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IFCS- CENTRO – UFRJ

Matheus de Freitas Almeida

Seminário de História da Filosofia Contemporânea II


Nietzsche contra Schopenhauer

Introdução:
Vontade de vida e Vontade de poder, dois conceitos aparentemente simples que se
desdobram em consequências filosóficas enormes. Mesmo que Nietzsche se refira à
Vontade de vida de Schopenhauer como uma mera palavra vazia, ela, enquanto
conceito, não é nada disso; se fosse, não precisaria ser atacada, nem teria inspirado o
próprio Nietzsche a reformulá-la. Mude ‘vida’ por ‘poder’ e veja toda uma nova forma
de ver a realidade e interpretar seus fenômenos surgir. Como numa notação
exponencial, o acréscimo de um único zero altera a extensão de um número de forma
dramática, transformando milhões em trilhões num piscar de olhos. Assim, pretendo
expor não só as diferenças técnicas entre esses conceitos centrais de ambos autores, mas
exercitar minha imaginação viajando dentro da visão de mundo produzida por elas, na
intenção de torná-las inteligíveis através de um certo tom poético, mesmo que
acompanhado do tom grave e fundamental da filosofia.

O argumento analógico de Schopenhauer:


Depois de toda uma digressão epistemológica sobre as formas de toda experiência
possível, de bases kantianas, Arthur Schopenhauer, em sua obra magna, começa
finalmente uma segunda navegação rumo à coisa em si. Entendendo, com Kant, que
pela via externa (os sentidos) não se chegaria ao incondicionado, e muito menos pelas
regras de todo o pensamento em geral (a lógica); Arthur vê no obscuro túnel dos
desejos, do querer, uma pequena fissura, de onde lampeja uma fraca luz metafísica. E
com todo seu aparato introspectivo e retórico de filósofo, escancara essa fissura,
fazendo-a brilhar como um Sol sobre todo a totalidade da natureza.
̶ Se o corpo é fenômeno, ele também é coisa em si; se é coisa em si, pode ser utilizado
como forma para desvendar todos os fenômenos. Assim pensou Schopenhauer para
fundamentar seu argumento analógico. Percebendo o interior volitivo de si; sentido a
imediatidade dessas volições em transformarem-se em movimento corporal; sabendo
que tudo que conhecemos é mediado pelos sentidos e pelo pensamento, e que essas
volições internas são o que temos de mais imediato. Ele se viu impelido a, dentro de
alguns limites, usar esse conhecimento interno como forma de compreender tudo mais.

Porque a metafísica?
Mas, é possível perguntar: porque uma metafísica seria tão importante, tão urgente, à
ponto de ser formulada antes que a ciência alce seus mais altos voos na “superfície” dos
sentidos e do pensamento? Por que, de acordo com Schopenhauer, temos necessidade de
metafísica como de água ou comida. O espírito humano não consegue alcançar
equilíbrio sem antes encontrar e aderir respostas últimas para a sua existência, afim de
edificar uma ética, uma estética, uma política, uma epistemologia... hábitos, valores e
costumes que tornam a vida do indivíduo e da sociedade possível. Ninguém esperará
pelas últimas palavras da ciência para então organizar a vida e o mundo, pois assim a
maioria de nós morreria “na espera” ... Se é que essas últimas palavras sejam realmente
possíveis. Schopenhauer diz que não! Pois a ciência se mantém ferozmente nos
fenômenos, e os fenômenos nunca sequer tocarão no que realmente importa para nós,
animais metafísicos, que buscamos no eterno fundação para edificarmos nossa
existência pueril.

A vontade de vida:

No fundo, tudo isso assenta-se no fato de a vontade ter de devorar a si


mesma, já que nada existe de anterior a ela, e ela é uma vontade
faminta. Daí a caça, a angústia e o sofrimento. (Schopenhauer, 2015,
p.179).

E onde está o eterno? Na vontade que aparece para nós enquanto desejo, necessidade,
querer. Que em sua manifestação psicológica se dirige em direção às representações
(intuitivas), de acordo com a lei causal da motivação, para fazer a manutenção do
indivíduo e da espécie. Mas que em sua manifestação cósmica, não ruma à coisa
alguma, se não em direção a si, fazendo-se uma Vontade de Vontade, querer querente,
algo cego, sem finalidade. Mesmo em nós esse caráter vazio se expõe em nossa eterna
busca por renovada satisfação, pois a necessidade sempre retorna, “O desejo satisfeito
retorna ao fim da fila”. A vida, nessa chave, é uma busca incessante por renovada
satisfação, satisfação essa que é sempre provisória, negativa, e marcada por sofrimentos
antes e depois. A satisfação mesma é mera negação do sofrimento, um hiato entre uma
dor que termina e outra que logo começa não cobrindo os custos do investimento na
vida. Somos como Sísifo em sua jornada diária de levar sua pedra ao topo da montanha,
só para vê-la rolar do outro lado. Até mesmo fora de nós, na natureza, observamos a
auto discórdia, basta ligarmos a tv no Animal Planet, para vermos os animais lutando
entre si por território, domínio, alimentos, matando uns aos outros, devorando-se. E
claro! Não esqueçamos dos bastidores de nossa luminosa e organizada “Civilização”,
marcada por assassinatos em massa de bilhões de animais para alimentação e produção
de materiais diversos; destruição constante de florestas para construção de casas, criação
de gado, extração de madeira; extinções de várias espécies em decorrência das
alterações climáticas causadas pela industrialização; exploração de nossos iguais, para
que produzam excesso de riqueza e façam os trabalhos que consideramos “indignos”;
guerras comerciais, ideológicas, religiosas... A essência se pluraliza em fenômenos que
lutam entre si. A vontade se olha através do lago da aparência e percebe que sua
existência é um erro, pois seu ser consiste em nascer e viver sob a condição de se
devorar continuamente.
Ela é uma vontade de vida, de existência, que crava os dentes em si mesma para se
manter, pois não há nada fora dela para que se alimente. Sua manifestação fenomênica é
uma espécie de pecado original, algo que deve ser expiado, até que finalmente abra mão
da vida, de si mesma, rumo ao que é absolutamente oposto a ela mesma, aquilo que só
podemos chamar de nada. Pois algo fora da essência do mundo, ou seja, fora do que
somos e do que conhecermos, só pode ser caracterizado negativamente. Muitas
religiões, de acordo com Schopenhauer, são baseadas nessa culpa, expiação e libertação,
representando em suas escrituras esses “fatos” metafísicos através de alegorias. Arthur
chega a afirmar que sua filosofia é uma espécie de tradução filosófica daquilo que já
estava latente em muitas alegorias religiosas no capítulo 17 do tomo II do Mundo. Se vê
como alguém que trouxe à luz um conhecimento muito antigo, posto em prática na vida
dos santos, monges, ascetas, e adorado pelo povo comum que, também enraizados no
mundo, reconheceram nesses homens santos algo de sobrenatural digno de ser adorado.

A Vontade em Nietzsche

̶ Supondo, finalmente, que se conseguisse explicar toda nossa vida


instintiva como elaboração e ramificação de uma forma básica de
vontade ̶ a vontade de poder, como é minha tese ̶ ; supondo que se
pudesse reconduzir todas as funções orgânicas a essa vontade de
poder, e nela se encontrasse a solução para o problema da geração e
nutrição ̶ é somente um problema ̶ , então se obteria o direito de
definir toda força atuante, inequivocamente, como vontade de poder.
(Nietzsche, 1992, p.42)
Nietzsche leu Schopenhauer na juventude e não se acanhou em assimila-lo. Foi um
acontecimento! Suas primeiras obras exalam, o que ele diria mais tarde, o cheiro
cadavérico da filosofia Schopenhaueriana. Mas, desde o começo sua relação com o
educador é crítica, através da leitura de alguns neokantianos, como Friedrich Albert
Lange1, Nietzsche adquire suspeitas sobre a metodologia de Arthur, mesmo que ainda
assim aderindo seu projeto filosófico. Só mais tarde, essas ressalvas se tornariam
imperdoáveis, como se o esfriamento do amor revelasse os defeitos do amado, fazendo
Nietzsche seguir na vida filosófica, agora solteiro. Nesse espírito ele crítica o conceito
Schopenhaueriano de vontade, escrevendo que por trás dessa ilusão de unidade, gerado
pela linguagem e pela falta de atenção as nuances, comum entre os filósofos, há uma
complexidade enorme. Diz:

Schopenhauer fez apenas o que os filósofos costumam fazer – tomou


um preconceito popular e o exagerou. Querer me parece, antes de
tudo, algo complicado, algo que somente como palavra constitui uma
unidade – e precisamente nessa palavra se esconde o preconceito
popular que subjugou a cautela sempre inadequada dos filósofos.
(Nietzsche, 1992, aforismo 19, p.23)

Continua nesta mesma passagem falando de pelo menos alguns fatores ignorados no
querer: como a sensação da qual se quer afastar-se, a sensação da qual se quer
aproximar-se, as próprias sensações das condições de afastar-se e aproximar-se, a
sensação muscular que as acompanha, o hábito de se por em movimento à proporção
que o “querer” se manifesta, um pensamento dominante, onde alguém manda e alguém
obedece dentro do próprio corpo. Enfim, uma pluralidade de processos que escapam
totalmente a mera definição de “vontade una e indivisível”. Algo realmente interessante
ocorre, mas não com a imediatez proposta por Schopenhauer, onde o ato de vontade e o
movimento corporal se encontram numa relação de identidade.
Antes do ato de vontade se exaurir em motricidade há um processo, segundo Nietzsche,
que envolve muitos fatores, não só sensações, mas também algo no interior de onde
emana à vontade – o corpo, seus órgãos e suas vicissitudes fisiopsicológicas ou
psicofisiológicas.
Aqui entram duas grandes influências, Lange e Ruggiero Giuseppe Boscovich2. Lange
com a interpretação de um sujeito psicofisiológico, não mais “transcendental”, e
Boscovitch com sua teoria de matéria como ponto inextenso capaz de atrair e expelir
através de uma dinâmica atuando à distância, em contraste à teoria mecanicista dos
movimentos atômicos e em oposição a ninguém mais ninguém menos que Sir Isaac
Newton. Newton, que não criou nenhuma hipótese sobre a gravidade, dizendo apenas

1
Friedrich Albert Lange (1828-1875) foi um filósofo e sociólogo alemão.
2
Ruđer Josip Bošković SJ (1711-1787), foi um padre jesuíta, físico, astrônomo, matemático, filósofo,
diplomata e poeta Dálmata. Nascido na República de Ragusa, posteriormente viveu na Inglaterra, França
e por fim na Itália.
que ela é algo inerente à matéria. Não aceitava que houvesse uma força atuando à
distância: na matéria, na massa, estava todo o segredo.

A influência de Lange sobre a noção de corpo em Nietsche, equivale a de Boscovitch


sobre a noção de matéria. Acrescente Heráclito 3 e Darwin4 à mistura e está feito: O
corpo é produto de uma interação complicada entre o que é físico e o que é psíquico; as
dinâmicas que nele ocorrem emergem das dinâmicas que ocorrem na matéria; tanto a
matéria, como o corpo, vieram a ser, e não só isso, eles ainda estão “vindos a ser”,
nascendo e perecendo, num continuum, que faz tudo ser fundamentalmente a mesma
coisa: vontade de poder. Poder esse que se intensifica na medida que o conflito entre os
diferentes impulsos se dá no interior do corpo, consequente no interior do devir.

O corpo como fio condutor


Mas como noções sobre processos fisiopsicológicos, ações à distância e transformações
constantes na vida e no mundo podem dar origem a um conceito de vontade de poder?
Bom, aqui há inúmeras controversas e desentendimentos entre os diversos
comentadores. Uns dizem que a vontade de poder é uma metafísica com fins
edificantes; outros que é uma espécie de ironia contra os filósofos dogmáticos; mas eu,
humilde entre grandes especialistas, acredito que o que Nietsche pretendia com era
lançar no devir uma especulação que atravessasse eras sendo corroborada pela ciência e
passando “intacta” pelos seus poderes de detectar falsidades. Como um filósofo pré-
socrático ele se arrisca e diz: “Tudo é vontade de poder!”, não sem antes se informar
através da ciência.
Partindo do corpo, -não mais um corpo dotado de um querer simples referente a um
outro querer maior e mais simples ainda, mas sim um corpo fisiopsicológico, com
diversas demandas, um querer fragmentado, que veio a ser e se mantém vindo a ser,
feito de átomos inextensos, que pelas suas ações à distância e tensões fazem emergi-lo -,
Nietzsche formula sua hipótese metafísica de que o que há por baixo das aparências é
vontade de poder e nada mais.
A física clássica, com sua noção de propagação de força por contato direto só fez o
mesmo que os homens sempre fizeram, antropomorfizou, pois acreditou que em toda
natureza as coisas acontecem exatamente como percebemos, como vemos, tocamos,
acreditando em “força” em analogia à nossa força muscular e ao tato, e que toda força
se propaga por contato direto, em analogia à visão, quando o que acontece é repulsão
entre os campos de força dos átomos, como explica Boscovitch.
O que Nietzsche pretende, na medida do possível, é vencer a simplicidade da
sensibilidade e do pensamento, introduzindo as noções contraintuitivas da ciência
contemporânea a ele, como forma de lançar luz sobre nossos preconceitos
3
Heráclito de Éfeso (ca. 540 a.C.- ca. 470 a.C.) foi um filósofo pré-socrático considerado o "Pai da
dialética". Recebeu a alcunha de "Obscuro" principalmente em razão da obra a ele atribuída por
Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares.
4
Charles Robert Darwin (1809-1882), foi um naturalista, geólogo e biólogo britânico, célebre por seus
avanços sobre evolução da vida.
fundamentais. Ele cita Copérnico e Boscovitch como dois grandes representantes dessa
vitória sobre os “sentidos”, mas também poderíamos incluir dentre esses grandes
vitoriosos o próprio Darwin, que nos convida a pensar em espécies inteiras
desaparecendo e surgindo dentro da escala de tempo de milhões de anos, “vencendo”
assim nossa curta experiência temporal e os preconceitos decorrentes dela.
Vontade de poder, se parece com a vontade de vida, apenas em seu método de extração.
Mas, diferente de Schopenhauer, Nietzsche se coloca “diante” de um corpo esclarecido
na disciplina da ciência. Postula uma metafísica imanente, partindo da imanência mais
esclarecida possível e não dos preconceitos a respeito da imanência adquiridos pela
tradição filosófica, desde Platão. Não há oposição entre mundo aparente e mundo das
ideias; nem entre fenômenos e coisa em si; muito menos entre vontade e representação.
As coisas se acham enamoradas, misturadas, e nós, enquanto produções e produtores
dessa mistura, temos isso tudo em nós, esse conflito que se harmonizou em átomos,
moléculas, células, tecidos, órgãos, corpo, alma, filosofia...

Concluindo:
Assim, a vontade de potência é a “origem” e a “meta” do conflito. Se assemelha com a
vontade de Schopenhauer ao menos em seu caráter insaciável; mas não busca a si
mesma para nada, produzindo unicamente sofrimento; ela busca a si por mais e mais
poder, excesso e grandiosidade.
O salto para compreende-la, e assim entender todos os fenômenos, está dentro de nós,
em nossos impulsos, na batalha diária dos diversos quereres que temos em nosso corpo.
Quando “olhamos” para dentro, livre de preconceitos, não podemos ver outra coisa que
não uma multiplicidade de demandas, organizadas em uma espécie de hierarquia, onde
umas tem direito a se manifestarem em ação e outras são “reprimidas”, condenadas a
trabalharem no subúrbio do corpo, com seu poder limitado pelos impulsos com
demandas superiores. O conflito entre esses impulsos e suas demandas estão presentes
em todos os homens, mesmo que as possíveis organizações variem largamente de
indivíduo para indivíduo e possam variar de cultura para cultura, que acabam
determinado certas organizações como “ideais”. Homem e mundo, natureza e cultura,
são, no fundo, a mesma coisa: impulsos buscando poder, dispostos numa determinada
hierarquia; na natureza reina uma organização mais perene, para nós que duramos tão
pouco, mas em nossa civilização, cultura, individualidade, percebemos uma alteração
mais veloz. Como numa espécie de concerto subjetivo e cósmico, cada músico
individual (impulso, vontade, energia) deseja ser o centro das atenções, e apenas pela
coerção, tirania do mais talentoso, poder, aceita ser subalterno em detrimento desses
outros, que brilham no centro dos holofotes como maestros, músicos principais, da
grande orquestra que é a vida e o universo.
Como dizia Heráclito:
De todas as coisas a guerra é o pai, de todas as coisas é senhor; a uns
mostrou deuses, a outros, homens; de uns fez escravos, de outros,
livres. (frag.53, p.85)

O que Nietzsche faz é estabelecer o motivo da guerra, o poder, como o pai de todas as
coisas. E como somos humanos, “presos” em nossa própria cabeça, enraizados no
mundo, só podemos entender esse poder atribuindo o nome de “vontade”, entendendo-o
analogamente. Vontade que é infinitamente mais esclarecedora do que a atribuição do
conceito de força, retirado da nossa experiência muscular. Nossa experiência subjetiva é
infinitamente mais rica, complexa e em acordo com os relatos históricos e as
descobertas científicas, por isso deve ser usada, até o fim, como ponto de partida para
entendermos os fenômenos físicos, químicos, orgânicos, animais, socias, religiosos e
políticos...; expressa de forma mais ampla o cosmos em sua batalha entre “constantes”,
impulsos, que se arranjam e rearranjam em torno dos vitoriosos e vencidos, em uma
hierarquia impermanente que gera em nós, que surgimos em um desses momentos de
ordem, os preconceitos decorrentes da fixação dos resultados da guerra; resultado que
ainda gera tensão e conflito entre os senhores e os escravos, os dominadores e os
dominados, necessitando de manutenção constante para contornar as indissolúveis
contradições internas, que espreitam como possibilidades também constantes de
destruir, inverter, reorganizar o cenário atual das coisas.

Referências
Arthur S, t. J. (2013). O mundo com vontade e como representação. São Paulo: Unesp.
Freud, S. (2011). FREUD - OBRAS COMPLETAS, V.12 - ENSAIOS DE METAPSICOLOGIA E
OUTROS TEXTOS. Rio de Janeiro: Companhia das Letras.
Immanuel K, t. V. (2005). Crítica da razão Pura. São Paulo: Nova Cultural.
Itaparica, A. L. (s.d.). DARWIN E NIETZSCHE: NATUREZA E MORALIDADE.
Itaparica, A. L. (s.d.). NIETZSCHE E BOSCOVICH Dinamismo e Vontade de Potência.
Lopes, R. (s.d.). O corpo como fio condutor.
Lopes, R. (s.d.). O modelo político dos impulsos em Nietzsche.
Nietzsche, F. W. (1884-1885). Fragmentos póstumos.
Nietzsche, F. W. (1885). Fragmento póstumo 36[31].
Nietzsche, F. W. (1992). Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia das letras.
P., d. C. (1958). Manual de Filosofia. Porto Alegre: Livraria apostolado da imprensa.
Schopenhauer, A. (2015). O mundo como vontade e como representação. (J. Barbosa, Trad.)
São Paulo: Unesp

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