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Teresina - Piauí
2019
Sumário
1) Introdução..........................................................................................................................................3
2) Objetivos............................................................................................................................................4
3) Materiais Utilizados............................................................................................................................4
4) Procedimento Experimental...............................................................................................................4
5) Resultados e Discussões.....................................................................................................................5
6) Conclusões.......................................................................................................................................11
7) Referências.......................................................................................................................................11
3
1) Introdução
A lei de Hooke é uma lei da elasticidade que descreve a relação entre a força aplicada
em um objeto e as deformações causadas nele de modo que a razão entre a força e deformação
serão iguais a uma constante que depende da composição, tamanho, forma e outros fatores do
material que está sendo deformado.
F=k∗x (1)
k equivalente=k 1 +k 2 (2)
1 1 1
= + (3)
k equivalente k1 k2
P=F=m∗g(4 )
4
Onde P é a força peso, também descrita por F que representa qualquer força, m é a
massa do corpo e “g” é igual a aceleração da gravidade na superfície da Terra equivale a 980
cm/s² (R. LIDE, 2005).
Assim é possível unir as equações (1) e (4) para formar uma equação (5)
m∗g=k∗x (5)
2) Objetivos
O objetivo desse experimento é determinar a constante elástica de duas molas, tanto
individualmente quanto associadas e verificar se os resultados adquiridos são comparáveis aos
resultados esperados na teoria determinados pela lei de Hooke.
3) Materiais Utilizados
Neste experimento foram utilizados:
1. Duas molas;
2. Objetos de massa conhecidas;
3. Suportes para os objetos de massa conhecidas e para as molas;
4. Régua Milimetrada.
4) Procedimento Experimental
1. Uma das molas é sustentada verticalmente e ligada ao suporte que onde os objetos
serão colocados e tem sua posição de equilíbrio inicial registrada;
2. Adiciona-se um dos objetos de massa conhecida no suporte, se espera a mola atingir
um novo estado de equilíbrio e então registrasse o comprimento da mola neste estado
e a massa que foi adicionada ao sistema massa-mola;
3. Repete-se o segundo passo progressivamente com todos os objetos disponíveis sempre
anotando o novo comprimento da mola e a massa total que está sendo sustentada na
mesma;
4. Repete-se os primeiro, segundo e terceiro passos dessa vez com a segunda mola;
5. Repete-se os primeiro, segundo e terceiro passos dessa vez associando as duas molas
em série;
6. Repete-se os primeiro, segundo e terceiro passos dessa vez associando as duas molas
em paralelo;
5
7. Monta-se quatro tabelas, uma para cada um dos testes envolvendo as molas (Mola 1,
Mola 2, Associação em Série e Associação em Paralelo, onde o comprimento da mola,
a variação da elongação da mola (representada por x) e o peso nela sustentado
(representado por P ou F) são colocados lado a lado em locais determinados pelo
momento em que foram registrados;
8. Utilizando a variação do comprimento da mola como a distorção e a força peso de
resultado dos objetos na mola utiliza-se a equação (5) para descobrir a constante
elástica das molas em cada um dos momentos em que os pesos foram adicionados;
9. Utiliza-se as equações (2) e (3) para comparar os resultados que a fórmula dá sobre a
constante elástica das molas associadas com os resultados experimentais adquiridos no
passo anterior;
10. Monta-se quatro gráficos F versus x onde cada um dos dados anotados são inseridos,
se utiliza do processo de regressão linear para observar a relação entre as duas
variáveis em relação a uma função linear
F=m∗x +b
11. Compara-se os resultados das fórmulas adquiridas com a da lei de Hooke, se espera
que o valor de b se aproxime de 0 visto que esse é o valor previsto pela fórmula e “m”
é o coeficiente de elasticidade da mola, variações devem ser explicadas;
12. Utilize as fórmulas (3) e (4) com os valores de “m” adquiridos nos testes das duas
molas isoladas e verifique se o resultado dos coeficientes equivalentes dado pelas
fórmulas com os resultados adquiridos nos testes práticos;
13. Explique porque as molas quando estão em série tem uma maior elongação, mas em
paralelo a elongação é menor
5) Resultados e Discussões
Na Tabela 1 foram colocados os dados referentes a mola 1. Ao aplicar os dados da
fórmula (5) é preciso levar em conta que o “x” é representado pela subtração da elongação
final com a elongação inicial.
m∗g=k∗x (5)
0,01∗9,8=k∗ ( 0,017−0,001 )
6
k =6,12
Nº Objetos Massa (kg) Peso (N) Elongação (m) Variação (m) Constante Elástica (N /m)
0 0 0 0,001 --------- --------------
1 0,01 0,098 0,017 0,016 6,12
2 0,02 0,196 0,032 0,031 6,32
3 0,03 0,294 0,045 0,044 6,68
4 0,04 0,392 0,060 0,059 6,64
5 0,05 0,49 0,074 0,073 6,71
6 0,06 0,588 0,088 0,087 6,75
Tabela 1: Massas, pesos, elongações e constantes elásticas referentes a mola 1
Nº Objetos Massa (kg) Peso (N) Elongação (m) Variação (m) Constante Elástica (N /m)
0 0 0 0 --------- --------------
1 0,01 0,098 0,011 0,011 8,90
2 0,02 0,196 0,021 0,021 9,33
3 0,03 0,294 0,032 0,032 9,18
4 0,04 0,392 0,042 0,042 9,33
5 0,05 0,49 0,053 0,053 9,24
6 0,06 0,588 0,063 0,063 9,33
Tabela 2: Massas, pesos, elongações e constantes elásticas referentes a mola 2
Nº Objetos Massa (kg) Peso (N) Elongação (m) Variação (m) Constante Elástica (N /m)
0 0 0 0,001 --------- --------------
1 0,01 0,098 0,026 0,025 3,92
2 0,02 0,196 0,051 0,050 3,92
3 0,03 0,294 0,071 0,070 4,2
4 0,04 0,392 0,101 0,100 3,92
5 0,05 0,49 0,126 0,125 3,92
6 0,06 0,588 0,152 0,151 3,89
Tabela 3: Massas, pesos, elongações e constantes elásticas referentes as molas 1 e 2
associadas em série
Nº Objetos Massa (kg) Peso (N) Elongação (m) Variação (m) Constante Elástica (N /m)
0 0 0 0,001 --------- --------------
1 0,01 0,098 0,006 0,005 19,6
2 0,02 0,196 0,012 0,011 17,81
7
y=m∗x+ b(6)
e se observa que ao comparar a lei de hooke com a forma geral de uma função linear que o
valor de “b” é equivalente a 0. Tendo em vista que os valores da constante elástica variaram,
se espera que caso o teste tenha sido feito de forma correta que os valores de “b” sejam muito
próximos de 0 e que “m” seja próximo do valor real da constante elástica das molas.
Disso os valores de “m” e “b”, respectivamente para cada gráfico, observados foram:
1. m = 6,84 e b = -0,01
2. m = 9,37 e b = -0,003
3. m = 3,86 e b = 0,007
4. m = 15,72 e b = 0,01
Verificando se os valores de “m” e “b” dos Gráficos 3 e 4 são próximos dos esperados na
teoria, vamos utilizar as fórmulas (2) e (3) com os valores das constantes adquiridas pelos
gráficos 1 e 2.
Para em paralelo:
k equivalente=k 1 +k 2 ( 2 )
k equivalente=6,84+9,37
k equivalente=16,21
Para em série:
1 1 1
= + (3)
k equivalente k1 k2
1 1 1
= +
k equivalente 6,84 9,37
10
1 16,21
=
k equivalente 64,09
k equivalente=3,95
Observando os primeiros resultados de 6,84 N/m e 9,37 N/m das constantes elásticas
das duas molas junto dos valores de “b” adquiridos se observa que houve sim uma variação
em relação aso resultados objetivos com os valores de “b” se aproximando de 0, tanto
negativamente quanto positivamente, e os valores das constantes são próximos dos valores
aos valores adquiridos na tabela, apesar de que nenhum foi exatamente igual.
As causas dessas variações podem ser explicadas por uma falta de precisão na hora de
medir a variação da elongação visto que nem sempre foi possível manter a mola parada em
uma posição que fosse possível medir o resultado do comprimento, é possível que tenhamos
medido alguns milímetros a mais ou a menos dependendo do momento, apesar de que nas
últimas tabelas foi mais comum os resultados se manterem parecidos uns com os outros com
poucas variações.
Os resultados adquiridos pelas fórmulas, 16,21 e 3,95, são diferentes dos resultados
adquiridos através de regressão linear (15,72 e 3,86), mas ainda assim os resultados são
próximos uns dos outros. O motivo da variação também se deve a erros na hora da medição,
como impressão quando a elongação da mola foi medida.
6) Conclusões
Esse teste teve os objetivos de encontrar constantes elásticas de acordo como descrito
pela lei de Hooke e depois analisar os resultados de molas associadas com o que era previsto
pelas fórmulas de associação em série e em paralelo.
Devido a imprecisões nas medidas que podem ter sido causadas por não haver uma análise
mais criteriosa na hora de medir a posição da elongação, os resultados variaram para muitos
dos momentos, mas ainda assim quando foi feita a regressão linear para verificar a formula
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que representa os eventos observados para se comparar com a lei de Hooke o valor de “B” foi
muito próximo de 0, assim como podia ser esperado caso houvesse imprecisões nas medidas,
mas com a teoria sendo seguida de maneira coerente. Desse modo os resultados adquiridos
para a constante elástica das molas 1 e 2, respectivamente, 6,84 N/m e 9,37 N/m.
7) Referências
ENCYCLOPÆDIA BRITANNICA. Hooke‘s law. [S. l.]: Encyclopædia Britannica, inc., 15
dez. 2017. Disponível em: https://www.britannica.com/science/Hookes-law. Acesso em: 18
ago. 2019.
R. LIDE, David. CRC Handbook of Chemistry and Physics: Internet Version 2005. Boca
Raton, Flórida: CRC Press, 2005.