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Exposição de Gálatas 1-2 Parte 3
Exposição de Gálatas 1-2 Parte 3
15,16)
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instrumento a levar essa salvação aos gentios (At 9.15; 22.15;
26.16-18).
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não é apenas uma doutrina, mas uma pessoa. Ele foi chamado
para proclamar Cristo.
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Em segundo lugar, o evangelho pregado aos gentios é o
evangelho da liberdade (2.3-5). Vejamos o relato do apóstolo:
Contudo, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo
grego, foi constrangido a circuncidar-se. E isto por causa dos
falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a
nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à
escravidão; aos quais nem ainda por uma hora nos
submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse
entre vós (2.3-5).
Tito foi levado por Paulo como um exemplo de que é
possível um gentio ser salvo sem ser circuncidado. Para os
judaizantes a presença de um gentio incircunciso na igreja era
uma afronta, enquanto para Paulo era a evidência da eficácia
da graça e da liberdade do evangelho. Se cedesse à pressão
dos judaizantes para circundar Tito, Paulo estaria
comprometendo a essência do evangelho. A própria liberdade
cristã estaria danificada. Isso seria voltar à escravidão da lei.
Quando se tratava da defesa do evangelho, Paulo era
absolutamente inflexível. Esses falsos irmãos, como espiões e
traidores, como agentes de serviço secreto, introduziram-se
furtivamente na igreja para perturbar os crentes e perverter o
evangelho. Mas encontraram em Paulo um muro de concreto,
uma rocha inabalável e um apóstolo intransigente. Paulo era
flexível com os irmãos fracos, mas inflexível com os falsos
irmãos. Quando se trata da verdade do evangelho não
podemos ceder uma polegada nem transigir com uma vírgula.
Negociar a verdade é cair na vala da apostasia.
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Em terceiro lugar, o evangelho pregado entre os gentios
não depende da aprovação dos homens. “E, quanto àqueles
que pareciam ser de maior influência (quais tenham sido,
outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência de
homem)...” (2.6a). Paulo não estava depreciando os apóstolos
de Jerusalém, mas sim as reivindicações extravagantes e
exclusivas estabelecidas para eles pelos judaizantes.
Calvino alega que a razão dessa santa jactância de Paulo
não era a consideração por sua própria pessoa, e sim a
necessidade de proteger sua doutrina. A controvérsia não se
referia a indivíduos; portanto, não era um conflito de
ambições. Em outras palavras, Paulo não questionava a
dignidade dos apóstolos, e sim a vangloria indolente de seus
adversários.
Em quarto lugar, o evangelho pregado entre os gentios não
aceita acréscimos. "... esses, digo, que me pareciam ser alguma
coisa nada me acrescentaram” (2.6b). Paulo está declarando
que seu evangelho não precisava de revisão, aprovação ou
acréscimo. O evangelho de Paulo não era deficiente como
insinuavam os falsos mestres. Os apóstolos de Jerusalém não
precisaram acrescentar coisa alguma à pregação de Paulo
entre os gentios.
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