Bim No Escritorio França e Associados

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u obras emblemáticas

Como o BIM favorece o


desenvolvimento dos
projetos estruturais

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REINALDO KAIZUKA – Diretor

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THAIS CELEBRONI EVANGELISTA – Gerente

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França & Associados Projetos Estruturais

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INTRODUÇÃO Assuntos mais delicados, como aná- esse processo agregaria ou dificul-

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motivação para implanta- lise de furações ou até mesmo deta- taria no desenvolvimento dos proje-
ção do processo BIM em lhamento de peças mais complexas, tos, tendo como objetivo a sinergia
nosso escritório surgiu ficam muito mais simples e rápidos. com a nossa plataforma principal de
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de forma indireta. Buscávamos uma Os benefícios estendem-se ao pla- trabalho, o software TQS®.
nova forma de desenvolvimento dos nejamento, logística e orçamenta- Vencida esta primeira etapa, ini-
projetos que integrasse o modelo de ção da obra, além de possibilitar o ciamos a padronização do software
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cálculo aos desenhos. No proces- gerenciamento das manutenções do de acordo com as nossas neces-
edifício ao longo da sua vida útil. sidades. Foram estabelecidas as
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so que tínhamos até então, os de-


senhos 2D eram “desconectados” configurações gráficas básicas, os
do modelo estrutural, o que gerava IMPLANTAÇÃO DO padrões de visualização, os parâ-
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retrabalho e possibilidade de erros PROCESSO BIM metros de projetos, elaboração de


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nas revisões do projeto. Foi necessário um esforço inicial plugins e desenvolvimento de famí-
Inicialmente, não tínhamos como significativo para a implantação do lias. Foram definidos processos e
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meta alterar a rotina de trabalho processo BIM. Criamos uma equipe procedimentos de trabalho, assim
para implantar “o BIM”. Queríamos interna que se dedicou à estrutura- como um plano de treinamento para
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apenas agregar confiabilidade e um ção do processo. Esta equipe teve os colaboradores.


certo grau de automatização ao pro- dedicação exclusiva, sem envolvi- Todos os processos e padrões
cesso, com consequente ganho de mento com os projetos em anda- foram reunidos num manual interno,
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produtividade. No entanto, o con- mento, de modo a garantir uma boa criado para auxiliar a equipe duran-
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tato com a ferramenta despertou o estruturação dos procedimentos te o treinamento e desenvolvimento


desejo de explorar ainda mais seu e padrões. Foram investidas mais dos projetos. O manual apresenta
potencial e recursos. Assim, a im- de duas mil horas nesse processo conceitos e comandos do software
plantação do processo BIM aconte- de implantação. (voltados ao projeto de Estruturas),
ceu de forma natural. O processo de implantação foi exemplos de modelagens, importa-
O processo BIM foi incorporado dividido em duas partes: o estu- ção do modelo gerado pelo TQS®,
por nós de maneira irreversível, de- do de viabilidade e a implantação extração de dados do modelo,
vido aos seus inúmeros benefícios. de fato. entre outros.
Entre os principais, destacam-se: a Na primeira etapa foram feitas A implantação do processo BIM
facilidade de detecção de interferên- inúmeras pesquisas, cursos e visitas foi consolidada com um projeto pi-
cias entre as disciplinas e o entendi- a outros escritórios, além de simu- loto, cerca de 6 meses após o iní-
mento da Estrutura como um todo. lações para entendermos o quanto cio das atividades. Mesmo tendo

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software, é possível obter muito ra-
pidamente estimativas de consumos
de materiais e esforços nas funda-
ções. Com essas informações, o
cliente tem condições de avaliar a
viabilidade de cada alternativa, le-
vando em conta também suas prá-
ticas construtivas e necessidades

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arquitetônicas.
Uma vez escolhido a alternativa

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estrutural mais adequada, o proje-

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to prossegue com participação do

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software Revit®, em sinergia com

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u Figura 1 o sistema TQS®. A participação de
Complementação dos softwares no processo BIM cada software ocorre da maneira in-

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dicada na Figura 1.
que superar desafios inerentes a um tam ao longo do processo. Além Uma vez gerada a base inicial
projeto piloto, já foi possível colher dessas duas plataformas, para es- da Estrutura no TQS®, utilizamos
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bons frutos com a utilização da nova truturas mais complexas, utilizamos uma ferramenta nativa do software
metodologia de trabalho. os softwares de análise estrutural para exportar o modelo para o Re-
ETABS® e STRAP®. vit®. Neste modelo fazemos ajustes
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PROCESSO DE Os estudos iniciais de alternati- finos e modelamos elementos espe-


ciais, que não foram exportados do
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DESENVOLVIMENTO vas estruturais são feitos com auxí-


DE PROJETO lio do sistema TQS®. Presente há TQS®. É neste momento que utili-
Hoje utilizamos basicamente dois mais de trinta anos no mercado, é zamos alguns plugins desenvolvidos
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softwares para o desenvolvimen- uma poderosa ferramenta de análi- internamente, que proporcionam
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to de projetos estruturais: TQS® e se, dimensionamento e detalhamen- uma otimização no processo resul-
Revit®, sendo que essas duas ferra- to de estruturas de concreto. Gra- tando em maior produtividade, sem-
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mentas interagem e se complemen- ças à agilidade proporcionada pelo pre com o foco de garantirmos uma
fidelização total entre o modelo 3D e
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a documentação 2D.
Após finalizado o modelo no Revit
(Figura 2), temos uma base completa
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u Figura 3
u Figura 2 Edifício Vision Capote Valente
Fluxo de trabalho do processo de desenvolvimento de formas (Gafisa) – modelagem
e modelagens RESERVATÓRIOS e MÍSULAS

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para extração de inúmeras informa- plantas 2D e demais informações alguma forma possam interagir, com
ções. São disponibilizados a partir pertinentes a fase de projeto. a Estrutura são inseridos no modelo
deste momento o modelo virtual, as BIM, independente do material que
O BIM NO PROJETO os compõem (Figuras 3 a 10).
DE ESTRUTURAS O interessante é que, duran-
Para o desenvolvimento do pro- te o processo de modelagem dos
jeto de Estruturas, todos os ele- elementos, acontece naturalmente
mentos estruturais e não estrutu- uma pré-análise da Estrutura com

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rais são modelados na construção a detecção de incompatibilidades e
virtual do edifício. Modelamos des- possíveis dificuldades de execução.

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de elementos estruturais básicos Isso nos impulsiona a antecipar a

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(lajes, vigas, pilares, elementos de solução desses problemas, resol-

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u Figura 4 fundação, etc.) até alvenarias para vendo assuntos que, muitas vezes,

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Edifício Vision Capote Valente apoio de lajes pré-moldadas e en- só eram tratados em fases mais
(Gafisa) – modelagem RAMPAS
chimentos. Ou seja, todos os ele- avançadas do projeto.

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e VIGAS-RAMPA
mentos que pertencem, ou que de Podemos dizer que, ao final de
todas as modelagens, o nosso mo-
delo BIM é classificado como LOD 1
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(Level of Development) 400, estando
todos os elementos modelados de
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u Figura 9
u Figura 7 Edifício One Sixty (Cyrela) –
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u Figura 5 Edifício 067 Hermann Júnior modelagem de ELEMENTOS


Edifício Vision Capote Valente (Gafisa) - modelagem LAJE INCLINADOS da fachada
(Gafisa) – modelagem ESCADAS PRÉ-MOLDADA apoiada
sobre alvenaria
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u Figura 6 u Figura 8 u Figura 10


Edifício 067 Hermann Júnior Edifício One Sixty (Cyrela) – Edifício Heritage (Cyrela) –
(Gafisa) - modelagem modelagem de ELEMENTOS modelagem ELEMENTOS
ELEMENTOS NÃO ESTRUTURAIS ARQUITETÔNICOS CURVOS

LOD (Level of Development) é o termo que vem sendo utilizado nos processos BIM para descrever, em níveis, o quanto o modelo está
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desenvolvido e completo. Estes níveis, estão graduados normalmente entre 100 e 500, sendo que o LOD 500 representa a fase as-built
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marcante e cuja assimetria resulta
da composição de diversos comple-
mentos estruturais. A utilização da
modelagem BIM foi de extrema im-
portância, tanto no desenvolvimento
do projeto quanto para a geração
dos desenhos executivos.
A modelagem BIM proporcionou

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grandes ganhos na geração da do-
cumentação 2D. A partir do modelo

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u Figura 11 virtual, junto com os padrões defi-

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Edifício Vision Capote Valente (Gafisa) – composição da fachada nidos na fase de implantação do

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processo BIM, a documentação 2D

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forma precisa em termos de quanti- Um dos primeiros projetos que é gerada automaticamente, sem a
dade, dimensão e localização, com desenvolvemos nesta nova plata- necessidade de qualquer edição ou

SO RV
informações suficientes para plane- forma foi o edifício Vision Capote complementação gráfica. Todas as
jamento, orçamentação, fabricação, Valente, da Gafisa. Uma particulari- atualizações ou revisões do modelo
montagem e construção. dade desse edifício é a sua fachada são transmitidas de forma automá-
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u Figura 12
Edifício Heritage (Cyrela) – forma da escada com vistas 3D

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como, por exemplo, a possibilidade
de gerar facilmente vistas 3D. Inse-
ridas nas plantas, as vistas 3D auxi-
liam no entendimento da Estrutura
como um todo e visualização de pe-
ças especiais. Um caso típico são
as escadas, onde a vista 3D junto
às plantas proporciona uma melhor

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compreensão do elemento. Além
disso, podem ser gerados todos os

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cortes e elevações que forem ne-

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cessários para a compreensão do

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projeto, com total fidelidade em re-

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lação às plantas (Figura 12).
u Figura 13
Edifício 067 Hermann Júnior (Gafisa) – visualizações 3D de escadas Segundo o engenheiro Tiago dos

SO RV
Santos Rodrigues, responsável pela
obra na Gafisa, “as plantas utiliza-
tica para todas as plantas relacio- e 3D, de modo que a equipe da obra das na obra 067 Hermann Júnior,
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nadas, agregando confiabilidade e tivesse máxima clareza na interpre- comparadas às plantas feitas em
produtividade ao processo. Pode- tação do projeto, evitando erros de CAD, onde não tínhamos as visuali-
mos afirmar que o objetivo inicial, execução. Apesar do elevado número zações 3D, são muito mais comple-
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que era a busca da fidelização entre de folhas, se comparado ao processo tas e auxiliam o pessoal de campo
o modelo virtual e a documentação convencional, os recursos do softwa- com a leitura do projeto, principal-
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2D, foi plenamente atingido. re permitiram gerenciar os arquivos e mente nas escadas e rampas. Além
Foram criadas diversas vistas 2D revisões com facilidade e produtivida- disso, ajudam a visualizarmos como
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de, sem transtornos ou retrabalhos. a estrutura ficará após pronta e en-


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Outra vantagem foi a total fidelidade tendermos os níveis na região das


entre plantas, cortes e elevações, escadas onde a paginação sofre
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uma vez que todos têm origem no alteração” (Figuras 13 e 14).


mesmo modelo 3D (Figura 11). De acordo com o arquiteto Thia-
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A plataforma BIM viabilizou re- go Malho Feliciano, da equipe de


cursos que foram essenciais para projetos da Cyrela, “no edifício One
o enriquecimento do nosso projeto, Sixty, utilizamos o modelo estrutural
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u Figura 14 BIM que nos auxiliou em todas as


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Edifício 067 Hermann Júnior fases do projeto, principalmente nas


(Gafisa) – visualizações 3D
das rampas

u Figura 16
Edifício 067 Hermann Júnior u Figura 17
u Figura 15 (Gafisa) – detalhamento Edifício One Sixty (Cyrela) –
Edifício One Sixty (Cyrela) - esquemático de elementos planta de identificação de níveis
estrutura dos pavimentos-tipo complexos através de cores

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etapas de compatibilização das in- da Estrutura para todos os envolvi- que as plantas são revisadas.
terfaces entre a arquitetura e insta- dos no processo: demais projetistas, Devido à qualidade de represen-
lações. O modelo nos permitiu ainda equipe responsável pelo detalha- tação gráfica, abundância de deta-
um melhor entendimento da Estrutu- mento das armações e, sobretudo, a lhes, cortes, vistas 3D e fidelidade
ra dos pavimentos-tipo, onde temos equipe de obra (Figura 17). entre desenhos, observamos uma
uma alternância dos pés-direitos O trabalho colaborativo em rede grande redução no número de so-
duplos. Além disso, esta plataforma proporcionou grandes ganhos para licitações de revisões por parte da
nos proporcionou um grande ganho o fluxo de informações no escritó- equipe da obra. Essas solicitações,

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técnico e gráfico, pois a qualidade rio. Todos os colaboradores internos no geral, ocorriam devido à falha de
da documentação 2D, liberada para envolvidos no projeto trabalham ao compatibilização durante o desen-

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a obra, é muito mais rica e mesmo tempo num único modelo. volvimento do projeto ou por equí-

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completa” (Figura 15). É possível ter várias pessoas traba- vocos na representação gráfica das

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Outra possibilidade da mode- lhando em diferentes partes do pro- plantas. Comparando as obras em

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lagem BIM é a representação de jeto, com sincronização gerenciada BIM com algumas obras similares
elementos complexos, como a ar- pelo Revit®. Além da grande agilida- desenvolvidas em CAD 2D, pude-

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mação de vigas de transição. Mode- de proporcionada pelo trabalho em mos apurar uma redução dessas
lamos toda a armação do elemento, paralelo, elimina-se qualquer possi- solicitações em cerca de 95%.
construindo virtualmente o conjunto bilidade dos integrantes da equipe Acreditamos que, com o desen-
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completo a fim de verificar e resolver trabalharem com material de revisão volvimento do projeto estrutural em
as interferências entre as barras. É desatualizada, além de facilitar o ge- BIM, os improvisos da obra, seja por
possível definir e mostrar a sequên- renciamento dos arquivos utilizados. falta de informação ou pela qualida-
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cia de montagem dessas armadu- A facilidade em gerenciar as de da informação, sejam significati-


ras, evitando problemas que surgi- plantas e revisões é uma vantagem vamente reduzidos, gerando benefí-
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riam na obra (Figura 16). importante dessa nova plataforma. cios para toda a cadeia produtiva.
A partir do modelo BIM foi possí- Conseguimos controlar facilmente
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vel, também, criar plantas de identifi- todos os arquivos em desenvolvi- INDICADORES DE DESEMPENHO
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cação dos níveis (de forma automáti- mento e suas respectivas revisões. Alguns indicadores de desempe-
ca) de pavimentos complexos. Esses Geramos listagens que são atuali- nho foram levantados ao final dos
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desenhos auxiliam a compreensão zadas automaticamente à medida projetos com o intuito de medir o
desempenho com a nova platafor-
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ma. Como base de comparação,


utilizamos a média levantada de
obras similares desenvolvidas na
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plataforma anterior (CAD 2D).


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O indicador de produtividade por


fase de projeto mostrou que, para
as obras em BIM, a curva de pro-
dutividade se assemelha à curva
esperada para os processos BIM,
onde há uma maior concentração
de horas trabalhadas nas fases ini-
ciais do projeto. O principal motivo
dessa curva não atender 100% às
expectativas de um processo BIM
u Figura 18
é pelo fato das demais disciplinas
Comparativo de produção média por fase de projeto (BIM x CAD)
terem sido desenvolvidas em CAD.

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Isso gera retrabalhos e compati-
bilizações tardias nas fases mais
adiantadas do projeto.
Outro levantamento foi em rela-
ção às revisões das plantas após a
finalização do projeto. Chegamos
em números surpreendentes, pois
com a utilização do BIM apuramos

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uma redução de cerca de 50% do
número de folhas revisadas após u Figura 19

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a finalização do projeto e uma re- Comparativo de revisões após finalização do projeto (BIM x CAD)

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dução de cerca de 75% no número

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de revisões por folha emitida. Lem-

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brando que, para as obras analisa- em relação ao processo convencio- investido na modelagem de informa-
das, apenas o projeto de Estrutura nal. O fluxo de trabalho atual, base- ções nas fases iniciais do projeto é

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foi concebido na plataforma BIM. Se ado em projetos desenvolvidos em mais do que recompensado nas fa-
as demais disciplinas tivessem uti- CAD, resulta em compatibilizações ses finais e, sobretudo, na qualidade
lizado a mesma plataforma, esses tardias pelas demais disciplinas. A do produto entregue ao cliente.
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indicadores poderiam ser sensivel- fluidez do processo é prejudicada, A experiência obtida nos permi-
mente reduzidos. sendo comum haver revisões quan- te prever significativos ganhos de
do o detalhamento das armações produtividade, qualidade e compati-
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DESAFIOS SUPERADOS já foi iniciado, gerando um efei- bilidade entre os projetos e asserti-
A partir do momento em que a di- to cascata nas revisões do projeto vidade das informações, caso mais
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reção da empresa se convenceu das estrutural. disciplinas decidam implantar o pro-


vantagens do processo BIM, um dos cesso BIM. Os benefícios são senti-
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desafios foi a adaptação dos demais CONCLUSÃO dos por todos os envolvidos no pro-
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colaboradores à nova maneira de Nos projetos que temos desen- cesso: desde as equipes de projeto,
elaborar os projetos. Foi necessário volvido até este momento, apenas planejamento, orçamento, obra, até
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aprender a trabalhar num ambiente o projeto de Estrutura foi elaborado o usuário final. Os retrabalhos são
especial e colaborativo, com pro- pelo processo BIM. Por isso, ainda diminuídos significativamente, com
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cedimentos e processos totalmente não pudemos sentir os benefícios impactos positivos sobre o cus-
novos em relação ao habitual. A su- de um projeto realizado pelo pro- to e o prazo de execução dos
peração desse desafio foi facilitada cesso BIM completo, envolvendo empreendimentos.
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pela experiência transmitida a todos todas as disciplinas. Mesmo assim,


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pela equipe que implantou o pro- os indicadores de qualidade, geren- AGRADECIMENTOS


cesso BIM. A criação de um manual ciamento das informações, redução Nosso agradecimento especial à
interno agilizou a difusão de boas de retrabalho e retorno dos clientes equipe técnica da Gafisa, que lançou
práticas e a padronização do modo tem sido bastante positivos. a semente “BIM” em nossas mentes
de trabalho. Os desafios em fase de supera- há alguns anos, à equipe da Aflalo &
Outro desafio, em fase de su- ção envolvem a reavaliação do fluxo Gasperini, sempre nos desafiando a
peração, é convencer o contratan- de projetos em BIM, no qual diversas trilhar este caminho, à TQS® Infor-
te sobre a necessidade de prazos soluções devem ser analisadas com mática, que gentilmente realizou al-
maiores nas fases iniciais de projeto. antecedência, em relação a projetos terações em seu plugin e a outros
Devido à modelagem em BIM, diver- convencionais em CAD. Evita-se, tantos profissionais que, apesar das
sos detalhes devem ser pensados e assim, compatibilizações tardias e dificuldades do momento, nos incen-
resolvidos com maior antecedência, revisões desnecessárias. O tempo tivaram a seguir este caminho.

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