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Introdução

Um dado é um documento ou uma informação ou testemunho que permite chegar ao


conhecimento de algo. Em seu sentido informacional, um dado é o registro do atributo de um
ente, objeto ou fenômeno onde registro indica o ato de registrar, ou seja, é a gravação ou a
impressão de caracteres ou símbolos que tenham um significado em algum documento ou
suporte físico. A palavra Dado vem do latim Datum que usado como substantivo significa
"presente" no sentido de algo que foi oferecido ou dado,

O processo de aquisição da informação e bastante fundamental para o desenvolvimento do


conhecimento humano, e os dados colectados durante esse processo nos fornecem matrizes
fundamentais para a análise para melhor compreensão das informações, na qual estamos
subjugados a adquirir nos permitindo o desenvolvimento do conhecimento dos indivíduos devido
a vitalidade que exercendo no meu desempenham.

Objectivos

2.1. Geral

➢ Compreender Dados, Informação, e o Poder da sociedade da informação na sociedade e


nos indivíduos

2.2. Específicos

➢ Identificar as categorias dos dados;

➢ Mencionar o poder e sua manifestação.

3. Metodologia

Sendo um trabalho de pesquisa bibliográfica, a sua elaboração esteve assente em três fases:
Recolha de bibliografia relacionada como tema “Dados e Informação, e o Poder da sociedade da
informação na sociedade e nos indivíduos; Tratamento da informação coletada; Compilação e a
redação do trabalho final.
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1. Conceituação

Dados são observações documentadas ou resultados da medição. A disponibilidade dos dados


oferece oportunidades para a obtenção de informações. Os dados podem ser obtidos pela
percepção através dos sentidos (por exemplo observação) ou pela execução de um processo de
medição.

Inicia-se a discussão do termo dado por suas definições mais genéricas. Segundo FERREIRA et
al. (1999, p. 602) dado é o “princípio em que se assenta uma discussão” ou o “elemento ou base
para a formação de um juízo.

Sociedade de informação, A «sociedade da informação é uma expressão comummente usada


para designar uma forma de organização social, económica e cultural que tem como básica, tanto
material, como simbólica, a information sociedade assim organizada seria aquela em que
vivemos e, nos termos desta definição, em CASTELLS (1999)

2.Dados e Informação, e o Poder da sociedade da informação na sociedade e nos indivíduos

2.1. Categorias dos Dados


Antes de iniciar a análise de uma base de dados, é preciso determinar corretamente que tipo de
dados está disponível. Disso depende o tipo de análise a ser feito e a ferramenta a ser utilizada.
Existem muitas formas de classificar dados, dependendo do seu uso e da forma como os dados
serão armazenados (em papel, em arquivo eletrônico, etc.). Vamos apresentar algumas formas
aqui, mas certamente o leitor poderá encontrar outras formas na literatura
Para exemplificar, considere um processo que utilize a base de dados cadastrais dos clientes de
um Banco. A unidade observacional é o cliente. Para cada cliente, temos diversas características
como Nome, Sexo, Estado Civil, Renda, etc. Cada uma dessas características é chamada
tecnicamente de variável. Um cadastro, ou base de dados cadastrais é formado de casos ou
registros (que no caso são os clientes) e variável.

2.2. Categorias Especiais de Dados Pessoais

São identificadores que revelem a origem racial ou étnica, as opiniões políticas, as convicções
religiosas ou filosóficas, a filiação sindical, a saúde e a genética, a biometria que identifique uma
pessoa de forma inequívoca, a vida sexual ou orientação sexual, as condenações penais e
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infrações, as aptidões intelectuais e profissionais, os traços de personalidade ou desempenho


profissional, entre outros aspetos sensíveis da vida de umas pessoais.

3.Poder da sociedade da informação na sociedade e nos indivíduos

Devido ao amplo acesso as tecnologias da informação pela sociedade, ela vai exercer uma
grande influência dentro da sociedade, devido as suas ferramentas que colocam sob
disponibilidade o acesso a informação.

3.1. “Sociedade da informação”

A expressão “sociedade da informação” passou a ser utilizada, nos últimos anos desse século,
como substituto para o conceito complexo de “sociedade pós-industrial” e como forma de
transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico”. A realidade que os
conceitos das ciências sociais procuram expressar refere-se às transformações técnicas,
organizacionais e administrativas que têm como “fator-chave” não mais os insumos baratos de
energia – como na sociedade industrial– mas os insumos baratos de informação propiciados
pelos avanços tecnológicos na microeletrônica e telecomunicações.

Visto que o conhecimento dos indivíduos não limita simplesmente na recepção, mas também na
reflexão e pesquisa de mais informações para o engrandecimento do conhecimento e desta que
busquei a demasia informações suscitadoras a baixo mencionado, recorrendo a obras de alguns
autores.

3.2. Poder E Suas Manifestações

A ideia mais difundida de poder está relacionada ao conceito weberiano que o traduz como
sendo “a possibilidade de alguém impor a sua vontade sobre o comportamento de outras
pessoas” (WEBER, citado por GALBRAITH, 1986). Essa ideia de poder correlaciona a
dimensão do poder com a capacidade de certos grupos ou indivíduos imporem suas vontades a
outros para o atingimento de determinados objetivos. Tais objetivos costumam ser ligados à
aquisição de riqueza, ocorrendo também as motivações de ordem religiosa e doutrinária. Há
casos, porém, em que a finalidade desejada com o poder é o próprio exercício do poder: os
rituais que envolvem os poderosos fascinam os homens há milhares de anos, bem como a
peregrinação dos submissos em busca de soluções e promessas. Para BERTRANDRUSSELL
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(apud ESG, 1996), o poder está para as ciências sociais assim como a energia está para a física,
ou seja, não se pode estudar as relações entre os homens sem compreender o fenômeno do poder,
como não se pode estudar física sem conhecer sobre energia.

Um outro conceito de poder, de cunho mais sociológico, é apresentado por DIOGO como diz
MOREIRA (apud ESG, 1996): “O poder é um fenômeno social no qual uma vontade, individual
ou coletiva, se manifesta com capacidade de estabelecer uma relação da qual resulta a produção
de efeitos desejados, que de outra maneira não ocorreriam espontaneamente”. Para a
configuração do poder, então, exige-se a existência de uma “vontade”, de uma“ capacidade” para
fazer valer à vontade, ou seja, a produção dos “efeitos desejados”, e, finalmente, da certeza de
que é preciso agir, pois os efeitos não aconteceriam “espontaneamente”. Para conhecer, conceber
ou divulgaruma “vontade” e também para avaliar a “capacidade “operacional, o poder demanda
informação. Por isso também se afirmar que informação é poder, ou mais que isso, é fator
multiplicador e também medida de avaliação do poder (DIZARD, 1982).

A investigação sobre quais os verdadeiros objetivos que orientam o exercício do poder


representa um desafio, dadas as possibilidades de dissimulação e engodo que permeiam as
relações de poder. Na sociedade moderna, em que há um condicionamento social para a crença
nos valores democráticos e da livre iniciativa, sobram casos de manipulação do “mercado” e de
influências políticas por parte de grandes empresas. Apesar dessas restrições, admite-se que a
prática do poder proporciona uma certa “organicidade” à vida social, sendo encontrada em todos
os tipos de sociedade. A simbiose entre o Estado e o poder, então, não é apenas inevitável, como
também socialmente necessária, desde que o governo seja “legítimo e democrático”, mesmo com
a prevalência das desigualdades no exercício do poder.

O poder “condicionado” mostra-se fundamental nas modernas sociedades, onde valores como
liberdade e democracia são apreciados, conquanto não se perceba que a ausência (ou pouca
presença) de instrumentos coercitivos ou “compensatórios” explícitos significa apenas que o
poder é exercido de outra forma por meio do pensamento dominante, de um conjunto de valores
e princípios aceitos como “naturais”. Quanto ao poder “compensatório”, o desenvolvimento
socioeconômico fez com ele fosse, frequentemente, preferido em relação ao exercício do poder“
condigno".
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4.Referência Bibliográficas

CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura: A Sociedade em


rede.1ªedição, 1ºvolume. São Paulo : Paz e Terra, 2000.

DIZARD, Wilson P. The coming information age. New York : Longman,1988.

ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA. Subsídios para estudos dos fundamentos doutrinários. Rio
de Janeiro, 1996.

GALBRAITH, J. Kenneth. Anatomia do poder. Tradução de Hilário Torloni. São Paulo:


Pioneira, 1986.

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