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DÍODOS
CAPÍTULO 3
1
ELECTRÓ
ELECTRÓNICA I - DÍODOS
DEEC - FCTUC
Considerações gerais
O díodo constitui o elemento de circuito não-linear mais simples.
Tal como uma resistência, o díodo tem dois terminais; contudo, ao contrário da
resistência que tem uma relação linear entre a corrente que a percorre e a tensão aos
seus terminais, o díodo tem uma característica i-v não-linear.
Das muitas aplicações dos díodos, o seu uso no projecto
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ELECTRÓ
ELECTRÓNICA I - DÍODOS
DEEC - FCTUC
O DÍODO IDEAL
O díodo ideal pode ser considerado o mais básico elemento não linear.
Símbolo
Corte ou
Díodo inversamente polarizado
Condução
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O DÍODO IDEAL
Da descrição anterior deve concluir-se que, quando o díodo está em condução, o circuito externo
deve ser projectado para limitar a corrente do díodo, e quando está em corte, para limitar a tensão
inversa do díodo. A fig. 2 mostra dois circuitos que ilustram este ponto.
V 10 Díodo em corte
i= = = 10mA
R 1k
i=0A
Fig. 2
NOTA:
NOTA
Como, certamente, já se tornou evidente, a característica i-v do díodo ideal é altamente não linear,
pois consiste de dois segmentos de recta perpendiculares entre si. Uma curva não linear que
consiste de segmentos de recta diz-se que é de segmentos (tramos) lineares.
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ELECTRÓ
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Uma aplicação fundamental do díodo, que faz uso da sua característica não linear, é o circuito
rectificador. Admitamos que o díodo é ideal e que a tensão de entrada vI é uma sinusóide (ver fig.3b).
Fig. 3
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EXEMPLO
Resposta
Resposta
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EXERCÍCIO (CONT.)
Para o circuito da figura 3a, determine o valor de pico da corrente iD assumindo vI = 10 V e R = 1kΩ
Ω.
Determine, também, a componente dc de vo.
EXEMPLO
A figura 4 ilustra um circuito para carregar uma bateria de 12 V. Se vs é uma sinusóide com 24 V de
valor de pico, determine (a) a fracção de cada ciclo em que o díodo conduz. (b) determine o valor de
pico da corrente e (c) a tensão máxima de polarização inversa que surge aos terminais do díodo.
a)
v (t ) = Vm sin (ωt + φ )
12=24 sin (φ
φ)
120
φ = 30º
Fig.4 φ
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EXEMPLO (CONT.)
24 − 12
b) ID = = 0.12 A
100
c) - v +
Dr
vDr = 24+12 = 36
-
+
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ELECTRÓ
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Pode-se usar díodos e resistências para implementar funções lógicas digitais. As fig. 5(a-b)
mostram duas portas lógicas com díodos.
Discussão
Para ver como estes circuitos funcionam, consideremos
um sistema de lógica positiva em que valores da tensão
próximos de zero correspondem ao valor lógico 0 e
valores da tensão próximos de +5 V correspondem ao
valor lógico 1.
O circuito da fig. 5(a) tem três entradas, vA, vB e vC. É fácil
ver que díodos ligados a entradas de +5 V conduzirão,
impondo, assim, para vY um valor igual a +5 V. Esta tensão
positiva na saída manterá os díodos cuja tensão de
entrada é baixa (cerca de 0 V) em corte. Assim, a saída
será 1 se uma ou mais entradas forem 1 e, portanto, o
circuito implementa a função lógica OR, que em notação
Fig. 5 booleana se exprime por,
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ELECTRÓ
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Analogamente, o circuito da fig. 5(b), como facilmente se mostra, implementa a função lógica AND,
Y=A.B
Fig. 5
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Fig. 6
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VB = 0 e V = 0
I = 1 mA
Conclusão:
Conclusão D1 está em condução, conforme assumido
originalmente, e o resultado final é I = 1mA e V = 0V.
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VB = 0 e V = 0
I = – 1 mA.
impossível
A suposição inicial está incorreta.
Correcta
Tensão no nó B: VB = – 10 + 10×
×1,33 = +3,3V
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Solução:
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Fig. 6
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A figura 7 representa a mesma característica da fig. 6 com algumas escalas expandidas e outras
comprimidas para pôr em evidência alguns pormenores.
3
2
Fig. 7
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×10-19 C
q: carga do electrão = 1,60×
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(
i = I s e v / nVT − 1 )
À temperatura ambiente (20°C) o valor de VT é 25,2 mV.
Em cálculos aproximados, tomaremos VT 25 mV à temperatura ambiente.
A constante n tem um valor entre 1 e 2, dependendo do material e da estrutura
física do díodo.
Díodos realizados pelo processo normal de fabrico de circuitos integrados têm n= 1
em condições normais de funcionamento.
Díodos discretos, normalmente têm n = 2.
Em geral assume-se n =1, quando nada é especificado em contrário.
i
i ≅ Is e v / nVT
⇒ v ≅ nVT ln
Is
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v / nVT i
Considere-se a relação i - v : i ≅ Is e ou v ≅ nVT ln
Is
Calcule-se a corrente I1 correspondente a uma tensão V1 :
I1 = I s eV1 / nVT
Analogamente, se a tensão for V2, a corrente do díodo I2 será:
I 2 = I s eV2 / nVT
Estas duas equações podem ser combinadas, resultando:
I2 I
= e (V −V ) / nV
2 1 T ou V2 − V1 = nVT ln 2 ou na forma de logaritmo base 10
I1 I1
I
V2 − V1 = 2.3 n VT log 2
I1
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I
V2 − V1 = 2.3 n VT log 2
I1
Esta equação estabelece, simplesmente, que para uma variação de uma década
(factor de 10) na corrente, a queda de tensão no díodo varia de 2.3nVT, que é,
aproximadamente, 60 mV para n = 1 e 120 mV para n = 2.
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Díodos com diferentes correntes nominais de operação (ou seja, com áreas
diferentes e, consequentemente, IS diferentes), exibem esta queda de 0.7V.
Por exemplo
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EXEMPLO
Resoluç
Resolução (a) i ≅ I s e v / nVT ⇒ I s ≅ i e −v / nVT
• n = 1: I s = 10 −3 e −700 / 25 = 6,9 × 10 −16 A ≈ 10 −15 A
• n = 2: I s = 10 −3 e −700 / 50 = 6,3 × 10 −10 A ≈ 10 −9 A
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De acordo com
(
i = I s e v / nVT − 1 )
Se v < 0 e é diversas vezes maior do que VT em amplitude ⇒ o termo
exponencial da expressão da corrente no díodo torna-se desprezável ⇒ i ≈ – IS : a
corrente de polarização inversa é constante e igual a IS.
Em díodos reais: a corrente inversa >> IS . Por exemplo, um díodo cujo Is seja
da ordem de 10-14 a 10-15 A, pode apresentar uma corrente inversa de 1nA.
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Fig. 9
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Considere-se o circuito da fig. 10, que consiste de uma fonte contínua VDD, uma
resistência R e um díodo.
Objectivo: cálculo da corrente ID e da tensão VD do díodo.
I D = I S eV D / nVT
(1)
A equaç
equação que rege o funcionamento do circuito é obtida aplicando a lei de Kirchhoff
à malha:
Fig. 11
I D = I S eV D / nVT
Ponto de operação
Q
Recta de carga
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Resoluç
Resolução 1ª Iteração
Usa-se, agora, a equação do díodo para obter uma melhor estimativa para VD,
na forma:
I
V2 − V1 = 2.3 n VT log 2 Para este caso: 2.3 n VT = 0.1 V
I1
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Assim,
2ª Iteração
Assim, a segunda iteração conduz a ID = 4,237 mA e VD = 0,762 V. Uma vez que estes valores não são
muito diferentes dos valores obtidos após a primeira iteração, não se justifica continuar, pelo que a
solução será ID = 4,237 mA e VD = 0,762 V.
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(3)
Característica Recta B
exponencial
Valores aproximados
Recta A
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O modelo de rectas lineares descrito pelas Eqs. (3) pode ser representado pelo
circuito equivalente da fig. 13. Note-se que se incluiu um díodo ideal para impor que
a corrente iD flua apenas no sentido directo.
Fig. 13
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EXEMPLO 3.5
Repita-se o exemplo 3.4 utilizando o modelo de rectas lineares cujos parâmetros são
dados na fig. 12 (VD0 = 0,65 V, rD = 20 Ω). Note-se que as características
representadas nesta figura são as do díodo descrito nesse exemplo (1 mA a 0,7 V e
0,1 V/década).
Substituindo o díodo do circuito da fig. 10 pelo modelo equivalente da fig. 13, resulta
o circuito da fig. 14, do qual resulta para ID a seguinte expressão:
Fig. 14
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que não é muito diferente dos valores obtidos com os modelos mais elaborados.
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Projecte o circuito mostrado, por forma a proporcional uma tensão de saída de 2.4 V.
Assuma que os díodos possuem uma queda de tensão de 0.7 V a 1mA e que
∆V=0.1V/década de variação da corrente.
Solução: R ≅ 760 Ω
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Procedimentos
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Sinal triangular
Tensão no díodo = VD
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ou
iD (t ) = I S eVD / nVT e vd / nVT iD (t ) = I D e vd / nVT (4)
n VT
rd = resistência para pequenos sinais, rd
ID
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EXEMPLO 3.6
(a)
Considerando apenas valores dc e admitindo que VD=0,7 V.
≅ 1 mA VD = 0.7 V
Ponto de operação
n VT
rd =
ID
rd 0.0538
vd = Vs =1 = 5.35mV
R + rd 10 + 0.0538
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regulação de tensão
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Considere o seguinte circuito, constituído por três díodos, para providenciar uma
tensão de 2.1 V.
Determine a variação, em percentagem, desta tensão regulada devido a:
(a) Uma variação de ±10% na tensão da fonte.
(b) Ligação de uma carga de 1kΩ
Ω
Assuma n=2.
SOLUÇÃO: (a)
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n VT Para n=2
rd =
ID
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Símbolo
A corrente flúi do cátodo para o ânodo e o cátodo é positivo em
relação ao ânodo.
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Exemplo.
Um zener de 6,8 V, 0,5 W pode funcionar em segurança com correntes até um
máximo de 70 mA.
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Modelização
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Modelização EXEMPLO
Determine:
a) Cálculo de VZO.
5 mA
6.8 V 20 Ω
VZO = 6.7V
Assim,
Regulação de linha
(c) Quando se liga uma resistência de carga que é percorrida por uma corrente de
1 mA, a corrente no Zener decresce desse valor. A correspondente variação da
Tensão no Zener é:
∆V0
∆VO= rz ∆Iz = 20 x (-1m) = - 20 mV Regulação de carga ≡ = −20 mV/mA
∆I L
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e) RL = 0,5 kΩ.
A corrente na carga seria 6,8/0,5 k = 13,6 mA.
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Para que o zener esteja no limiar da região de ruptura, i.e. IZ = IZK = 0,2 mA e VZ
VZK 6,7 V. Neste ponto, a corrente fornecida através de R é (9 - 6,7)/0,5k = 4,6
mA, pelo que a corrente na carga não pode exceder 4,6m-0,2m =4,4 mA. O
correspondente valor de RL é,
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Efeito da temperatura
O valor do TC depende da tensão de Zener e, para um dado díodo, varia com a corrente do
Uma técnica habitualmente usada para obter uma referência de tensão com baixo coeficiente
díodo em condução directa. Uma vez que o díodo em condução directa tem uma queda de
tensão 0,7 V e um TC de cerca de -2 mV/°C, a combinação série dos dois permitirá obter uma
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CIRCUITOS RECTIFICADORES
EXEMPLO
Transformador
Díodo Regulador
230 Filtragem Carga
rectificador de tensão
50
1º BLOCO Transformação
(a)
(b)
Fig. 3.25
Rectificador de meia-onda
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Em muitas aplicações, rD<<R, pelo que a equação (b) pode ser simplificada:
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Capacidade de condução de
Tensão de pico inversa (PIV)
corrente exigida ao díodo
Quando vS é negativa
Nota: É conveniente, por prudência, escolher um díodo com uma tensão de ruptura
pelo menos 50% superior à PIV esperada.
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Para uma saída d.c., o rectificador tem de inverter os meios ciclos negativos.
- -
+
-
+ +
Fig. 3.26
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- -
+
-
+ +
Fig. 3.26
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Fig. 3.27
Ao longo da parte positiva da tensão de entrada, vS é positiva, pelo que a corrente flúi
através do díodo D1, da resistência R e do díodo D2. Os díodos D3 e D4 estão ao corte.
- -
+ +
A tensão inversa através de D3 pode ser determinada na malha formada por D3, R e
D2, como sendo:
rectificador em ponte
Vantagem:
O valor do PIV é cerca de metade do valor do rectificador de onda completa com
dois díodos.
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Díodo ideal
O condensador
conserva a carga
Fig. 3.28
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Díodo ideal
Fig. 3.29
(1)
(Em condução)
(2)
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(3)
Pode obter-se uma expressão mais rigorosa para a tensão contínua de saída,
tomando a média dos valores extremos de vO,
(4)
(5)
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(6)
IL (8)
Como Vr =
fC
Usando a fig. 3.29(b) e admitindo que a condução do díodo cessa próximo do pico
de vI, podemos determinar o intervalo de condução ∆t a partir de,
(10) (11)
Da equação (2)
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(13)
Das Eqs. (12) e (13) vemos que para Vr << Vp, iDmáx 2 iDav, (ver fig. 3.29c).
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RESOLUÇÃO
VP 100
(a) De C= = = 100 µF
Vr f R 2 x50 x10 x10 − 3
= 0.2 rad
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= 324 mA
= 638 mA
Nota:
O circuito da figura 3.29a, é designado por rectificador de pico de meia-onda
Os circuitos rectificadores de onda completa das fig. 3.26(a) e 3.27(a) podem ser
convertidos em rectificadores de pico colocando um condensador em paralelo com a
resistência de carga.
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A tensão de ondulação pico-a-pico, para este caso, pode ser deduzida usando um
procedimento idêntico ao anterior, mas com o período de descarga T substituído
por T/2, obtendo-se:
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CONCLUSÕES
Comparando estas expressões com as suas correspondentes do caso de meia-onda,
nota-se que, para os mesmos valores de Vp, f, R e Vr (e, assim, para a mesma IL), é
necessário um condensador com metade do valor verificado para o rectificador de
meia-onda. Também a corrente em cada díodo no rectificador de onda completa é
aproximadamente metade da que flúi no díodo do circuito de meia-onda.
A análise anterior admitiu díodos ideais. A precisão dos resultados pode ser
melhorada tendo em conta a queda de tensão dos díodos. Isto pode fazer-se
facilmente substituindo a tensão de pico Vp à qual o condensador se carrega por Vp-VD
para o circuito de meia-onda e para o circuito de onda completa com transformador
com ponto médio, e por Vp - 2VD para o rectificador em ponte.
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Limitadores passivos ( K ≤ 1)
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Limitaç
Limitação suave
Fig. 3.34
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Fig. 3.35
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Obtenç
Obtenção de limiares superiores usando dí
díodos zener
EXERCÍCIO
Assumindo os díodos ideais, represente a
característica de transferência do circuito.
v o = v i para - 5 ≤ v I ≤ + 5
1
vo = v I − 2 . 5 para vI ≤ −5
2
1
v o = v I + 2 . 5 para vI ≥ +5
2
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Fig. 3.36
A saída será uma onda quadrada com níveis de 0 e +10 V (fig. c).
Invertendo a polaridade do díodo, obtém-se uma forma de onda de saída cujo
pico superior é fixado em 0 V. 84
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Fig. 3.37
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Quando a tensão de entrada aumenta para Va, em t2, a saída acompanha essa
variação, repetindo-se o ciclo.
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DUPLICADOR DE TENSÃO
(fig. 3.38)
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PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores
A junç
junção pn
Contacto metálico Contacto metálico
Silício Silício
Tipo p Tipo n
Ânodo cátodo
Silí
Silício intrí
intrínseco
Um cristal de silício puro ou intrínseco, tem uma estrutura cristalina regular que
consiste na repetição regular em três dimensões de uma célula unitária com a forma
de um tetraedro com um átomo em cada vértice.
O átomo de silício é tetravalente, i.e., quatro dos seus electrões são electrões de
valência. Cada electrão de valência é partilhado por dois átomos vizinhos, de forma
que cada átomo tem, aparentemente, oito electrões na última camada, a de valência.
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ELECTRÓ
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DEEC - FCTUC
PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores
Os átomos são mantidos nas suas posições por ligações, constituídas por dois
electrões de valência, chamadas ligações covalentes.
90
ELECTRÓ
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PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores
concentração intrínseca.
2 3 − E g / kT
n = BT e
i
B = parâmetro dependente do material = 5.4x1031.
Eg = banda proibida (eV) =1.12 eV (silício)
K = constante de boltzmann (8.62x10-5eV/K)
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ELECTRÓ
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PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores Difusão e deriva
Caso a concentração de (por exemplo) electrões livres seja maior numa parte do
cristal do que noutra, então os electrões difundir-se-ão da região de maior
concentração para a região de menor concentração. Este processo de difusão dá
origem a um fluxo ordenado de carga, a que chama corrente de difusão.
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DEEC - FCTUC
PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores Difusão e deriva (Cont
(Cont.)
.)
(3.37) 93
ELECTRÓ
ELECTRÓNICA I - DÍODOS
DEEC - FCTUC
PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores Deriva
Para os electrões,
PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores Deriva
95
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DEEC - FCTUC
PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores Deriva
com
condutividade do material.
96
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PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores Semicondutores dopados.
97
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PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores Semicondutores dopados.
Se a concentração de átomos
aceitadores (boro) for NA, a
concentração de lacunas no silício do
tipo p, em equilíbrio térmico, pp0, será:
98
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PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn em circuito aberto
Corrente de difusão ID
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PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn em circuito aberto
100
ELECTRÓ
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DEEC - FCTUC
PRINCÍ
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO FÍ
FÍSICO DOS DÍ
DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn em circuito aberto
Devido à difusão e recombinação, forma-se uma região de ambos os lados da junção esvaziada de
portadores de carga e com carga positiva do lado n e carga negativa do lado p. Esta região
denomina-se região de depleç
depleção,
ão ou ainda região de carga espacial.
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DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn em circuito aberto
PRINCÍ
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DÍODOS
Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn em circuito aberto
Além da componente ID devida à difusão dos portadores maioritários, existe uma outra
componente de corrente devida à deriva dos portadores minoritários através da junção.
De facto, algumas lacunas geradas termicamente no cristal n difundem-se ao longo dele até
atingirem a região de depleção. Aqui, são acelerados pelo campo eléctrico e introduzidos no lado p.
Analogamente, alguns dos electrões minoritários gerados termicamente no lado p difundem-se até
à região de depleção, onde, acelerados pelo campo eléctrico penetram no lado n.
Estas duas componentes de corrente, electrões movendo-se do lado p para o lado n e lacunas de n
para p, somam-se constituindo a corrente de deriva IS, cujo sentido é do lado n para o lado p da
junção.
Uma vez que a corrente IS é uma corrente de portadores minoritários gerados termicamente, o
seu valor é fortemente dependente da temperatura; contudo, é independente do valor da queda de
tensão na região de depleção, V0.
Com a junção em circuito aberto, não há corrente exterior; assim, as duas componentes opostas de
corrente através da junção devem ser iguais em grandeza:
ID = IS
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básicos sobre semicondutores A junção pn em circuito aberto
Esta condiç
condição de equilí
equilíbrio é mantida pela barreira de potencial V0. Assim, se por qualquer razão
ID exceder IS, então mais carga eléctrica ficará descoberta de ambos os lados da junção, a região
de depleção alargar-se-á, e a sua tensão (V0) aumentará. Isto fará diminuir ID até que se atinja o
equilíbrio com ID = IS. Por outro lado, se IS exceder ID, então a quantidade de carga descoberta
diminuirá, a região de depleção estreitar-se-á e a queda de tensão da barreira diminuirá. Isto faz
ID aumentar até que se atinge o equilíbrio com ID = IS.
Quando os terminais da junção pn estão em circuito aberto, a tensão medida entre eles é zero.
Isto é, a tensão V0 da região de depleção não aparece nos terminais do díodo. Isto deve-se às
tensões de contacto existentes nas junções metal-semicondutor dos terminais do díodo que
neutralizam exactamente a barreira de potencial. Se assim não fosse, seria possível retirar energia
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básicos sobre semicondutores A junção pn em circuito aberto
xn N A
qN A x p A = qN D xn A ou = (3.49) A = secção transversa da junção.
xp ND
Na prática, é habitual um lado ser muito menos dopado do que o outro, resultando assim que a
região de depleção exista praticamente em só um dos dois materiais semicondutores.
PRINCÍ
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básicos sobre semicondutores A junção pn inversamente polarizada
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básicos sobre semicondutores A junção pn inversamente polarizada
do que a tensão de rotura VZK. No instante em que a tensão V é aplicada, flúi uma
corrente inversa exterior igual a IS - ID. Note-se, contudo, que inicialmente a corrente
exterior pode ser muito maior do que IS. O objectivo deste transitório inicial é
Capacidade de depleç
depleção
Vê-se que há uma analogia entre a região de depleção de uma junção pn e um
condensador. À medida que varia a tensão da junção, varia correspondentemente a
carga armazenada na região de depleção.
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básicos sobre semicondutores A junção pn inversamente polarizada
Caracterí
Característica da carga versus tensão externa tí
típica de uma junç
junção pn.
pn.
Pode ser deduzida uma expressão para a carga (qJ) armazenada na camada de
depleção, calculando a carga armazenada em qualquer um dos lados da junção.
Usando o lado n,
N AND
qJ = q AWdep (3.51)
N A + ND
2ε 1 1
Da equação 3.50 e substituindo VO por (VO+VR) Wdep = s + (VO + VR ) (3.52)
q AN N D
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básicos sobre semicondutores A junção pn inversamente polarizada
dq J
Cj = VR =VQ
dVR
Para determinar Cj, pode calcular-se a derivada ou tratar a camada de depleção como
um condensador plano, obtendo-se a a familiar formula:
PRINCÍ
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Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn inversamente polarizada
Resumindo, quando se aplica uma tensão inversa a uma junção pn, ocorre um
transitório durante o qual a capacidade de depleção é carregada à nova tensão de
polarização. Após cessar o transitório, a corrente inversa em regime permanente é
simplesmente igual a IS-ID. Em geral, ID é muito pequena quando o díodo está
polarizado inversamente, pelo que a corrente inversa é aproximadamente igual a IS.
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Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn na região de ruptura
Admita-se que a junção é excitada por uma fonte de corrente que força uma
corrente I maior do que IS no sentido inverso.
Esta acção alarga a região de depleção e aumenta a barreira de potencial, o que faz
diminuir a corrente de difusão que, a certa altura, praticamente se anula. Isto,
contudo, não é suficiente para que se estabeleça um regime permanente, uma vez
que I é maior do que IS. Assim, o processo de alargamento da região de depleção
continua até que se desenvolve uma tensão na junção suficientemente elevada, para
a qual tem lugar um novo mecanismo de fornecimento dos portadores de carga
necessários para garantir a corrente I.
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Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn na região de ruptura
Como já foi referido atrás, a rotura de uma junção pn não é um processo destrutivo,
desde que a potência máxima de dissipação não seja excedida. Este valor, por sua
vez, implica a existência de um valor máximo da corrente inversa.
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EXERCÍCIO
3. Determine a resistividade.
3a. Do silício intrínseco.
3b. Do silício tipo N com ND=1016/cm3.
Use ni=1.5x1010/cm3; µn=1350cm2/V.s e µp=480cm2/V.s. Considere, ainda,
uma redução da mobilidade de 80% para o caso do silício dopado.
3c. Considere uma junção pn, na qual se verifica que a região n possui uma
concentração 10 vezes superior à região p. Em qual das regiões a região de
depleção é maior? Qual é a relação?
b) 5.79 mΩ
Ω.m
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Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn com polarização directa
Este afluxo de portadores maioritários vai neutralizar parte dos iões da região de
depleção, diminuindo a quantidade de carga aí armazenada e, consequentemente,
diminuindo a sua largura, bem como a barreira de potencial.
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Conceitos bá
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Distribuiç
Distribuição de portadores minoritá
minoritários numa junç
junção pn com polarizaç
polarização directa.
PRINCÍ
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Conceitos bá
básicos sobre semicondutores A junção pn com polarização directa
Relaç
Relação corrente-
corrente-tensão
− ( x − xn ) / L p
pn ( x) = pno + [ pn ( xn ) − pno ] e (3.59)
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− ( x − xn ) / L p
pn ( x) = pno + [ pn ( xn ) − pno ] e
Lp = constante: determina a inclinação do decaimento exponencial.
Quanto menor for Lp, mais rápida é a recombinação das lacunas com os electrões
maioritários, resultando num decaimento acentuado da concentração de portadores
minoritários.
τp = tempo médio necessário para que uma lacuna injectada se recombine com um
electrão (maioritário).
L p = D pτ p (3.60)
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Assim,
Dp (3.61)
Jp = q pno (eV / VT − 1)
Lp
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Corrente total : soma das densidades de corrente Jp e Jn, multiplicada pela secção
transversa da junção.
qD p pno qDn n po V / V Dp Dn V / VT
I = A + (e T − 1) ou I = Aqn2 + (e − 1) (3.63)
L Ln
iL N L N
p p D n A
com
ni2 e ni2
pno = n po =
ND NA
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Capacidade de difusão
Se a tensão aos terminais variar, esta carga vai variar até se atingir novo
regime permanente.
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L2p
Qp = Ip
Dp
Qp = τ p I p (3.65)
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Carga total
Q = τ pI p +τ nIn ou Q = τT I Com I = I p + In
τT = é designado por tempo de propagação médio do díodo.
dQ τ
Cd = A qual pode ser representada por Cd = T I
dV VT
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Exercício 3.34
Um díodo possui uma concentração NA=1017/cm3, ND=1016/cm3, ni =1.5x1010/cm3, Lp=5 µm, Ln=
10 µm, A=2500 µm2, Dp (na região n) =10 cm2/V.s; e Dn (na região p) =18 cm2/V.s. O díodo é
directamente polarizado e conduz uma corrente I=0.1 mA.
Determine:
a) IS.
d) τp e τn.
e) A carga (lacunas) na região n Qp; a carga (electrões) na região p Qn; a carga total
minoritária armazenada Q e o tempo de propagação τT.
f) A capacidade de difusão.
Resposta: (a) 2x10-15 A; (b) 0.616 V; (c) 91.7 µA, 8.3 µA; (d) 25 ns, 55.6 ns; (e) 2.29 pC, 0.46 pC,
2.75 pC, 27.5 ns; (f) 110 pF.
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EXERCÍCIO
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