20 minutos e retirar;
» Aplicar sérum vit C;
» Finalizar com FPS.
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UNIDADE Discromias Faciais
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Fisiopatologia do Melasma
MIOT, L. D. B.; MIOT, H. A.; SILVA, M. G.; MARQUES, M. E. A. Fisiopatologia do melasma.
An Bras Dermatol. 2009;84(6):623-35.
Vídeos
A Formação do Melasma
https://youtu.be/gYKA_-dGn1Y
Leitura
Revista Saúde em Foco
Edição nº 10 – Ano: 2018.
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UNIDADE Discromias Faciais
Referências
ANTUNES JUNIOR, D.; SOUZA, V. M. Ativos Dermatológicos Dermocosméticos
e Nutracêuticos. 9 volumes. Editor: Daniel Antunes Júnior e Valéria Antunes, 2016.
CUCÉ, L. C.; FESTA NETO, C. Manual de Dermatologia. São Paulo: Atheneu, 2001.
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Estética Facial
Material Teórico
Envelhecimento
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Envelhecimento
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Avaliar grau de envelhecimento;
• Selecionar recursos de tratamento adequados seguros e eficazes de modo individual
e personalizado;
• Tratar de modo seguro e eficaz o envelhecimento, selecionando melhores recursos;
• Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre Práticas de Vida Diária que contribuem para o sucesso do tratamento.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Envelhecimento
Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua
saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao
estilo de vida escolhido.
Além disso, o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue tam-
bém colabora para a pele envelhecer antes do tempo.
Derme
Com o envelhecimento cronológico, as alterações dérmicas são notórias e as
principais responsáveis pelo aspecto da pele envelhecida, já que ocorrem várias
alterações em seus componentes.
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Figura 1 – Envelhecimento cutâneo facial
Fonte: Getty Images
Não exibem alterações morfológicas, ainda que possam estar ativas ou inativas
e possuem menor número de vasos sanguíneos ao seu redor.
E qual o resultado?
9
9
UNIDADE Envelhecimento
Cutícula
Epiderme
Ácido hialurônico
Derme Fibra elástica (quebrada)
Colágeno (atrofia)
Músculos
Pele Jovem Pele Envelhecida
Figura 2 – Envelhecimento da pele
Fonte: Adaptado de Getty Images
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Teorias do Envelhecimento
A Teoria que explica o Fotoenvelhecimento é a Teoria dos Radicais Livres.
É este não emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta re-
atividade a esses átomos ou moléculas. Essa instabilidade estrutural faz com que
essas moléculas tendam desesperadamente a roubar um elétron de qualquer outra
substância, a fim de se estabilizar.
Radicais livres são produzidos continuadamente nas células, tanto por meio de
processos patológicos quanto por meio de mecanismos fisiológicos.
Principais enzimas que participam da defesa celular das fontes endógenas (internas):
• Catalase: proteína que degrada o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água;
• Superóxido dismutase (SOD): que transforma o ânion superóxido (O2– ) em
peróxido de hidrogênio;
• A dupla glutationa-peroxidase e glutationa-redutase, que atua na remoção de
hidroperóxidos (OH–) orgânicos durante a peroxidação dos lipídios.
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11
UNIDADE Envelhecimento
Quanto mais são os fatores estressantes para a pele, maior a ação dos radicais livre de oxigê-
Explor
Enzimas antioxidantes
São proteínas capazes de promover a transformação dos radicais livres em pro-
dutos mais estáveis e menos tóxicos.
Compostos antioxidantes
É um conjunto heterogênio de substâncias formadas por vitaminas, minerais,
pigmentos naturais e outros compostos e, enzimas, que bloqueiam o efeito danoso
dos radicais livres, provindos da alimentação, suplementação alimentar, cosméticos
e também fármacos, sendo que muitas vezes os próprios medicamentos aumentam
a geração intracelular desses radicais.
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Aspectos histopatológicos e
histoquímicos no fotoenvelhecimento
• Alteração do melanócito – hiper ou hipopigmentação;
• Diminuição da capacidade imunológica (células de Langherans diminuem
aproximadamente 50%);
• Alteração na produção de fibras colágenas e de elastina (Figura 4);
• Modificação do tecido conjuntivo;
• Superprodução da enzima elastase que degrada as fibras colágenas;
• Aumento das colagenases que degradam as fibras colágenas.
Epiderme
Derme Elastina
Colágeno
Músculo
Figura 4 – alteração nas fibras de colágeno e elastina
Fonte: Adaptado de Getty Images
Rugas
As rugas faciais são um dos sinais do envelhecimento cutâneo e representam um
dos principais motivos de procura de cuidados corretivos e tratamentos. Podem ser
desencadeadas pela alteração nas fibras elásticas e pela diminuição da espessura da
pele e do tecido subcutâneo, decorrentes do processo de envelhecimento ou pela
ação dos músculos da mímica ou da gravidade agindo sobre a pele flácida.
Podem ocorrer em toda a superfície cutânea, sobretudo nas áreas do corpo que
ficam descobertas a maior parte do tempo, como face e mãos, o que demonstra a
importância dos raios solares no agravamento das rugas fisiológicas.
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UNIDADE Envelhecimento
Rugas dinâmicas
Decorrentes da ação repetida
dos músculos faciais sobre uma
pele que perdeu a elasticidade ou
a capacidade de recuperar sua
forma, estão localizadas em cima
do nariz, horizontal ou vertical-
mente, na testa, no canto exter-
no dos olhos e no lábio superior.
Rugas Estáticas
São produtos do envelhecimento da pele e mais comuns ao redor dos olhos,
testa e lábios.
Aparecem quando a face está em repouso, sem que haja nenhuma expressão
forçada (Figura 6 – Rugas estáticas).
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Avaliação do Envelhecimento Cutâneo
A pele envelhecida perde o contorno
facial devido à flacidez tissular, à flacidez
muscular e à diminuição do coxim gor-
duroso. Isso é extremamente perceptível
quando olhamos o cliente de frente, com a
face sobre a ação da gravidade, e observa-
mos perda do contorno da face (Figura 7
– Perda de contorno facial).
Figura 8 – Discromias
Fonte: Getty Images
Classificação de Glogau
Sistema criado pelo Dr. Richard Glogau, com objetivo de quantificar o envelhe-
cimento de cada faixa etária.
Toda tentativa de criar uma classificação não é perfeita, pois uma pessoa pode
ou não se enquadrar no nível de sua faixa etária. Dessa forma, é de grande impor-
tância a experiência e o bom senso do profissional.
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UNIDADE Envelhecimento
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A desidratação e a diminuição da elasticidade ocorrem quando a perda de água
do extrato córneo é maior do que a sua reposição
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UNIDADE Envelhecimento
Exemplos:
• Enxofre e selênio: o enxofre interage com o selênio para formar a enzima
glutationa-peroxidase, com importante ação antirradicais livres;
• Zinco: necessário para a síntese de proteínas. Regula o fluxo sebáceo e junto
com a vitamina A é responsável pela renovação celular. Possui propriedades
calmantes e antirradicais livres;
• Cálcio e magnésio: regulam as trocas celulares e participam da síntese de
neuromediadores;
• Silício: atua diretamente sobre o metabolismo celular, estimulando as fibras de
sustentação da pele (colágeno, elastina e proteoglicanas), conferindo firmeza e
tonicidade aos tecidos e prevenindo o envelhecimento da pele. Protege as células
cutâneas dos radicais livres. Auxilia na retenção de moléculas de água sobre a pele.
Podem ser:
• Hidrossolúveis: complexo B e vitamina C;
• Lipossolúveis: vitaminas A, D, E, K e F.
Eletrotermofoterapia
Aplicada ao Envelhecimento
Eletroestimulação
São correntes excitomotoras, utilizadas para melhorar a tonicidade muscular.
Possuem efeitos químicos polares semelhantes aos produzidos pela corrente con-
tínua, porém de intensidade muito menor. O que se tem observado é que muitos
18
impulsos na mesma polaridade tornam as correntes para a eletroestimulação na
musculatura estriada mais incômoda e desagradável, o polo negativo gera uma
contração mais intensa e vigorosa.
Radiofrequência
Onda eletromagnética que atua por conversão. Essa conversão é gerada pelos
fenômenos físicos:
• Movimento iônico: as cargas elétricas são atraídas e repelidas ao mudar a
polaridade da corrente e, dessa forma, resulta em calor;
• Movimento da rotação de moléculas dipolares: a molécula de H²O, quando
exposta à radiofrequência, gira em torno de seu eixo, aproximando as áreas de
carga ao eletrodo de polaridade oposta, causando colisão entre os tecidos e,
consequentemente, aumentando a temperatura;
• Distorção molecular: os elétrons em torno do núcleo são atraídos para so-
frer uma distorção de sua órbita, gerando uma conversão de energia elétrica
em calórica.
• As radiofrequências podem ser:
• Mono ou unipolares: somente um eletrodo se insere no circuito com o equi-
pamento e o paciente; atuam em tecidos mais profundos;
• Bipolares: dois eletrodos (um ativo e um dispersivo). Podem estar separados
ou numa mesma ponteira (atuam em tecidos mais superficiais).
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UNIDADE Envelhecimento
A temperatura do local deve ser aferida do início ao final da sessão, com inter-
valos máximos de 1 minuto. Os intervalos para aplicação de radiofrequência facial
são quinzenais.
A aplicação do led azul deve ser feita em forma de varredura, por 5 minutos,
por hemiface.
Microagulhamento
O microagulhamento tem como pro-
posta estimular a produção de colágeno,
sem provocar a retirada da epiderme,
mantendo, dessa forma, a pele protegi-
da, hidratada e com menor chance de
lesões, como discromias e desidratação.
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Existem vários tipos de Roller no Mercado. Eles são fabricados em polietileno
com agulhas de aço inoxidável e estéreis, que devem ser alinhadas simetricamente
em fileiras.
Os equipamentos variam o número de agulhas entre 190 a 540 e o comprimen-
to da agulha varia de 0,2mm a 3,0mm.
A qualidade do Roller está diretamente relacionada à resposta ao tratamento.
Ele deve ter registro na ANVISA. Muitos equipamentos que não possuem registro
na ANVISA acabam prejudicando o resultado do tratamento e colocando em risco
o cliente/paciente, pois possuem agulhas tortas, de comprimentos e diâmetros ina-
dequados, que podem levar a uma lesão não controlada e, ao invés de obtermos um
processo de reparação tecidual, teremos um processo de cicatrização.
Os tamanhos de agulhas disponíveis no mercado são: 0,2; 0,3; 0,5; 1,0; 1,5;
2,0; 2,5 e 3,0mm.
Atua como drug delivery (Sistema de Acesso Transdermal de Ingrediente) para
aumentar a permeação dos princípios ativos dos cosméticos (os cosméticos devem
ser fluídos ou em sérum com ativos lipossomados ou com nanotecnologia) e com a
produção natural de colágeno por meio do processo de reparação tecidual.
A partir da perda da integridade da barreira cutânea, a dissociação dos querati-
nócitos, resulta na liberação das citocinas como a interleucina – 1ª, interleucina – 8,
TNF – a e GM – CSF, o que causará vasodilatação dérmica e migração de querati-
nócitos para o reparo tecidual.
Temos 3 fases do processo:
• Injúria: imediatamente após o microagulhamento, ocorre liberação de plaque-
tas e neutrófilos que são responsáveis pela liberação de fatores de crescimento;
• Fase de maturação: na qual ocorre a angiogênese, a epitelização e a prolifera-
ção de fibroblastos, com produção de colágeno, elastina, glicosaminoglicanos
(gags). Essa fase inicia 5 dias após a injúria;
• Fase de remodelamento: na qual o colágeno tipo III é substituído pelo colá-
geno tipo I, que pode durar de 6 meses a 2 anos.
• Vantagens da técnica: baixo down time, segura em fototipo alto, ampla acei-
tação, excelente custo benefício, não remove a epiderme, diminuindo o risco
de fotodano, desidratação.
No caso de drug delivery, pode ser usado associado a cosméticos.
O intervalo varia de acordo com o tamanho da agulha utilizada. Para agulhas
até 3mm, pode ser usada até 3 vezes/semana, de 0,5mm a 1,5mm, em intervalo
mínimo de 15 dias (tempo necessário para remodelação de colágeno) e acima de
2,0mm a cada 6 meses, visto que as lesões são mais profundas.
Varia de 3 a 8 sessões, dependendo da intenção do tratamento. Após a aplica-
ção, sugere-se um intervalo de 24 horas para aplicação do FPS e da maquiagem.
Não se deve utilizar cremes ou máscaras calmantes após a aplicação, haja vista
que o objetivo é manter um processo inflamatório na lesão, para a reparação tecidual.
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UNIDADE Envelhecimento
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Rejuvenecimento Facial
GOLDBERG, D. J. Rejuvenecimento Facial. (Ross M. Campbell e Gary D.Monheit).
EUA: Guanabara Koogan, 2007.
Pele: do Nascimento a Maturidade
HARRIS, M. I. Pele: do Nascimento a Maturidade, São Paulo Local: Senac, 2016 ano.
Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo
LINS, R. D. A. U. et al. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo
de reparo. An Bras Dermatol. Local, v. 85, n. 6, p. 849-55, 2010.
Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos – Conduta Baseada em Exp.Clínica e Visão Estética Atual
YAMAGUCHI, C. Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos – Conduta
Baseada em Exp.Clínica e Visão Estética Atual. São Paulo Local: Santos Grupo
GEN, 2010.
Microneedling exrimental study and classification of the resulting injury
LIMA, E. V. A.; LIMA, M. A.; TAKANO, D. Microneedling exrimental study and
classification of the resulting injury. Surg Cosmet Dermatol, Local, v. 5, n. 2,
p.110114, 2013.
Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento
MONTAGNER, S.; COSTA, A. Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento. An Bras
Dermatol. l, v. 84, n. 3, p. 263-269, 2009.
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UNIDADE Envelhecimento
Referências
ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. Ativos Dermatológicos Dermocosméticos e Nu-
tracêuticos. São Paulo Local: Daniel Antunes Júnior, 2017 ano.
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