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Resumo Teorias Do Direito Constitucional - Nota 11
Resumo Teorias Do Direito Constitucional - Nota 11
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Índice:
Índice de Abreviaturas: ...................................................................................... 4
Controle de Constitucionalidade:.......................................................................19
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Índice de Abreviaturas:
Adm. – Administração FGTS – Fundo de garantia por PE – Poder Executivo
AL – Assembléia Legislativa tempo de serviço PF – Pessoa Física
Aut. - Autarquia FP – Fundação Pública PGR – Procurador-Geral da
ADIN (ou ADI)– Ação Direta de FPM – Fundo de Participação dos República
Inconstitucionalidade Municípios PJ – Pessoa Jurídica ou Poder
ADECON (ou ADC) – Ação FPE – Fundo de Participação dos Judiciário, conforme o caso
Declaratória de Estados/Distrito Federal PL – Poder Legislativo
Constitucionalidade HC – Habeas Corpus PLDO – Projeto da Lei de
ADINPO (ou ADO) - Ação Direta HD – Habeas Data Diretrizes Orçamentárias
de Inconstitucionalidade por ICMS – Imposto sobre PLOA – Projeto da Lei
Omissão. Circulação de Mercadorias Orçamentária Anual
ADPF – Argüição de IE – Imposto de Exportação PPA – Plano Plurianual
Descumprimento de Preceito IGF – Imposto sobre Grandes RFB – República Federativa do
Fundamental Fortunas Brasil
AGU – Advogado Geral da União II – Imposto de Importação RGPS - Regime Geral de
BACEN – Banco Central do Brasil IOF – Imposto sobre Operações Previdência Social.
BC – Base de Cálculo de Crédito, Câmbio, Seguro ou RPPS - Regime Próprio de
BNDES – Banco Nacional do Valores Mobiliários Previdência Social.
Desenvolvimento Econômico e IPI – Imposto sobre Produtos SEM – Sociedade de Economia
Social Industrializados Mista
CC– Código Civil IPTU – Imposto Predial e STF – Supremo Tribunal Federal
CDC– Código de Defesa do Territorial Urbano STJ – Superior Tribunal de
Consumidor IPVA – Imposto sobre a Justiça
CE– Constituição Estaduall Propriedade de Veículos STM – Superior Tribunal Militar
CF– Constituição da República Automotores TC – Tribunal de Contas
Federativa do Brasil IR – Imposto de Renda TCU – Tribunal de Contas da
CIDE – Contribuição de ISS – Imposto sobre Serviços de União
Intervenção no Domínio Qualquer Natureza TCE – Tribunal de Contas do
Econômico ITBI – Imposto sobre Estado
CIP – Contribuição sobre Transmissão de Bens Imóveis TSE – Tribunal Superior Eleitoral
iluminação pública ITCD ou ITDCM – Imposto sobre TST – Tribunal Superior do
CN – Congresso Nacional Transmissão de Bens ou Direitos Trabalho
CNJ – Conselho Nacional de por Doação ou causa mortis T.Sup. – Tribunais Superiores.
Justiça ITR – Imposto Territorial Rural
CNMP - Conselho Nacional do LC – Lei Complementar
Ministério Público LDO – Lei de Diretrizes
CP – Código Penal Orçamentárias
CS – Contribuição Social LO – Lei Ordinária
DF – Distrito Federal LOA – Lei Orçamentária Anual
DP – Defensoria Pública MA – Maioria Absoluta
DPU – Defensoria Pública da ME - Microempresa
União MI - Mandado de Injunção
EC – Emenda Constitucional ou MP – Medida Provisória ou
Empréstimo Compulsório Ministério Público, conforme o
Est. – Estados Federados caso.
EP – Empresa Pública MPU – Ministério Público da
EPP – Empresa de Pequeno União
Porte MS – Mandado de Segurança
FFAA – Forças Armadas Mun. - Municípios
FG – Fato Gerador OAB – Ordem dos Advogados do
Brasil
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Normas infralegais
OBSERVAÇÃO 1: Não existem hierarquias dentro de cada patamar da pirâmide de Kelsen (ou
seja, não existe hierarquia entre as normas constitucionais, nem hierarquia entre leis ordinárias,
leis complementares, medidas provisórias, leis delegadas, decretos legislativos e resoluções).
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OBSERVAÇÃO 2: A Constituição Federal, por ser norma de imposição nacional, deve ser
respeitada por todas as Constituições Estaduais, que não podem prever nada em desacordo com
ela, bem como as leis orgânicas dos municípios, que devem observar os preceitos da Constituição
daqueles estados onde se localizam, bem como da Constituição Federal. Cabe uma observação,
não poderá a Constituição Estadual trazer imposições à autonomia municipal maiores do que
aquelas já feitas pela Constituição Federal, esta sim (CF) é a lei maior, autônoma, soberana.
Mas atenção: É totalmente errado falarmos que existe qualquer hierarquia entre uma lei federal,
uma lei estadual e uma lei municipal. Cada ente de nossa federação (União, estado, distrito
federal e município) possui uma autonomia conferida pela Constituição Federal, para que possa,
dentro dos limites traçados pela própria CF, se autoorganizar, autolegislar, autogovernar e
autoadministrar. Ou seja, os ordenamentos jurídicos infraconstitucionais (leis em sentido amplo
e normas infralegais) são completamente independentes:
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Neoconstitucionalismo e pós-positivismo:
Constituição com força normativa e ocupando o centro do ordenamento jurídico.
Expansão do papel do Poder Judiciário e da jurisdição constitucional (controle de
constitucionalidade e todos os mecanismos que realmente asseguram a força normativa da
constituição).
Reconhecimento da normatividade dos princípios.
• As constituições foram ficando mais extensas com o passar do tempo, pois foram
constitucionalizando os novos direitos conquistados. Atualmente são mais analíticas do que no
passado.
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Sociedade: Comunidade:
Seus membros buscam um fim Não há busca por um objetivo definido,
determinado. bastando a sua autopreservação.
Vínculos jurídicos regem as relações entre Elo formado pela afinindade sentimental,
seus membros e normas jurídicas psicológica ou espiritual de seus membros
regulamentam a suas manifestações
Há um poder, que é estabelecido e Não há lideranças institucionalizadas, no
reconhecido juridicamente, capaz de máximo o exercício de influências de
alinhar os membros em prol dos objetivos membros sobre outros.
comuns
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O Estado
• O termo "Estado" aparece pela primeira vez na obra "O Príncipe" de Maquiavel (1513).
• Alguns autores não admitem a existência do estado antes do século XVII, para eles não
bastaria haver uma sociedade política, mas também haver características bem definidas
como uma soberania una, o que não era presente em épocas medievais, onde existiam os
feudos e corporações dissolvendo o poder. Outros autores dizem que o Estado sempre
existiu, tendo o homem sempre se organizado em sociedade e sob uma autoridade.
Se considerarmos o Estado em um termo amplo ele teria a seguinte evolução:
Estado Antigo (Oriental ou Teocrático):
- Hebreus, Egípcios, Sírios...
- Marcados pela natureza unitária e religiosidade;
- A sua natureza era unitária, pois inexiste divisões, sejam territoriais, políticas, jurídicas ou
administrativas, no interior do Estado.
- A sua natureza era religiosa, pois não há como dissociar a religião do governo, das leis e da
moral.
- monarquia absolutista de fundamento divino. Alguns autores dispõem que tal governo seria em
alguns casos ilimitado, enquanto em outros casos seria limitado pelos sacerdotes.
- Instabilidade territorial.
Estado Grego:
Embora a Grécia não tenha se organizado em uma única sociedade política, mas em diversas polis
(cidade-estado), podemos identificar certas características comuns a elas:
- Busca pela autossuficiência (autarquia) da polis.
- Uma elite ("cidadãos") dominava os assuntos políticos, excluindo a massa de indivíduos das
decisões, ainda quando o governo fosse tido por democrático.
Estado Romano (754 a.C. até 565 d.C):
- Base familiar;
- Inicialmente possuía organização no modelo das cidades-Estado, posteriormente abandonada
pelas guerras de conquista e integração dos povos conquistados.
- Restrita parcela de indivíduos participando do Governo.
- Famílias patrícias (fundadoras do Estado) com privilégios, inclusive ocupando durante muito
tempo as principais magistraturas (cargos supremos do governo).
- Ao longo do tempo, as demais camadas sociais foram apliando seus direitos.
Estado medieval (período da queda do Império Romano Ocidental em 476 d.C. até a
tomada de Constantinopla em 1.453):
- Base religiosa cristã;
- Invasões bárbaras;
- Território fracionado em feudos;
- Intensa instabilidade política, econômica, social e territorial;
- A intensa instabilidade política é gerada pelo conflito entre 3 forças: o imperador, os senhores
feudais e a igreja.
Estado Moderno (período da tomada de Constantinopla em 1.453 até a Revolução
Francesa em 1789):
Difere do Estado medieval pela "unidade e soberania".
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Estado X Nação:
• A Nação é um conceito sociológico, refere-se a uma idéia de união em comunidade,
um vinculo que o povo adquire por diversos fatores como etnia, religião, costumes...
• O Estado é conceito jurídico, sendo uma sociedade política.
• Comumente (e até mesmo sendo cobrado em diversos concursos) diz-se que o Estado é
a nação política e juridicamente organizada. Esse ditado é importante para que
didaticamente entendamos a idéia de formalização do Estado, porém, teóricos afirmam
que é um erro, já que o conceito de nação não tem qualquer utilidade para fins jurídicos.
• Dentro de um Estado pode haver várias nações (vários grupos vinculados), ou mesmo,
esta nação pode estar espalhada por vários Estados, mas que continua mantendo este
sentimento histórico de união, exemplo clássico disso é a nação judaica.
Povo X Nação:
• Assim como nação não pode ser considerado como sinônimo de Estado, também não é
sinônimo de povo. Povo também é conceito jurídico que se refere ao elemento pessoal do
Estado. Representa o corpo de membros que integra o Estado.
• A Nação é conceito sociológico que se refere a vínculos emocionais, culturais, religiosos e
etc.
• No entanto, o comum emprego de nação como sinônimo de povo, não é por acaso. O
termo nação foi empregado durante a Revolução Francesa (1789) como uma forma
emocional de imbuir todos os cidadãos (como se fizessem parte de uma mesma nação) a
lutar pela causa revolucionária. Assim, à época da Revolução, ainda que de forma
apelativa, ambos os termos eram empregados para dar a idéia de povo.
Soberania:
Soberania é a característica que o Estado possui de ser independente na ordem externa
(autodeterminação) e, na ordem interna, ser o poder máximo presente em seu território. A
doutrina que atualmente prevalece em nossa ordem jurídica é que o povo é que tem nas mãos
este poder. Podemos elencar então as características essenciais da Soberania:
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Unicidade - Ela é apenas uma, não pode haver mais de um Poder Soberano dentro do
Estado, senão, não será mais soberano.
Indivisíbilidade - Não se pode permitir que haja conflitos ou fracionamentos criando
interesses diversos daquele que é o real interesse do povo e rompendo a unicidade.
Indelegabilidade (ou inalienável) - O povo não pode abrir mão de seu poder. Embora haja
representantes, estes sempre agem em nome do seu povo.
Imprescritibilidade - Este poder é permanente, não se acaba com o tempo.
Poder Constituinte:
Originário (PCO) – Seu titular é o povo, o seu exercente é a assembleia constituinte. É
um poder inicial, político (pré-jurídico), autônomo, soberano, irrestrito, permanente. Lembrando
que:
• Inicial – pois dá início a um novo ordenamento jurídico;
• Ilimitado, irrestrito, ou soberano - Não reconhece nenhuma limitação material;
• Incondicionado – Não existe nenhuma limitação ou procedimento formal pré-
estabelecido;
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Nominalista É ignorada.
Ontológica ou Normativa ou
conexão com Normativa Efetivamente aplicada. nominalista (sem
a realidade consenso)
Criada apenas para justificar o poder de
Semântica
um governante.
Constituição de 1891:
- Influência norte-americana (devido a Rui Barbosa);
- Constituição promulgada;
- Rígida;
- Forma de Estado: Federação;
- Forma de Governo: República;
- Regime: Representativo;
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Constituição de 1934:
- Promulgada (Após a revolução de 1930 que derrubou a política dos governadores e das
oligarquias).
-Previu os direitos sociais e econômicos sob influência da Constituição de Weimar de 1919,
instaurando a democracia social no país.
- Manteve a tripartição de poderes, o regime representativo, o sistema presidencialista, a
república, a federação.
- Rompeu com o “bicameralismo clássico”, transformando o Senado em mero órgão de
colaboração da Câmara.
- Criou a Justiça Eleitoral como órgão do Poder Judiciário.
Constituição de 1937:
- Influenciada pela Constituição da Polônia, ficou conhecida como “Constituição Polaca”.
- Inspiração Fascista.
- Outorgada (Período ditatorial do Estado Novo).
- Embora previsse a Tripartição dos Poderes, eles se concentravam, no Executivo.
- Não previa a legalidade, nem a irretroatividade das leis, nem o Mandado de Segurança.
Constituição de 1946:
- Promulgada;
- Baseada nas Constituições de 1891 e 1934 (“Volta ao Passado”)
- Federação, República, Presidencialismo e regime democrático representativo.
- eleições diretas
- Tripartição de Poderes
- Previu a inafastabilidade da jurisdição, exclusão das penas de morte, banimento e confisco;
- Uma EC em 1961 estabeleceu o parlamentarismo (Governo João Goulart), mas só até 1963
quando foi rejeitado por plebiscito.
Constituição de 1967:
- Outorgada (decorrente do Golpe Militar de 1964)
- Inspirada pela CF de 1937
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EC 1 de 1969:
- Outorgada
- Aperfeiçoou o processo orçamentário e de fiscalização contábil, financeira e orçamentária.
Elementos da Constituição:
1- Orgânicos: Regulam a estrutura do Estado e do Poder. Ex. Título III – Da
Organização do Estado; Título IV – Da organização do poderes e do
Sistema de Governo; Forças Armadas; Segurança pública; Tributação,
Orçamento;
2- Limitativos: Limitam a atuação do poder do Estado. São os direitos e gatantias
fundamentais, exceto os direitos sociais, pois eles são sócio-ideológicos;
3- Sócio- Tratam do compromisso entre o Estado individualista com o Estado
ideológicos: Social. Ex. Direitos Sociais, Título VII – Da ordem econômica e
financeira; Título VIII – Da Ordem Social;
4- De Estabilização Tratam da solução de conflitos constitucionais, defesa do Estado,
Constitucional: Constituição e instituições democrátitcas. Ex. Controle de
Constitucionalidade, os procedimentos de reforma, o estado de sítio,
estado de defesa e a intervenção federal;
5- Formais de Regras de aplicação da Constituição. Ex. ADCT, Preâmbulo e norma do
aplicabilidade: art. 5º §1º da Constituição.
Princípios sensíveis (CF, art. 34, VII) São aqueles que, se não respeitados, poderão ensejar
a intervenção federal.
Princípios federais São os princípios federais aplicáveis pela simetria federativa aos demais
extensíveis entes políticos, como por exemplo, as diretrizes do processo legislativo,
dos orçamentos e das investiduras nos cargos eletivos.
Princípios Estão dispostos expressamente ou implicitamente no texto da
estabelecidos Constituição Federal limitando o poder constituinte do Estado-membro.
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Interpretação Constitucional:
• Não só o STF, mas qualquer juiz pode interpretar a Constituição.
• Interpretação não é atividade exclusiva do Judiciário (existe a interpretação autêntica).
Princípios de interpretação:
a) Princípio da unidade da • Constituição é um corpo único;
Constituição:
• Não existem contradições entre os dispositivos constitucionais.
Pode haver apenas uma "aparência" de contradição;
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Métodos de interpretação:
a) Método Jurídico (ou
método hermenêutico Interpreta-se a Constituição como se fosse uma lei.
clássico):
c) Método
parte-se da pré-compreensão da norma abstrata para chegar ao
hermenêutico-
problema, “primazia da norma sobre o problema”.
concretizador:
d) Método científico- análise de valores sociais para integrar a constituição com a
espiritual: realidade social.
e) Método normativo-
análise da norma com a sua função estruturadora do Estado.
estruturante:
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Controle de Constitucionalidade:
• Somente em constituições formais e rígidas é que podemos verificar o fenômeno da
"supremacia da constituição" e assim haver possibilidade de existir o "Controle de
Constitucionalidade".
• A inconstitucionalidade é sempre congênita, ou seja, é um defeito ao se fazer a lei, no seu
"nascimento", é um vício. Uma lei para ser considerada inconstitucional já deve estar com esse
defeito desde a sua edição, logo não existe no Brasil o que chamamos de
“inconstitucionalidade superveniente”, aquela que se dá ao longo do tempo, após a
vigência da lei.
Inconstitucionalidade formal A lei adquiriu um vício no seu processo de formação. Ou
(nomodinâmica) seja, quem tomou a iniciativa não era competente para tal,
ou o modo de votação não foi de acordo com o previsto, ou
qualquer outro vício no processo.
Inconstitucionalidade Embora tenha se observado todo o processo legislativo de
material (nomoestática) forma correta, o conteúdo veiculado pela norma é
incompativel com certos ditames constitucionais.
Brasil = controle jurisdicional, pois, ainda que o Legislativo e o Executivo possam também
realizar o controle de constitucionalidade todas as normas estão sujeitas a um controle por parte
do judiciário. Não há reservas feitas ao outros poderes.
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Princípio da reserva de plenário (CF, art. 97): "Somente pelo voto da maioria absoluta de
seus membros (pleno) ou dos membros do respectivo órgão especial (OE) poderão os
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público".
Código de Processo Civil, art. 481, Parágrafo único: Os órgãos fracionários dos tribunais não
submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a argüição de inconstitucionalidade, quando já
houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
Súmula Vinculante nº 10: "Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a
decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no
todo ou em parte".
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.Controle em abstrato, ou da lei em tese: Pois se faz o controle da norma em si, independente
dos efeitos concretos que ela tenha gerado, discute-se a sua validade no campo abstrato do
direito.
.Controle Concentrado (ou reservado): O controle concentrado é feito diretamente no órgão
responsável por guardar a Constituição, logo, será no STF em se tratando de Controle Federal, ou
no TJ, em se tratando de Controle Estadual.
.Controle direto: Pois não é incidental.
.Controle por via de ações: Pois o instrumento para se chegar ao “órgão guardião” será
obrigatoriamente uma das 3 ações (ADI, ADC ou ADPF).
.Controle com uso da competência originária: Pois o órgão guardião é o primeiro a julgar a
causa, ela chegou diretamente a ele e não através de recursos advindos de outros órgão.
.Controle austríaco: Pois foi idealizado por Hans Kelsen, jurista austríaco defensor da
supremacia da Constituição, e da Constituição em sentido jurídico e formal.
ADI/ADC/ADPF:
1. ADI (ou ADIN) – É impetrada quando se quer mostrar que uma norma é inconstitucional. É
dividida em 3 tipos:
a) ADI genérica.
b) ADI por omissão.
c) ADI interventiva: Na ADI interventiva, somente o PGR é legitimado.
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Legitimado Somente os elencados no art. Qualquer pessoa ou grupo de pessoas (no caso
para propor 103 da Constituição. de MI coletivo, vide legitimados para o MS
coletivo - CF, art. 5º, LXX).
Legitimado Somente o STF (ou o TJ no STF, STJ ou TJ.
para julgar caso de ADI por omissão
estadual).
Objetivo Dar efetividade a normas de Garantir o exercício dos direitos e
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Processo da ADI:
O relator deverá
lançar o
relatório, com
O AGU deve O PGR
cópia a todos os
O relator ser ouvido deve se
Ministros, e
deverá pedir para manifestar
Petição pedirá dia para
informações ao "defender" o sobre o
Inicial. julgamento.
emissor do ato. ato. ato.
30 dias para prestar as 15 dias 15 dias 30 dias, se necessário,
informações. para informações
perícias e audiência.
Se indeferida,
cabe agravo.
Antes de fixar o dia para o julgamento, caso o relator perceba que ainda há necessidade de
esclarecimento de matéria ou circunstância de fato, ou ainda, que há insuficiência das
informações existentes nos autos, ele pode requisitar informações adicionais, bem como
designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou
fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com
experiência e autoridade na matéria.
Poderá ainda solicitar informações aos tribunais (superiores, federais ou estaduais)
sobre como eles têm aplicado a norma impugnada.
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