Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. A pesquisa científica
Discute aspectos introdutórios sobre a teoria do conhecimento, com destaque para a influência que
ciências físicas exerceu na ciência humana durante os séculos XIX e XX. Algumas questões filosóficas
estão por trás do desenvolvimento das ciências, como “quando a acumulação das contradições entre
a teoria aceita e a experiência exige uma nova teoria” (p. 13). Discute-se sobre a contradição
fundamental e a sua vital importância como ponto de partida do saber em arquitetura e urbanismo.
Nesse sentido, a pesquisa em arquitetura e urbanismo serve não apenas para descobrir algo, mas
também para modificar e inventar soluções a problemas postos anteriormente. Pondera-se que o ponto
de partida de uma pesquisa científica se constitui na definição do problema a ser resolvido, do objeto a
ser estudado e dos objetivos do estudo.
3. Colocando o problema
“O problema emerge porque ele conhece o assunto e não porque ele o ignora” (p. 46). Em outras
palavras, o autor defende que se deve ter bom embasamento sobre determinado tema para que seja
possível sistematizá-lo e, assim, identificar aspectos menos explorados ou conhecidos. Escrever uma
declaração de intenção de pesquisa é o primeiro passo para iniciar a sua pesquisa. Por sua vez, esse
documento será fruto de um processo árduo de investigação. Frequentar seminários e ler o material
inicial coletado fortalece a base preliminar necessária para a elaboração da pesquisa e amplia os
horizontes do pesquisador e o deixa apto a formular esse documento. Após essa fase, o autor discorre
sobre a continuidade do processo, que consiste na delimitação do problema, a definição do objeto e a
listagem dos objetivos.
4. Metodologia da pesquisa
O capítulo se inicia com a discussão sobre indução e dedução, seguida da constatação de que a
indução é característica fundamental do método científico. Discute-se o método cartesiano e apresenta-
se o método científico, do qual os passos são destrinchados pelo autor. Também é abordada a
proposição de Popper, que basicamente defende o caráter provisório das proposições científicas, ou
seja, “são verdadeiras até prova em contrário” (p. 68). Por fim, é apresentado o holismo, que consiste
na defesa de que compreender as interações entre as partes de um sistema é fundamental para o
desenvolvimento do saber. O autor finaliza o capítulo afirmando que, durante a fase de leitura da
bibliografia, é possível identificar o método usado por cada um respectivamente, ficando mais simples
a tarefa de adoção de uma metodologia.
5. Tipos da pesquisa
Capítulo em que o autor apresenta os métodos mais comuns nos estudos de arquitetura e urbanismo.
O autor define método como “um conjunto de regras que decide a cada momento qual o próximo passo
a ser dado na pesquisa” (p. 88). O autor defende que a definição de um método precede o início da
produção científica e torna o trabalho mais eficaz e eficiente, otimizando o tempo do pesquisador.
6. Modelos na pesquisa
Após discussão sobre o empirismo, diferenciações que alguns pensadores fizeram entre modelo e
teoria o autor e apresentação de modelos verbais e físicos, o autor discute a representação da
arquitetura, relacionando a importância que os modelos têm para essa área, pois seu profissional
depende deles para desenvolver um bom trabalho. Com isso, segue-se nova explanação de uma série
de modelos que fazem parte de um projeto de arquitetura. Para finalizar, o autor apresenta críticas que
costumam ser feitas aos modelos, como reducionismo, esquematismo e a sua parcialidade, entre
outras.
7. Modelos matemáticos
Após apresentar inúmeros modelos matemáticos, utilizados tanto na arquitetura como nas ciências em
geral, o autor conclui que tudo pode ser colocado em um modelo matemático, desde que as variáveis
sejam conhecidas.
9. Os produtos da pesquisa
Os produtos da pesquisa são aquilo que o pesquisador produz ao longo do seu trabalho, seja de
mestrado ou doutorado. Eles são importantes para eventuais correções de rota e levantar possíveis
inconsistências no trabalho como um todo, por exemplo. Também faz parte desses produtos o trabalho
final, como tese, monografia ou dissertação. O autor enumera vários tipos de produtos e entra
superficialmente em cada um deles.