Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RUBENS B O R B A BS®|Í
^ÃL\J:S DEMORAESII
i^*-w Srssi^»a|;
3§£SSL
Ie ne fay rien
sans
Gayeté
{Montaigne, Des livres)
Ex Libris
José Mindlin
y>i ío
Mm< a
ou o
L. N . FAGUNDES VARELLA
RIO DE JANEIRO
Livraria Imperial
DE K. G. POSSOLLO, EDITOR
O Entrou
•o!^ío&--.
L. N. FAGUNDES VARELLA
FERREIRA DE MENEZES.
« F. OCTAVIANO.
FERREIRA DE M E N E Z E S
Jíoticut biographua
A ROÇA
Noctumas.
Vozes da America.
Cantos 'Méridionaes.
Contos e Phantasias.
Pendõo Au-riverde,
fnntns do Ermo <* da fiãvâr.
•í*:«
CANTO I
E u o v e r e i , m a s n ã o agora e u o c o n t e m -
plarei, m a s não de perto. Nascerá uma
estrella de Jacob!
2 de Dezembro de 1871.
CANTO I
II
III
III
IV
V I
VII
VIII
X.I
X.II
X I I I
XIV
X V
x v i
XVII
XVIII
X I X
X X
XXII
XX.I1
XXIII
XXIV
X X V I
X X VII
X X VIII
X X I X
XXX.
X X X I
XXXII
XXXIII
X X X I V
X X X V
X X X V I
XXXVII
XX XVIII
X I.
XI.I
XIvII
yiAí M «A.HT&Í
CANTO II
li
III
IV
vi
VII
VIII
IX
X I
XII
XIII
XIV
XV
KM B 4 •GAHf-0- H
CANTO III
11
III
IV
A'
vi
VII
VIII
IX
X I
LII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX.
X X
XXI
XXII
x x n i
X X I V
X X V
XXVI
XXVII
XXVIII
XXIX
X X X
XXXI
X X X I I
XXXIII
X X X I V
X X X V
X X X V I
XXXVII
FfMfcG-GANTG III
CANTO IV
^
f-TU
V
4>^IAO aprazíveis são teus frescos valles,
''cSr'Terra de Santa Cruz! Quão magestosos
Í ^ São os teus altos cerros o teus montes!
Quão bcllos os teus rios, e os alpestres.
Fragosos alcantis das ribanceiras 1
Quaes os painéis de um sonho fugitivo,
Os diviso entre pallidos vapores,
li revolvo a memória enfraquecida
Buscando, o que... nSo sei! Alguma cousa
Que talvez existisse, ou inda exista,
Aqui, alem, na terra, ou no infinito,
No seio impenetrável do futuro !
\ i ! sim, alguma cousa que mo falta,
Alguma cousa que minh'alma espera
Como certa, infallivel, necessária.
133 ANCHTETA
II
III
IV
vi
VII
VIII
IX
X I
XII
xm
XIV
XV
XVI
X V I I
XVIII
XXII
XXIII
X X I V
XXVII
XXVIII
X X I X
FIM w CASSO n
CANTO V
(jfàí
ii Natureza! Oh Gloria do Universo!
£\ Musa da creação I Mãi compassiva
W^ Dos simples corações, das almas puras!
Quaes são da vida as penas e desgostos
Que teu condão sublime não dissipe?...
N essas colméas sociaes, sem conto,
Onde o frio egoísmo e a vil cobiça
Libam o grato mel, deixando ás fezes
Aos desherdados filhos da fortuna,
Vi O pai dc família angustiado,
Fugindo a esposa, a prole, em cujas faces
Plúmbeas nodoas lançara a fome horrenda,
Agitar-se raivoso, entre as mãos frias
Convulsivo apertar o bronzeo tubo
Dc fatal instrumento, e rir-se!... e rir-se I...
154 ANCHIETA
II
III
IV
vi
VII
VIII
IX
XI
XII
XIII
XIV
x x
XM B4 «AUTO ¥
CANTO VI
II
I V
VI
VII
Vlll
XI
— Porque me obrigas tu, velho insensato,
A revelar mysterios de além mundo?
Disse, fitando amortecidos olhos
Sobre o ousado judeu.— Me interrogaste
Em nome do Senhor, cala-te e escuta:
Eu jazia prostrado e sem conforto
No leito da doença, e como a chamma
Vacillantc de um cirio que se extingue
No silencio da noite, pouco e pouco
Fugia-me da vida o frouxo lume.
No céu crepuscular, — no céu dos mortos, —
Eu via ao longe, turvas, indecisas,
Perdercm-se do mundo as ribanceiras
Como illusões brumosas do deserto...
"sumira-se o passado; instável gota
Pendida á borda de profundo abysrao,
Quasi a cahir, librava-se o presente;
E nlém, no seio horrendo do infinito,
2 0 3 ANCHIETA
XII
X I I
XIV
Calou-se o narrador. Vários romeiros,
Habitantes das serras do Occidente,
Neste instante chegavam. Seus vestidos
Eram rotos, e humidos de sangue,
Humidos pés e mãos, e as faces frias
Lividas de terror. — Deus vos proteja,
•sacerdote da paz! —disse o mais velho
Saudando o missionário, — a Providencia
308 ANCHIETA
X V
mm BG- GASTO t i
CANTO VII
CANTO vir
II
III
IV
VI
V I I
VIII
Quem se aproxima de Sião? Quem sobe,
Precedido de cânticos festivos,
lõ
2 3 6 ANCHIETA
IX
XI
X I I
XIII
xiv
XV
XVI
XVII
XVIII
FIM »G ÍAJITO TO
CANTO VIII
CANTO VIII
II
III
IV
VII
v m
t i
XII
X I I I
XIV
II
III
IV
vi
VII
VIII
IX
XI
XII
XIII
X V
XVI
XVII
XVII
X V I I I
X I X
X X
MM M •UAKTG IX
CANTO X
CANTO X
II
III
vi
A noite passa. O astro da saudade
Atufa-se nos mares. O Oriente
3 2 6 ANCHIETA
vi
VII
VIII
IX
m
m
f
mm
•.^NN.
mO
k
• • • - > • ' . ? . ' • ' . ' • ' - • " • > • . . . • • • • : - . •
•."'••::'í.^^í:.:,'.:^^:
BRASILIANA DIGITAL
1. Você apenas deve utilizar esta obra para fins não comerciais.
Os livros, textos e imagens que publicamos na Brasiliana Digital são
todos de domínio público, no entanto, é proibido o uso comercial
das nossas imagens.