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Ficha catalográfica – Biblioteca Central da UNIR

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Transfronteiras amazônicas e pós guerra fria: a questão das águas na Pan-Amazônia

Transfronteiras amazônicas e pós guerra fria: a questão das águas na Pan-Amazônia

Américo Alves de Lyra Junior *

Introdução

O presente ensaio procura discutir a questão das águas da Pan-Amazônia a partir de um


momento histórico específico, bem como por meio de uma das áreas de pesquisa
historiográfica. O momento histórico diz respeito ao processo de desmoronamento da ordem
mundial da Guerra Fria, percebendo como o planeta experimentava uma espécie de
multilateralismo e a emergência de novos temas que preocupavam a espécie humana. Em
termos de tempo, trata-se do final da década de 1960 até a virada do século XXI.
No tocante à historiografia, o texto se inscreve na perspectiva da História das Relações
Internacionais. Daí a necessidade de observar as crises que abalaram o sistema mundial e as
possibilidades que se descortinavam a partir dessas crises. Nesse sentido, o ensaio se divide em
três partes e a conclusão.
Na primeira parte, Transcendendo a “Alta e a Baixa Política”, o debate se dá através das
crises do sistema internacional e das mudanças na geopolítica global. A partir desse debate,
mostram-se como as questões de meio ambiente e a Pan-Amazônia emergem na arena
internacional.
Na segunda parte, “Novos Temas”: o meio ambiente mercantilizado e a Pan-Amazônia,
vislumbra-se o desenvolvimento das questões relativas ao meio ambiente, por meio das
Conferências que ocorreram no período estudado e como, a partir delas, o meio ambiente
adquiriu “valor de mercado”.
Na última parte, a questão das águas da Pan-Amazônia e da bacia amazônica é
diretamente tratada através de debates que envolvem o Tratado de Cooperação Amazônica
(TCA).
Transcendendo a “Alta e a Baixa Política”: os “novos temas”

*
Professor Doutor da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
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Américo Alves de Lyra Junior

As crises que emergem no final da década de 1960, as quais encerram no começo dos
anos 1990, com a derrocada do socialismo real e da União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS), representam um período significativo na História das Relações
Internacionais. Nessa lacuna temporal, acontecem novas correlações de forças na arena global
em períodos como os da Détente ao novo acirramento de ânimos entre os contentores da Guerra
Fria. Algo que alcança o final dos anos 1980; década de crises e busca de reafirmação da
bipolaridade por parte dos dois grandes contentores da Guerra Fria: Estados Unidos (EUA) e
URSSS.
Nesse contexto, contemplam-se mudanças políticas no interior do sistema internacional,
que experimentava um processo de franca desintegração. Observaram-se essas mudanças a
partir das novas configurações de força do cenário estudado e da economia associada aos
avanços tecnológicos e às novas configurações ocorridas nas últimas décadas do século XX.
Nas últimas décadas do século XX, foi processado um conjunto de relações econômicas,
culturais, internacionais, políticas e sociais que gestaram um mundo diferente daquele
construído após a Segunda Guerra. As pessoas comuns, os homens de Estado e os intelectuais
presenciaram novidades no campo das descobertas científicas e das novas tecnologias, as quais
estavam presentes no dia a dia dos indivíduos para auxiliá-los ou prejudicá-los econômica e
socialmente. Esse período foi denominado de O Desmoronamento por Eric Hobsbawm (2008)
e de Pós-Guerra Fria e globalização pelos historiadores Paulo Visentini e Analúcia Pereira
(2008).
Do Desmoronamento ou Pós-Guerra Fria e/ou globalização foram observados os
assuntos relativos à política internacional do período, sem desconsiderar a relevância de temas
como a revolução tecnológica que produziu, de acordo com Eric Hobsbawm (2008, p. 261), a
miniaturização e portabilidade do mundo, com produtos como calculadoras de bolso e relógios
digitais da década de 1970. Ou, ainda, aspectos dessa mesma revolução como o acento na
vantagem das “economias de mercado desenvolvidas” sobre as outras formas de economias,
pois quanto mais complexa a tecnologia maior era o dispêndio para o seu uso.
Além do que, o mundo estava em franca mudança. Na Ásia, tinha-se a divisão da Coreia
e a ocupação militar do Japão. Experimentava-se um momento de altercação e ruptura em favor
de uma nova perspectiva política internacional. O período que compreende o final da década de
1960 e segue até o início dos anos 1990 foi de desintegração da ordem estabelecida pela Guerra
Fria. Essa ruptura se confirmou a partir do desmoronamento da URSS e com a derrota do

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socialismo real em 1991. De acordo com Paulo Visentini e Analúcia Pereira (2008, p. 177),
nesse contexto existia tendência à multipolaridade, com perda relativa de controle de Moscou e
Washington sobre os seus aliados. Além do que, teve-se a desaceleração da economia mundial,
que indicava o desgaste do modelo fordista, como também o desequilíbrio estratégico
desfavorável à Washington, com alterações bruscas de regimes e quatorze revoluções em
apenas uma década.
Além do que, a Europa se integrava através dos tratados de Roma e, em janeiro de 1973,
se compunha a Europa dos Nove. Segundo José Flávio Sombra Saraiva (2001, p. 73), a Europa
dos Nove forneceria o núcleo de poder da União Europeia, gestada duas décadas depois. Frisa-
se a assinatura dos Tratados em março de 1957, em Roma, Itália. O primeiro deles instituiu a
Comunidade Econômica Europeia, CEE, e o segundo criou a Comunidade Europeia de Energia
Atômica que se tornou mais conhecida como Euratom. Os tratados entraram em vigor em 1º de
janeiro de 1958.
A Europa dos Nove significou a solução do “problema britânico” e o alargamento da
CEE. Os britânicos negavam-se a entrar na Comunidade porque defendiam a criação de uma
zona de livre câmbio que abolisse os direitos alfandegários internos e preservasse a liberdade
de cada país decidir suas fronteiras em relação a outras nações não comunitárias. Eles eram
contrários à união aduaneira como preconizada na CEE, pois esta previa a perda de soberania
dos Estados para instituições supranacionais europeias em longo prazo. Tinha-se em vista a
unidade política da Europa. Salienta-se que, com o Reino Unido, ingressaram na CEE
Dinamarca e Irlanda. Esses países somaram com os outros seis fundadores, quais sejam:
Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e República Federal Alemã.
Nesse contexto de mudanças profundas, a questão de segurança (entendida em termos
militares), então baseada em um complexo jogo de geopolítica entre os contentores começa a
dividir importância com novos temas (como o meio ambiente) que aparecem na agenda
internacional e ocupavam os interesses dos estadistas, que até então os viam como temas
secundários.
Nessa perspectiva, a Amazônia (ou Amazônias, considerando os países a comungam)
ganha em relevância internacional no tocante aos novos temas. Assim discute-se o assunto em
pauta, com foco na Amazônia.

“Novos Temas”: o meio ambiente mercantilizado e a Pan-Amazônia

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Américo Alves de Lyra Junior

Janaina Rosa Lira (2014, p. 28-33) lista uma série de conferências internacionais das
Nações Unidas sobre o meio ambiente ao longo do período estudado. A de Estocolmo (Suécia)
ocorreu em 1972. A Declaração dessa Conferência defendeu a construção de um ponto de vista
comum para preservar e melhorar o planeta.
A do Rio, realizada em 1992 (ECO-92), teve um número maior de participantes, o que
indicava o aumento da importância do tema “meio ambiente” na agenda internacional. Além do
que, paralelamente, Organizações não-governamentais (ONGs) realizaram um Fórum que
aprovou a Carta da Terra. Nesta Carta se atribuía maior responsabilidade à preservação do
Planeta aos países ricos. Assinaram-se, igualmente, a Convenção-Quadro Sobre Mudança do
Clima (resulta na elaboração do protocolo de Quioto); Convenção sobre a Diversidade
Biológica (Agenda 21); Declaração do Rio e Declaração de princípios sobre florestas.
A Cúpula de Joanesburgo, setembro de 2002, então convocada pela Resolução 55/199
da Assembleia Geral das Nações Unidas (Revisão decenal do progresso alcançado na
implementação dos resultados da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
desenvolvimento). Um dos seus pontos principais, e também seu principal êxito, foi discutir a
relação entre pobreza e meio ambiente. Reafirmaram as metas para a erradicação da pobreza,
avanços na questão de água e saneamento, saúde, biodiversidade e outros (LIRA, 2014, p. 32).
A Rio +20 foi convocada pela Resolução 64/232 da Assembleia Geral das Nações
Unidas, de 24 de dezembro de 2009, para discutir sobre o Desenvolvimento Sustentável. A
Conferência se centrou em temas como economia ecológica e na erradicação da pobreza no
marco institucional do Desenvolvimento Sustentável. O evento foi grande, reunindo mais de 45
mil pessoas e ressaltou o entendimento de que, sem a erradicação da pobreza e a proteção
ambiental, não é possível o desenvolvimento sustentável.
Em todos esses esforços, a questão de fundo, segundo Becker (2007), foi a preocupação
conservacionista da natureza, manifestada pela aliança entre populações locais e redes
transnacionais (agências de desenvolvimento, organizações religiosas e ONGs). Buscavam-se
geopolíticas para promover o uso consciente dos recursos naturais e o desenvolvimento
sustentável. Não se pode deixar de frisar que, nesse ínterim, tem-se a entrada de vultosos
investimentos de capital estrangeiro para a causa em questão, bem como para a infraestrutura e
produção.
Com a virada do milênio, de acordo com Becker (2007), a natureza passa a ser vista
pela perspectiva econômica do desenvolvimento sustentável. Está em jogo a possibilidade de
codificar a biodiversidade, desvendando novas tecnologias. Considera-se, ainda, o valor

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agregado às riquezas naturais (capital natural) e o próprio processo de mercantilização da


natureza. Neste aspecto, coloca-se a questão das águas.

Pan-Amazônia: a questão das águas

É ponto pacifico compreender a Pan-Amazônia como um vigésimo da superfície


terrestre, dois quintos do território sul-americano, um quinto da disponibilidade de água doce e
um terço das florestas mundiais latifoliadas, mas com baixa densidade populacional. O que, em
termos de desenvolvimento e segurança representa um grave problema de soberania nacional.
Além do que, a Pan-Amazônia é composta por ecossistemas comungados por oito
países e uma possessão ultramarina francesa. Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru,
Suriname, Venezuela e Guiana Francesa ramificam esses ecossistemas e, importante frisar, os
países mais privilegiados geograficamente, no tocante à disponibilidade de água, são nações
com proporções continentais. Reforça-se, igualmente, a bacia amazônica entre lagos e rios que
não obedecem às linhas de fronteiras, as quais são artificial e politicamente criadas pelos
homens.
Para tratar do tema água na Pan-Amazônica, no contexto internacional apresentado, o
Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) previu a necessidade de ações conjuntas, dos
amazônicos, para preservar os recursos naturais locais na década de 1970. No entanto, o
próprio TCA revelava limitações internas quanto ao tema em questão. No próprio Tratado,
apenas três artigos faziam menção às águas da Pan-Amazônia.
Além dessa limitação, Rosa Lira (2014, p.60) comenta que é “(...) essencial que os
Estados partes levem em conta o estabelecimento de acordos multilaterais, ou mesmo bilaterais,
visando sanar as limitações do Tratando quanto aos referidos temas”. Ou seja, a capacidade de
cooperação entre os amazônidas é extremamente baixa, o que corrobora para que a regulação
de uso da referida bacia esteja “abandonada à própria sorte”.
Para Argemiro Procópio (2011, 19), essa questão pode ser pensada por um
subdesenvolvimento sustentável. Condição da Amazônia (na perspectiva desse ensaio, Pan-
Amazônia) acompanhar, de forma dependente, os ciclos econômicos e as condições de
exploração capitalista no contexto da globalização. Situação que lança luz à cooperação
paralela, qual seja: a dinâmica do crime organizado.
Mesmo com a criação da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA),
a capacidade cooperativa dos Estados partes continuou baixa. Verdade que existiu esforço, por

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Américo Alves de Lyra Junior

parte dos membros da OTCA, em alcançar um melhor nível burocrático para melhorar os
esforços de cooperação. Criou-se a Secretaria Permanente, com sede em Brasília, para
contribuir com o desenvolvimento sustentável pan-amazônico e, na perspectiva do trabalho,
dos temas relativos à água.
Mas, no entanto, a burocracia da OTCA continua emperrada quando se considera a
própria votação das matérias de execução da organização. Toda matéria é apreciada em
Reunião de Ministros das Relações Exteriores, então órgão supremo do TCA. Para se ter ideia
de como a questão fica emperrada, a Reunião de Ministros acerca da matéria hídrica foi
debatida de 1980 até 2011.
Em linhas gerais, os temas sobre a matéria hídrica versavam sobre temas diversos. Em
1980, Primeira Reunião de Ministros (Belém, Brasil) discutiu-se acerca da navegação e
transporte em geral. Em Santiago de Cali, Colômbia, 1983 (Segunda Reunião de Ministros) o
tema navegação dividiu espaço com o de hidroambiência. Na Terceira Reunião, em Quito,
Equador, 1989, o tema único foi hidroambiência. Já em 1995, em Lima, Peru (Quinta Reunião
de Ministros) foi incluído o tema ambiência e economia. Na Sétima Reunião, em Santa Cruz de
La Sierra, Bolívia (2002), debateu-se, pela primeira vez, o gerenciamento da bacia do rio
Amazonas.
A partir de 2004, a Oitava Reunião de Ministros em Manaus, o tema água prevalece nas
discussões. Sendo que, na Nona Reunião de Ministros, no ano de 2005, em Iquitos, Peru,
ocorreu a inclusão do tópico Ambiência e Hidroclimático. E na imediatamente posterior, em
Lima no ano de 2010, a discussão sobre Ambiência e Saúde.
A despeito das discussões e articulações, somente em 2002, tem-se uma iniciativa de
fato: o Projeto GEF Amazonas. Este projeto visava entender problemas com poluição e outros
impactos negativos nos sistemas hídricos da bacia amazônica. Contudo o projeto ainda deixa a
desejar.

Conclusão

Como visto, as questões ambientais ganham maior relevância em um período especifico


da História das Relações Internacionais: o momento de crise da ordem mundial da Guerra Fria.
Quando os contentores sentem dificuldades em manter a segurança global em termos de corrida
armamentista e alto custo em tecnologia. Além disso, vivem problemas de ordem energética e a
possibilidade de destruir, em definitivo, o planeta.

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Nesse sentido, a preocupação com a conservação da natureza ganha relevância no


cenário internacional. Mas, em paralelo, com as preocupações ambientais tem-se grande avanço
da tecnologia, o que permite que a natureza seja percebida como “produto” de valor no
mercado. Perde-se, com isso, qualquer visão romântica quanto ao tema.
No âmbito dessas discussões, a Pan-Amazônia tornou-se central, como região na
perspectiva conservacionista. Além do que, ocorreram articulações que permitiram que
populações locais encontrassem parceiros internacionais e, com isso, ganhassem em força
política.
Mas, a despeito do desenvolvimento acerca das preocupações apresentadas no ensaio,
uma das questões centrais ficou sem políticas mais consistentes, as quais pudessem melhorar a
vida dos povos e sociedades amazônicas. A água, em especial a regulação do uso da bacia
amazônica, ainda espera por respostas mais convincentes e maduras.

Referências

BERCKER, B. K. Amazônia: Geopolítica na Virada do III Milênio. Rio de Janeiro: Garamond,


2007.
HOBSBAWM, E. J. A era dos extremos: o breve século XX: 1919-1991. 2. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
LIRA, J. R. Águas da Pan-Amazônia: a gestão de recursos hídricos em tempos de escassez
(1970-2012). 2014. 77p. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Fronteiras) – Centro de
Ciências Humanas, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, 2014.
LYRA JUNIOR, A. A. “Fronteiras internas da América do Sul”. Reflexões preliminares sobre
o Estado Peruano na configuração do imediato pós-Guerra Fria. Textos & Debates, Boa Vista,
n. 22, p. 89-104, jul/dez. 2012.
PROCÓPIO, A. Subdesenvolvimento sustentável. 5. ed. Curitiba, Juruá, 2011.
SARAIVA, J. F. S. Détente, diversidade, intranquilidade e ilusões igualitárias (1969-1979) In
Relações Internacionais: dois séculos de História: entre a ordem bipolar e o policentrismo (se
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VISENTINI, P.G.F; PEREIRA, A. D. História do mundo contemporâneo: da Pax Britânica do
século XVIII ao Choque de Civilizações do século XXI. Petrópolis/Rio de Janeiro: Vozes,
2008.

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