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Visível: para tanto lança mão das fotografias, do jogo de cores, da variedade de letra
s e símbolos
Fácil de lembrar: por meio de jogos de palavras e slogans fáceis de memorizar
Legível
Impactante
Polissemia
A polissemia (de poli = muitos; semia = significado) é o fenômeno pelo qual um
a palavra vai adquirindo vários significados. Estes, em geral, têm algo em comum. A
cada um deles dá-se o nome de acepção:
A cabeça une-se ao tronco pelo pescoço.
Ele é o cabeça da rebelião.
Sabrina tem boa cabeça.
Origem da polissemia
São muitos os fatores que possibilitam a polissemia.
A metáfora, pela qual a palavra ganha outro significado devido a uma relação de semelh
ança:
o pé da mesa, o pé da montanha
(por sua semelhança com o pé humano)
A metonímia, pela qual a palavra adquire outro significado devido a uma relação de imp
licância:
o lanterninha do cinema
(o funcionário usa uma lanterninha)
A passagem de um termo da linguagem específica para a linguagem comum:
parênteses
(sinal de pontuação)
colocar parênteses nesta explicação
(interrupção)
A passagem de um termo da linguagem comum para a linguagem específica:
Veja esta pilha de papel.
(reunião de objetos superpostos)
O carrinho é movido a pilha.
(gerador de corrente elétrica)
A polissemia possibilita que se tenha, com um pequeno número de palavras, um grand
e número de significados. Mas favorece riscos também, como o de ambigüidade e o de imp
recisão. Se o contexto não for suficiente para determinar o significado da palavra, é
bem melhor trocá-la por outra de significado mais definido:
Marcos é uma pessoa difícil.
A frase é muito vaga porque a palavra difícil sugere várias interpretações, como irr
itadiço, tímido ou ocupado. Nesse caso, o melhor é usar outra palavra. No entanto, se
for preciso manter a original, é aconselhável contextualizá-la:
Marcos é uma pessoa difícil: não come enlatados, detesta congelados e não admite c
omida requentada.
Morfologia
A Morfologia estuda:
A estrutura e formação das palavras (morfemas, processos de formação).
As flexões (gênero, número, pessoa, tempo e modo) das palavras.
A classificação (análise morfológica) das palavras.
6. Uso dos dicionários
Todo dicionário tem sua organização e suas finalidades explicadas em um prólogo. É i
mportante lê-las para saber como aproveitar todas as possibilidades da obra. Embor
a as informações sobre a língua em seu conjunto sejam objeto dos dicionários gerais de p
alavras e enciclopédicos , vários dicionários especializados podem trazer um enfoque li
ngüístico (dicionários de sinônimos, analógicos, etimológicos) ou enciclopédico (dicionário
psicologia, de informática, de cinema, de literatura). Os dicionários, além disso, ger
almente trazem como apêndice, no começo ou no final, uma lista das abreviaturas util
izadas e dos sinais de pontuação específicos. Conhecê-los também facilita o manuseio.
7. Funções dos dicionários gerais
Suas principais funções são:
Definir o significado das palavras e sua representação ortográfica.
Informar a etimologia das palavras, explicando se elas se originam do latim, do
grego, do árabe, de alguma outra língua antiga ou se é o caso de empréstimo de alguma líng
ua estrangeira moderna.
Informar a categoria gramatical da palavra (substantivo, verbo, pronome etc.) e
outros aspectos gramaticais (gênero, número).
Auxiliar, como instrumento de estudo de uma língua estrangeira.
Ajudar a uniformizar e manter a unidade da língua.
Classes de palavras (análise morfológica)
A morfologia da língua portuguesa identifica tradicionalmente 10 classes de
palavras:
Substantivo
Verbo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Advérbio
Preposição
Conjunção
Interjeição