Você está na página 1de 11

ELETRÔNICA 2

2 . Derermine a tensáo V• no esquema da figura 2.33, considerando os diodos ideais.

Figura 2.33
Capítulo 3
" ~~
lOV ~
A D,
sv
D,.

sv


l

Solução:

O circuito será analisado de acordo com os possíveis estados para os diodos.


Como são três diodos, admitem-se oito combinações, pois cada diodo pode estar
em condução ou corrado. Algumas dessas combinações são altamente imprová-
veis ou impossíveis e, portanto, serão descartadas. Por exemplo, aparentemente, a
bateria de 20 V promove a condução dos três diodos. Iniciemos a análise imagi-
nando que os três diodos estão conduzindo. Para essa situação, há uma incon-
Aplicações
sistência, pois o ponto A estaria com três valores de tensão (5 V, O V e - 5 V), o
que 11/io é po ··íveL

Vamos e n id rar ou1ra ombina áo (apílrcnrcmente a mni pr V:Í\'el), que é 0 1


de diodos
e 0 2 ort3do. e 0 3 em cond uçno (figura 2. 4).

Figura 2.34
semicondutores
D, _ _ _ _ _""'I
>DV

----+--4º'

V .SV

Nesse caso, se o diodo D3 está em condução, seu anodo esrá em -5 V. C-Onse-


quenremcnre, D2 está em polarização reversa com -- V e D 1, com - 10 V. A sim.
a suposição inicial (D, e D2 cortados e 0 3 em conduçáo) é verdadeira.

Resp mt final, V. = - 5 V.
EléT~ÔNICA 1 CAPITULO 3

a)
:uimemaç:io de rodos os ci rc,ciros eletrônicos é reira por meio de
rensâo COnlÍnua, porém n re11são n. rede é ahernada. Os ircu i,os
que conwm:m tcn ão CA em C áo hamado de conversores
ou retificadores. ua função é converter a tensão senoidal em p ulsante, que,
em seguida, é filtrada e eventualmente aplicada em um regulador de tensão. O
dispositivo utilizado para obter a retificação é o diodo de junção, estudado no
capítulo anterior.
b)

3.1 Retificador de meia onda


O circuito retificador de meia onda é composto por um único diodo acoplado
na saída de um transformador. Graças a essa configuração, após a passagem
pelo diodo, observam-se somente semiciclos positivos, pois durante o semiciclo
negativo a tensão na carga é nu la.
e) d)

Quando a tensão de entrada (VJ fo r positiva, o d iodo conduz.irá e a tcnsáo na


carga ser.í igual il tensio de entr:ida de.~coma ndo 0,7 V. e a ren ·o de pi o de
cmmd~ (Vp) for muím mnior q"c 0,7 V, n tcns~o na c.irg:i ser:I prmic.uncnte igua1
a V.. o emiciclo ncg:uivo (V0 < O), o d iodo estará cortado e roda a rensáo estar::\
aplicada enrre seus rerminais; por isso, o diodo deve rer uma rensio de ruprur:i
maior que V,,. A figura 3. 1 apresenra simaçóes do circuiro e formas de onda. Figura 3.1
Para essa mesma forma de onda, o valor da tcnsáo eficaz (med ida por um ,•oltí• (a) Gn:uito retificador
A fu.nçáo de um retificador é mamer uma tensáo coarínua na saída . A tensão na metro True RM ) é dado por: de meia onda
ca rga tem um componeme concinuo, aqui denominado Vcc (Voe, em inglês), (b) clrcurt.o equivalente
que e calcula por: no sem•aclo positivo;
(e) c,rcutto equival nte
no sem•CJclo negativo:
(d) rormas de onda
Obs., a ccn ·ã e~ •zé medida por um voltímetro True RM A • de entrada. na carga
e no diodo.
Portanto, a corrente na carga vale: As expressões anteriores são verdade iras quando o valo r de pico é mu ico maior
que 0,7 V; caso contrário, deve-se subtrúr 0 ,7 V de Vp (figura 3.2). Nesse caso,
os valor"" da tensáo média e da rensáo e6.G12 sáo calculados, respectivamente, por:

Obs.: • tensão m dia (Vcc> é med id a po1· um vollime1ro


EléT~ÔNICA 1 CA PITULO 3

Consideremo que no circuito da ligura 3.1 V p = 17 V e o diodo 1 001 com


Rt = 100 n.

v. - 0,7 Os valores são:


=- - - -
2
Vcc = 17 - - 5, 2 V i 1ce> 5, 2 V = 52 m A e
0,7 -
ll 100

17V
valor eficaz = - - = 8, 5 V
2

Podemos observar que esses valores estão bem abaixo dos limites .

3.2 Retificador de meia onda com filtro capacitivo

Figura 3.2 E se cipo de r cili ador apr nra. além d di do recífi ador, um apacit r a
Formas de onda de entrada É importante lembrar que o diodo deve ser d imensionado de acordo om seus ciado em paralelo com a carga. A função do capacitar é diminuir o ripple. Quan-
e saída q.;ando a entrada valor ·s de corrcmc e tensão. to menor for o ripple da tensáo de saída de um retificador, melhor será sua qua-
é da ordem de grandeza lidade. A figura 3.3 ajuda a entender o que é ripple. Nela, uma tensão senoidal de
da barreira de potencial. D imensio namento do diodo 1 V de pico está sobreposta a uma tensão CC (também chamada de nível de
offiet) de 4 V. Se usarmos um voltímetro CC para medir essa tensão, ele indica-
Os principais funires elétricos encomradus em um datasheet de d iodo ão: rá exatamente 4 V

• VRRM = mixima 1ensáo de pico rever a Figura 3.3


• VnMs = máxima tensão cfi ai Tensão seno,dal com
Data$heeté um • Vcc = m:ixima cens.'io reversa nil,el de orfset ilustrando
documento com • IAv = m:1 in,Q orreme ant inua o concerto de npple.
e.specificações do • IFSM = m:ixima corrcnce de surge
com ponente.
Para esse reri ficador de meia onda, os valores das tensões e corrente do diodo 4
devem ter no mínimo os seguintes limites:
3 · ··· · ·-· -·· ·• -·- • · -- - : -----7=-- -r- -·--··--·-·-•
........................................+··········-· ................... ~ .............................
:
.................................. -.:............................................................. .
. '
o~--------~----------------
. ' '

Para uma 1cns::ío reri u:ad:i de meia onda. se o ,,alor de pico for mu ito maior que
o ripple, este pode ser estimado aproxi m ad a mente por:

Para o diodo 1N4001 , por exemplo, os limites sáo:

VRRM = 50 l,.v = 1A VRMs = 35 V Vcc = 50 V


ELHRÔN ICA 2 CAPITULO l

em que: Na figura 3.4b, dura nte o inte rvalo de tempo T 1, o d iodo conduz, porque ova-
lor da rcnsáo de entrada é maior que o valor da rensáo na carga. Desse modo, o
• V p é o valor da teosáo de pico alterna.da (em volts). capaciror se carrega até atingir o va.lor de pico da tensão de entrada.
Figura 3.4
Re ÍICildor de meia onda
• C o valor da copacii:incia do capaci t0r (e.m farnd ),
com íoltro ca.pac,wo: • f " frcqucn ia (cm H1) do rip/!t' (meia ,nd,i de 60 1-h e onda complcca de Durante o Intervalo de tempo T2• a rensão de cmrada é menor que a tcn na
(a) c,~uito e
120 Hz) e carga. Ass im, o diodo corra a correme e o capaciror se desca rrega aa carga RL
(b) formas de onda da
• R vai r da Clrga (em ohm. ). (na prática, a carga é um circuito qualquer que consome corrente, como um
receptor de rádio). Quando novamente a tensão de entrada passa a ser maior que
tensAo na carga e de
A figurn 3. moma o circuiro e as formas de mub da ten ão na carga (RJ e 11a a tensão na carga, o diodo volta a conduzir, repondo a carga perdida durante o
entr.ida (secundário
encrada do retifi dor, para uma tensão senoidal de alimencaçlio. intervalo T 2•
do transformador).

Observe que.. ao aumearar a ca.pacitância, o tempo de carga di m inui e. conse-


quen [en1en[e, o valor de pico da corrente no diodo aun1enra. Por isso, é preciso
ter cuidado ao projetar circuitos com valores de capacitância elevados.
D

e
3.3 Retificador de onda completa
Um retificador de onda completa é formado por dois diodos, aproveitando, por-
tanto, os dois semiciclos da tensão senoidal da rede. Em consequência, o valor
a) da tensão contínua na carga aumenta e o ripple diminui, em comparação com o
circuito de meia onda.

N os retificadores de onda completa, a conexão dos diodos pode ser feita de duas
maneiras, resultando em dois tipos de retificadores com características distintas:
com center tap e em ponte.

60000

3.3.1 Retificador de onda completa com center tap


20000
Esse tipo de retificador utiliza um transformador com tomada central (center
tap). Os diodos são ligados em cada uma das saídas opostas ao center tape, como
resultado, obtêm-se duas tensões defasadas de 180º entre si.
-20000
Ao aplicar tens.'io no primário do tran<forrnador, oh erva-se que, duram,;, o mi-
... ciclo pos itivo da tensão de carrada, o diodo D, conduz e o Di corta . o scmiciclo
negari"o da rensiio de cnrradn, inverrem• e condi 6es: 0 2 onduz e D, e na.
...... -:.•-·· ..... .
-60000
. A figura, . b, . e, . d e 3.5<: mo,tram as omu.s de onda no se und~rlo do
rr:mi onnador e na rga. bs ·rvc que , · dua 1çn • d s term inais cm r b ção
ao terra (terminal central do secundário) estão defasadas de 180º entre si. Con·
sideraremos como tensão de emrada cada um a das rensões no secundário, enrre
uma extremidade e o terra (cent<>· tap), com valo r de pico igua l a Vp e defasadas
b)
de 180º, isto é:

V.,01 =Vp · senwt e V...a =- Vp · senwt


ELHRÔN ICA 2 CAPITULO l

A C-Orrenre méd ia na carga é obtid:, por:

1 = 2 . Vp (3.6)
CC RL · 7t

Para essa mesma forma de onda, o valor eficaz (tensão medida por um voltíme-
tro RMS) é calculado por:

a)

Dimensionamento do diodo

Para esse circuito, o diodo deve ter no mínimo os seguintes limites:

• V~~.,>2 -V p
b)
mo :i corrente média por diod é a memde da rremc média n.1 C:J.rgi:
1AV> VP
--
R L · ll

v:1_. :::::::::::::: ::.: --.:\


- 2-V, _ ..••••••..••.•••.. :· -~
.: -:~-: ~:-::: / :. -:::::: :::::::::: ·::1
""Z=··••··••·········· . . • Máxima rensfo eficaz: V RMS > A
V

e)
2 -V
• M áx ima renstio cominua reversa: Vce > _ _ P
ll
v..,,
v. ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~
As figuras 3.6 e 3.7 mostram o comportamento dos diodos nos semiciclos posi-
tivo e negativo. Para facilitar a compreensão, eles estão representados no modelo
-V, ~ - - - - = ~ - - - - - - - - - - - - - - - ~ = ~~- si mplificado (chave fechada e chave aberta).
d)

o sem iciclo positivo, o d iodo 0 1 con duz e o d iodo 0 2 corta (figura 3.6).

e)
~ :Si -
v...,
-t-
o,
Figura 3.6
Retificador de onda
comple com center
top condução no
sem1dclo posrtJvo.

Figura 3.5 R..


(a) Ciu11to do re!Jf1cador Ca lcula- e a ,cnsáo conrínua na carga por:
de mula completa
com cemer cap:
(b) tensão de emradaV_ 1_ V - 2 - Vp (3.5)
CC - ll V-a Vo,
(e) tensão no diodo D,: ...___
(d) ens;\O de entrada
V {e) tensão na carga. me que ela é o dobro da 1.ens o no aso d e meia onda.
ELHRÔN ICA 2 CAPITULO l

o sem icid o negativo, o diodo 0 2 conduz e o d iodo 0 1 co rca, mas o sent ido da Figura 3.9
corrente na carga não muda (figuca 3.7). Retificador de onda

Figura. 3.7
Retificador de onda
compleLa com center
tap condução no - D, D,
- v,
completa em ponte
condução no
sem,ciclo posruvo.

sem,oc.lo negatJvo.
A.

D,
º·

Como mostra a ligura 3. IO, no semiddo negarivo, inverrem-se as condi 6e :


o d iodo. 0 2 e 0 3 conduzem e o, diod 0 1 e D4 eMáo cortado; o scmido d:1
3.3.2 Retificador de onda completa em ponte corrente n-a carg3 antinua o mesmo.

O reLificador de onda complera apresenrndo na figura 3.8 não necessita de cnins- Figura 3.10
formador com roma.da central (somente quando há inteaç:io de transformar a Retificador de onda

-r
ccnsáo) e uriliz:, quatro diodos. A tensão de entrada (V.) pode se r rnmo a censfo completa em ponte
da rede como a do se undário de um Lransformador. condução no

-
semteiclo negativo.
Figura 3.8
o, o,
Retificador de onda
completa em ponte.

- º·
RL

f
Observando a tensão senoidal aplicada na entrada, pode-se perceber que, du- A max ima rcruão de pico im·crsa que, cada diodo deve suporrar (: :,pro imada-
rante o serniciclo positi,'O da tensão de entrada, os díodos O, e 0 4 escáo pola- mence - Vp, em que V p é o valor de pico da rensão senoidal de earrada.
rizados direcamenre e os diodos D2 e DJ corrndos. Como exi ,em dois diodos
ondu1,índo ao m · mo tempo e de estilo cm série, a queda de 1cnsiio será de figlirtt 3.11 iltmra as formas de onda de cn1rada e n, ,irga. Observe a perda de
1,4 V, Isso significa que. para haver tensão no carg'3.. a tcn âo de entrada deve tensão (1.4 V) ao longo do caminho da correncc. e V'alor deve ser desconrado
~cr 111, íor que 1,4 V. no cál u lo da tcn. o média e da I n ã cfi a~ na ca r , .
ELHRÔN ICA 2 CAPITULO l

Figura 3. 11 gni ficos das rensões no secu ndário e na carga para um valor de pico de rensáo de
Formas de onda: (o) de cnrrn da igua l a 100 V, cm árcuiro meia onda com capaciror.
en!l'llda e (b) ria carga.

•J

v,= bl
c

alc.ula-S<' a tensão com(1111a na carga por:

2 -(V -1, 4V)


Voe = - ~P~ - - ~
n

Para essa mesma form a de onda, o valor eficaz (tensáo med ida por wn volcíme-
rro llM ) é obcido por:

Dimensionamento do diodo

Para esse circuito, o diodo deve ter no mínimo os seguintes limites:

b)

Figu..a 3.11
bscrvanJ o figura 3.12, é po ivcl n i.r o num nto cm rcl:1ç:io ao v,alorc Re1:1fkador de ondn
, . . V 2 · Vp
• M;.ax1m3 r nsão conunun reve r a: cc > - - médio e eficaz, assim como a dim inuição do ripple, em comparação com o re,ifi- completa com nitro
n cado r de me ia ond a, que uti liza valore semelhanres de capaciior e carga. capacitovo:
(a) circuito e
3.4 Retificador de onda completa com filtro
3.5 Ponte retificadora como componente (b) formas de onda da
capacitivo u,n,ão na carga e de
Para ccmHruir um mlíi e1d r cm ponlc, podem cr urilizsdos qum ro diod sou entrada (secundário
omo apreS<'ot:1do no mifi ador de meia onda. a adição de um capa ito r di- um un1co componente om o quatro diodos cone rados internamente. figura do transformador) .
millul o rippl~ e aum nra o VA ior darens, o cond nua. A figura ,f_ mosrr.i os . 13 mos tm o símbolo de um pomc rcrifi d ra.
llET~ÔNIC_. l CAPITULO l

Figural.13 3.7 Grampeador de tensão


Ponte com indicação
dos termir>a<s. É um cirnüro que adiciona um nível CC (positivo ou negacivo) a uma tensão
al1ernada. o semiciclo negativo (figu ra 3.15a), o diodo cond uz e o capaciror e
Figur-a 3.15
carrega com o valor de pico da tcn ã tlc cnrrada (20 V). o scm ici lo po ·iciv
G-ampeador posltl\/0:
(figura 3.15b), o diodo corta e a tensão na salda passa a ser 20 · senwl + 20.
(a) sernc,clo negatl\lO.
Ob.,erve qut esse ir ui1 é a prlm ira parte do d brndnr de rcns:lo 11pre n1ad
(b) sem,crclo pos,ovo e
nQ seção .6. ,\ ligura 3.15 mo rr,, forma de ond:1.
(e) fo rma de onda

e v,
- +

o)
3.6 Dobrador de meia onda
É 11 111 drcuíto dctróni o urili1;:ido pam obc~r valores elevado de ctnsõc a 20 •seno, , 1 (V)

p. reir de censão . o circuico d:diguro 3.1 a, acncroda é sen idal, com Vp de


pi o. No !>emi ido negativo, o apn icor (C1) ,e arrcg, rá com o wlor de pi o da.
rensão de entr-dda e:, om a polaridade ind icada na figura 3.1 b, o diodo D1 con-
duzir:i e o D2 esr:ici corcado. o semicido positivo (figura 3.1 e), o diodo 0 1 •I
cortará e o D2 condu2.irá, fuzen do C2 e a rregor a1é aproximadamente 2 · Vp. v,
e
- +

Figura 3.1 4 20 V

J
(a) Dobrador de meia onda: e, D,
V
(b) carga de C , durante li M

F
o semrc,clo negaovo:
(e) carga de e, durante
o sem,crclo positivo. ~ v, - , io, b) -

+---
a)

"·'"~ªf:Z-: :-ç
-2000
:z-: J
L..- - - - - - - - - - - - . . . . . :" " " - - , : : __ _ _ _ _ _.....:,_ _ _ _

e)
_,

i D,
e,
e o d iodo for invertido à senoidc, 5erá adicionado um va lor méd io negativo.
bl
e, o, 3.8 Limitadores
-- 1+ ll-1

iI
+ São circuitos que limitam a tensão entre dois valores, usados, em geral, para pro-
vp teger um circuito contra excesso de tensão. N a figura 3.16a, enquanto a tensão
de entrada for menor que 3,7 V (3 V da bateria e 0,7 V do diodo), o diodo per-
D, manecerá cortado ea tensão de saída será igual à de entrada (V. = V,J; quando
+--- V. fo r maior que 3.7 V, o diodo conduzirá e a rensáo de saída será consranre,
igua l a 3.7 V ( • 0,7). figura 3.16b m ,rra n urv, de rransfcrincfa, que f:
cl o grafico que relaciona a tensão de aida m a de entrada. e a ~gura 3.16c, as
formas de o,,da de entrada e de saída.
ELH RÔN ICA 2 CA PITULO l

Figural.16 Solução:
(a} Grcu o limitador;
(b} curv.1 de transferência a) Existem dois pontos de transição. O primeiro ocorre em 2,3 V e o segundo,
e (e) formas de onda D em 6,7 V. e V0 < 2 ,3 V, o diodo D1 onduzirá e o D2 corrn rá ; porramo, a .saída
de entrada e de saída. enl igual a 2,3 V. e V0 > 2,3 V e V0 < 6 ,7 V, o doi · di dos e carão rtado:
a.ssim, a salda ~erá igual à emrada. e V0 > 6 ,7 V, o diodo D2 condu,.ir:i e o D1
orcará; desse mod , a •afda ser.! igual a 6,7 V.

h) Figu ra 3.18
Figura 3.18

'
. tr--
~

: ~----~------ v.... uv y .. y_

í
CIOO CIDOCI J.OOCI UV IOIICI 1 000 tOOIIO
V. M

b)

c)
•.M~[S}l]
- 10 ' - - - - - --""-
·•~-------------~
- -'------_,J

v, M o f 3.7V

Exemplo
.
1.0

. ..•,
Coro base no circu ito da figura 3.17:
;>- ..
,.,v
l .0
a) desen har a curva de 1ran feren ia (V, • V0 );
b) dcsc n har a ten são na sa.ída. considerando a entrada cnoidal. com 1O Vpico• cm o.o o.o
modelo com barcria (0,7 ).
IJI llV
'·º -ro

Figur 3.17

l
3.9 Diodo Zener
v. o, v, Os diodos Zener são projetados para operar na região de ruprura, onde gran-
des variações de corrente produzem pequenas variações de tensão, permitindo,
3V 6V
assim, que se construa um regulador de tensão. A figura 3.19 mostra a curva
característica com :1 tcgiáo de operação, no joelho o imboló o aspecto flsi o
do diodo Zener.
ELHRÔN ICA 2 CAPITULO l

Figura 3.19 Exemplos de diodos Zener comerciais: 1N4729A para 3,6 V, 1N4730A para 3,9 V
Diodo Zener- e 1N4735A para 6,2 V
(a} cu-va característica.
(b) símbolo e Se escolhermos o 1N4735A de 1 W, a máxima corrente que ele pode conduzir é:
{e) aspecto ffs,co.

lz,,,., = 1 W/6,2 V = 161 mA

e a mínima aproximadamence 16 mA.

Figura 3.20
G-cuito r,,gulador
12,.., R V• =V, com Ze:nec
a) '

)
---+

,l
1

VE
'
o,
1.

t b) e)

No circuito da figura 3.20, a resistência R5 deve se< dimensionada considc-


rn.ndo que o circuito mantenha regulaçáo mesmo que a ca rga vari enrre um
m áx imo e um mínimo e ao me mo tem po• 1ensão de enrn1d a varie enrre doi
A região de trabalho do diodo Zcn,·r tâ omprccndida cmrc lz., 10 (menor or- limiccs (V- e V.,,,,0 ) e a potência dissipada no Zen r não exceda limite
renre que mancém a rcgubgcm) e IZJM, (m:ixima correnrc anres de o orrer a (PZm6J. rara que Zener regule de maneira correc:t. a corrente náo p de cair
des1ruiç-4o do ompo11c11te por efei to Joule). tão as o iados aos vnlor~ de ,- nbalxo de um rniním (llmtnl nem up rar um v;alor m;I imo, poi nc.sc
rente m:íxima e mí11imn o va lo res de 1en io (que :.:io mui to pró1<imos). A 1cn ão o Zencr sol'rcrá dano .
nominal é a tensão de e pecificaçiio (Vz,,,,J. Outra especi ficação impo rmme é a
potênd m:lxima que o d iodo pode dissipar (PZtnaJ- E se valor esd relacionado Exemplo
à tcn "o aproximada menrc por:
Considere o diodo Zencr 1N4735 de 0,5 W (Vz = 6,2 V, lzm.u = 80 mA e
12m,n = 8 mA) instalado no circuito da figura 3.21. Determi ne os limites que
Pz,.,., = Vlltom x IZmo, {v isro ,1ue Vznom éapro>:imadamenre igu.al a V2,..J. pode ter Ri. para que o Zener opere na região de regulação.

Figura 3.21
Em geral, pode.mos es Limar 12.,,n por:
R,
60
IZmb v, ► I,
,....ln=--
10
12V VL
1\
Os valores de potência mais conhecidos são: 0,25 W, 0,5 W, 1 W, 5 W, 10 W e
50W.
.
1
D,
1,

Os ,":t lores de ten ão Zencr estiio compreendido entre 3,3 V e 7 5 V.


ELHRÔNICA 2 CAPITULO l

Soluçiio: A corrente na carga será igual a: IL = 96,6 - 80 = 16,6 mA, o que significa
uma resistência de:
Considerando que o Zener esr.á operando norma lmente (V L = Vz = 6,2 V), a
correme Is va lerá sempre:
R = ~ = 376 Q
L 16,6 mA
1 = 12 V -6,2 V = 96 6 mA
s 0,06k '

O que acontece se RL diminu ir seu va lor? Passorá a d renar maior valor de cor-
rélll'e, foicndo diminuir a orrenre no Zcner. Ponanto, pode-se admi1 ir q"e
R lmln está associado à menor corrente no Zener. Vamos impor encáo lz = l 2mrn
= 8 mA. essas cond ições, a correnre na ca.rga RL vale:

Figura 3.22
R,
60

v. 96,6mA
12V

8mA l o,

IL =96,6 - 8 =88,6 mA, o que significa uma resistência de:

R = ~ = 70 Q
L 88,6 mA

o e.nranco. se RL au.me.nt3r seu valor. consequenre1nen1e a correnr.e na carg.1


diminu irá e a corrcnic no Zener aurncmanl . Por exemplo, se ~ for inlin im (ci r-
cuiro aberro}, mda a correme em R 5 (96 ,6 mA) circulará no Zener, o que res lll-
rar:í em sua destruição. Para evimr isso, é neCe.Çsário que nista uma resistência
de carga que drene:, o cxc o de co rrente. Consideremos agora o aso lirnire ·u-
pcrior de corrente no Zcm,r.

Figura 3.23
R,
60

v.
12V
966mA
D,
j R,
v,
80mA
1,

Você também pode gostar