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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO


INTERATÔMICA- UMA REVISÃO
ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO INTERATÔMICA
Conceitos Fundamentais

• Cada átomo é composto por:


– Núcleo  prótons e nêutrons.
– Elétrons, que circundam o núcleo.
• Elétrons e prótons são carregados eletricamente.
– Elétrons tem carga negativa; prótons tem carga positiva; nêutrons não
tem carga.
– A magnitude da carga (q) do próton e do elétron é 1,602 x 10-19C.
• As massas são muito pequenas:
– Prótons e nêutrons possuem massas quase iguais e que valem
respectivamente 1,673 x 10-24g e 1,675 x 10-24g.
– Elétrons tem massa igual a 9,1095 x 10-28g.
• Cada elemento é caracterizado:
– Pelo seu número atômico (Z)  número de prótons no seu núcleo
– Pela sua massa atômica (A)  soma das massas de prótons e nêutrons
no interior do núcleo.
A=Z+N
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Outras Definições Importantes

 Massa Molecular (MM): é a soma das massas atômicas dos


átomos que compõem uma molécula.

 Mol : é o número de moléculas ou átomos de uma molécula – grama ou


de um átomo-grama. Seu valor é: 6,02x1023 (número de Avogadro)

Em outras palavras, em um mol de substância existem 6,023x1023 átomos


ou moléculas

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Elétrons nos ÁTOMOS
MODELO ATÔMICO: o Átomo de Bohr
 Os elétrons orbitam ao redor do
Elétrons em órbita núcleo atômico em orbitais distintos,
onde a posição de qualquer elétrons
em particular é mais ou menos bem
definida em termos do seu orbital.
Núcleo

 Energias dos elétrons são


quantizadas, ou seja, possuem
valores de energia específicos.

 A energia de um elétron pode


mudar:para energia permitida mais
elevada (com adsorção de energia)
ou energia permitida mais baixa (com
emissão de energia).

 Estados adjacentes são separados


por energias finitas.
O modelo de Bohr apresenta limitações significativas, não servindo para explicar
vários fenômenos envolvendo os elétrons.
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Modelo Mecânico-Ondulatório

• O elétron apresenta características tanto de onda, quanto de partícula


(De Broglie).

• O elétron não é mais tratado como uma partícula que se movimenta num
orbital discreto.

• A posição do elétron passa a ser considerada como a probabilidade


deste ser encontrado em vários locais ao redor do núcleo.

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Comparação entre os modelos atômicos de Bohr e mecânico-
ondulatório em termos de distribuição eletrônica.

Probabilidade
Mecânico- ondulatório
Bohr

Distância do núcleo

Núcleo
Elétron em órbita

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NÚMEROS QUÂNTICOS
Cada um dos elétrons de um átomo distingue-se dos demais mediante quatro
números, os chamados números quânticos.
Não existem dois elétrons com os mesmos números quânticos.

Os quatro números quânticos são:


1. Número quântico principal (n).

Especifica as camadas atômicas, que podem assumir números inteiros ou


letras.
EX: n = 1, 2, 3, 4, 5,… (ou K, L, M, N, O,)

2. Número quântico momento angular, azimutal ou secundário (l ).

Divide as camadas em grupos menores de orbitais chamados de subcamadas


O valor de n determina quais valores de l são permitidos. Este número
quântico está relacionado à forma da subcamada eletrônica. A energia da
subcamada aumenta com o aumento do valor de l.
Ex: s, p, d ou f,… 7
l = 0, 1, 2, 3, 4,…, (n -1)
Forma dos Orbitais
Orbital s- a forma do orbital é esférica.

Orbital p- possui dois


lobos e entre os lobos um
plano nodal.

Plano nodal: superfície plana


imaginária sobre a qual a densidade
eletrônica é nula em todos os
pontos.

Orbital d- quatro dos cinco orbitais d tem a


mesma forma e consistem em quatro lobos de
densidade eletrônica.cada um dos quatro lobos
tem dois planos nodais perpendiculares que
interceptam o núcleo.
O quinto orbital d, tem dois lobos que apontam
em sentidos opostos ao longo do eixo z mais
um anel de densidade eletrônica . 8
3. Número quântico magnético ou terceiro número quântico (ml).

Seu valor indica os orbitais individuais em uma subcamada. Especifica a orientação


permitida para uma nuvem eletrônica no espaço. Tal qual como para l , há restrições
para os possíveis valores de m l. Esses valores podem variar de –l, passando por
zero, até + l.

4. Número quântico de spin ou quarto número quântico(ms).

Relaciona o movimento do elétron ao redor do núcleo atômico. O movimento do


elétron ao redor do núcleo atômico gera um campo magnético externo. Por outro
lado, o movimento de rotação do elétron em torno do seu eixo gera outro campo
magnético. A mecânica quântica estabelece que a interação desses dois campos
magnéticos é quantizada e são possíveis apenas dois estados.

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CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS
Princípio da exclusão de Pauli diz que: o número máximo de elétrons
em qualquer orbital é dois, e que, quando dois elétrons estão no mesmo orbital,
devem ter spins opostos.

A Distribuição dos elétrons entre os orbitais de um átomo é chamada de


Estrutura eletrônica ou configuração eletrônica. O arranjo dos elétrons nas
regiões mais externas de um átomo, o que é determinado pela configuração
eletrônica, controla as propriedades química do elemento.
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TABELA PERIÓDICA

Características da tabela periódica:


 Os elementos são posicionados em ordem crescente de número atômico;
Existem sete fileiras horizontais chamadas de períodos;
 Todos os elementos localizados em uma dada coluna ou grupo possuem estruturas
semelhantes dos elétrons de valência, bem como propriedades químicas e físicas semelhantes.
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2 colunas (s) 6colunas (p)

10 colunas (d)

14 colunas (f)
Os números de colunas correspondem ao número de elétrons que podem ocupar
as subcamadas s, p, d, f.

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H He
1
1s
2 2s 2p

3 3s 3p

4s 3d 4p
4
Períodos

5s 4d 5p
5
6s 5d 6p
6
6d 7p
7 7s
4f
6
7 5d

Arranjo das subcamadas na tabela periódica . Esse formato ilustra a seqüência


para o preenchimento das subcamadas.

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Atividade 1:

Com base da tabela periódica, qual a configuração eletrônica do Mn e Bi?


Agrupe as subcamadas da mesma camada.

Resp:
Mn: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 4s2 (organização de subcamadas da mesma camada)

Bi: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p3

Bi: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 4f14 5s2 5p6 5d10 6s2 6p3 (organização
de subcamadas da mesma camada)

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Observa-se que ao ascendermos na escala de energia, o espaçamento entre
sucessivas camadas diminui a medida que o número de subcamadas aumenta .
Isso gera algumas superposições entre camadas com diferentes valores de n.

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Representação esquemática das energias relativas dos elétrons para as varias
camadas e subcamadas.

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Eletronegatividade Escala de Eletronegatividade de Pauling

Eletronegatividade
 capacidade que
um átomo tem atrai
elétrons para si em
uma ligação
química.

Maior
“facilidade”
em
Inertes – Gases Nobres
ceder
elétrons
= CÁTIONS

Maior facilidade em
ganhar elétrons
= ÂNIONS
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LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS

Forças e Energias de Ligação

Quando dois átomos estão em uma grande distância, as interações entre eles são
desprezíveis: no entanto, à medida que os átomos se aproximam, cada um exerce
forças sobre o outro.

Essas forças são de dois tipos: Atrativas (FA) e Repulsivas (FR) e a magnitude
de cada uma delas é função da separação ou distância interatômica.

A força liquida (FL) entre os dois átomos é exatamente a soma das componentes
de atração e de repulsão

FL  FA  FR

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LIGAÇÕES INTERATÔMICAS PRIMÁRIAS
LIGAÇÕES IÔNICAS
É sempre encontrada em compostos cuja composição envolve tanto
elementos metálicos como não-metálicos.

Características da ligação iônica.


Força de ligação de
• Envolve a transferência de elétrons de um Coulomb
átomo para outro.
• A ligação é não-direcional.
• Grande diferença de eletronegatividade
entre os elementos:
– Na = 0,9 ; Cl = 3,0
• A ligação iônica resulta da atração
eletrostática entre dois íons de cargas
opostas.

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A atração coulombiana segue a seguinte relação.
Onde:
Fc- força de atração coulombiana entre dois
íons de cargas opostas.
a – a distância de separação entre os centros
dos íons.
Onde:
Z- Valência do íon carregado
q – carga de um elétron isolado (1,6x10-19 C).
K0- Constante de proporcionalidade ( 9x109 m/C)

5 Comprimento de ligação
Fc x 109 (N) 4 ideal igual a zero?
3

Na+ Cl- 2
a
1

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
a (nm)
Representação gráfica da força coulombiana para um par Na+ -Cl- .

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A energia mínima (mais negativa) é a
energia de ligação ou a energia
requerida para criar ou romper uma
Núcleo Núcleo ligação. Portanto os materiais com
energia de ligação elevada (em módulo)
tem também alta resistência mecânica
e alta temperatura de fusão.
Energia Interatômica (EIA)

Energia de
ligação
Distância

Distância
Interatômica
“2r”
Atração
Força

Distância
Repulsão

Os átomos ou íons estão separados por uma distância de equilíbrio que corresponde à energia
interatômica mínima (mais negativa) para um par de átomos ou íons ( que equivale à força
resultante nula).
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LIGAÇÕES COVALENTES

(a) Átomos separados por uma (b) Aproximação dos átomos, (c) Ambos os elétrons na ligação
densidade eletrônica se desloca estão distribuídos entre os dois
grande distância
para a região entre os núcleos. núcleos

H H H H H2
Formação de uma ligação covalente entre dois átomos de hidrogênio.

Elétron Elétron Características da ligação covalente


compartilhado compartilhado
do hidrogênio do carbono
• Envolve o compartilhamento dos elétrons de
valência de átomos adjacentes.
• A ligação resultante é altamente direcional.
• Menor diferença de eletronegatividade entre
os elementos do que o observado em ligações
iônicas.

Representação esquemática da ligação


covalente em uma molécula de metano (CH4).
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Características de materiais com ligações covalentes

 São muito resistentes e duros;


 Possuem elevados pontos de fusão;
 Baixa Ductilidade;
 Baixa condutividade elétrica;

IMPORTENTE !

Somente com base da natureza da ligação química de um material não


se pode determinar suas propriedades mecânicas e físicas, para isto é
necessário mais informações sobre sua estrutura em nível atômico,
micro e macro, no entanto, a natureza da ligação indica uma tendência
geral em materiais . Askeland, D.R e Phulé, P. P, ciências e engenharia
do materiais, 2008.
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O CARÁTER IÔNICO DE UMA MATERIAL
 A ligação atômica nos materiais cerâmicos varia desde puramente iônica até
totalmente covalente; muitos cerâmicos exibem uma combinação desses dois
tipos de ligação , sendo o nível do caráter iônico dependente das
eletronegatividades dos átomos.

% caráter iônico= { 1-exp [- (0,25) (XA-XB)2]} x100

Percentual de caráter iônico das ligações interatômicas para vários materiais


cerâmicos.

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LIGAÇÕES METÁLICAS
Os elementos metálicos possuem mais átomos eletropositivos, dispostos a doar seus
elétrons de valência, formando uma “ nuvem” de elétrons ao redor dos átomos.
Características da ligação metálica

• Átomos dos metais possuem de um


a três elétrons de valência.
• A ligação resultante é não-
direcional.
• Os elétrons de valência passam a
se comportar como elétrons
“livres” :
• Apresentam a mesma probabilidade
de se associar a um grande número
de átomos vizinhos.
• Formam uma “nuvem eletrônica” .

Ilustração esquemática da ligação metálica

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Ligações Secundárias ou de Van der Waals
Características:

São fracas quando comparadas as ligações primárias ou químicas.


 Ocorrem atrações entre dipolos gerados pela assimetria de cargas.
 O mecanismo dessas ligações é similar ao das ligações iônicas, porém não existem
elétrons transferidos.

Tipo de Substância Energia de ligação


ligação kJ/mol eV/ átomo
Iônica NaCl 640 3,3
MgO 1000 5,2
Covalente C (diamante) 713 7,4
Si 450 4,7
Metálica Al 324 3,4
Fe 406 4,2
Van der waals Cl2 31 0,32
Hidrogênio H2O 51 0,52

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Ligações Secundárias ou de Van der Waals
Um dipolo elétrico existirá sempre que houver alguma separação entre as frações
positivas e negativas de um átomo ou molécula. A ligação resulta da atração coulombiana
entre a extremidade positiva de um dipolo e a região negativa de um dipolo adjacente.

Dipolos atômicos ou moleculares

As interações de dipolo ocorrem entre:


– dipolos induzidos
– dipolos induzidos e permanentes
– dipolos permanentes.

A ligação de hidrogênio é um tipo especial de ligação secundária e existe


entre moléculas nas quais o hidrogênio está ligado covalentemente ao flúor,
ao oxigênio e ao nitrogênio.

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Ligações Secundárias: Dipolo Induzido Flutuante
Um dipolo pode ser criado ou induzido em um átomo ou molécula que seja normalmente
simétrico, isto é, a distribuição espacial global dos elétrons é simétrica em relação ao
núcleo carregado positivamente.

Núcleo atômico

Átomo eletricamente simétrico

Nuvem eletrônica

Os átomos experimentam constantes movimentos vibracionais, que podem causar


distorções instantâneas e de curta duração nessa simetria elétrica em alguns dos átomos
ou moléculas. Como consequência ocorre a criação de pequenos dipolos elétricos.
Núcleo atômico

Dentre todos os tipos de ligação


intermoleculares possíveis , as
Nuvem eletrônica interações dipolo induzido são
Um dipolo atômico induzido as mais fracas.

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Ligações Secundárias: Moléculas Polares (dipolo permanente)
e Dipolo Induzido.
Momentos dipolo permanentes existem em algumas moléculas em virtude de um
arranjo assimétrico de regiões carregadas positivamente e negativamente: tais moléculas são
chamadas Moléculas polares.

Representação esquemática de uma molécula polar de cloreto de


hidrogênio (HCl)

As moléculas polares também podem induzir dipolos em moléculas apolares


adjacentes, e uma ligação irá se formar como resultado das forças
atrativas entre as duas moléculas. A magnitude dessa ligação será maior do
que aquela que existe para dipolos induzidos flutuantes.
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Ligações Secundárias: Dipolo Permanentes
As forças de Van der Waals também irão existir entre moléculas polares
adjacentes. As energias de ligação associadas são significativamente maiores do
que aquelas para ligações envolvendo dipolo induzido.

Ponte de Hidrogênio
• É um caso especial de ligação entre moléculas polares.
• É o tipo de ligação secundária mais forte.
• Ocorre entre moléculas em que o H está ligado covalentemente ao flúor (como
no HF), ao oxigênio (como na H20) ou ao nitrogênio (por exemplo, NH3).

Ponte de hidrogênio

Ligação de (a) (b)


hidrogênio
Ponte de hidrogênio no HF Ponte de hidrogênio na molécula da água; (a)
Estado sólido; (b) estado líquido 30
Energia de ligação para os quatro tipos de
ligação
Ligação Energia de ligação
(kJ/mol)
Iônica 150-370
Covalente 125-300
Metálica 25-200
Van der Waals < 10

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Relação Entre Algumas Propriedades e as Curvas de Força e
Energia de Ligação- Módulo de elasticidade.

Uma inclinação dF/da mais


abrupta corresponde a um
energia de ligação maior (em
Ligação Forte módulo) e a um ponto de fusão
mais elevado,
conseqüentemente a um
módulo de elasticidade mais
elevado .
Força

Distância
Ligação Fraca

Curva força distância interatômica de dois materiais mostrando a relação entre ligação atômica e módulo
de elasticidade.
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Módulo de elasticidade ou módulo de young
Módulo de elasticidade para vários tipos de materiais

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Relação Entre Algumas Propriedades e as Curvas de Força e
Energia de Ligação- Coeficiente de expansão térmica.

Distância de equilíbrio entre os átomos

Nova distância de equilíbrio após o aquecimento correspondente


Energia Interatômica EIA

ao aumento de energia interatômica de EIA

Nova distância de equilíbrio após o aquecimento correspondente ao


aumento igual da energia interatômica de EIA (maior distância
indica expansão térmica mais elevada).

Distância
EIA

curvas abruptas e com profunda


depressão apresentam um
coeficiente linear de expansão
EIA térmica baixo.

Curva de energia interatômica (EIA) – distância interatômica para dois átomos.

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Todas as propriedades dos materiais são sensíveis à
microestrutura?

Considere duas amostras de alumínio com praticamente a


mesma composição, mas tamanho de grãos diferentes, na
sua opinião os módulos de elasticidades dessas amostras
serão bastante diferentes ou praticamente iguais?

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Coeficiente de expansão térmica
A expansão térmica é resultado de uma distância interatômica maior com o
aumento da temperatura

sólido com ligação fraca


sólido fortemente ligado

Gráfico da energia de ligação atômica em função da distância interatômica.


36
Coeficiente de expansão térmica para vários tipos de materiais

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Resumo
 Assim como a composição química,a estrutura de um material tem grande
influência sobre suas propriedades;

 A estrutura dos materiais pode ser compreendida em vários níveis:


estrutura atômica, arranjos atômicos de logo e curto alcance, nanoestrutura,
microestrutura e macroestrutura.

 A ligação atômica é determinada, em parte, pela forma como os elétrons de


valência interagem entre si.

 Os tipos de ligações são: metálicas, covalentes, iônicas e de van der waals. A


maioria dos materiais tem ligações mistas.

 Ligações metálicas se formam quando os elétrons de valência de átomos de


elementos com baixa eletronegatividade participam da “nuvem” de elétrons
que envolve todos os átomos metálicos. Estas ligações são não-direcionais e
relativamente fortes.

 Ligações covalentes ocorrem entre dois átomos quando cada um compartilha


elétrons para a formação de uma configuração eletrônica mais estável. Essas
ligações são fortes 38
 A ligação iônica encontrada em várias cerâmicas ocorre quando um elétron é
“doado” de um átomo eletropositivo para um eletronegativo, dando origem a
cátions e ânions;

 As ligações de van der Waals se formam quando átomos ou grupos de


átomos tem carga elétrica, resultado em atração eletrostática. A assimetria
na localização de cargas resulta em dipolos induzidos ou dipolos permanentes..

 A energia de ligação está relacionada à força das ligações, sendo


particularmente elevada em materiais com ligações iônicas e covalentes.

 os materiais com alta energia de ligação( energia muito negativa)


apresentam normalmente elevada temperatura de fusão, alto módulo de
elasticidade e baixo coeficiente de expansão térmica.

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