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Volume 5
O Pilar de Manutenção Planejada
Como maximizar a disponibilidade dos equipamentos
Educação e Treinamento
Manutenção Planejada
Melhorias Específicas
Melhorias no Projeto
Segurança, Saúde
e Meio Ambiente
5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S 5S
Haroldo Ribeiro
Autor de vários Best-Sellers sobre o tema
PDCA Editora
TPM
Collection
Volume 5
O Pilar de Manutenção Planejada
Como maximizar a disponibilidade dos
equipamentos
Haroldo Ribeiro
Autor de vários Best-Sellers sobre o tema
Copyright © 2016 por PDCA Editora
Rua Afonso Pena, 229 – Santa Paula
CEP 09541-400 – São Caetano do Sul – SP – Brasil
Telefone: (11) 42271761
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de dezembro de 1907.
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ser reproduzida por qualquer meio, sem autorização prévia do autor. O
Código Penal Brasileiro determina no artigo 184 pena e sanções a infratores
por violação de direitos autorais.
Autor: Haroldo Ribeiro
Capa: Haroldo Ribeiro
Produção Técnica: PDCA Editora
Consulte o site da PDCA para mais informações sobre TPM
(www.pdca.com.br)
CATALOGAÇÃO NA FONTE DO DEPARTAMENTO NACIONAL
DO LIVRO
Ribeiro, Haroldo
TPM Collection© – Volume 5, O Pilar de Manutenção Planejada – Como maximizar a
disponibilidade dos equipamentos /Haroldo Ribeiro - São Caetano do Sul: PDCA Editora,
2016
ISBN: 978-85-63402-23-3
1. Administração de empresas 2. Ambiente de trabalho – Administração
3. Controle de qualidade 4. Manutenção Industrial – Administração 5. Manutenção
Autônoma I. Título
I. Título
2
Sobre o Autor
Administrador de Empresas e Engenheiro
Mecânico, com Pós-Graduação em
Manutenção Mecânica.
É autor de mais de 30 livros sobre 5S e TPM
Entre 1984 e 1987 foi engenheiro de projetos
e produtividade na Klabin.
Entre 1987 e 1990 foi engenheiro de
manutenção na COPENE (atualmente
Braskem-Unidade de Insumo Básicos,
Camaçari-BA).
Entre 1990 e 1995 foi engenheiro de paradas de manutenção e Gerente de
uma das unidades de negócio na CEMAN (maior empresa de manutenção
industrial da América Latina, nos anos 90).
Desde 1987 passou a estudar o TPM a partir dos trabalhos do consultor
Seiichi Nakajima e das literaturas do JIPM (Japan Institute for Plant
Maintenance).
Em 1994 apresentou seu case de TPM no Fórum Internacional de TPM.
Em 1995 fundou a PDCA - Consultoria em Qualidade, empresa especializada
em 5S e TPM.
É criador dos maiores portais do mundo de 5S e TPM e da “Certificação 5S”,
em 1996.
Consultor especializado no Japão desde 1997.
Leciona cursos sobre 5S e TPM para a ABRAMAN (Associação Brasileira
de Manutenção e Gestão de Ativos).
É professor de Pós-Graduação na FEI - Faculdade de Engenharia Industrial
e de MBA no INPG (Business School).
Engenheiro e Auditor da Qualidade certificado pela ASQ (American Society
for Quality) – Estados Unidos, desde 1991.
Foi um dos primeiros examinadores do Prêmio Nacional da Qualidade
(1994 e 1997).
Tem artigos publicados no Japão e em várias revistas brasileiras, além de
consultorias realizadas na Europa e diversos países latino-americanos.
Criador dos maiores produtos digitais de 5S e TPM do mercado.
3
Citações sobre o Autor
"A condição de acompanhar a evolução das ciências e ao mesmo tempo manter-se fiel aos
conceitos e princípios dos seus pesquisadores, não é unicamente a capacidade de adaptação
técnica às novas exigências de clientes e mercados, mas acima de tudo o reconhecimento e o
respeito àqueles que as pensaram, desenharam e implantaram. Alheio a modismos
passageiros, caracterizados por distintas denominações do mesmo, de procedimentos que
sugerem caminhos que levam ao mesmo lugar e de abordagens que se confundem com as
propostas originais, o autor e consultor Haroldo Ribeiro, com o rigor e a fidelidade
científica do desenvolvimento de processos, promove o ambiente para o seu aprendizado,
decifra os seus detalhes, alarga o campo do seu uso, simplifica a técnica da sua aplicação e
amplia a interpretação dos resultados alcançados. Planejar, programar, executar,
coordenar e interpretar a manutenção de máquinas, instalações e equipamentos fica
sobremaneira facilitado pela observação da metodologia proposta e pelo rigor e disciplina
descritas com simplicidade e sabedoria pelo autor. Acredito que esta nova obra
do Haroldo Ribeiro, não só contribui para a evolução técnica e administrativa das
empresas, como auxilia na criação de uma cultura empresarial e social voltada para a
eficácia, a determinação, a disciplina e a busca da melhoria contínua. A
documentação científica ficou mais rica com esta publicação e a
Manutenção Produtiva Total (TPM) menos complicada e mais acessível."
4
"Comentar sobre os trabalhos do Haroldo Ribeiro, é falar também um pouco de minha
história como profissional. Conheço-o desde seu período como engenheiro da CEMAN.
Foi em uma visita àquela empresa que tive a oportunidade de conhecer o trabalho iniciado
por eles no âmbito do 5S e do TPM. Isso foi em meados dos anos 90. Um período de
grande aprendizado, pois tive o prazer de compartilhar com ele todo um primeiro
desenvolvimento do plano de implementação do 5S na Mercedes-Benz do Brasil. Foram
longas horas de treinamento para muitos colaboradores que estivemos juntos. Tive o
prazer de apoiá-lo em suas primeiras publicações. Na sequência, demos início a uma
parceria também no desenvolvimento do TPM, período esse depois estendido a um
trabalho conjunto no curso de pós-graduação em Gestão de Manutenção no Centro
Universitário da FEI, fato esse que se mantém até hoje. É com grande felicidade que
recomendo a leitura de um texto expressivo desse grande amigo e profissional.
Tenho certeza de que esta obra será de grande valia no ambiente
empresarial como também no universitário."
5
“Guardo com muito carinho o livro do Haroldo Ribeiro "5S - Um roteiro para uma
implantação bem sucedida" citado em uma das referências de meu livro
"Administração Moderna de Manutenção" em 1994, já na 4ª. edição. Aquele
trabalho eu divulguei (e continuo divulgando) tanto no Brasil como no exterior.
Em Junho de 2013, tive o privilégio de receber autografada, com muita honra, sua então
recente obra "A Certificação 5S" que é um verdadeiro compêndio sobre a matéria e
apresenta propostas inéditas como a Certificação 5S e a Auditoria 5S onde inova
conceitos que somados a sua larga experiência contribuem para o aprimoramento e
inovação do assunto.
Finalizo fazendo duas citações de Confúcio que me parecem muito adequadas neste
caso: "o que quer, o sábio busca em si mesmo" e "pela natureza, os homens
são muito parecidos entre si, o que os diferencia é a experiência e o saber".
6
“Um dia precisei de ajuda de alguém que soubesse bastante sobre TPM e de 5S. Após
pesquisas e recomendações conheci Haroldo Ribeiro que aceitou fazer o treinamento e
muito bem o fez. Muito bem avaliado e com excelente material para os treinandos.
7
SUMÁRIO
Assuntos Página
Introdução 09
Contextualização do Pilar de Manutenção
I Planejada 14
1 Os Pilares do TPM 14
2 Um breve histórico da Manutenção 16
3 Alguns conceitos relacionados à Manutenção 19
4 Confiabilidade, Manutenibilidade e Disponibilidade 24
5 Estratégias de Manutenção 40
Etapas de Implantação do Pilar de Manutenção
II Planejada 47
Avaliação do Equipamento e reconhecimento da
Etapa 1 situação atual 53
Estabelecimento de uma organização de melhorias,
Etapa 2 restaurando as deteriorações 54
Estabelecimento de um sistema de controle de
Etapa 3 informação 59
Estabelecimento de um sistema de Manutenção
Etapa 4 Preventiva baseada no tempo 61
Estabelecimento de um sistema de Manutenção
Preventiva baseada nas condições (inspeções
Etapa 5 preditivas) 68
Etapa 6 Mensuração dos resultados da Manutenção 71
Conclusões 77
Anexos 80
Referências 98
Obras e Produtos do Autor 100
8
APRESENTAÇÃO
São várias as empresas que alocam operadores com baixo rendimento nas
equipes de Manutenção. Um tempo considerado aceitável para formação de
um profissional de manutenção não leva menos que cinco anos. Porém,
9
com os quadros de Manutenção enxutos por pressão de redução de custos
de manutenção, vários profissionais se aventuram a intervir no equipamento
sem o conhecimento, habilidade e supervisão adequadas, trazendo como
consequência um serviço de baixa qualidade e às vezes introduzindo no
equipamento algum defeito que o mesmo não tinha. Este problema se
agrava em função da pressão da Produção em ter o equipamento de volta o
mais rápido possível.
10
Tentar formar times incluindo profissionais de Manutenção e
Produção, evitando perdas com estruturas de atendimento
centralizadas;
Contratar serviços dos fabricantes dos equipamentos mais críticos e
de maior valor, inclusive antes de adquiri-los;
Cuidar para evitar problemas empregatícios futuros, uma vez que os
profissionais da empresa contratada podem alegar que estão sujeitos
aos mesmos deveres dos profissionais da contratante, exigindo os
mesmos direitos trabalhistas e benefícios.
Eu vou detalhar para você as seis etapas para a implantação deste Pilar:
12
Volume 2 – O Pilar de Melhorias Específicas - Como eliminar perdas em
processos produtivos
Volume 4 – O Pilar de Manutenção Autônoma - Como fazer do Operador o
“Dono do equipamento”
Volume 5 – O Pilar de Melhorias no Projeto - Como incorporar o conceito do
“Custo do Ciclo de Vida” em novos equipamentos e projetos
Volume 6 - TPM em áreas de apoio - Como maximizar a eficiência das
atividades de apoio tornando as áreas indiretas em “Fábrica de Serviços”
Volume 7 - Os Pilares de Apoio ao TPM - Como fazer do TPM o Sistema de
Gestão da Empresa.
Você pode adquirir ainda outros livros TPM de minha autoria, impressos ou
digitais, que você pode usar para outros públicos alvos, como Supervisores e
o pessoal operacional. Como também pode adquirir cursos e consultorias
presenciais e à distância. É só entrar em nosso site ou nos contatar
diretamente.
Haroldo Ribeiro
E-mail: pdca@terra.com.br
Site: www.pdca.com.br
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Skype: harib5s
13
I. Contextualização do Pilar de Manutenção Planejada
1. Os Pilares do TPM
14
TPM, já que as pessoas e áreas que fazem interface com os Pilotos, podem
comprometer os resultados do TPM caso estejam com níveis baixos de 5S,
estrutural e/ou comportamental.
A figura apresenta todos os pilares do TPM. São eles que, quando tratados
em sua totalidade e de maneira harmônica, tendem a atingir a Zero Falha do
equipamento, Zero Perda no Processo, Zero Defeito do produto, Zero
Acidente de trabalho e Zero Poluição para o meio ambiente.
15
Manutenção da Qualidade - Abordagem do gerenciamento dos
equipamentos para garantir a qualidade intrínseca do produto e
reduzir custos com retrabalho/reprocessamento.
16
Figura 4 – Evolução da Função Manutenção a partir da década de 50
17
Época Características Consequências Função
Manutenção
Até a Segunda Baixa mecanização Paralisações não Manutenção
Grande Guerra Poucas máquinas afetavam as corretiva
Demanda maior que vendas Pouca
a oferta Máquinas fáceis especialização
Equipamentos de consertar
simples e robustos
De 1950 até 1975 Aumento da Maior Introdução da
demanda mecanização manutenção
Aumento do preventiva em
número de intervalos fixos
Maior tecnologia máquinas Desenvolvimen-to
Máquinas mais de sistemas de
complexas planejamento e
Elevação dos controle de
custos de manutenção
manutenção Maior
especialização
A partir de 1975 Aumento de Maior Introdução do
competitividade por disponibilidade e monitoramento e
meio de redução de confiabilidade da manutenção
custo do produto do equipamento preventiva com
Introdução de Preocupação base nas condições
sistemas de com o Custo do e do
produção puxada Ciclo de Vida monitoramento
(just-in-time) (Preditiva)
Preocupação Análise do custo
crescente com de manutenção
segurança e meio com base na
ambiente confiabilidade
Análise dos modos
das falhas e efeitos
Alta especialização
Tabela 1 – Evolução da Função Manutenção e os fatores técnicos e econômicos
18
concentrar-se em tarefas que exigem maior especialização. Isto é conseguido
por meio da melhoria de tecnologias e habilidades da Manutenção e da
melhoria do equipamento.
19
definido, de maneira mais simples como conjunto unitário, completo e
distinto, que exerce uma ou mais funções determinadas quando em
funcionamento.
Equipamento Reserva (standby) – Qualificação que recebe o item,
máquina ou sistema pronto para ser utilizado, que permanece em situação de
parada, na espera que se produza a falha de outro item, máquina ou sistema
em funcionamento, em sistemas operacionais em paralelo.
20
Parada de Manutenção – Atividades de manutenção preventiva e corretiva
executadas após uma campanha de uma planta (perda de performance), aproveitando
sazonalidades ou para cumprir determinada norma ou legislação.
Manutenção por Oportunidade – Manutenção normalmente não
esperada que é efetuada em um item, assim que ele termina um ciclo de
operação, que fica parado por falta de matéria-prima, ou manutenção
preventiva efetuada em um item em pane, para aproveitar o tempo de
parada e aumentar a disponibilidade. É a manutenção feita para aproveitar a
disponibilidade da máquina pela operação por motivos administrativos (descanso, falta de
programação, folgas, férias coletivas, turnos vagos, etc.).
22
LCC – Custo do Ciclo de Vida – Custo total de um item, equipamento,
componente ou peça ao longo de sua vida, incluindo as despesas de
aquisição, montagem, testes, operação, manutenção, melhorias, modificação,
remoção e alienação.
SMED – Troca Rápida de Ferramentas – Metodologia para otimizar a troca
de produtos criada por Shigeo Shingo.
Defeito – Alteração das condições de um item, máquina, sistema
operacional, de importância suficiente para que sua função normal, ou
razoavelmente previsível, não seja satisfatória.
Falha – Perda da capacidade de um item para realizar sua função específica.
É a diminuição parcial ou total da capacidade de uma peça, componente ou
máquina de desempenhar a sua função durante um período de tempo.
Falha por Parada de Função - Ocorre quando interrompe a função para a qual o
equipamento foi concebido. Trata-se da parada total, gerando a impossibilidade de
funcionamento ou impossibilidade de produzir dentro dos padrões requeridos (ex.
rompimento repentino de uma correia).
Quebra/Falha por Redução da Função - Ocorre quando há a degeneração da
função básica (perda de eficiência). Trata-se de problema que não impede o funcionamento
da máquina, mas que causa defeitos nos produtos, ocasiona pequenas paradas (chokotei),
provoca queda de velocidade e de rendimento (ex. temperatura excessiva que permite o
funcionamento, porém abaixo da velocidade nominal).
Falhas aleatórias – Falhas que ocorrem em um equipamento ou peças e
que não tem um padrão de comportamento previsível.
Falhas sistemática (ou crônicas) – Falhas relacionadas de um modo
determinístico a certa causa, que somente pode ser eliminada por uma
modificação de projeto, do processo de fabricação, dos procedimentos
operacionais, da documentação, ou de outros fatores relevantes.
Pane – Estado de um item pela incapacidade de desempenhar uma função
requerida, excluindo a capacidade durante a manutenção preventiva ou
outras ações planejadas, por falta de recursos externos. Falha é um evento e a
pane é um estado.
MTBF – Tempo Médio entre Falhas – Média aritmética dos tempos
entre a entrada em funcionamento de uma peça, máquina ou equipamento,
até a falha de itens não reparáveis.
MTTR – Tempo Médio para Reparo – Média aritmética dos tempos
gastos nos reparos de mesmo escopo de uma máquina, lote de máquina ou
instalação.
Backlog – Tempo que uma equipe de manutenção deve trabalhar para
concluir todos os serviços pendentes, com toda a sua força de trabalho, e se
23
não forem adicionadas novas pendências durante a execução dos serviços
até então registrados e pendentes.
Down-Time – Tempo em que uma máquina está fora do serviço por
problemas de Manutenção.
24
Confiabilidade
25
monitoradas para evitar danos críticos ao equipamento, podendo até
provocar riscos de acidentes e perdas de produção.
26
Embora esses dados tenham origem na observação do comportamento de
itens de aeronaves, o nível de automação dos processos e a tecnologia
aplicada nos leva a deduzir que cada vez mais esses padrões e seus níveis de
ocorrência aconteçam nos demais equipamentos, modificando o conceito
tradicional da “Curva da Banheira” representada pelos componentes do
Tipo A.
27
28
A implementação da RCM tem como objetivo alcançar a confiabilidade e a
segurança inerentes aos equipamentos, com o mínimo custo, identificando
quais tarefas de manutenção são tecnicamente aplicáveis e adequadas para
detectar e evitar, ou mesmo reduzir, a consequência das falhas nas funções
do equipamento. Esta metodologia requer o envolvimento das pessoas que
dominam o processo em análise, e o sucesso depende do cumprimento de
passos preliminares, tomando-se como referência os métodos do TPM.
A Confiabilidade de uma instalação depende da taxa de falha individual dos
componentes e pela configuração utilizada. Estas configurações podem
associar os componentes em série, em paralelo ou com reserva (standby).
Considerando a lei exponencial, segue um exemplo de cada modelo.
Associação em Série:
Duas bombas diferentes são necessárias para o funcionamento de um
sistema para o fluxo da produção. As bombas têm taxas de falha l1 =
0,0001 falhas/hora e l2 = 0,0002 falhas/hora.
Calcular a confiabilidade do sistema para 100 horas de operação e o MTBF
(TMEF).
29
30
Associação em Paralelo Cp(t):
Dois motores elétricos estão operando em uma configuração redundante,
ou seja, em paralelo. Se um dos motores falhar o motor remanescente pode
manter a instalação com a carga total. Considerando que os motores são
idênticos, com taxas de falhas constantes e as falhas dos motores são
estatisticamente independentes. Para os motores iniciando operação no
tempo “t = 0”, determinar: confiabilidade do sistema para l = 0,0005
falhas/hora e t = 400 horas (tempo de operação).
Cálculo da Confiabilidade para t = 400 horas.
31
Associação com Standby:
Considerar uma instalação com três unidades idênticas, onde uma esta
operando e as outras duas estão em standby. Determinar (1) a confiabilidade
do sistema para 400 horas de operação, sabendo-se que a taxa de falhas das
unidades é igual a 0,003 falhas/hora, e (2) o MTBF.
Cálculo da confiabilidade para t= 400 horas
33
O saudoso John Moubray (falecido em 2004), principal disseminador do
RCM, a quem tive o prazer de conhecê-lo no ano 2000, detalha em seu livro
RCMII, as “sete questões básicas do RCM”:
34
3ª. O que causa cada falha funcional (Modos de Falha)?
6ª. O que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha, ou seja,
quais são as tarefas pró-ativas (aquelas que devem ser feitas antes de
uma falha)?
7ª.O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa pró-ativa
apropriada?
É bom saber que de maneira geral os equipamentos dão algum tipo de sinal
quando estão em fase de ocorrer a falha, ou até mesmo para ocorrer. É o
que chamamos de falha potencial. O objetivo das inspeções preditivas, ou
tarefa sob condição, é checar falhas potenciais para que sejam tomadas
ações antes de ocorrer a falha funcional, ou evitar as suas consequências.
Estas atividades são viáveis se for possível definir uma condição de falha
potencial clara. Se uma tarefa pró-ativa é tecnicamente viável ou não,
depende das características técnicas da tarefa e da falha a que se destina
prevenir. Se ela vale a pena ser feita depende da competência com a qual a
empresa lida com as consequências da falha. Nem todos os equipamentos
ou componentes permitem esta detecção. Outra condição que torna viável a
tarefa sob condição é se há um intervalo entre a detecção e a falha, de modo
que se possam tomar ações para evitá-la, e se é prático monitorar o
equipamento neste intervalo.
As técnicas para as inspeções preditivas se dividem em quatro:
36
Monitoramento da condição – Usam algum tipo de equipamento
para detectar efeitos dinâmicos, de partículas, químicos, físicos, de
temperatura e elétricos.
Monitoramento da variação da qualidade do produto – Ou seja, pode
ser que a qualidade do produto esteja sendo comprometida por
alguma falha potencial do equipamento.
Monitoramento de efeitos primários, como velocidade, corrente
elétrica, força, temperatura, etc.
Monitoramento pelos sentidos naturais do homem (visão, audição,
olfato, paladar e tato).
Manutenibilidade
37
Manutenibilidade = 1 - e -t/MTTR x 100%, sendo:
e = logaritmo neperiano (2,718)
t = Tempo considerado na análise.
38
Código Descrição da Intervenção
1 Substituído
2 Recolocado
3 Reparado
4 Ajustado
5 Inspecionado
6 Recondicionado
7 Revisão geral
8 Modificado
9 Alinhado / Balanceado
10 Calibrado
Tabela 4 – Código de Causas
Disponibilidade
39
A disponibilidade é expressa matematicamente pela relação:
5. Estratégias de Manutenção
Tipos de
Manutenção
Inspeções
Sistema de Manutenção
Como foi visto no item I, há três tipos de gerenciamento do Departamento
de Manutenção: centralizada, descentralizada e mista.
41
o controle de custos é centralizado. Na maioria das vezes as atividades de
Elétrica, Instrumentação, Eletrônica e Diagnóstico de Equipamento
(Preditiva, Inspeção de Equipamentos) ficam sob uma gestão centralizada.
Alguns serviços contratados como andaimes, máquinas de carga, limpeza
industrial, pintura industrial, manutenção predial ficam na gestão
centralizada para otimizar a utilização dos recursos.
42
Figura 7 - Organograma típico de Manutenção Centralizada
43
Figura 9 - Organograma típico de Manutenção Mista
45
Rever as condições de operação dos equipamentos.
Melhorar continuamente os equipamentos e os métodos de
manutenção.
Implementar a Prevenção da Manutenção.
Avaliar a possibilidade de substituir equipamento antigos por outros
mais novos e modernos.
Padronizar ao máximo os equipamentos, componentes e peças para
possibilitar intercambiabilidade e otimização de habilidade,
ferramentas e dispositivos.
Melhorar a relação entre a Operação e a Manutenção (Manutenção
Autônoma).
Analisar o que deve ser terceirizado.
Evitar estoques excessivos. Se necessário e possível, fazer parcerias
com fornecedores.
Controlar o orçamento com rigor, mas sem comprometer a
confiabilidade a curto, médio e longo prazos.
Capacitar e reciclar a equipe de Manutenção.
46
II. Etapas de Implantação do Pilar de Manutenção
Planejada
A implantação da Manutenção Planejada começa a partir do equipamento
selecionado como Piloto do TPM. À medida que as ações de melhorias são
implementadas, há uma replicação para outros equipamentos. A escolha
destes equipamentos é feita no Pilar Melhorias Específicas já que o critério
de escolha do Piloto e introdução de outros equipamentos é de acordo com
as Perdas do Processo.
47
Figura 11 - Exemplo de Indicadores de Desempenho e Metas do Pilar Manutenção
Planejada
Este levantamento pode ser feito por intermédio das seguintes atividades:
a) Fazer ou revisar a classificação dos equipamentos em A, B e C com o
objetivo de definir a política de manutenção.
48
Figura 12 – Exemplo de fluxograma usado para fazer a classificação dos equipamentos
49
Número de equipamentos A, B e C em cada um dos 3 processos avaliados por uma
empresa de grande porte
50
51
Figuras 13 - Exemplo de classificação de equipamentos e a respectiva política de
manutenção definida
52
Figura 14 - Exemplo de uma Árvore de Falhas para 3 unidades produtivas de uma
empresa de grande porte.
53
Indicador Critério Meta
Falha do I. Equipamento A I. 0
equipamento II. Equipamento B II. Redução de
III. Equipamento C 90%
III. Redução de
50%
Falha do I. Falhas Críticas I. 0
Equipamento II. Falhas Normais II. Redução de
III. Falhas Insignificantes 90%
III. Redução de
50%
Falhas de Processo I. Vazamentos, contaminações I. 0
II. Pressões, Temperaturas e II. Redução de
vazão anormais devido a 50%
causas complexas
Criticidade da Falha I. Tempo de parada/tempo de I. 0,15%
operação em Equipamentos
A
Cumprimento da II. Serviços executados de II. Acima de 90%
Manutenção Preventiva/Serviços
Preventiva planejados de Preventiva
Tabela 5 – Exemplo de metas de Manutenção
Uma planilha pode ser desenvolvida para verificar se todos os dados foram
levantados adequadamente. A planilha pode levantar se:
Todos os equipamentos vitais foram incluídos na análise?
O histórico de falhas e reparos foi levantando?
O equipamento piloto foi devidamente escolhido?
A criticidade e frequência das falhas foram classificadas
corretamente?
Os MTBF’s foram levantados?
Os custos de manutenção de cada equipamento foram considerados?
As metas foram definidas levando em consideração referências
adequadas?
O plano de ação está devidamente detalhado, mostrando o 5W1H?
55
Exemplo de Indicadores de Apoio para a Manutenção Autônoma
56
Exemplo de apresentação de casos de melhorias
57
Figura 15 - Exemplo de Fluxograma para Prevenir Reocorrência de Falhas Imprevistas
58
Etapa 3 - Estabelecimento de um sistema de controle de informação
A Manutenção deve elaborar um sistema de controle de dados das falhas
que facilite o acesso às informações. Este sistema deve conter o registro de
todas as intervenções, o plano de manutenção, o plano de sobressalentes e
um controle dos custos relacionados a cada equipamento.
É bom lembrar que um excelente e caro software não trará benefícios se:
Não for adequado às características da empresa;
A empresa não tem dados (ficha técnica, desenhos, manuais,
históricos) nem estrutura de pessoal adequados. Se for colocado
“lixo” no computador, sairá “lixo” dele;
A empresa não alimenta adequadamente o software após cadastrar as
informações iniciais (principalmente histórico de serviços);
A empresa não utiliza os dados para tomadas de decisão, como
aprimoramento da manutenção preventiva, análise de falhas e
compra de sobressalentes.
59
Efeitos na produção (tempo de parada, perda de produção em peças
ou toneladas, atrasos para o cliente, etc.)
Tempo e equipe dedicados para o reparo. Incluir custos envolvidos
com peças e contratação de serviços, se for o caso.
Gerenciamento Tecnológico
Dados de Projeto, Manuais, Desenhos, Padrões de Verificação, Folha
de Cálculos, Critérios de diagnóstico e dados de análise estrutural do
equipamento
Método de busca.
Histórico de equipamentos
Desenvolvimento de formulário, incluindo o anexo de fotos
Método de busca.
Controle de Check-lists
Arquivamento
Método de busca.
Planejamento e Controle
Estratificação das atividades
Condições de busca
Materiais aplicados
HH utilizada por especialidade
Registro diários dos serviços
Programação
Número de Ordem de Serviço e Ordem de Trabalho
Registros complementares.
Controle de Materiais
Lista de equipamentos e materiais em estoque com a descrição
completa, número de estoque, quantidade mínimo e máxima,
localização específica no estoque
Valor de cada material inventariado
Controle dos Pedidos de Compra.
60
A figura 16 apresenta um exemplo de estruturação do Sistema de
Informação.
1. Dados do fabricante
É recomendável quando a empresa não tem experiência ou histórico do
equipamento e o equipamento requer alta confiabilidade. Tem como
vantagem garantir a confiabilidade. Tem como desvantagem o alto custo, já
que este tempo definido pelo fabricante normalmente tem uma margem de
confiança alta. Outra desvantagem é que nem sempre o equipamento na
61
situação que opera pode estar sujeito a variáveis não obrigatoriamente
consideradas pelo fabricante.
2. Histórico de falhas
É recomendável quando a empresa tem dados confiáveis de falhas,
equipamentos em stand-by, profissionais qualificados para planejar e executar,
e um bom controle de estoque. A maior desvantagem é quando não há
dados confiáveis (que é o caso da maioria das empresas).
3. Nível de desgaste
É recomendável para equipamentos que requerem alta confiabilidade e com
parâmetros de desgaste que podem ser monitorados. A desvantagem é que o
custo do monitoramento é alto.
62
Os planos de manutenção devem ser elaborados dentro de uma visão de
médio e longo prazos, embora a sua execução possa ser feita anualmente.
Para aumentar a eficiência destes planos devem ser levados em consideração:
Introdução de reparos de anomalias detectadas pela Operação,
Manutenção ou Inspeção de Equipamentos no plano
Introdução de melhorias estruturais ou do próprio equipamento no
plano
Planejamento adequado de liberação dos equipamentos para a
manutenção (purga, resfriamento, raqueteamento, segurança,
desenergização, etc.)
Planejamento adequado de recursos materiais, humanos e de serviços
(dispositivos, ferramentas elétricas e manuais especiais,
sobressalentes, serviços especializados como máquinas de carga,
hidrojateamento, usinagem, inspeções, etc.)
Realização de serviços antes da parada dos equipamentos (andaimes,
funilaria, confecção de dispositivos, componentes a serem
substituídos, etc.)
64
Figura 17 - Exemplo de check-list de inspeção para equipamentos da Oficina de
Manutenção
65
Figura 18 - Exemplo de check-list de inspeção elétrica de três equipamentos de uma área
operacional
66
Reduzir os custos de manutenção – Eliminação de gastos
desnecessários com pessoal (treinamento adequado dos executantes,
otimizar o nível de utilização diária, ser crítico para serviços em 24
horas, em feriados e finais de semana, atentar para a curva de
mobilização e desmobilização, relacionar custo benefício de
colabores próprios, de terceiros e contratação de serviços); material
(pedir os materiais com antecedência evitando compra em
emergência, reutilizar materiais, evitar desperdício de consumíveis,
evitar perdas de parafusos, porcas, arruelas e outros elementos de
fixação, etc.), energia (iluminação desnecessária durante o dia,
equipamentos ligados sem necessidade, etc.); equipamentos alugados
(evitar ociosidades de máquina de carga, empilhadeira, hidrojato,
etc.); contratação de serviços (evitar serviços extras, solicitar e
comparar orçamentos antes da aprovação, supervisionar serviços
contratados, etc.)
67
equipamentos, partida da planta, problemas verificados na
partida,
Estrutura da Parada – Real e o que pode ser melhorado para a
próxima Parada
Escopo – Principais atividades
Segurança e Meio Ambiente - Possíveis incidentes e acidentes
Problemas na execução ao do escopo, causas e recomendações
para a próxima Parada
Valor orçado e Valor Gasto – Custo de Materiais, de Serviços, de
mão de obra terceirizada, serviços extras
Trabalhos contratados – Qualidade, número previsto e número
real
Inspeções de Fiscais – Problemas gerados no escopo e possíveis
atrasos para facilitar futuros planejamentos
Inspeções de Equipamentos – Pendências para próxima Parada e
para os trabalhos de rotina
Resumo – Principais recomendações para a próxima Parada.
71
Manutenção trabalhe efetivamente, desenvolvendo as seguintes
atividades:
Gerenciando os custos de manutenção, fazendo a verdadeira
engenharia de manutenção (eficiência e baixo custo);
Apoiando a Manutenção Autônoma corrigindo as anomalias,
preparando os padrões de lubrificação, inspeção e pequenos reparos;
Implementando uma política de sobressalentes, reduzindo o nível de
estoque e impedindo interrupções de reparo por falta destes;
Otimizando a sistemática de lubrificação, definindo os tipos, os
pontos e a periodicidade de lubrificação, bem como facilitando a
lubrificação feita pelos próprios operadores;
Melhorando a capacitação técnica, participando de cursos de
especialização e pesquisando novas tecnologias;
Implementando um programa de manutenção baseada no tempo e
no desgaste do equipamento;
Monitorando os equipamentos por meio de instrumentos e gráficos
de controle;
Restaurando as condições do equipamento, principalmente
eliminando vazamentos e vibrações acima do normal;
Utilizando técnicas de análise de falhas para avaliar a vida útil do
equipamento.
72
73
74
A figura 20 apresenta um exemplo de Plano de Implantação deste pilar em 3
unidades de uma empresa de grande porte. Já a figura 21 apresenta um
exemplo de implantação do pilar em uma empresa de médio porte.
75
Figura 21 - Exemplo de implantação do Pilar Manutenção Planejada em uma empresa de
médio porte.
76
Conclusões
77
Após me formar como engenheiro mecânico em 1994 e posteriormente me
especializar em Manutenção Mecânica, sempre trabalhei na área de
Manutenção. Quando em 1987 conheci o TPM, descobri a metodologia
capaz de unir os interesses, que por vezes parecem antagônicos, entre a
manutenção e a Produção. Meu desejo é que as pessoas que trabalham na
área de produção reconhecessem a importância da confiabilidade dos
equipamentos para cumprir as suas metas. Como também gostaria que as
pessoas que trabalham na área de Manutenção reconhecessem que a
importância do equipamento não está nele em si, mas o que ele representa
para o processo produtivo da empresa. A Manutenção Centrada em
Confiabilidade (RCM) consegue fazer uma relação perfeita entre
equipamento, processo e o meio ambiente, incluindo o homem. Seria
importante, após a leitura deste livro, que você leitor, fizesse as seguintes
reflexões:
Feita esta reflexão, segue algumas recomendações básicas para fazer este
pilar acontecer:
Boa sorte.
79
Anexos
80
Os anexos deste livro servem como material adicional de informações. Eles
não foram colocados no corpo do livro para que não fosse perdida a
abordagem dos tópicos.
81
Anexo 1 - Exemplos de Planilha para Gráficos de Perdas
82
83
84
Anexo 2 – Exemplos de Indicadores da Manutenção
Indicadores de Eficiência da Manutenção
Indicador Fórmula Valor Período Comentários
Número total de paradas devido a Contabilizar paradas que levam 10
Frequência de falha 0,10% ou menos Mensal
falhas/tempo do período minutos ou mais
Taxa de criticidade da Tempo total de parada devido às Tempo total de paradas dentro de
0,15% ou menos Mensal
falha falhas/tempo do período 1h/mês.
Número de intervenções de
Taxa de manutenção de
emergência/Número de intervenções 0,5% ou menos Mensal
emergência
preventiva e de emergência
MTBF (Tempo Médio Tempo total operacional/Número de
2 - 10 vezes Mensal Intervalo médio de falhas
Entre Falhas) paradas
MTTR (Tempo Médio Tempo total de parada/Número de Tempo médio para reparo. Mede a
1/2 - 1/5 Mensal
para Reparo) paradas produtividade da Manutenção
Tarefas completadas de Manutenção
Taxa de atingimento de Igual ou superior a Indica o nível de planejamento de
Preventiva/tarefas planejadas de Mensal
Manutenção Preventiva 90% manutenção
Manutenção preventiva
86
Anexo 3 – Exemplo de Diagnóstico da Função Manutenção (simplificado)
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
Estruturação
Recentemente a estrutura foi alterada para: 1. Cuidar para que as atividades do dia-a-
Gerente de Engenharia e Manutenção, dia não ocorram sem o devido
Engenheiro de Projetos, dois líderes e um planejamento, já que o líder é o
Engenheiro Elétrico. Há 7 mecânicos, 5 responsável pelo próprio planejamento
eletricistas e um mantenedor industrial. 2. Elaborar plano para eliminar o turno
Engenharia - Objetivo é gerenciar projetos. Na 3. Priorizar com responsáveis e prazos o
prática são executadas obras por terceiros. Na estudo de melhorias e de problemas
maioria das vezes os projetos são feitos pela crônicos, já que os engenheiros de
própria Manutenção. O escopo entre Projeto e Engenharia e de Manutenção são os
Manutenção está claro. O foco atual está voltado mesmos
para Segurança, Produtividade e Aumento de
Organograma capacidade. 3 2 B
Manutenção - Os líderes fazem a programação e
a supervisão dos mecânicos e eletricistas.
Há um sentimento de que a Operação
responsabiliza a Manutenção pela confiabilidade
do equipamento. Falta cobrar responsabilidade
dos operadores pelos problemas gerados no
equipamento ou falta de atenção.
Turnos - Segundo turno há mecânico e um
eletricista e no terceiro turno há um eletricista.
Nos finais de semana e feriados há equipe
normal no primeiro turno.
87
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
Estruturação
Classificação dos Feita classificação dos equipamentos em A, B e 1. Manutenção deve apresentar a
equipamentos de C a partir de um fluxograma e de critérios de classificação atual para todas as áreas
acordo com pontuação. Não houve participação ativa de relacionadas solicitando crítica e fazendo
aspectos de outras áreas além da Manutenção. as revisões necessárias
Segurança e Meio 2. Reduzir a quantidade de equipamentos
Ambiente; A e B sendo mais criterioso e menos
3 2 B
Qualidade e conservador
Lucro; Regime de
trabalho; Custo;
Período de
Manutenção e
Manutenibilidade.
Todas as solicitações são formalizadas por meio 1. Implantar a Manutenção Autônoma
de OS nas áreas operacionais
Solicitação de Parte das solicitações são para serviços que 2. Definir com a Diretoria forma de
4 2 C
serviços poderiam ser da própria Operação ou serviços atendimento a solicitações que não são
que não são de manutenção de Manutenção
88
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
Estruturação
Os líderes fazem a programação diariamente. Há 1. Tentar fazer programação com
um encontro entre líderes da manutenção e da horizonte de uma semana, discutindo
produção para conhecimento da programação com a Produção todas as Sextas-feiras a
do dia e alteração se for necessária. tarde.
Planejamento de
A programação é feita apenas para o dia 3 3 2. Todas as manhãs fazer ajuste da C
serviços
programação, caso tenha havido
alterações significativas durante os
turnos 2 e 3
89
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
Estruturação
Apropriação de A apropriação é feita diretamente pelo
5 1
serviços executante.
Infraestrutura da A oficina atende a demanda
5 2
Oficina
Nível de qualificação e atualização da equipe de Executar o planejamento
Qualificação da
manutenção: Há uma avaliação 360º e uma
equipe de 4 2 B
Plano para as carências. Previstos treinamentos
manutenção
técnicos e gerenciais
· Procedimentos existentes: Mais de 90% para 1. Revisar procedimentos atuais com
equipamentos A; Aproximadamente 40% para líderes e executantes
Equipamentos B. 2. Incluir líderes e executantes na
. Os procedimentos não são elaborados e elaboração dos próximos
Procedimentos de revisados pelos executantes procedimentos
3 2 C
Manutenção · Comprometimento da equipe com os 3. Treinar as pessoas nos
procedimentos - Não há uma boa adesão procedimentos atuais (após revisados) e
· Conhecimento e habilidade dos elaboradores futuros
dos procedimentos - Não é feito um
treinamento sistemático
90
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
Estruturação
· Nível de estoque: 80% atende. Ainda falta Após a definição de procedimentos de
agilidade pela área de Suprimento nas urgências equipamentos A, B e C), refazer
· Estoque mínimo: 100% tem estoque mínimo frequência de inventário. Verificar nível
definido no sistema de atendimento aos sobressalentes
· Qualidade dos materiais em estoque: 100% solicitados e Giro de Estoque
OK
Sobressalentes · Política de inclusão e cancelamento de item de 4 3 B
estoque: Há uma política para inclusão e
cancelamento
· Política de Recuperação de Peças: OK
· Pontos fortes: Estruturação do almoxarifado
(inventário por meio da curva ABC,
acompanhado pela Controladoria)
Levantamento da Feito pelo Sistema da Empresa
indisponibilidade 5 2
por Manutenção
Síntese: OK Aprovar os orçamentos e executar o
Cálculo da Produção: Moinhos de Esferas que há verba
Eficiência dos subdimensionados - Em projeto; Recravadores: 4 3 B
Equipamentos SERAC - OK. Realiza - Os dois necessitam ser
trocados. Rotuladora Metapack - Há orçamento
91
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
NR 10 - OK Dar continuidade para seguir
Confiabilidade NR 13 - Estruturação OK 4 2 recomendações relativas aos vasos de B
pressão
Secadores - Prevista troca do Secador Aprovar os orçamentos e executar o
Tempo de vida Conjuntos de agitação dos reatores serão que há verba
4 2 C
das máquinas trocados
Estruturação
Os serviços contratados são realizados para Falta atualizar contratos defasados
serviços exclusivos e por meio de contratos
Terceirização 4 2 C
juridicamente aprovados
Alguns contratos estão desatualizados
Definição de São definidos prazos para todas as solicitações Falta treinar operação para consultar
prazos de de serviços críticos 4 2 prazos no sistema B
recuperação
70% dos problemas crônicos têm análise de Treinar os representantes de outras
Medidas causa raiz. As ações são tomadas a medida que áreas em técnicas de FMEA, PDCA, 5
preventivas para se encontra a causa. 3 2 Por quês, PDCA, DMAIC) C
as falhas idênticas As análises são feitas em conjunto com as áreas
envolvidas.
Controle de informações
Software atual atende. Os principais recursos são
Software 5 2
utilizados
Foi feito o cadastramento dos equipamentos. Solicitar aos executantes descreverem o
Qualidade dos As pessoas descrevem o histórico com precisão. histórico para todos os serviços
históricos de O histórico tem sido utilizado no planejamento. 4 2 executados, incluindo detalhes quando B
manutenção necessário
92
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
Manutenção Preventiva/Preditiva
Preparação para Escopo do trabalho: Há plano de preventiva. 1. Adequar plano de preventiva com a
manutenção Alguns devem ser revisados de acordo com a classificação dos equipamentos
programada classificação dos equipamentos 2. Executar o plano (liberação de
(lubrificantes, Síntese - A programação é feita mensalmente e a 3 2 equipamento, disponibilidade de B
sobressalentes, execução é feita de acordo com o plano recursos pela Manutenção)
desenhos, Produção - Feita a programação para execução
catálogos, etc.) no primeiro turno
Seleção de Todos os equipamentos Classe A e B estão
equipamentos e contemplados em Planos de Preventiva
componentes para 5 2
manutenção
programada
Termografia - OK Falta executar o que está previsto no
Inspeções Alta tensão - OK Master Plan
Falta preditiva para redutores e equipamentos 3 2 B
Preditivas
rotativos. Há verba disponível
93
Tópico Situação Atual Recomendações Priorida
Nota Peso
avaliado de
Resultados da Manutenção
O back-log médio atual é de 45 dias. A média de Planejar a redução do back-log,
OS’s abertas é de 5% sobre todas as OS’s principalmente da Mecânica. Verificar
emitidas. O mais crítico é o back-log da impacto no custo da manutenção e no
Back-logs mecânica 3 3 aumento da confiabilidade B
94
Tópico Situação Atual Recomendações
Nota Peso
avaliado Prior.
Resultados da Manutenção
2009 (real): R$ 4,517 milhões - Negociar com a Diretoria relacionar o
Aproximadamente 1,1% do faturamento aumento de custos de manutenção com
2010 (previsão): R$ 3,549 milhões (redução de a redução de lucro cessante na
Despesas de 21%) - Aproximadamente 0,7% do faturamento proporção de 1:3, ou seja, a cada USD
Manutenção previsto 1 de aumento de custo, reverter em
(Mecânica, 4 3 USD 3 em redução de lucro cessante B
Elétrica, Predial, medidos por aumento da
Contratada) disponibilidade da planta no final de
cada ano
95
Resultado Final
Item Avaliado Média
Estruturação 60%
Levantamento da situação atual 78%
Eliminação da Causa Raiz 60%
Controle de Informação 90%
73%
Manutenção Preventiva e Preditiva
Resultados da Manutenção 69%
Média da Manutenção 72%
96
97
Referências
1. Ribeiro, Haroldo – A Bíblia do TPM – São Caetano do Sul: PDCA
Editora, 2014
2. Ribeiro, Haroldo – Desmistificando o TPM - São Caetano do Sul:
PDCA Editora, 2010
3. Ribeiro, Haroldo – Total Productive Maintenance – TPM – CD
São Paulo: EPSE Editora de Produtos e Serviços Ltda., 2007.
4. Ribeiro, Haroldo e Kardec, Alan – Gestão Estratégica da
Manutenção e Manutenção Autônoma – Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002
5. Ribeiro, Haroldo – Manutenção Autônoma – O Resgate do Chão
de Fábrica (CD-ROM) São Paulo: Abraman, 2000.
6. Ribeiro, Haroldo – A Certificação 5S – São Caetano do Sul: PDCA
Editora, 2013
7. Ribeiro, Haroldo 5S – A Bíblia do 5S – Salvador: Casa da Qualidade,
2006.
8. Ribeiro, Haroldo – Guia de Implantação do 5S – São Caetano do
Sul: PDCA Editora, 2010.
9. Ribeiro, Haroldo – 5S Administrativo – São Caetano do Sul: PDCA
Editora, 1999.
10. Gotoh, Fumio Tajiri, Masaji – Autonomous Maintenance in Seven
Steps – Portland: Productivity Press, 1999.
11. Hirano, Hiroyuki – Poka-Yoke – Portland: Productivity Press, 1988.
12. Imai, Masaaki – Gemba-Kaizen – São Paulo: IMAM, 1996
13. Kunio, Shirose – TPM for Worshop Leaders – Portland:
Productivity Press, 1992.
14. Kunio. Shirose – P-M Analysis – Portland: Productivity Press, 1995.
15. Maggard, Bill N. TPM that Works – Portland: Productivity Press,
1992.
16. Moura, Fernando Pessoa – Roteiro da Fase Preparatória de
Implantação do TPM (Apostila): Camaçari, CEMAN, 1994
17. Nakajima, Seiichi – Introdução ao TPM – São Paulo: IM&C, 1989.
18. Nakajima, Seiichi – TPM Developing Program – Portland:
Productivity Press, 1989.
19. Nakata, Kenji – Acerto 100% Desperdício Zero – São Paulo:
Editora Infinito, 2000
20. Nachi Fujikoshi Corporation – Training for TPM – Portland:
Productivity Press, 1990.
21. Suzuki, Tokutaro – New Direction for TPM – Portland:
Productivity Press, 1992.
22. Suzuki, Tokutaro – TPM in Process Industries – Portland:
Productivity Press, 1994.
23. Steinbacher, Herbert R. – TPM for America – Portland:
Productivity Press, 1994.
24. Shimbun, Nikkan Kogio – TPM Case Studies (Factory
Management) – Portland: Productivity Press, 1995.
25. Willmot – TPM – Portland: Productivity Press, 1999.
26. Tavares, Lourival Augusto – Excelência na Manutenção –
Salvador: Casa da Qualidade, 1996
27. Filho, Gil Branco – Dicionário de Termos de Manutenção e
Confiabilidade – Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2000
28. Filho, Gil Branco – Indicadores e Índices de Manutenção – Rio
de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2006
29. Filho, Gil Branco – Dicionário de Termos de Manutenção e
Confiabilidade – Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2000
30. Filho, Gil Branco - A Organização, o Planejamento e o Controle
da Manutenção - Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2008
31. Filho, Gil Branco – Custos em Manutenção - Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna, 2010
32. Hansen, Robert C – Eficiência Global dos Equipamentos – Porto
Alegre: Bookman, 2006
33. Shingo, Shigeo – A revolution in Manufacturing - The SMED
System – Cambridge: Productivity Press, 1985
34. Shingo, Shigeo – O Sistema Toyota de Produção do ponto de
vista da Engenharia – Porto Alegre: Artes Médicas, 1996
35. Brisot, Valério Garcia – Sistema de Gestão Ambiental – Santa
Cruz do Rio Pardo: Editora Viena, 2013
99
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Contrate o autor e evite reimplantações
103