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Volume 3
O Pilar de Melhorias Específicas
Como eliminar perdas em processos produtivos
Educação e Treinamento
Manutenção Planejada
Melhorias Específicas
Melhorias no Projeto
Segurança, Saúde
e Meio Ambiente
5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S
Haroldo Ribeiro
Autor de vários Best-Sellers sobre o tema
PDCA Editora
TPM
Collection
Volume 3
O Pilar de Melhorias Específicas
Como eliminar perdas em processos
produtivos
Haroldo Ribeiro
Autor de vários Best-Sellers sobre o tema
Copyright © 2016 por PDCA Editora
Rua Afonso Pena, 229 – Santa Paula
CEP 09541-400 – São Caetano do Sul – SP – Brasil
Telefone: (011) 42271761
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de dezembro de 1907.
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ser reproduzida por qualquer meio, sem autorização prévia do autor. O
Código Penal Brasileiro determina no artigo 184 pena e sanções a infratores
por violação de direitos autorais.
Autor: Haroldo Ribeiro
Capa: Haroldo Ribeiro
Produção Técnica: PDCA Editora
Consulte o site da PDCA para mais informações sobre TPM
(www.pdca.com.br)
CATALOGAÇÃO NA FONTE DO DEPARTAMENTO NACIONAL
DO LIVRO
Ribeiro, Haroldo
TPM Collection© – Volume 3, O Pilar de Melhorias Específicas – Como eliminar perdas
em processos produtivos /Haroldo Ribeiro - São Caetano do Sul: PDCA Editora, 2016
ISBN: 978-85-63402-21-9
1. Administração de empresas 2. Ambiente de trabalho – Administração
3. Controle de qualidade 4. Manutenção Industrial – Administração 5. Manutenção
Autônoma I. Título
I. Título
Página 2
Sobre o Autor
Administrador de Empresas e Engenheiro
Mecânico, com Pós-Graduação em
Manutenção Mecânica.
É autor de mais de 30 livros sobre 5S e TPM
Entre 1984 e 1987 foi engenheiro de projetos
e produtividade na Klabin.
Entre 1987 e 1990 foi engenheiro de
manutenção na COPENE (atualmente
Braskem-Unidade de Insumo Básicos,
Camaçari-BA).
Entre 1990 e 1995 foi engenheiro de paradas de manutenção e Gerente de
uma das unidades de negócio na CEMAN (maior empresa de manutenção
industrial da América Latina, nos anos 90).
Desde 1987 passou a estudar o TPM a partir dos trabalhos do consultor
Seiichi Nakajima e das literaturas do JIPM (Japan Institute for Plant
Maintenance).
Em 1994 apresentou seu case de TPM no Fórum Internacional de TPM.
Em 1995 fundou a PDCA - Consultoria em Qualidade, empresa especializada
em 5S e TPM.
É criador dos maiores portais do mundo de 5S e TPM e da “Certificação 5S”,
em 1996.
Consultor especializado no Japão desde 1997.
Leciona cursos sobre 5S e TPM para a ABRAMAN (Associação Brasileira
de Manutenção e Gestão de Ativos).
É professor de Pós-Graduação na FEI - Faculdade de Engenharia Industrial
e de MBA no INPG (Business School).
Engenheiro e Auditor da Qualidade certificado pela ASQ (American Society
for Quality) – Estados Unidos, desde 1991.
Foi um dos primeiros examinadores do Prêmio Nacional da Qualidade
(1994 e 1997).
Tem artigos publicados no Japão e em várias revistas brasileiras, além de
consultorias realizadas na Europa e diversos países latino-americanos.
Criador dos maiores produtos digitais de 5S e TPM do mercado.
Página 3
Citações sobre o Autor
"A condição de acompanhar a evolução das ciências e ao mesmo tempo manter-se fiel aos
conceitos e princípios dos seus pesquisadores, não é unicamente a capacidade de adaptação
técnica às novas exigências de clientes e mercados, mas acima de tudo o reconhecimento e o
respeito àqueles que as pensaram, desenharam e implantaram. Alheio a modismos
passageiros, caracterizados por distintas denominações do mesmo, de procedimentos que
sugerem caminhos que levam ao mesmo lugar e de abordagens que se confundem com as
propostas originais, o autor e consultor Haroldo Ribeiro, com o rigor e a fidelidade
científica do desenvolvimento de processos, promove o ambiente para o seu aprendizado,
decifra os seus detalhes, alarga o campo do seu uso, simplifica a técnica da sua aplicação e
amplia a interpretação dos resultados alcançados. Planejar, programar, executar,
coordenar e interpretar a manutenção de máquinas, instalações e equipamentos fica
sobremaneira facilitado pela observação da metodologia proposta e pelo rigor e disciplina
descritas com simplicidade e sabedoria pelo autor. Acredito que esta nova obra
do Haroldo Ribeiro, não só contribui para a evolução técnica e administrativa das
empresas, como auxilia na criação de uma cultura empresarial e social voltada para a
eficácia, a determinação, a disciplina e a busca da melhoria contínua. A
documentação científica ficou mais rica com esta publicação e a
Manutenção Produtiva Total (TPM) menos complicada e mais acessível."
Página 4
"Comentar sobre os trabalhos do Haroldo Ribeiro, é falar também um pouco de minha
história como profissional. Conheço-o desde seu período como engenheiro da CEMAN.
Foi em uma visita àquela empresa que tive a oportunidade de conhecer o trabalho iniciado
por eles no âmbito do 5S e do TPM. Isso foi em meados dos anos 90. Um período de
grande aprendizado, pois tive o prazer de compartilhar com ele todo um primeiro
desenvolvimento do plano de implementação do 5S na Mercedes-Benz do Brasil. Foram
longas horas de treinamento para muitos colaboradores que estivemos juntos. Tive o
prazer de apoiá-lo em suas primeiras publicações. Na sequência, demos início a uma
parceria também no desenvolvimento do TPM, período esse depois estendido a um
trabalho conjunto no curso de pós-graduação em Gestão de Manutenção no Centro
Universitário da FEI, fato esse que se mantém até hoje. É com grande felicidade que
recomendo a leitura de um texto expressivo desse grande amigo e profissional.
Tenho certeza de que esta obra será de grande valia no ambiente
empresarial como também no universitário."
Página 5
“Guardo com muito carinho o livro do Haroldo Ribeiro "5S - Um roteiro para uma
implantação bem sucedida" citado em uma das referências de meu livro
"Administração Moderna de Manutenção", em 1994, já na 4ª. edição. Aquele
trabalho eu divulguei (e continuo divulgando) tanto no Brasil como no exterior.
Em Junho de 2013, tive o privilégio de receber autografada, com muita honra, sua então
recente obra "A Certificação 5S" que é um verdadeiro compêndio sobre a matéria e
apresenta propostas inéditas como a Certificação 5S e a Auditoria 5S onde inova
conceitos que somados a sua larga experiência contribuem para o aprimoramento e
inovação do assunto.
Finalizo fazendo duas citações de Confúcio que me parecem muito adequadas neste
caso: "o que quer, o sábio busca em si mesmo" e "pela natureza, os homens
são muito parecidos entre si, o que os diferencia é a experiência e o saber".
Página 6
Um dia precisei de ajuda de alguém que soubesse bastante sobre TPM e de 5S. Após
pesquisas e recomendações conheci Haroldo Ribeiro que aceitou fazer o treinamento e
muito bem o fez. Muito bem avaliado e com excelente material para os treinandos.
Página 7
SUMÁRIO
Assuntos Página
Apresentação 10
Contextualização do Pilar de Melhorias
I 12
Específicas
Os Pilares do TPM 12
II A Eficiência Global dos Equipamentos (OEE) 15
1 Os 16 Tipos de Perdas 16
Como calcular o OEE em Processos Seriados
2 18
(Indústrias de Manufatura)
Como calcular o OEE em Processos Contínuos
3 25
(Indústrias de Processos)
4 Perguntas e Respostas sobre o cálculo do OEE 35
5 Exemplos de Gráficos de OEE 40
III Como Reduzir Perdas no Processo Produtivo 42
Perdas por Parada Programada, Defeito ou Falhas
1 42
do equipamento
2 Perdas por Ajustes de Produção 52
3 Perdas por Setup 53
4 Perdas por Falhas de Processo 53
5 Perdas por Ociosidade e Pequenas Paradas 55
6 Perdas por Baixo Desempenho 56
7 Perdas por defeitos Crônicos do Produto 58
8 Perdas de Materiais e Energia 59
Programas, Ferramentas e Técnicas para atacar
III 61
as Perdas
Passos comum em várias metodologias para atacar
1 61
perdas
Programas, Ferramentas e Técnicas mais comuns
2 64
para atacar perdas
Página 8
Etapas de Implantação do Pilar de Melhorias
IV 89
Específicas
Etapa 1 Seleção dos Equipamentos/Processos como Piloto 90
Constituição e Capacitação dos Grupos de
Etapa 2 90
Trabalho
Etapa 3 Levantamento das Perdas Atuais 92
Etapa 4 Definição dos Temas e Metas para Melhorias 92
Etapa 5 Elaboração do Plano de Melhorias 95
Etapa 6 Mapeamento das análises e Medidas Preventivas 95
Etapa 7 Implementação da Melhoria 97
Etapa 8 Comprovação dos Resultados 97
Etapa 9 Tomada de Providência para Evitar a Recorrência 97
Disseminação das Melhorias Implementadas em
Etapa 10 97
equipamentos/processos
Conclusões 100
Anexos 102
Bibliografia 116
Obras e Produtos do Autor 118
Página 9
APRESENTAÇÃO
Se analisarmos com rigor as diversas perdas que ocorrem nas diversas etapas
dos processos diretos e indiretos das empresas, chegamos a valores
impactantes. O aproveitamento de tempo das pessoas da base da pirâmide,
sem levar em conta a eficiência com que elas executam as suas atividades,
dificilmente atinge 50%. Quando eu faço um diagnóstico em um processo
de manufatura, verifico uma eficiência média que não ultrapassa 70%. Em
processos contínuos e automatizados este índice é maior, mas as perdas,
quando ocorrem são mais volumosas, e podem ser até impactantes em
relação à segurança e aos impactos ambientais.
O TPM, a Manutenção Produtiva Total, que foi criado no Japão no final da
década de 60, serviu como instrumento para que a indústria japonesa
atingisse níveis de excelência em qualidade e produtividade e ajudasse àquele
país a se reerguer economicamente após a derrota sofrida na Segunda
Grande Guerra. Posteriormente passou a ser implementado em indústrias
do mundo inteiro.
Neste pilar eu mostrarei para você cada uma das etapas para a sua
implantação:
Página 10
Apenas para lembrar, os outros volumes da obra TPM Collection©, são:
Volume 1 – TPM – Guia de Implantação - A Metodologia para o Sucesso do
TPM
Volume 2 – 5S - A Base do TPM – Como construir uma base física e
comportamental para o Sucesso do TPM
Volume 4 – O Pilar de Manutenção Autônoma - Como fazer do Operador o
“Dono” do equipamento
Volume 5 – O Pilar de Manutenção Planejada - Como maximizar a
disponibilidade dos equipamentos
Volume 6 – O Pilar de Melhorias no Projeto - Como incorporar o conceito do
“Custo do Ciclo de Vida” em novos equipamentos e projetos
Volume 7 - TPM em áreas de apoio - Como maximizar a eficiência das
atividades de apoio tornando as áreas indiretas em “Fábrica de Serviços”
Volume 8 - Os Pilares de Apoio ao TPM - Como fazer do TPM o Sistema de
Gestão da Empresa.
Você pode adquirir ainda outros livros TPM de minha autoria, impressos ou
digitais, que você pode usar para outros públicos alvos, como Supervisores e
pessoal operacional. Como também adquirir cursos e consultorias
presenciais e à distância. É só entrar em nosso site.
Haroldo Ribeiro
E-mail: pdca@terra.com.br
Site: www.pdca.com.br
Blog: www.harib5s.blogspot.com.br
YouTube:
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Skype: harib5s
Página 11
Contextualização do Pilar de Melhorias Específicas
Os Pilares do TPM
Página 12
comprometer os resultados do TPM caso estejam com níveis baixos de 5S,
estrutural e/ou comportamental.
A figura apresenta todos os pilares do TPM. São eles que, quando tratados
em sua totalidade e de maneira harmônica, tendem a atingir a Zero Falha do
equipamento, Zero Perda no Processo, Zero Defeito do produto, Zero
Acidente de trabalho e Zero Poluição para o meio ambiente.
Página 13
Manutenção da Qualidade - Abordagem do gerenciamento dos
equipamentos para garantir a qualidade intrínseca do produto e
reduzir custos com retrabalho/reprocessamento.
Página 14
de operadores, pessoal da Manutenção, supervisores e engenheiros
(podendo envolver também o pessoal da Logística). Na prática, é um pilar
que visa identificar, medir e atacar as perdas nos processos produtivos.
Há empresas que têm uma estrutura para atacar problemas mais complexos
e que geram grandes perdas por intermédio de técnicas de 6-Sigma. Outras
costumam tratar perdas mais simples por meio dos Grupos de CCQ
(Círculos de Controle de Qualidade). Caso seja conveniente, com a
implantação do TPM todas as perdas e ganhos são compilados dentro deste
pilar.
Página 15
atua preponderantemente sobre perdas relacionadas aos processos diretos e
indiretos que contribuem para o custo dos produtos. Por se tratar de um
indicador usado desde o final de década de 60 por empresas em todo o
mundo, o seu resultado é numérico e pode ser comparado com de outros
processos e empresas, principalmente de características semelhantes ou de
suas concorrentes.
1. Os 16 Tipos de Perdas
Página 16
As Perdas que influenciam a eficiência da utilização de materiais e
energia
14. Desperdício de energia
15. Perdas de materiais (defeitos durante a operação, defeitos e refugos no
início de operação, cortes de materiais adicionais, peso, excessos)
16. Matrizes, ferramentas, gabaritos, moldes, estampos.
Página 17
Alto risco de acidentes e poluição (por conta de pressurizações e
materiais químicos e inflamáveis);
Normalmente há uma parada de diversos equipamentos quando suas
“campanhas” (tempo em que os equipamentos funcionam
continuamente) chegam a um baixo desempenho (há normas que
tornam as inspeções e revisões obrigatórias).
Página 18
Diagrama 1 - Estrutura de Horas Perdidas em processos seriados
Página 19
2.3. Perda por pequenas paradas ou operação em vazio
Uma pequena parada, denominada no Japão como “chokotei”, não é
considerada uma quebra, pois se trata de uma interrupção momentânea.
Uma operação em vazio, ou a ativação de um mecanismo automático de
parada em função de alguma irregularidade do produto processado, são
exemplos deste tipo de parada, onde basta um reset do equipamento para a
continuidade da operação.
Página 20
Roteiro para levantamento da Eficiência Global do Equipamento
Processo Seriado
Ou seja:
Página 21
Exemplo 1
Resolução
Página 22
⇒ Tempo Operacional : 262 horas
Ou seja,
Página 23
Resolução:
Ou seja,
Peças refugadas = 10
Peças retrabalhadas = 16
Resolução:
Página 24
O OEE é o resultado do produto dos índices calculados nos exemplos
acima. Logo:
Página 25
O Diagrama 2 apresenta graficamente as perdas que influenciam o OEE em
processos contínuos.
Página 26
Para minimizar tais perdas, a empresa deve permanentemente oferecer ao
mercado produtos de qualidade, ter um preço competitivo, cumprir
rigorosamente os prazos acordados e desenvolver novos produtos. Com
isto há uma tendência de um maior volume por pedido, reduzindo a
necessidade de trocas frequentes.
Página 27
Um bom planejamento de parada e de partida e a utilização de técnicas e
procedimentos para mudanças de linhas são fatores que contribuem para
minimizar tais perdas.
Uma análise de causa e efeito poderá demonstrar quais são os fatores que
estão contribuindo para estes problemas (habilidade, tecnologia,
procedimento, matéria-prima, contaminação, instrumentos de controle,
falhas etc.).
Da mesma forma que o item 3.7, uma análise detalhada deve ser feita para
atacar as fontes dos problemas que impedem a obtenção das especificações
na primeira tentativa.
Página 28
Perdas Definição Unid. Exemplos
3.1 - Parada de Tempo perdido quando há Dias Parada da planta, serviços
Manutenção parada para manutenção periódicos, inspeções
periódica da planta regulamentares, inspeção
autônoma, Recuperação geral, etc.
3.2 - Ajuste de Tempo perdido quando as Dias Parada para ajuste de produção,
Produção alterações no suprimento e Parada para redução de estoque,
demanda exigem ajustes no etc.
plano de produção.
3.3 - Falha do Tempo perdido quando o Horas Falhas de bombas, Danos nos
Equipamento equipamento perde mancais, quebras de eixos, queima
repentinamente suas funções de motores, etc.
básicas.
3.4 - Falha do Tempo perdido devido a Horas Vazamentos, derramamentos,
Processo fatores externos tais como entupimentos, corrosão, erosão,
mudanças nas propriedades dispersão de pó, falhas de
químicas ou físicas dos operação, etc.
materiais processados, erros
de operação, matéria-prima
defeituosa, etc.
3.5 - Produção Tempo e produção perdida Ton., Redução da produção durante a
Normal durante parada e partida da Horas preparação para parada e partida e
planta e por troca de por troca de produto.
produtos.
3.6 - Produção Perdas de produção devido Ton. Operação em carga baixa,
Anormal à baixa performance por Operação em baixa velocidade e
mau funcionamento e operações abaixo da produção
anormalidades. padrão.
3.7 - Produto Perdas devido à produção Horas, Perdas de tempo e de produto
Defeituoso de produtos rejeitados, Ton., $ devido à fabricação de produtos
perdas físicas dos produtos que não estão de acordo com as
rejeitados, perdas financeiras especificações.
devido a produtos de
segunda linha.
3.8 - Reprocesso Perdas por reciclagem Horas,
Reciclagem de produtos não
devido o retorno do produto Ton., $
conforme no final do processo
para ser reprocessado. para o seu início buscando-se
atingir a especificação.
Tabela 1 – Resumo das oito grandes perdas de processos contínuos.
Página 29
Gráfico 1 – Ilustração das oito grandes perdas em processos contínuos
Página 30
Roteiro para levantamento da Eficiência Global do Equipamento
Processo Contínuo
Exemplo 2
Página 31
Índice de Disponibilidade Operacional (IDO)
IDO = Produção Teórica no Tempo Calendário – (perdas por paradas, ajustes e falhas) x 100
Produção Teórica no Tempo Calendário
Página 32
Índice de Performance Operacional (IPO)
Página 33
Índice da Qualidade (IQ)
IQ = 99.555,25 x 100
104.795
Página 34
4. Perguntas e Respostas sobre o cálculo do OEE
4.1.Como calcular OEE em linhas que trocam os produtos com muita frequência?
4.2.Como calcular OEE em máquinas, linhas ou processos que estão ociosas por questão
de demanda?
Para processos contínuos, como foi visto, estas perdas entram no cálculo do
OEE. Para processos seriados, estas perdas são expurgadas do cálculo.
4.3.Como calcular OEE em máquinas, linhas ou processos que não são gargalos?
4.4. Como calcular OEE em máquinas que possuem standby (reservas prontas para
entrar em operação)?
Página 35
não é prejudicado quando há uma interrupção programada ou acidental de
um equipamento e entrada automática em operação do reserva. Porém, para
os casos de parada acidental, este evento deve ser contabilizado para análise
de causa raiz e estatísticas da Manutenção.
Fator Variáveis
Ambiente Temperatura Umidade
Ferramental Fornecedor Modelo
Equipamento Fabricante Modelo
Matéria-Prima Qualidade Fornecedor
Nível de Demanda Alto Médio Baixo
Tabela 2 – Exemplo de variáveis que podem interferir na produção teórica
Página 36
4.6. Como definir meta de OEE?
A meta do OEE é estabelecida de duas formas. A mais comum é usar o
conhecimento das lideranças e técnicos da Produção, Engenharia e
Manutenção. Baseado no valor atual e no conhecimento sobre as perdas, e o
real potencial de melhorias, estabelecer metas intermediárias (trimestral,
semestral e anual) e finais (anual, bienal ou trienal). Outra maneira de
estabelecer meta é por meio de benchmarking em outras instalações, literaturas
ou consultorias especializadas. Em qualquer destes casos, verificar se as
variáveis são idênticas ao da instalação em questão.
Página 37
4.10. As possíveis paradas para atividades de Manutenção Autônoma influenciam o
OEE?
Da mesma forma que ocorre nas rotinas de limpeza, estas perdas
influenciam o Índice de Performance Operacional. Ao longo do tempo, os
benefícios destas atividades melhoram a disponibilidade do equipamento,
por meio de redução de quebras acidentais e da redução das pequenas
paradas.
Página 38
4.14. O OEE em determinado dia pode ser superior a 100% ?
Há situações que este indicador pode ser superior a 100%. Exemplos:
Página 39
5. Exemplos de Gráficos de OEE
100 UCL=99,78
Individual Value
Mean=66,25
50
LCL=32,72
1
0
Subgroup 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71
DIAS 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71
Página 40
I Chart for OEE by STATUS - DISA 1
FASE1 FASE2 FASE3
110
100 UCL=99,46
Individual Value
90
Mean=83,8
80
70 LCL=68,14
60
50
40
Subgroup 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33
DIAS 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33
100 UCL=99,31
Individual Value
Mean=76,12
50 LCL=52,92
Subgroup 1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61
DIAS 1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61
Página 41
II.Como Reduzir Perdas no Processo Produtivo
O (re)conhecimento das grandes perdas, as medidas, etapas e ferramentas
para a obtenção da quebra zero e perda zero, são fundamentais para a
promoção da Melhorias Específicas do equipamento e do processo.
Página 42
Garantir
Regenerar o Sanar os Incrementar a
uma Obedecer envelhecimento capacitação técnica
pontos
estrutura às
falhos
das condições Detecção Estabelecer Prevenir Prevenir
decorrentes
condiçõe de uso precoce da métodos de erros de erros de
do Projeto
s físicas deterioração reparo operação reparo
Limpeza Operar com Inspecionar Padronizar
Reforçar Analisar Analisar
Aperto capacidade com os 5 métodos de
partes para causa dos causas de
Lubrifica de projeto e sentidos as desmontage
aumentar a erros erros de
ção valores partes do m, vida útil: Melhorar reparos
Preparar limites equipamento remontem,
estruturas e projeto de Melhorar
padrões Padronizar Preparar medição mecanismos controle métodos
de métodos de rotinas de Padronizar
, materiais e Providencia de
limpeza e operação inspeção partes embalagens, r “travas” à manuseio
lubrificaçOperar e diárias Melhorarprecisão prova de Estabelece
ão melhorar Levantar o ferramentas
dimensional, falhas r métodos
condições tempo médio e precisão na Controlar de estoque
operacionais entre falhas dispositivos
montagem, visualmente de
para cada (MTBF) e Melhorarfortalecer condições sobressale
unidade estimar a vida estrutura do
partes do ntes
Cuidar das útil equipament
montadas, equipament Melhorar
instalações Aprender a o para aumentar o ferramenta
elétricas, interpretar facilitar o
resistência Padronizar e
hidráulicas, sintomas reparo ao desgaste métodos de dispositivo
etc. anormais Fixar e a corrosão, operação e s de
Ter cuidado Estudar padrões para
analisar ajuste reparo
com sujeira parâmetros e sobressalent
rugosidade, Simplificar
e poluição métodos de es capacidade e
nas partes medir-se a Reduzir padronizar
móveis deterioração quebras por procedime
Operar em fadiga ntos
boas Segurança
condições
ambientais
Tabela 3 – Medidas para a obtenção de quebra zero
Página 43
Estabelecer condições básicas operacionais
Operar de acordo com as condições de uso
Eliminar desgaste acelerado
Preparar inspeção diária e padrões de lubrificação a ser usado pelo
operador.
Página 44
A regeneração ocorre com a realização das seguintes atividades:
Executar serviços e inspeções periódicas
Elaboração de padrões para condução da manutenção e inspeção regular
Revitalização periódica das máquinas
Estimativa da vida útil.
Página 45
1.2. Melhorar a eficiência da equipe de manutenção
Algumas atividades podem melhorar significativamente a produtividade da
Manutenção:
Melhorar o planejamento das atividades por meio de históricos de
quebras, de serviços executados, de inspeções realizadas, de dados
disponíveis em software, de informações da produção e do PCP,
etc.
Utilizar metodologia mais moderna por meio de pesquisa com
fabricantes de equipamentos, sobressalentes, ferramentas,
dispositivos
Solicitar que técnicos e executantes elaborem e/ou revisem
procedimentos. Podem ser feitos benchmarkings com outras
unidades do empresa (se houver), e fabricantes de equipamentos
ou sobressalentes.
Melhorar a programação dos serviços, incluindo interface entre as
especialidades, produção/operação e possíveis Terceiros.
Capacitar os executantes de acordo com a característica do serviço
Providenciar ferramental adequado para o serviço
Garantir a disponibilidade dos sobressalentes antes da liberação do
equipamento ou inicio de uma parada.
1.3. Entender os dois tipos de quebras: (a) perda da função e (b) redução
da função
Operação e Manutenção devem consensar sobre as prioridades dos serviços
solicitados para que não haja uma sobrecarga de “Prioridade 0” (ou
“Urgentes”). Quando não há um entendimento conjunto do que é perda de
rendimento do equipamento” e alta probabilidade de falha”, há uma
“inflação” na valorização do problema, e uma consequente perda de
visibilidade daquilo que é realmente emergencial ou urgente. Isto gera
aumento de custos da Manutenção, aumento do lucro cessante para a
Operação e de stress para ambos. Este problema é atacado quando se define
que todo o serviço urgente deve ser aprovado pelos Gerentes de ambos os
setores, Manutenção e Operação).
Página 46
Enquanto os acidentes imprevistos possuem causas bem delimitadas, mas
que representam valores significativos, os fatores crônicos exigem várias
medidas corretivas, muitas delas oriundas de um amplo estudo de
engenharia.
QUEBRAS / FALHAS
CRÔNICAS
Deformação, Vibração
Ferrugem, Sujeira, Vazamento
Entupimento, Resíduos Metálicos
Tratamento Provisório (Fita crepe, arame)
Mau Posicionamento, Aquecimento
Odor Anormal, Ruído Excessivo
Poeira, Sujeira, Excesso de Graxa
Etc.
Falhas Latentes - Defeitos
inconscientes ou ocultos para os
quais não atribuímos importância,
mas que dão origem às quebras
Figura 5 – Ilustração das Falhas Aleatórias e Falhas Crônicas
Página 47
Figura 6 – Gráfico apresentando o objetivo da redução e eliminação das perdas
esporádicas ao longo do tempo.
Página 48
As falhas inconscientes de ordem psicológicas são falhas não consideradas
por falta de conscientização ou carência de capacitação técnica dos
operadores e pessoal da Manutenção. Por exemplo:
Indiferença;
Falhas despercebidas;
Falhas não consideradas por serem enquadradas como desprezíveis.
Página 49
check-lists (ver Pilar Manutenção Autônoma). A inspeção autônoma é
facilitada quando o operador é qualificado pela Manutenção para verificar
possíveis problemas em sua fase precoce usando os sentidos naturais da
audição (vibração, atritos); da visão (trincas, vazamentos, ajustes, corrosão,
funcionamento irregular); do olfato (fuga de produtos, “cheiro de
queimado”); e do tato (vibração, vazamento, trincas, viscosidade). O paladar
é usado em testes de degustação em indústrias alimentícias.
Página 50
1.9. Restaurar deterioração
A função primária da Manutenção é manter as condições básicas dos
equipamentos, ou seja, o nível de desgaste do equipamento não pode
influenciar a sua confiabilidade. Logo, Operação e Manutenção devem
levantar as anomalias do equipamento e planejar as atividades de resgatar as
condições básicas trazendo o equipamento à condição de “novo”. Cabe a
Manutenção encontrar o ponto adequado da intervenção evitando, de um
lado comprometer a confiabilidade, provocando quebras acidentais, e de
outro lado parar o equipamento antes do momento adequado, aumentando
custos de manutenção e gerando perdas desnecessárias de produção.
Página 51
2. Perdas por Ajustes de Produção
As perdas decorrentes de ajustes prejudicam sobremaneira o OEE. Algumas
medidas podem ser tomadas para reduzir estas perdas:
2.1 Manter alta a qualidade dos produtos, custo baixo, prazo de entrega
adequado
Caso a qualidade dos produtos, o baixo custo e o prazo de entrega atendam
as necessidades do mercado, há uma tendência de maior volume de cada
produto vendido, somando-se as demandas de vários clientes.
Evidentemente para a obtenção destes requisitos, várias medidas
interdepartamentais devem ser tomadas pela empresa.
Página 52
3. Perdas por Setup
As perdas por Setup também prejudicam demasiadamente o OEE. Outras
medidas podem ser tomadas para reduzir estas perdas:
Página 53
4.2. Atacar e prevenir entupimentos
Se o operador conhece adequadamente o processo e faz o devido
monitoramento, parte dos entupimentos são evitados. Além disto, a
utilização de produtos que evitam entupimento ou modificações na estrutura
ou material das tubulações, contribuem sobremaneira para reduzir este tipo
de perda.
Página 54
4.7. Promover medidas para evitar defeitos do produto
Se a análise da causa raiz de não conformidade do produto feita por
especialistas e operadores não chegar a extinção eficaz do problema,
desenvolver procedimentos e mecanismos à prova de falha (Poka-Yokes).
Página 55
acontecimento (gemba). Podem ser consultados fabricantes, consultores
técnicos e empresas (ou outras unidades da própria empresa), para verificar
a existência do mesmo problema, e como está ou foi tratado.
Página 56
esta situação é melhorada alterando o layout das tubulações, melhorando a
inclinação, trocando válvulas e conexões, eliminando trechos que permitem
a precipitação do produto em locais indesejados, melhorando o
revestimento interno da tubulação para reduzir atritos e aderências
indesejadas.
Página 57
7. Perdas por defeitos Crônicos do Produto
Esta perda é provocada pela rejeição parcial (reprocesso ou retrabalho) ou
total do produto (refugo, scrap). Algumas dicas como eliminá-las ou reduzi-
las:
Página 58
8. Perdas de Materiais e Energia
As perdas de materiais de consumo, matéria-prima ou aditivos, bem como a
perda de energia (elétrica, térmica, combustível, etc.), também devem ser
questionadas e atacadas. Seguem algumas dicas:
Página 59
contenção da sujeira, provoca reduções da frequência e do tempo de
limpeza.
Página 60
III. Programas, ferramentas e técnicas para atacar
as perdas
Neste item são apresentados os principais programas, ferramentas e técnicas
para atacar perdas. O objetivo é apenas apresentá-los de maneira sucinta, já
que cada um possui determinadas complexidades que exigem maior
aprofundamento que pode ser encontrado na bibliografia respectiva.
Passos Conteúdo
Passo Inicial: Selecionar a 1.Selecionar a perda
Perda a ser atacada 2.Compor equipe responsável por atacar a perda
3.Planejar atividades
Passo 1: Compreender a 1.Identificar gargalos
situação 2.Medir falhas, defeitos e outras perdas
3.Estabelecer prazos e metas
Passo 2: Descobrir e eliminar 4.Descobrir anormalidades
anormalidades 5.Reparar deteriorações e falhas menores
6.Resgatar condições básicas do equipamento
Passo 3: Analisar causas 7.Estratificar e analisar perdas
8.Aplicar técnicas analíticas (FMEA, P-M Análise,
Ferramentas da Qualidade, etc.)
9. Empregar tecnologias específicas, protótipos,
experimentos
Passo 4: Planejar melhorias 10. Propor melhorias e preparar desenhos
11. Analisar custo-benefício da melhoria e prever orçamento
Passo 5: Implantar melhorias 12. Executar plano de melhorias
13. Fazer testes prévios
14. Elaborar instruções para o novo processo
Passo 6: Verificar resultados 15. Avaliar resultados ao longo do tempo
16. Verificar se as metas estão sendo alcançadas
17. Caso negativo, retornar ao passo 3
Passo 7: Consolidar ganhos 18. Desenvolver padrões de controle para garantir os ganhos
19. Elaborar Procedimentos Operacionais e Manuais
20. Usar conhecimento para montar programa de prevenção
de problemas
Tabela 4 – Exemplo genérico de passos para atacar perdas comuns nas diversas
metodologias
Página 61
Passo Inicial: Selecionar a perda a ser atacada
Página 62
inspeções, etc. É importante que, antes de partir para análises mais
complexas, sejam verificados os problemas menores e resgatadas as
condições básicas de funcionamento do equipamento.
Página 63
Passo 7: Consolidar ganhos
Uma das maneiras de garantir ganhos ao longo do tempo, é manter as
condições básicas de funcionamento previstas. Posteriormente, criar
procedimentos padronizados e treinar os usuários (operadores e
mantenedores) para a sua devida utilização. As lideranças devem preparar
um check-list para realização de auditorias com o objetivo de evitar a
degradação do sistema proposto ao longo do tempo.
Página 64
2.1.1.Fluxograma
Conceito
Objetivos
Símbolos
Página 65
Inicio ou Final - Serve para definir etapas iniciais
e finais de um fluxograma.
Solicitar Receber
aprovação 3 aprovação 3
Página 66
Como elaborar
2.1.2.Brainstorming
Conceito
Objetivos
Fundamentos
Página 67
Como realizar
a) Define-se o tema a ser discutido;
b) Planeja-se a reunião (local, horário, pauta, duração, documentos/registros
necessários);
c) Convocam-se, com antecedência, as pessoas que podem contribuir para o
objeto da reunião;
d) Inicia-se a reunião definindo-se claramente o tema a ser discutido;
e) Procura-se criar um ambiente descontraído, mostrando-se a importância
da participação e cooperação de todos;
f) Realiza-se o brainstorming, solicitando-se a opinião de cada um numa
ordem que não busque discriminar as pessoas pelas suas funções;
g) Analisam-se todas as opiniões depois de apresentadas, procurando-se
enriquecê-las e priorizá-las.
Conceitos
Página 68
Objetivos
Método 6M
Página 69
Man - Mão-de-obra
Materials - Materiais
Machines - Máquinas
Methods - Métodos
Measurements -Medições
Market -Mercado
Como desenvolver
a) Define-se o efeito (problema ou resultado desejado);
b) Identificam-se as possíveis causas, agrupando-as de acordo com um dos
M. Estas causas podem já ser fundamentadas em registros ou levantadas
em um brainstorming;
c) Procura-se ter cuidados em separar causas de efeitos, uma vez que as
causas levantadas são efeitos de outras causas (“ramificação”). A sugestão
é só ramificar as causas com grande probabilidade de ser uma das maiores
responsáveis pelo efeito final.
Outro cuidado que se deve ter é com as causas que podem estar presentes
em vários lugares (“efeito cruzado”). Quando isto ocorre, procura-se
“ramificá-la” e estudar os fatores que estão contribuindo para que esta
ocorra.
Página 70
2.1.4.Coleta de dados
Conceito
Objetivo
Página 71
Cuidados
Como preparar
Página 72
Como coletar
2.1.5.Estratificação
Conceito
Objetivo
Página 73
Quando utilizar
Como fazer
a) Seleciona-se determinado fator;
b) Levanta-se dados;
c) Agrupa-se os dados em categorias;
d) Esboça-se um ou mais gráficos com os dados coletados;
e) Analisa-se o gráfico, observando os valores absolutos e relativos, com
base em critérios estatísticos.
2.1.6.Histograma
Conceito
Página 74
Objetivo
2.1.7.Diagrama de Pareto
Conceito
Objetivo
Quando utilizar
Página 75
Como fazer
2.1.8.Cartas de Controle
Conceito
Quando utilizar
Página 77
2.1.9.Diagrama de Dispersão
Conceito
Objetivo
Quando utilizar
Quando necessitar visualizar o que acontece com uma variável quando outra
variável se altera, para saber se as duas estão relacionadas.
Como fazer
1) Colete de 50 a 100 pares de amostras de dados que você imagina
poderem estar relacionados e construa uma folha de dados.
2) Desenhe os eixos horizontal e vertical do diagrama.
3) Marque os dados no diagrama. Se houver valores repetidos, circule-os
tantas vezes quanto necessário.
Página 78
2.2 MASP
Após o conhecimento das Ferramentas da Qualidade, a Metodologia de
Análise e Solução de Problemas é desenvolvida em seis etapas:
Página 79
Etapa 5 - Verifica-se se o bloqueio foi efetivo
a) Usa-se o Diagrama de Pareto;
b) Usam-se cartas de controle;
c) Conversa-se com o pessoal envolvido.
Caso o bloqueio não tenha sido efetivo significa que a causa fundamental do
problema não foi atacada. Retorna-se então para a etapa 2.
Etapa 6 - Padroniza-se
a) Define-se: Quem, o que, como, quando, onde e por que? (5W 1H);
b) Treina-se o pessoal;
c) Acompanham-se os resultados.
É bom lembrar que enquanto a rotina não estiver sob controle, a principal
preocupação deve ser voltada para a qualidade intrínseca (características que
compõem o produto). Após o controle da rotina, é conduzido o controle
dos custos e do atendimento.
2.3 Análise dos “5 Por Quês” (ou “Por que – Por que”) - Ver
exemplo no anexo 7
Página 80
ser desenvolvida em escritório, mas dentro da planta, com participação dos
operadores, sempre que possível.
Etapas de aplicação
Etapa 1
Fazer o registro da análise para facilitar controle e rastreabilidade.
Etapa 2
No “1o Round” todas as condições básicas para ocorrência do problema, que
em primeira instância são constituídas de mau funcionamento de
subsistemas do equipamento.
Etapa 5
Caso determinada suspeita não seja confirmada, suspender a análise por esta
linha de suspeita e iniciar por outra suspeita.
Etapa 6
Fazer as demais perguntas registrando-as na linha superior das células do 2o,
3o, 4o ou 5o Round, conforme o avanço da análise.
Página 81
suspeitas. Aquelas que chegarem ao 5o Round com a suspeita confirmada,
deverão ter uma proposta de ação de melhoria, para prevenir a reincidência.
Etapa 7
A maioria das propostas de ações de melhoria é:
Recondução do equipamento ao seu perfil ideal, ou seja, restauração
das condições básicas do projeto original;
Cumprimento rigoroso das condições de uso para os quais o
equipamento foi projetado (melhoria dos procedimentos de
operação, lubrificação, manutenção, regulagem, etc.);
Melhoria dos pontos fracos de projeto (introdução de modificações);
Melhoria do método de inspeção, para detecção precoce das
anormalidades (prevenção das falhas).
A análise P-M (Physical Phenomenon and the Mechanism Analysis) é uma técnica
desenvolvida para analisar fenômenos como falhas ou defeitos de processo
em termos de seus princípios físicos e elucidar os mecanismos que regem
estes fenômenos em relação as quatro “entradas” na produção
(equipamento, materiais, pessoas e métodos). Com isto são removidos
sistematicamente os defeitos que contribuem para as perdas crônicas.
Página 82
c) Não se conhece o princípio da manufatura
Desconhece-se em que princípio de manufatura está sendo baseada a
operação
Desconhece-se quais são as causas fundamentais do princípio da
manufatura
1. Esclarecer o problema
2. Analisar o problema
3. Listar todas as condições potencialmente relacionadas ao problema
4. Buscar a correlação entre homem, máquina e material
5. Planejar a investigação
6. Investigar funções deficientes
7. Elaborar planos de melhorias.
Página 83
Etapa 2 - Analisar o problema
Consideram-se as leis físicas que estão por trás dos fenômenos observados.
Esta análise é importante porque:
a) A física fornece uma visão única do fenômeno e conduz às causas;
b) A investigação lógica e sistemática garante que fatores não serão
ignorados;
c) Desencoraja a confiança na intuição e “chute”;
d) Força-nos a reavaliar as causas básicas, ações corretivas e itens de
controle para perdas crônicas atacadas sem sucesso no passado.
Página 84
Etapa 6 - Investigar funções deficientes
a) Investigam-se todos os itens planejados na etapa anterior;
b) Registram-se as influências dos pequenos defeitos e as condições ótimas a
serem obtidas;
c) Evita-se a abordagem “causa-efeito” convencional, não ignorando os
desvios de função que poderiam ser considerados inofensivos.
A Análise P-M é especialmente usada para atacar perdas que surgem de uma
variedade de causas inter-relacionadas, problemas que não foram
solucionados por análises mais simples. Por esta razão, forças-tarefas
geralmente usam Análise P-M quando necessitam reduzir taxa de defeitos
entre 5% para zero.
2.6 6-Sigma
Embora tenho sido criada pela Motorola, a ferramenta 6-Sigma (Six-Sigma)
passou a ser difundida fortemente no Ocidente na década de 90,
principalmente após excelentes resultados alcançados pela General Electric.
É uma ferramenta que utiliza técnicas avançadas de estatística para atingir
resultados financeiros significativos por meio de trabalhos realizados por
técnicos denominados “White Belt”, “Green Belt”, “Black Belt”, e até “Master
Black-belt”.
Página 85
O Six Sigma utiliza etapas conhecidas como DMAIC para se solucionar
problemas, ou para a obtenção de resultados de alta performance. Cada letra
é uma etapa da ferramenta:
D – Define - Definir formalmente os objetivos de melhoria do processo
que sejam consistentes com as demandas do cliente e a estratégia da
empresa.
M – Measure - Medir para definir as medições base no processo atual para
comparação futura. Mapear e medir o processo em questão e coletar os
dados necessários do processo.
A- Analyze - Analisar para verificar o relacionamento e causalidade dos
fatores. Qual é o relacionamento? Há outros fatores que não foram
considerados?
I – Improve - Melhorar e otimizar o processo em base à análise, usando
técnicas como desenho de experimentos.
C – Control - Controlar o processo com testes piloto, realizar a transição
para a produção, e depois medir continuamente o processo para garantir que
as variações são corrigidas antes de se transformarem em defeitos.
Página 86
Reduzir a probabilidade de falhas potenciais (ou seja, que ainda não
tenham ocorridos) em produtos e/ou processos já em operação;
Aumentar a confiabilidade de produtos ou processos já em operação por
meio da análise das falhas que já ocorreram.
A análise é feita por um grupo de pessoas que identificam para o produto
e/ou processo em questão suas funções, os tipos de falhas que podem
ocorrer, os efeitos e as possíveis causas desta falha. Posteriormente se avalia
os riscos de cada causa de falha por meio de indicadores, tomando-se as
ações para reduzir estes riscos, aumentando a confiabilidade do produto
e/ou processo.
2.8 A3
Página 87
Figura 7 – Exemplo de aplicação do A3
Página 88
IV. Etapas de implantação do Pilar de Melhorias
Específicas
A figura 8 apresenta um exemplo da definição de objetivos para o pilar
Melhorias Específicas a partir de um contexto histórico.
Página 89
Etapa 1 – Seleção dos equipamentos/processos como piloto
Identificar os equipamentos/processos que possuam maiores perdas,
gargalos e/ou possibilitem replicação horizontal (relatórios de
produção, perdas financeiras, investimentos e outros). A sugestão é
levantar os produtos mais importantes da empresa. Ou seja, aqueles
que influenciam diretamente na lucratividade da empresa, ora pelo
volume, ora pela margem de lucro, ora pelo posicionamento
estratégico em relação ao mercado atual e futuro, colocando-os em
um Diagrama de Pareto. Depois, fazer um levantamento para
identificar possíveis perdas ao longo de sua produção, por meio de
macrofluxograma. A partir daí, desenvolver outro Diagrama de Pareto
para definir o processo piloto e a sequência de replicação (próximos
equipamentos e/ou processos).
Apenas lembrando que o Piloto deste Pilar não obrigatoriamente
coincide com o do Pilar de Manutenção Autônoma. Naquele pilar o
Piloto é definido a partir da constatação de que o operador tem uma
participação importante na confiabilidade do equipamento fazendo
operações corretas, mantendo o equipamento limpo, fazendo inspeções
em partes que historicamente apresentam falhas e até fazendo pequenos
reparos. No pilar de Melhorias Específicas o piloto, caso seja o
equipamento, pode ser escolhido por outros tipos de perdas, como setup,
deficiência de projeto, layout, transporte ou transferência de produtos,
ferramental, etc.
Página 90
Tipo de Características Vantagens Desvantagens
Grupo de
Melhorias
Centralizado Apenas pessoas Evita treinamento As prioridades para a
treinadas na massificado identificação e a solução dos
metodologia de Garante maior problemas não partem da
solução de eficácia na própria área a ser beneficiada
problemas utilização da Cria gargalos pois os projetos
coordenam as metodologia dependem de poucas pessoas
melhorias Há maior controle para avançar
dos projetos de Não cria o mesmo nível de
melhorias comprometimento com a
execução das melhorias
Obriga que os
coordenadores entendam do
processo relacionado ao
projeto
Nem sempre as medidas
sugeridas estão compatíveis
com disponibilidade de
tempo e recursos da área
beneficiada pelo projeto
Nem sempre as pessoas da
área a ser beneficiada são
liberadas pelas lideranças em
função das programações de
serviços
Descentralizado Todas as O inverso das O inverso das vantagens dos
pessoas dos desvantagens dos grupos centralizados
grupos são grupos
treinadas na centralizados
metodologia de
solução de
problemas
Misto São treinadas Evita as A capacitação envolve
algumas pessoas desvantagens poucas pessoas por turma, já
das áreas na apresentadas nos que é improvável que toda a
metodologia de dois modelos equipe de uma só área seja
solução de anteriores. liberada
problemas à
medida que há
demandas de
melhorias
Tabela 5 – Tipos de grupos de melhorias e suas respectivas vantagens e desvantagens.
Página 91
Treinar o(s) grupo(s) em cálculo de eficiência – Eficiência Global do
Equipamento (OEE), Índice de Disponibilidade Operacional (IDO),
Índice de Performance Operacional (IPO) e Índice da Qualidade
(IQ).
Treinar o(s) grupo(s) na metodologia das 16 grandes perdas.
Página 92
Reunir a equipe envolvida e treiná-la nos conceitos e demonstração
da Eficiência Global do Equipamento (OEE) e na metodologia das
16 grandes perdas.
Definir com a equipe o cronograma de reuniões para análise das
perdas.
Definir metas para os temas levantados com o objetivo de eliminar
ou reduzir ao máximo as perdas.
Perda
Perda
01 crdg.me.01 A PO1 R$ 70.000 Elevado número falhas sistema de comando e controle. 2001 ME R$ 50.000
02 crdg.me.03 B PO1 R$ 20.000 Elevado número falhas sistema monitor de vibração LM2500. 2001 ME R$ 10.000
03 crdg.me.09 B PO1 R$ 40.000 Elevado número falhas conector sensor velocidade PT. 2001 ME R$ 300
04 crdt.mp.03 B PO1 R$ 15.000 Elevada resistência ôhmica malha aterramento torres de LT's. 2002 MP R$ 9.500
05 crdh.me.01 A PO4 R$ 98.164 Racionalizar o consumo de energia na UHE-Samuel. 2002 ME R$ 15.000
06 crdt.mp.04 B PF5 R$ 5.661 Dificuldade de identificação dos valores de pressão de óleo. 2001 MP R$ 2.350
07 crdt.mp.08 B PF5 R$ 6.500 Diversidade de modelos de recipiente sílica-gel. 2002 MP R$ 3.000
08 crdt.mp.01 B PF13 R$ 27.324 Baixa flexibilidade do setor 69kV SE-JP. 2002 MP R$ 9.350
09 crdh.me.01 A PF5 R$ 250.000 Corrosão nas palhetas diretrizes. 2002 ME R$ 32.000
10 crdt.ma.01 B PO1 R$ 7.500 Elevado tempo de recomposição LT 230 kV SMJP. 2001 MA R$ 3.700
11 crdh.mp.50 B PF5 R$ 4.230 Vazamento de óleo pelo filtro do M.C. 2001 MP R$ 230
12 crdh.mp.01 B PF5 R$ 1.386 Vazamento de óleo no sistema de resfriamento do MGS. 2001 MP R$ 730
Total de Temas: Total de melhorias implementadas: Perdas eliminadas 2001: R$ 1.962.351,00
Legenda:
Matriz de Decisão
Identificação da perda Dificuldade Situação
R$x1000
200
A C
Perda
Página 93
Figura 12 - Exemplo de Evolução das Perdas
Página 94
Etapa 5 – Elaboração do Plano de Melhorias
Reunir a equipe para analisar a causa raiz da(s) perda(s) identificada(s)
por intermédio de ferramentas da metodologia de solução de
problemas (análise dos 5 por quês, análise de falha e outras).
Elaborar árvore de causa para as possíveis causas identificadas.
Priorizar a melhoria a ser implementada, identificando o possível
ganho em relação à eficiência global (percentual de ganho).
Estabelecer metas para implementação das melhorias.
Elaborar um cronograma detalhado com prazos previstos para início
e término das atividades.
Enviar os rascunhos do plano para análise do Grupo de Melhorias
Específicas.
Página 95
Fator Item de Controle
Produtividade (P) Aumento da produtividade do trabalho (Índice de Produção)
Aumento da produtividade do equipamento (Índice de
Performance)
Aumento do rendimento do produto (Índice da Qualidade)
Aumento do MTBF (tempo médio entre falhas)
Diminuição do MTTR (tempo médio entre reparos)
Aumento da disponibilidade de manutenção
Qualidade (Q) Redução de defeitos em processos
Redução de produtos não conforme
Redução de reclamações de clientes
Redução da taxa de rejeito
Redução dos custos das medidas de correção dos defeitos de
qualidade
Redução dos custos de reprocesso
Maior qualidade percebida
Custo (C) Redução do custo fixo
Redução do custo variável
Redução do custo de manutenção
Redução das horas trabalhadas de manutenção
Redução do consumo de energia
Atendimento (A) Redução do estoque final
Redução dos atrasos
Redução do estoque em processo
Redução do estoque de materiais
Redução do prazo de entrega
Aumento da rotatividade dos estoques
Segurança (S) Zero acidente
Zero poluição
Redução do número de paradas por acidente
Eliminação dos incidentes / acidentes poluidores
Aumento do nível de melhorias nas exigências de meio-ambiente
Aumento das horas de treinamento sobre segurança
Aumento no número de melhorias de segurança
Motivação (M) Aumento no número de sugestões de melhorias
Aumento das reuniões de pequenos grupos
Aumento das horas de treinamento
Aumento do número de Lições Ponto a Ponto - LPP
Aumento do número de análise dos 5 porquês
Aumento da quantidade de inconveniências identificadas
Diminuição da resolução de etiquetas de anomalias (Manutenção
e Operação)
Diminuição do número de faltas
Melhoria do clima organizacional
Melhor entendimento de tarefas/trabalhos
Melhoria das comunicações internas
Tabela 6 – Exemplo de indicadores relacionados ao TPM
Página 96
Etapa 7 – Implementação da melhoria
Acompanhar a implementação da melhoria e corrigir possíveis
desvios (prazos, recursos e outros).
Página 97
A figura 14 apresenta um exemplo de um Plano de Implantação deste pilar.
SITUAÇÃO
AS
ATIVIDADES
ET
S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
DEFINIÇÃO DO GRUPO DE P
1 TRABALHO R
P
2 DEFINICÃO DAS PERDAS
R
ELABORAÇÃO DA ÁRVORE DE P
3 PERDAS/CUSTOS R
IDENTIFICAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS P
4 TEMAS DE MELHORIAS R
FORMAÇÃO DAS EQUIPES E P
5 DEFINIÇÃO DOS TEMAS DE
MELHORIA R
PLANO DE AÇÃO P/ IMPLEMENTAÇÃO P
6 DOS TEMAS DE MELHORIA R
P
7 CONFIRMAÇÃO DOS RESULTADOS
R
P
8 EFETUAR CICLO DE MELHORIAS
R
ADOÇÃO DE MEDIDAS PARA EVITAR P
9 RECORRÊNCIA R
PADRONIZAÇÃO E REPLICAÇÃO P
10 HORIZONTAL R
LEGENDA:
P Previsto R Realizado Atividade Concluída Pré-auditoria Auditoria-Final
Página 98
A figura 16 apresenta um exemplo de gráfico de Custo Médio por Produto.
Página 99
Conclusões
Página 100
Neste volume eu apresentei várias dicas para a realização de melhorias
visando a maximização da produtividade nos processos produtivos. A
missão deste pilar é eliminar as denominadas 16 grandes perdas. A minha
recomendação para dar os primeiros passos deste pilar, caso a empresa
ainda não tenha nenhuma metodologia para a solução de problemas, seria:
1º Reúna os profissionais ligados diretamente aos processo produtivos
(Produção, PCP, Manutenção, Logística, Engenharia de Processo ou de
Produção).
2º Faça um macrofluxograma de cada processo produtivo, desde a chegada
da matéria-prima até a expedição do produto.
3º Faça um brainstorming e levante as principais perdas da cadeia,
principalmente aquelas que aumentam o “lead-time”, que geram custos
desnecessários e que prejudicam o cumprimento de prazo.
4º Faça um Diagrama de Pareto e eleja os 3 ou 4 principais problemas.
5º Analise as causas de cada problema usando o Diagrama de Ishikawa ou
os 5 Porquês.
6º Elabore um Plano de Ação usando a metodologia 5W2H.
7º Coloque o plano em prática e faça o follow-up para verificar a eficácia das
ações.
8º Corrija possíveis erros e replique o aprendizado para situações similares.
9º Escolha o próximo problema priorizado na etapa 4.
10º Divulgue os resultados para os vários níveis da empresa. Esta é uma
maneira deles continuarem patrocinando e/ou participando das melhorias.
Página 101
Anexos
Página 102
Os anexos deste livro servem como material adicional de informações. Eles
não foram colocados dentro dos capítulos para que não fosse perdida a
abordagem dos tópicos.
Página 103
Anexo 1 - Exemplos de Planilha para Gráficos de Perdas
Página 104
Página 105
Página 106
Anexo 2 - Exemplo de Formulário para Cálculo do OEE - Processo Seriado
Página 107
Anexo 2 - Exemplo de Formulário para Cálculo do OEE - Processo Contínuo
Página 108
Anexo 3 – Exemplo de Planilha para Gráfico do OEE
Página 109
Anexo 4 - Exemplos de Benchmarks de Indicadores relacionados ao OEE
Indicadores de Eficiência da Planta, Processo ou Equipamento
Indicador Fórmula Valor Período Comentários
Seriado: 80 - 90%
Indicador da eficiência geral
OEE Geral IDO X IPO X IQ Contínuo: 95 a 97% Mensal
do processo
Seriado: 80 a 90%
Contínuo: 96 a 98% Eficiência geral dos processos
OEE de Gargalos IDO X IPO X IQ Mensal
gargalos
Página 110
Anexo 4 - Exemplos de Benchmarks de Indicadores relacionados ao OEE
Indicadores de Eficiência da Planta, Processo ou Equipamento
Seriado: Igual ou
Taxa média de
Índice de Performance superior a 95% Indica a performance da
produção real/Taxa Mensal
Operacional (IPO) Contínuo: Igual ou planta ou Processo
média padrão
superior a 97%
Volume produzido - Seriado: Igual ou Taxa obtida por meio da
Índice da Qualidade (defeituosos + superior a 99% subtração do volume de
Mensal
(IQ) reprocessados) / Contínuo: Igual ou produto fora de especificação
Volume produzido superior a 99,8% e reprocessado)
Classe A: 0 Número real de quebras
Número de falhas de ranking de valores reais
Classe B - 1/10 Mensal imprevistas que parou a
equipamentos ou planta por cada equipamento
Classe C - 1/5 produção.
Página 111
Anexo 4 - Exemplos de Benchmarks de Indicadores relacionados ao OEE
Indicadores de Qualidade
Indicador Fórmula Valor Período Comentários
(Produto reciclado+
Produto fora de
Índice de Defeito de Indica índice de produto
especificação + Máximo 10% Mensal
Processo defeituoso
Refugo)/Volume
produzido
Número de defeituosos
Número de defeitos não Erros de amostragem, erros de
passados para o 0 Mensal
detectados inspeções intermediárias, etc.
processo seguinte
Página 112
Anexo 5 - Exemplo de Formulário A3
Página 113
Anexo 6 - Exemplo de Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa)
Página 114
Anexo 7 – Exemplo de Formulário de 5 Porques
Página 115
Referências
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É o livro de TPM mais completo de autor brasileiro. Tem
aproximadamente 600 páginas e detalha todas as etapas de implantação e
todos os pilares.
Tem 600 páginas e capa dura em baixo relevo.
Desmistificando o TPM
É um livro de simples leitura indicado para supervisores de manutenção e
produção. Aborda os pilares do TPM, dando ênfase para os pilares
técnicos.
Tem 254 páginas.
A Certificação 5S
O mais completo livro de 5S do mundo. É o 10º livro de 5S do autor desde
1994.
Uma verdadeira obra de pesquisa e experiência prática. Recomendada para
Consultores, Professores e alunos de graduação e pós-graduação em
Engenharia e Administração e coordenadores de 5S.
Tem 440 páginas e capa dura em baixo relevo.
Guia de Implantação do 5S
Um roteiro para a implantação do 5S. Este trabalho é fruto de pesquisas e
experiência do Consultor desde 1990. O livro é modulado por público alvo:
Alta Direção, Pessoas Estratégicas, Supervisores, Multiplicadores,
Auditores e Gestor do 5S.
Tem 184 páginas.
Manual do Auditor de 5S
Uma cartilha de bolso, em papel couché, colorida, com dicas de como o
auditor deve se comportar antes, durante e depois de uma auditoria de 5S.
Recomendada para aplicar quaisquer critérios de avaliação de 5S.
Tem 64 páginas em 4 cores, em formato de bolso (11x15).
Página 119
Manual do Praticante do 5S
Uma cartilha em papel couché, colorida, com dicas para a prática de cada um
dos “S” na empresa e na vida pessoal. Indicado para todos os
colaboradores da empresa, independente do nível de hierarquia.
Tem 31 páginas em 4 cores, em formato de cartilha (15x20).
Página 120
Contrate o autor e evite reimplantações
Página 121